quarta-feira, 7 de março de 2012

Primeira-dama garante que há espaço para mulheres no governo


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PRIMEIRA-DAMA ILZA QUEIROZ E GOV. AGNELO QUEIROZ
A primeira-dama do Distrito Federal, Ilza Queiroz, afirmou nesta quarta (7) à Coluna que o seu papel no governo serve para “reforçar projetos”. “[a primeira-dama] tem uma visão diferente que faz com que você possa ajudar o governador”, explicou. Para ela, a mulher tem o poder de guiar o marido em suas atividades. “Eu digo ‘olha, talvez se a gente for por essa direção’, acaba contribuindo com a evolução de um projeto”, explicou. Ilza disse ainda que, atualmente, há espaço para mulheres na política, mas falta esforço para adquirir competências. “Hoje, a maioria é homem porque eles estão na nossa frente nessa questão política”, disse. Veja entrevista completa:

Qual a importância da primeira dama?
Eu tenho tentado ajudar reforçando alguns projetos que o governo tem implementado. Na Secretaria de Educação, por exemplo, eu tenho visto que a maioria dos analfabetos de letras são mulheres e a gente tem trabalhado para erradicar o problema. Erradicar [o analfabetismo] não é difícil. Na secretaria de saúde temos trabalhado com o diagnóstico precoce do câncer em cidades onde não existe hospital para atender o paciente que tem de fazer a mamografia. Particularmente não tenho instituição ou associação sob minha coordenação, mas venho tentando ajudar junto às secretarias.

Como a senhora avalia a atual situação das mulheres no DF? Há violência excessiva?
Violência contra a mulher é uma questão histórica e as mulheres vêm lutando contra esse tipo de coisa. O GDF assinou um documento para o combate à violência. Esse é um passo importante porque nós vamos trabalhar dentro do DF contra essa violência. Nós estamos implementando também, na Secretaria de Saúde, uma sensibilização pela notificação de violência doméstica para que eles saibam o número real de violência. Desta forma, é importante ter a participação do Governo Federal para ter um impacto maior. O ideal seria que a conversa e o diálogo prevalecesse sobre a questão da violência.

Para a senhora, a participação das mulheres na política está satisfatória?
Esses espaços nós temos que conquistar. Você tem que ter capacidade para assumir a coisa, sua competência é que determina até onde você pode chegar. Hoje, a maioria é homem porque eles estão na nossa frente nessa questão política. A gente tá começando a caminhar, mas nós vamos chegar lá.

Fonte: Blog Cláudio Humberto

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