domingo, 31 de julho de 2011

A verdade que a imprensa tucana esconde

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral - TSE - o ranking da corrupção noBrasil foi o seguinte, medido pela quantidade de políticos cassados por corrupção desde 2000:
1º) DEM (69);
2º) PMDB (66);
3º) PSDB (58);
4º) PP (26)
5º) PTB (24);
6º) PDT (23);
7º) PR (17);
8º) PPS (14);    
 9º) PT (10);
10º) PV, PHS, PRONA, PRP (1).

Para Gilberto Carvalho, revelação de Jobim foi 'desnecessária'

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou como "desnecessária" a revelação feita pelo colega Nelson Jobim (Defesa), que assumiu publicamente ter votado no tucano José Serra na eleição presidencial de 2010.

Carvalho falou com a imprensa após o segundo dia de seminário do chamado Campo Majoritário do PT --grupo que reúne as três tendências hegemônicas do partido-- na capital paulista.

O ministro se negou a avaliar a situação de Jobim no governo, mas emitiu opinião ao comentar a reação de integrantes do partido. "Eu não diria que o PT ficou magoado, porque não se trata disso. Eu diria que, no contexto em que se deu, foi uma declaração desnecessária", afirmou.

Jobim disse ter votado em Serra nas últimas eleições, quando o tucano concorreu com Dilma Rousseff à Presidência, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, publicada na Folha e no UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha.

Fonte: Folha.com

“Porão do Rock” leva 55 mil ao Nilson Nelson

Victor Ribeiro, da Agência Brasília


Do rock eletrônico ao metal melódico, passando pela MPB e pelo hardcore. Foi assim a 14ª edição do festival Porão do Rock, que reuniu 55 mil pessoas, sem registrar nenhuma ocorrência policial grave. O público foi à loucura com o som pesado do Ratos de Porão, Angra, Raimundos e Krisium. Já atrações como Copacabana Club, Cidadão Instigado e Érika Martins, da cena independente, chegaram sem pretensão e saíram sob aplausos e gritos de “mais uma”.

O festival, realizado pelo Governo do Distrito Federal, pela organização não governamental Porão do Rock e pelo Instituto Brasileiro de Integração trouxe este ano 43 bandas aos três palcos montados no complexo do Ginásio Nilson Nelson. Dessas, 20 eram do Distrito Federal.

O secretário-adjunto de Cultura do DF, Miguel Batista, considerou o festival belíssimo. Para ele, o melhor show foi do bandolinista brasiliense Hamilton de Holanda, que convidou o vocalista Frango Kaos (da banda Galinha Preta) para uma participação especial e incluiu no repertório uma versão instrumental do clássico “Someday”, do Beatles. “Hamilton de Holanda é muito generoso e tem essa capacidade incrível de dialogar com todos os ritmos. Ele não é só um músico: é um embaixador da cultura do Distrito Federal”, destacou o secretário.

Lucy & The PopsonicsRock de Brasília – A escalação do Porão privilegiou as bandas independentes, o que deu mais visibilidade aos grupos do DF. O power trio de eletro rock Lucy & The Popsonics (foto) baseou o repertório no primeiro disco, “A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropandas”, lançado há cinco anos. “Resolvemos escolher músicas mais pesadas, menos eletrônicas, para tocar”, explicou a vocalista e baixista Fernanda Popsonic.

Dentre os artistas locais, os mais aguardados eram os Raimundos, que se apresentaram na primeira noite e tocaram todos os sucessos que fizeram a cabeça da geração 90 do rock nacional. “Mulher de Fases”, “Palhas do Coqueiro”, “Eu Quero Ver o Oco”, “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, entre outras, estavam no set list.

Érika Martins, que não é do Distrito Federal, revelou sua forte relação com a cena local. “Quando eu era criança, vim morar aqui e acabei criando essa identificação com a cidade. Adoro bandas como Lucy & The Popsonics, Little Quail e Raimundos, por exemplo”, contou. Desde os anos 1990, quando fazia parte da banda Penélope, Érika se apresenta na capital tanto como cantora quanto como DJ.

Público do AngraShows lotados – Dois palcos foram armados no estacionamento do ginásio, enquanto um terceiro ficou do lado de dentro. Lá o som era mais pesado, voltado para heavy metal e para o hardcore. O Corpo de Bombeiros prestou todo o apoio para garantir a segurança do público, já que somente 3 mil pessoas poderiam ocupar a quadra esportiva e, durante algumas apresentações, como os shows do Angra e do Ratos de Porão, até mesmo as arquibancadas superiores ficaram lotadas. O público respeitou as regras de segurança e nenhum incidente foi registrado.

 
O heavy metal tem essa coisa de adoração. O público é muito fiel, lota nossos shows sempre e quer estar o mais próximo possível”, comentou o vocalista do Angra, Edu Falaschi.

 
Em suas 14 edições, o Porão do Rock já recebeu 805 mil espectadores e mais de 350 atrações diferentes. Desde 2006 o festival faz parte do calendário oficial do Distrito Federal. Este ano, de acordo com o produtor-geral Gustavo Sá, se não fosse viabilizado pelo GDF, o Porão teria metade de seu tamanho e provavelmente cobraria pela entrada. Com a entrada gratuita, o acesso à cultura é universalizado. A organização do Porão pediu apenas que o público doasse um quilo de alimento não perecível, para a campanha Rock Contra a Fome. Ao todo, 24 toneladas foram recolhidas.
Foto

Rafael Holanda

Risomar carvalho, participa da 11ª Pré-Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional em Samambaia

Ocorreu no sábado, 30/07/2011, na Escola Classe 619 de Samambaia, a 11ª Pré-Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, preparatória para a terceira conferência sobre o tema no Distrito Federal, realizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda - SEDEST/GDF. Participaram dezenas de agentes sociais atuantes na região.
Em linhas gerais, esse processo de consulta popular visa mudar o foco da assistência social de ‘dádiva governamental’ para ‘direito do cidadão’. Quer criar programas e ações permanentes por meio dos Centros de Referência em Assistência Social – CRAS, implantados em cada cidade, atribuindo-lhes de modo mais efetivo o papel de organizar as demandas sociais.
A meta é fazer com que todos os programas sociais de transferência de renda, como o bolsa família, bolsa escola e outros, tenham um cadastro único reconhecido em todo o território nacional. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Superação da Extrema Miséria. Nesta nova visão, por exemplo, a distribuição de cestas básicas é tratada como medida emergencial e não como benefício permanente.

“No Distrito Federal estamos avaliando todas as políticas de acesso à alimentação, tais como os restaurantes comunitários, distribuição de pão e leite, cestas básicas e alimentação escolar, bem como os programas de transferência de renda. Precisamos colocar tudo em ‘pratos limpos’ para conseguirmos superar a miséria no Distrito Federal”, explica Daniel Seidel, secretário adjunto da SEDEST.
“Em Samambaia não vamos descansar até não acabar com a fome, garantindo alimentação digna e saudável à população carente”, disse o administrador Risomar Carvalho. “Vamos manter contato direto com a SEDEST, para informar sobre as famílias mais necessitadas”, disse Lane Grayce, diretora social da Administração Regional de Samambaia.
As Pré-Conferências, juntamente com a III Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, a ser realizada de 21 a 23 de agosto de 2011, em Brasília-DF, fazem parte do processo preparatório da IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que terá como lema “Alimentação Adequada e Saudável: Direito de Todos” e será a pactuação nacional pelo direito humano à alimentação adequada e saudável.

sábado, 30 de julho de 2011

DF é o sétimo no país com o maior número de pessoas que vivem sozinha


Publicação: 30/07/2011 Correioweb:
Douglas Silveira: "Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo"

A individualidade e a independência observadas na rotina de Brasília não se refletem apenas na geografia urbana, nos monumentos e nos traçados da capital do Brasil, mas também no estilo de vida dos habitantes. Entre as 27 unidades da Federação, o Distrito Federal é a sétima região onde há mais pessoas que moram sozinhas. Dos mais de 774 mil domicílios, 12,67% têm apenas um inquilino.

O número supera a média nacional, de 12,18%. Abaixo, aparecem estados populosos, como São Paulo e Santa Catarina.

Pela primeira vez em toda a série histórica, é mais comum encontrar um só indivíduo por residência do que unidades habitacionais com cinco moradores (11,53%). Os dados são do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja arte).Os motivos que levam alguém a morar sozinho são variados. E a culpa não é das longas distâncias — catalisadores do isolamento de algumas pessoas — nem da quantidade de espaços vazios no cenário da metrópole. A alta renda per capita, a baixa taxa de fecundidade, o crescente fluxo de migrantes pela capital e a longevidade contribuem para o desenho desse quadro.Especialistas ouvidos pelo Correio ponderam que o perfil dos solitários não se restringe àqueles que migram de outros estados em busca de trabalho e estudo. 

Tampouco é composto de pessoas sem vínculos sociais ou familiares. É cada vez mais comum tratar-se de uma opção, impulsionada pelo desejo de privacidade.Para o publicitário Douglas Silveira, 32 anos, viver sozinho é uma questão de escolha. Há quatro anos, ele mora em Brasília, numa quitinete de 40 metros quadrados, no Sudoeste. Veio para a capital, após passar 28 anos no Rio de Janeiro. Diante de uma proposta de trabalho, ele alçou a primeira experiência fora da cidade natal, como sempre sonhou.Para ele, não dividir o apartamento com outras pessoas nunca será encarado como solidão. “Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo. E que só encontrarei pessoas caso opte por isso”, esclarece.

Mudança

Em amostras coletadas pelo IBGE nos censos de 2000 e de 1991, a realidade era oposta à atual. No recorte obtido na década de 1990, por exemplo, os domicílios com cinco moradores superavam em muito aqueles com apenas um. Eram 42 mil a mais. Dez anos depois, embora a diferença tivesse diminuído, ainda era grande o abismo entre os índices. Enquanto cerca de 51 mil pessoas moravam sozinhas no DF, 85 mil domicílios abrigavam cinco pessoas.A supervisora de Divulgação de Informações do IBGE no DF, Sônia Baena Maciel, explica que a queda nos números de residência com cinco indivíduos nesses quase 20 anos pode ser explicada, entre outras coisas, pela diminuição na taxa de fecundidade. “Quanto menor o número de filhos, menores são as famílias. O maior poder aquisitivo, aliado à alta escolaridade, favorece a opção de morar sozinho”, avalia.O economista Roberto Piscitelli sugere tratar-se de um público variado. 

Dentro da análise, ele cita os jovens que veem para o DF em busca de estudo e trabalho.“Eles ficam na cidade transitoriamente. São pessoas iniciando a vida, que ainda não se fixaram regularmente e que, muitas vezes, vivem precariamente, em quitinetes. Temos também aqueles que moram sozinhos por conveniência. Nesse caso, não podemos nos esquecer dos flats, que não devem estar no cálculo.”

Idosos

A longevidade do brasiliense também influencia os dados. Atualmente, a expectativa de vida das mulheres na capital é de 79 anos, como aponta a demógrafa Ana Boccucci. Ela também cita a baixa taxa de fecundidade como uma das responsáveis pela reversão do panorama. Segundo ela, em Brasília, esse número é de 1,8%, o que reflete em encolhimento dos núcleos familiares. “Há muitos idosos morando sozinhos no DF.

 O Lago Sul é um local da cidade onde existem pessoas mais velhas, que já criaram os seus filhos.”O aposentado José Wilson da Silva, 60 anos, afirma que o curso da vida o levou a morar sozinho. Após dois casamentos desfeitos, ele decidiu se aventurar. A paraplegia, fruto da poliomielite que teve na infância, segundo ele, não é impedimento para a independência. A casa onde mora, no Gama, tem cinco cômodos.José Wilson preferiria morar com a família. Ele tem uma filha, fruto do primeiro casamento. Mesmo assim, não gosta de ser taxado como solitário. “Só são sozinhos aqueles que querem ser. As pessoas com limitações físicas também podem morar sem ajudantes”, enfatiza.

PALAVRA DE ESPECIALISTA
Independência financeira

“Há muitas razões que levam as pessoas a morarem sozinhas atualmente. Como um primeiro enfoque, podemos ressaltar que Brasília é a cidade dos concursos públicos e há um exôdo muito grande. Com uma renda melhor, as pessoas têm condições de comprar um imóvel. Outra percepção é que Brasília era considerada há alguns anos a capital brasileira das separações. Também podemos citar a construção de imóveis pequenos em profusão na cidade. Em nível social, observamos que as pessoas estão se casando depois de atingirem um certo grau de maturidade, e isso significa mais tarde. Há duas décadas, por exemplo, as meninas se casavam com 20 anos. Hoje, as pessoas querem se formar, ter uma independência financeira. Existe um maior grau de egocentrismo e o nível de exigência também aumentou. O jovem se apaixona e se casa, mas a pessoa mais madura se torna seletiva. Sem contar que, quem já viveu sozinho, adquiriu um monte de manias. As pessoas hoje têm outras preferências e interesses, e não só constituir família. Podemos pensar na internet também. Hoje, as pessoas têm um contato virtual incrível. Apesar de fugir do contato real, não vejo isso como um isolamento, é mais uma opção. A vida se tornou mais prática também e isso fez com que as pessoas consigam viver tranquilamente sozinhas sem a necessidade de se ter alguém em casa com elas.”Alexandre Marques, psicólogo particular




sexta-feira, 29 de julho de 2011

África: Deus manda matar e deixar milhões passarem fome?

Por: Alexandre Ribeiro
Estudante e tem apenas 12 anos.

Milhões de pessoas passam fome na África e esse número só não é maior porque existem países ricos nesse continente, poucos mas existem. A pergunta que todos se fazem é "Por que os países islâmicos Africanos são mais pobres que os outros? 

Os países mais ricos da África são África do Sul, Egito e Nigéria. A África do sul é uma mega nação com uma população de maioria Protestante e uma população de 55 milhões de habitantes muito liberal por sinal, a única no continente que aprova o casamento gay e que os gays existam. 

O Egito também é um grande país, com 81 milhões de habitantes e com mulheres feministas egipcias que só querem a liberdade de seus maridos e pais que querem mandar em suas vidas, o Egito quer tanto ser livre que derrubou um ditador pra isso. A Nigéria é um país muito diversificado, tem população Católica e Islâmica, o país está dividido em duas religiões grandes e que não se bicam, tem uma população superior a 148 milhões de habitantes, quase 100 milhões de habitantes a mais que a África do Sul.

Esses três países registram índices altos de crescimento econômico e devem brilhar juntos aos BRICs em 2050, porém excluindo África do Sul e Egito fica a Nigéria, um pais cheio de guerras como a maioria dos países africanos por conta de território e de religiões diferentes.
A outra pergunta que todos se fazem "O Deus dos islâmicos, Allah manda seus seguidores matarem outras pessoas apenas pelo fato de seguirem outra religião?".

No Egito o número de turistas presos por citar a biblía é impressionante, na Árabia Saudita que fica no Oriente Médio então nem se fala e os homens da Al-Qaeda, será que não têm vergonha de dizer que estão defendendo uma religião?
Deus manda explodir uma torre no meio de Nova York com dezenas de centenas de pessoas trabalhando?
Na Somália o governo estadunidense (americano pros desacostumados) não sabe nem pra quem dar o dinheiro, se der para os grupos extremistas da área, eles são bem capazes de usar todo o dinheiro pra jogar bombas nos Estados Unidos com a ajuda de outras organizações terroristas, e se for mandar pessoal para as áreas mais críticas do país são bem capazes de saírem de lá bombardeados sem vida, ou até mesmo não saírem, explodirem no caminho.Porém os Estados Unidos não está nem um pouco interessado em ajudar a Somália, pois o país é controlado por forças extremistas muito radicais com ligações com o Al-Qaeda. Por esse fato os Estados Unidos não ajudam a Somália, pois sabem que é mais fácil levar bombas pra casa do que petróleo, isso é o que eles realmente querem.

O único país em que os Estados Unidos têm chance de conseguir petróleo na África é o Sudão do Sul, o país já parou com suas guerras e tem reservas de petróleo praticamente intactas e o Sudão do Sul é muito escasso em tecnologia e tem grande parte de sua população em condições precárias.

Mais uma pergunta "Deus manda as pessoas explodirem seus semelhantes que só querem ajudar os seus outros semelhantes que estão passando fome?" é o que parece, porque esses países pobres africanos controlados por grupos extremistas como Somália e Níger não têm a menor possibilidade de receber ajuda.

Já outros países como Etiópia e Egito, o grande problema é a corrupção, parece que não sabem tirar a fome da população sem ganhar um lucro por fora.

Risomar carvalho, inaugura iluminação da quadra de esportes em frente à Escola Classe 425

Nessa última quinta feira, 28/07/2011, o administrador Risomar Carvalho, sua equipe e moradores, inauguraram a iluminação da Quadra de Esportes em frente à Escola Classe 425, Samambaia Norte Ímpar. Com essa são seis Quadras de Esporte iluminadas em 2011, nas quadras: 604, 829, 203, 127, 205 e 425.
“Optamos por investir na iluminação das quadras, porque assim fomentamos o esporte e a segurança ao mesmo tempo. Pagamos satisfeitos à CEB por cada poste e lâmpada que são instalados, pois sabemos o quanto essa iluminação é importante para a comunidade”, explica Risomar Carvalho.   
Nas seis quadras foram instalados 36 postes de concreto, de 16 metros, para 126 lâmpadas de 400 watts. Aproximadamente 50 mil watts a mais de luminosidade na cidade, em locais ermos e que representam perigo aos moradores.
As inaugurações proporcionam o diálogo da comunidade com os agentes governamentais. São momentos bastante democráticos onde, além de comemorar a iluminação da Quadra de Esporte, trata-se de assuntos como postos de saúde, limpeza urbana, prefeituras comunitárias, educação e Orçamento Participativo.

Atentados em Oslo e a era do preconceito

Por Celso Amorim, no sítio da CartaCapital:

Nesta era da internet a informação é instantânea. A desinformação também. A notícia sobre os trágicos atentados de Oslo chegou-me enquanto eu navegava pelos sites que costumo frequentar para me atualizar sobre o que ocorre no mundo. Pus-me imediatamente em busca dos detalhes. Abri a página de uma respeitada revista internacional. Além de alguns pormenores, obtive também a primeira explicação, que veria em seguida nas versões eletrônicas dos jornais brasileiros, segundo a qual o perpetrador dos atos terríveis era alguém a serviço de um movimento fundamentalista islâmico. Dois dias depois do acontecido, quando ficou claro que, na verdade, se tratava de um extremista de direita que pertenceu a movimentos neonazistas, ainda é possível encontrar, mesmo com ressalvas (porque a internet comete essas “traições”), a mesma interpretação apressada, baseada no preconceito contra muçulmanos.

No caso da revista internacional, a interpretação não se limitou a essa caracterização genérica. Deu “nome e endereço” do facínora, que seria um iraquiano curdo ligado a sunitas fanáticos, vivendo no exílio desde 1991. O articulista foi mais longe. Apontou as possíveis motivações do crime hediondo, que estariam relacionadas com a presença de tropas norueguesas no Afeganistão e com a percepção, por parte dos tais fundamentalistas, da cumplicidade da imprensa norueguesa com caricaturas ofensivas ao Profeta.

Evidentemente, tudo isso era muito plausível, à luz do ocorrido no 11 de Setembro, descartando-se as hipóteses conspiratórias sobre aquele trágico episódio. Mas era igualmente plausível a hipótese, que acabou confirmada, de que se tratasse de outro tipo de fundamentalista, do gênero “supremacista branco”. O alvo do ataque era um governo da esquerda moderada, visto como tolerante em relação a imigrantes e aberto ao diálogo com as mais diversas facções em situações conflituosas, inclusive no Oriente Médio. 

Para sublinhar a natureza ideológico-religiosa do ato de violência, o terrorista visou também a juventude do partido, pacificamente acampada em uma ilha.Algo semelhante havia ocorrido seis anos antes do atentado contra as Torres Gêmeas, quando outro fanático havia feito explodir um prédio público na cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. Daquela feita, o Estado – e tudo o que ele simboliza como limitação ao indivíduo, percebido como independente e antagônico em relação à sociedade – foi o objeto da ira destruidora. Também naquela época, quando a Al-Qaeda ainda não havia ganhado notoriedade, as primeiras análises apontaram para os movimentos islâmicos.Não ponhamos, porém, a culpa na internet.

 Ela apenas faz com que visões baseadas em preconceitos, que não deixam de refletir certo tipo de fundamentalismo, se espalhem mais rapidamente, com o risco de gerarem “represálias” contra o suposto inimigo. Felizmente, neste caso, a eficiente ação da polícia norueguesa impediu que isso ocorresse. Mas o risco existe de que, em outras situações, as tragédias se multipliquem, por vezes com o apoio de movimentos marginais inconsequentes, que buscam tirar partido dos eventos, assumindo responsabilidade por algo que não fizeram.

Não é possível ignorar que, no caso da invasão do Iraque, o preconceito, e não apenas a manipulação deliberada (que também existiu), estava por trás de vinculações absurdas, usadas para justificar decisões que causaram centenas de milhares de vítimas (há quem fale em 1 milhão). O suposto elo entre Saddam Hussein e o terrorismo nunca se comprovou, da mesma forma que eram falsas as alegações quanto à posse por Bagdá de armas de destruição em massa. Num primeiro momento, contudo, essas justificativas foram aceitas pela maioria da população norte-americana.

Não sejamos inocentes. Interesses econômicos e políticos, e não apenas preconceitos, motivaram a decisão de atacar o Iraque. Mas o pano de fundo de uma visão particularista do mundo, em que “diferente” se torna sinônimo de “inimigo”, ajuda a criar o caldo de cultura de que se valem os líderes para obter, das populações que governam, o indispensável apoio às suas custosas aventuras bélicas.

A Noruega não corre esse risco. Como disse o primeiro-ministro Stoltenberg, o terrorismo insano não destruirá a democracia do país nórdico, que, ademais, se tem notabilizado por importantes iniciativas em favor da paz. Aliás, é o ódio às pessoas que promovem a paz e o entendimento, além da intolerância e do fanatismo, que está na raiz desse bárbaro atentado. Infelizmente, não só o orgulho, como queria a romancista inglesa, mas também o ódio costuma ser um companheiro inseparável do preconceito.

Serra diz que chamaria Jobim para o governo caso fosse eleito

Fonte: Folha.com

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) voltou a dizer nesta quinta-feira (28), em Manaus, que ficou satisfeito com a declaração de voto do ministro Nelson Jobim (Defesa), que admitiu ter votado no tucano em 2010 e não em Dilma Rousseff, sua atual chefe.
Serra também afirmou que chamaria Jobim para o seu governo caso tivesse sido eleito presidente no lugar de Dilma.

"Não me surpreendeu e fiquei satisfeito com isso. Se tivesse sido eleito, Jobim é alguém que eu procuraria ter dentro do governo. É um homem público de grande qualidade", afirmou Serra.

Jobim deu entrevista na terça-feira (25) ao programa "Poder e Política", realizado em Brasília pela Folha e pelo portal UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha. Segundo ele, que é filiado ao PMDB, Dilma já sabia de sua preferência.
Sérgio Lima - 26.jul.2011/Folhapress
O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou em entrevista a Fernando Rodrigues que votou em Serra na eleição passada
O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou em entrevista a Fernando Rodrigues que votou em Serra na eleição passada

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bombeiros e PMs se reúnem para discutir reestruturação da carreira militar


Publicação: 28/07/2011 Correioweb
Bombeiros e policiais militares participaram de uma assembleia em frente ao Palácio do Buriti, na manhã desta quinta-feira (28/7). No encontro, a categoria apresentou as reivindicações pela reestrutuação da carreira militar. O grupo, liderado pelo deputado distrital Patrício (PT), terminou a assembleia sem apresentar decisões.

Entre as propostas discutidas, a principal está relacionada ao plano de cargos e salários. Os militares pedem uma reestruturação que permita com que eles alcancem patentes mais altas. De acordo com o deputado Patrício, é preciso fazer uma reformulação para que o serviço prestado seja de excelência e qualidade. "O que queremos é uma reestruturação de plano de cargos e salários, que já foi aprovado em 2009, mas precisa de correções", afirmou o parlamentar.Como a assembleia terminou sem respostas, outro encontro foi agendado para o dia 26 de agosto, no mesmo local.