sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pedidos de impeachment de Agnelo são arquivados por falta de provas

A falta de provas cabais e o fato de terem sido partidos políticos (DEM e PSDB) os responsáveis pelos solicitações, além da falta de título de eleitor de um outro solicitante foram as explicações para o arquivamento dos cinco pedidos de impeachment contra o governador Agnelo Queiroz (PT) que tramitavam na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). As explicações foram dadas há pouco pelo presidente da Casa, deputado Patrício (PT).
"Só estamos seguindo o que determina a Constituição", resumiu o parlamentar. Ele apresentou à imprensa os despachos feitos pela Procuradoria da Casa com as devidas alegações para arquivamento dos pedidos.

Patrício descartou qualquer tipo de motivação política para o arquivamento, já que o governo tem ampla base na Casa (19 dos 24 deputados são aliados do Palácio do Buriti). Ele garantiu que o procedimento seria o mesmo, ainda que o governador fosse de algum partido de oposição.

Processo de impeachment poderá ser reaberto se PF comprovar denúncias "Com certeza. Se fosse qualquer um governador. Isso não é fato novo. Já presidi a Casa em momentos diferentes, durante a Operação Caixa de Pandora, do inquérito 650, nós tivemos quase 20 pedidos de impeachment, alguns foram arquivados e outros tiveram prosseguimento. Então é preciso que haja investigação com materialidade e prova cabal para poder abrir um processo de impeachment de cassação de governador. À frente da Câmara vamos sempre tratar as coisas de forma transparente e muito firme", argumentou.

Diante do arquivamento, o deputado diz que espera agora as investigações que estão em andamento na Polícia Civil, Polícia Federal (PF) e no Ministério Público Federal (MPF). Ele garantiu que se existirem provas concretas o pedido de impeachment pode sim ser levado adiante. Sobre o pedido de investigação protocolado na CLDF pelo PSol, ele explicou que ainda está sendo avaliado, já que existem investigações em andamento nos órgãos de investigação e controle (polícias e MPF).

Fonte: Correioweb

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