segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Agnelo vai ter um conselho de notáveis

Agnelo vai ter um conselho de notáveis
Foto: Luiz Felipe Barcelos/UnB Agência, Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr, Rodrigo Hamthum, Elza Fiúza/ABr

GOVERNADOR QUER OUVIR, PESSOALMENTE, AS OPINIÕES E AS SUGESTÕES DE REPRESENTANTES DOS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE


Priscila Mesquita_Brasília247 – Cerca de 60 pessoas receberão pessoalmente, do governador Agnelo Queiroz, o convite para participar de um colegiado que está sendo chamado de "conselho da cidade". Participarão artistas, acadêmicos, empresários, atletas, ativistas de meio ambiente, economistas, sindicalistas, representantes de movimentos sociais, líderes comunitários e magistrados, entre outros.
Agnelo quer ter participação ativa nas sessões do conselho. O objetivo dele é ter todos os setores da sociedade envolvidos e com seus pontos de vista colocados sobre cada assunto. Os membros poderão dar suas opiniões e apresentar sugestões e reivindicações. Quem está organizando o conselho é o secretário de Governo, Paulo Tadeu.
O trabalho não será remunerado, todos os participantes serão voluntários. A previsão inicial é de que o conselho se reúna de dois em dois meses. Agnelo planejava criar o conselho desde o início do governo, mas faltou tempo para montar o grupo e fazer os convites.
Já se sabe quem serão alguns dos convidados para participar do conselho: o reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo; o presidente da OAB-DF, Francisco Caputo; a presidente da Associação Comercial do DF, Danielle Moreira; e o coordenador da Central Única das Favelas (Cufa), Max Maciel.
O projeto, entretanto, não é inédito. O ex-governador José Roberto Arruda também criou o que ficou conhecido como "conselho de notáveis" em 2007, logo que assumiu o Palácio do Buriti. O presidente era o ex-deputado e ex-ministro das Comunicações João Pimenta da Veiga, amigo pessoal do governador. Faziam parte, entre outros, o ex-presidente da OAB, Reginaldo de Castro, e o coronel Afonso Heliodoro, um dos assessores mais próximos de Juscelino Kubitschek. O conselho de Arruda, entretanto, não funcionou.

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