segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Novo mandato de Cristina começa 10 de dezembro

Novo mandato de Cristina começa 10 de dezembro
Foto: Martin Acosta / Reuters

MINISTRO DO INTERIOR CONFIRMA VITÓRIA DE CRISTINA KIRCHNER; COM 76,3% DOS VOTOS APURADOS, ATUAL PRESIDENTE TEM 53,4%.

247, com agências - Conforme o Brasil 247 antecipou, a vitória de Cristina Kirchner foi selada nas urnas neste domingo. Pouco antes das 23h (horário de Brasília), o ministro do Interior da Argentina, Florencio Randazzo, confirmou a reeleição. "Podemos dizer que Cristina é consagrada presidente da República Argentina com 53,4%", anunciou. Eleitores do casal K. estão em festa na Praça de Maio, comemorando os resultados oficiais das eleições presidenciais. O resultado foi anunciado depois que 76,3% dos votos já tinham sido apurados.
Todas as pesquisas boca-de-urna apontavam que a atual presidente havia ultrapassado o total de votos obtidos nas eleições primárias. Ela vence as eleições com mais de 53% dos votos e, portanto, assume o novo mandato no dia 10 de dezembro.
De acordo com as sondagens, a diferença de Cristina para o socialista Hermes Binner, o segundo lugar, era de quase 40 pontos porcentuais. Segundo o jornal argentino El Clarín, a Frente para a Vitória, de Kirchner, vai alcançar a maioria própria no Congresso. A Frente Ampla Progressita, de Binner, consolida-se a segunda maior força nacional.
Nas primeiras eleições sem o marido Néstor Kirchner, a presidente se emocionou ao votar em uma escola de Rio Gallegos, onde Néstor nasceu. Cercada por uma multidão de eleitores, ela chorou com o apoio caloroso dos argentinos. "Sou presidente, militante, mas, sobretudo, sou mulher de um homem que marcou a vida política argentina. Creio que os maiores amores dele na vida eram a família e a vocação de fazer parte da história", ressaltou. "De onde ele (Néstor) estiver penso que está muito contente", disse a presidente, para delírio da torcida de eleitores.
Neste domingo, cerca de 29 milhões de argentinos foram às urnas. O favoritismo de Cristina está relacionado ao crescimento econômico do País - a taxas médias de 9% - o dobro da média brasileira. Por causa dessa expansão, o governo ampliou benefícios sociais e aumento em 25% o valor salário mínimo.

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