domingo, 6 de novembro de 2011

Lygia Fagundes Telles detalha visita à China

Rua Marconi, centro de São Paulo, 1960. Uma esbaforida Lygia Fagundes Telles topa com Samuel Weiner, editor do jornal Última Hora. “Vou tirar meu passaporte para a China”, justifica a escritora tamanha pressa. Interessado, o jornalista a convence a tomar um café. Depois de alguns goles, descobre que ela participaria, ao lado de outros intelectuais brasileiros, das comemorações do 11.º aniversário da República Popular da Nova China. “Por que, então, você não escreve crônicas sobre essa viagem para o jornal?”, indagou Wainer. “Até tenho o título da coluna: Passaporte para a China.”

Nascia ali, em um encontro fortuito, um adorável diário de bordo com 29 textos que oferecem um olhar comovente e divertido daquele périplo de 20 dias ocorrido entre setembro e outubro de 1960. Um conjunto de crônicas que agora ganha, pela primeira vez, o formato de livro, intitulado justamentePassaporte para a China (Companhia das Letras).


Fonte: Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante!