segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PT-DF manifesta apoio ao governador Agnelo pelas ações de controle das empresas do Grupo Amaral

O PT-DF manifesta seu apoio às medidas corajosas adotadas pelo governador Agnelo com vistas a assumir o controle operacional das empresas de ônibus vinculados ao Grupo Amaral


O PT-DF manifesta seu apoio às medidas corajosas adotadas pelo governador Agnelo com vistas a assumir o controle operacional das empresas de ônibus vinculados ao Grupo Amaral

O Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal manifesta seu apoio às medidas corajosas adotadas pelo governador Agnelo com vistas a assumir o controle operacional das empresas de ônibus vinculados ao Grupo Amaral (Rápido Brasília, Rápido Veneza e Viva Brasília).
 
Com as medidas de controle operacional, administrativo e financeiro anunciadas nesta amanhã o governo Agnelo consolida mais um passo para o objetivo de promover uma profunda mudança nos serviços de transporte público do DF. A medida também representa mais segurança aos usuários dos serviços de transporte das cidades de São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Planaltina e Sobradinho.
 
A licitação para a troca das empresas operadoras dos ônibus e a renovação da frota; a assunção do sistema de bilhetagem e da empresa Fácil; a normalização dos serviços de cadastramento e acesso ao passe estudantil; e agora o controle operacional das empresas do Grupo Amaral representa uma vontade política do nosso governo de quebrar o cartel dos tubarões do transporte e oferecer ao povo trabalhador condições mínimas de um serviço decente.
 
Cumprimentamos o governador Agnelo também pelo diálogo e pelos compromissos assumidos com os trabalhadores dessas empresas. De acordo com o GDF não haverá demissões; os encargos e as obrigações trabalhistas serão rigorosamente cumpridas; e os acordos e os benefícios salariais estão mantidos. O Sindicato dos Rodoviários do DF acompanha todo o processo que culminou na adoção das medidas de controle das empresas do Grupo e manifestou publicamente o apoio da categoria às ações empreendidas pelo governador.
 
O PT/DF orienta a sua militância para a defesa das medidas anunciadas hoje junto aos trabalhadores do DF. As mudanças no sistema de transporte coletivo do DF dependem do nosso engajamento político e da luta social dos milhares de trabalhadores e usuários dos serviços.
 
Brasília, 25 de fevereiro de 2013
Partido dos Trabalhadores do DF
Comissão Executiva Regional

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nota da Deputada Érika Kokay

NOTA

Com relação à participação de servidor do meu gabinete nas manifestações contra a blogueira Yoani Sanchez no início da tarde de ontem (quarta-feira, 20/2), venho a esclarecer que:

1. O servidor não estava em horário de trabalho.

2. Eu, que tanto enfrentei a ditadura militar, tenho clareza sobre a importância de se assegurar a liberdade de expressão, que deve servir para todos, tanto para a blogueira cubana como para qualquer cidadão.

Segurança Pública: Ação Pela Vida em Samambaia

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Repórter: Élton Skartazini

Nesta quinta feira, 21/02/2013, agentes de segurança pública se reuniram com o administrador Risomar Carvalho e equipe, no auditório da Administração Regional de Samambaia, para discutir estratégias de enfrentamento à violência na região. Roubos, furtos, sequestros e assaltos deixam a população em situação de risco. “Melhoramos o plano de enfrentamento com base nos índices e ocorrências”, explica o major Pablo, assessor da SIOSP, Secretaria de Segurança/GDF.

Segundo o delegado da Policia Civil Adval Matos, “as organizações policiais estão unidas como se fossem parte da mesma organização, com a mesma fi8nalidade: combater o crime”. Para o major Pablo Santos, comandante da CPRO, “há uma elevação evidente nos índices de violência envolvendo menores beneficiados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Além disso as polícias estão com defasagem operacional com a falta dos agentes que vão pra reserva”.

Tenho debatido o tema com o governador Agnelo Queiroz, com o vice Tadeu Filippelli e com vários parlamentares sensíveis às questões. Samambaia cresce a olhos vistos, gera riquezas, atrai a classe média e junto vem os marginais e a violência. Precisamos aumentar a eficiência das policias para dar segurança à população”, disse o administrador Risomar Carvalho.

A DF 180 é apontada como rota favorável à criminalidade. O excesso de postos policiais são considerados contraproducentes à segurança pública. A reprogramação da escala de serviço dos policiais pode gerar melhorias. Samambaia tem reduzido a violência investindo na Iluminação Pública e nas vias de acesso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ninguém precisa receber dossiês para saber quem é Yaoni Sánchez, diz dirigente do PT

Valter Pomar afirma que blogueira cubana não tem relevância e busca apenas repercussão midiática.


O dirigente nacional do PT e secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, falou ao Portal do PT sobre a visita da blogueira cubana Yoani Sánchez e as acusações de veículos da mídia na tentativa de envolver o PT em uma suposta “conspiração” contra ela.
Pomar afirma que a ativista cubana busca repercussão midiática e que ela não tem relevância que justifique a realização de atos contra a sua presença no Brasil. Para ele seria melhor a tática de insistir para que Sánchez respondesse a uma série de perguntas demolidoras que colocam em cheque as suas ações e revelam a sua real posição política. 

Confira abaixo a entrevista com o dirigente petista:
Parte da mídia tem repercutido reportagem de uma revista, na qual se afirma que o PT teria sido convidado a participar de uma reunião na Embaixada de Cuba, onde teria sido distribuído um “dossiê” contra a blogueira e se articulado uma campanha contra a presença da blogueira cubanaYoani Sánchez no Brasil. Isto é verdade? 

Não, não é verdade. O PT não foi convidado, nem participou de nenhuma reunião com este propósito. Aliás, ninguém precisa receber dossiês para saber quem é Yoani Sánchez. Basta ler o que publicou a respeito dela a revista Veja, por um lado, e o site Opera Mundi, por outro lado. Alias, recomendo ler as 40 perguntas de Lamrani Salim para Yoani Sánchez em sua turnê mundial ( http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/27260/40+perguntas+para+yoani+sanchez+em+sua+turne+mundial.shtml). É demolidor. 

De toda forma, a passagem dela pelo Brasil tem provocado vários protestos e a grande mídia insiste em citar o PT, ou militantes petistas, como parte das manifestações contrárias à presença dela em nosso País. Qual a sua posição?
Esta senhora está fazendo uma tourné mundial. O que ela mais deseja é repercussão mídiatica. Acho que ela não tem relevância que justifique fazer atos contra a presença dela. Na minha opinião, não compensa. Até porque alguns desses atos podem acabar ajudando a mídia a apresentá-la como uma frágil vítima de gente que a estaria impedindo de falar. Penso que compensa muito mais insistir que ela responda as tais 40 perguntas que já citei, todas de autoria de Lamrani Salim. Por exemplo: Quem organiza e financia sua turnê mundial? Quem se esconde atrás de seu site desdecuba.net, cujo servidor está hospedado na Alemanha pela empresa Cronos AG Regensburg, registrado sob o nome de Josef Biechele, que hospeda também sites de extrema direita?  Como pôde fazer seu registro de domínio por meio da empresa norte-americana GoDady, já que isto está formalmente proibido pela legislação sobre as sanções econômicas? Por que cerca de seus 50 mil seguidores são na verdade contas fantasmas ou inativas? Você continua pensando que “havia uma liberdade de imprensa plural e aberta, programas de rádio de toda tendência política” sob a ditadura de Fulgencio Batista entre 1952 e 1958? 

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) tem participado de atividades com a presença da blogueira. Como vê essa participação?
O senador é maior de idade e vacinado, logo penso que ele não corre perigo. Como dirigente petista, acho um erro. E como seu eleitor, é claro que lamento profundamente que ele empreste sua credibilidade para uma pessoa como Yoani Sanchez. Espero, contudo, que Suplicy use suas táticas Columbo e consiga dela as respostas para perguntas tão simples como as que fez Lamrani Salim. Espero, especialmente, que Suplicy pegunte para Yoani se ela condena a imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba? Se ela está a favor da extradição de Luis Posada Carriles, exilado cubano e ex-agente da CIA, responsável por mais de uma centena de assassinatos, que reconheceu publicamente seus crimes e que vive livremente em Miami graças à proteção de Washington? Se ela está a favor da devolução da base naval de Guantánamo que os Estados Unidos ocupam? Se ela é favorável à libertação dos cinco presos políticos cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 por se infiltrarem em organizações terroristas do exílio cubano na Florida? Quem sabe Suplicy não consegue dela as respostas para isto. Seria um grande favor que ele prestaria a verdade e, por tabela, a Cuba. Claro que, neste caso, a revista Veja acusaria o PT de ter conspirado contra a presença de Yoani, destacando Suplicy para acompanhá-la.
(Geraldo Ferreira - Portal do PT)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A entrevista de Leonardo Boff sobre Bento XVI que a Folha não publicou



18/02/2013

Leonardo Boff,

Dei generosamente uma entrevista à Folha de São Paulo que quase não aproveitou nada do que disse e escrevi. Então, publico a entrevista inteira a seguir para reflexão e discussão entre os interessados pelas coisas da Igreja Católica. As perguntas foram reordenadas.

1. Como o Sr. recebeu a renúncia de Bento XVI?
Eu, desde o principio, sentia muita pena dele, pois pelo que o conhecia, especialmente em sua timidez, imaginava o esforço que devia fazer para saudar o povo, abraçar pessoas, beijar crianças. Eu tinha certeza de que um dia ele aproveitaria alguma ocasião sensata, como os limites físicos de sua saúde e o menor vigor mental, para renunciar. Embora mostrou-se um Papa autoritário, não era apegado ao cargo de Papa. Eu fiquei aliviado, porque a Igreja está sem liderança espiritual que suscite esperança e ânimo. Precisamos de um outro perfil de Papa mais pastor que professor, não um homem da instituição-Igreja, mas um representante de Jesus que disse: “se alguém vem a mim eu não mandarei embora” (Evangelho de João 6,37), podia ser um homoafetivo, uma prostituta, um transexual.

2. Como é a personalidade de Bento XVI já que o Sr. privou de certa amizade com ele?
Conheci Bento XVI nos meus anos de estudo na Alemanha entre 1965-1970. Ouvi muitas conferências dele, mas não fui aluno dele. Ele leu minha tese doutoral: "O lugar da Igreja no mudo secularizado” e gostou muito a ponto de achar uma editora para publicá-la, um calhamaço de mais de 500 páginas. Depois trabalhamos juntos na revista internacional Concilium, cujos diretores se reuniam todos os anos na semana de Pentecostes em algum lugar na Europa. Eu a editava em português. Isso entre 1975-1980. Enquanto os outros faziam sesta, eu e ele passeávamos e conversávamos temas de teologia, sobre a fé na América Latina, especialmente sobre São Boaventura e Santo Agostinho, do quais é especialista e eu até hoje os frequento a miúde.
Depois, em 1984, nos encontramos num momento conflitivo: ele como meu julgador no processo do ex-Santo Ofício, movido contra meu livro “Igreja: carisma e poder” (Vozes 1981). Ai tive que sentar na cadeirinha onde Galileo Galilei e Giordano Bruno, entre outros, sentaram. Submeteu-me a um tempo de “silêncio obsequioso”; tive que deixar a cátedra e fui proibido de publicar qualquer coisa. Depois disso nunca mais nos encontramos. Como pessoa é finíssimo, tímido e extremamente inteligente.

3. Ele como Cardeal foi o seu Inquisidor depois de ter sido seu amigo: como viu esta situação?
Quando foi nomeado Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Inquisição) fiquei sumamente feliz. Pensava com meus botões: finalmente teremos um teólogo à frente de uma instituição com a pior fama que se possa imaginar. Quinze dias após me respondeu, agradecendo e disse: vejo que há várias pendências suas aqui na Congregação e temos que resolvê-las logo. É que praticamente a cada livro que publicava vinham de Roma perguntas de esclarecimento que eu demorava em responder. Nada vem de Roma sem antes de ter sido enviado a Roma.
Havia aqui bispos conservadores e perseguidores de teólogos da libertação que enviavam as queixas de sua ignorância teológica a Roma a pretexto de que minha teologia poderia fazer mal aos fiéis. Ai eu me dei conta: ele já foi contaminado pelo bacilo romano que faz com que todos os que ai trabalham no Vaticano rapidamente encontrem mil razões para serem moderados e até conservadores. Então, sim, fiquei mais que surpreso, verdadeiramente decepcionado.

4. Como o Sr. recebeu a punição do “silêncio obsequioso”?
Após o interrogatório e a leitura de minha defesa escrita, que está como adendo da nova edição de “Igreja: carisma e poder” (Record 2008), são 13 cardeais que opinam e decidem. Ratzinger é um apenas entre eles. Depois submetem a decisão ao Papa. Creio que ele foi voto vencido, porque conhecia outros livros meus de teologia, traduzidos para alemão, e me havia dito que tinha gostado deles, até, uma vez, diante do Papa numa audiência em Roma fez uma referência elogiosa. Eu recebi o “silêncio obsequioso” como um cristão ligado à Igreja o faria: calmamente o acolhi. Lembro que disse: “é melhor caminhar com a Igreja que sozinho com minha teologia”. Para mim foi relativamente fácil aceitar a imposição, porque a Presidência da CNBB me havia sempre apoiado e dois Cardeais, Dom Aloysio Lorscheider e Dom Paulo Evaristo Arns, me acompanharam a Roma e depois participaram, numa segunda parte, do diálogo com o Cardeal Ratzinger e comigo. Ai éramos três contra um. Colocamos algumas vezes o Cardeal Ratzinger em certo constrangimento, pois os cardeais brasileiros lhe asseguravam que as críticas contra a teologia da libertação que ele fizera num documento saído recentemente eram eco dos detratores e não uma análise objetiva. E pediram um novo documento positivo; ele acolheu a ideia e realmente o fez dois anos após. E até pediram a mim e ao meu irmão teólogo Clodovis, que estava em Roma, que escrevêssemos um esquema e o entregássemos na Sagrada Congregação. E num dia e numa noite o fizemos e o entregamos.

5. O Sr deixou a Igreja em 1992. Guardou alguma mágoa de todo o affaire no Vaticano?
Eu nunca deixei a Igreja. Deixei uma função dentro dela, que é de padre. Continuei como teólogo e professor de teologia em várias cátedras aqui e fora do país. Quem entende a lógica de um sistema autoritário e fechado, que pouco se abre ao mundo, não cultiva o diálogo e a troca (os sistemas vivos vivem na medida em que se abrem e trocam), sabe que se alguém, como eu, não se alinhar totalmente a tal sistema, será vigiado, controlado e eventualmente punido. É semelhante aos regime de segurança nacional que temos conhecido na América Latina sob os regimes militares no Brasil, na Argentina, no Chile e no Uruguai. Dentro desta lógica, o então Presidente da Congregação da Doutrina da Fé (ex-Santo Oficio, ex-Inquisição), o Cardeal J. Ratzinger, condenou, silenciou, depôs de cátedra ou transferiu mais de cem teólogos. Do Brasil fomos dois: a teóloga Ivone Gebara e eu. Em razão de entender a referida lógica, e lamentá-la, sei que eles estão condenados a fazer o que fazem na maior das boas vontades. Mas como dizia Blaise Pascal: “Nunca se faz tão perfeitamente o mal como quando se faz de boa vontade”. Só que esta boa vontade não é boa, pois cria vítimas. Não guardo nenhuma mágoa ou ressentimento, pois exerci compaixão e misericórdia por aqueles que se movem dentro daquela lógica que, a meu ver, está a quilômetros luz da prática de Jesus. Aliás é coisa do século passado, já passado. E evito voltar a isso.

6. Como o Sr. avalia o pontificado de Bento XVI? Soube gerenciar as crises internas e externas da Igreja?
Bento XVI foi um eminente teólogo, mas um Papa frustrado. Não tinha o carisma de direção e de animação da comunidade, como tinha João Paulo II. Infelizmente ele será estigmatizado, de forma reducionista, como o Papa onde grassaram os pedófilos, onde os homoafetivos não tiveram reconhecimento e as mulheres foram humilhadas como nos EUA, negando o direito de cidadania a uma teologia feita a partir do gênero. E também entrará na história como o Papa que censurou pesadamente a Teologia da Libertação, interpretada à luz de seus detratores, e não à luz das práticas pastorais e libertadoras de bispos, padres, teólogos, religiosos/as e leigos que fizeram uma séria opção pelos pobres contra a pobreza e a favor da vida e da liberdade. Por esta causa justa e nobre foram incompreendidos por seus irmãos de fé, e muitos deles presos, torturados e mortos pelos órgãos de segurança do Estado militar. Entre eles estavam bispos como Dom Angelelli, da Argentina, e Dom Oscar Romero, de El Salvador. Dom Helder foi o mártir que não mataram. Mas a Igreja é maior que seus papas e ela continuará, entre sombras e luzes, a prestar um serviço à humanidade, no sentido de manter viva a memória de Jesus, de oferecer uma fonte possível de sentido de vida que vai para além desta vida. Hoje sabemos pelo Vatileaks que dentro da Cúria romana se trava uma feroz disputa de poder, especialmente entre o atual Secretário de Estado Bertone e o ex-secretário Sodano, já emérito. Ambos têm seus aliados. Bertone, aproveitando as limitações do Papa, construiu praticamente um governo paralelo. Os escândalos de vazamento de documentos secretos da mesa do Papa e do Banco do Vaticano, usado pelos milionários italianos, alguns da mafia, para lavar dinheiro e mandá-lo para fora, abalaram muito o Papa. Ele foi se isolando cada vez mais. Sua renúncia se deve aos limites da idade e das enfermidades, mas foram agravadas por estas crises internas que o enfraqueceram e que ele não soube ou não pode atalhar a tempo.

7. O Papa João XXIII disse que a Igreja não pode virar um museu, mas uma casa com janelas e portas abertas. O Sr. acha que Bento XVI não tentou transformar a Igreja novamente em algo como um museu?
Bento XVI é um nostálgico da síntese medieval. Ele reintroduziu o latim na missa, escolheu vestimentas de papas renascentistas e de outros tempos passados, manteve os hábitos e os cerimoniais palacianos; para quem iria comungar, oferecia primeiro o anel papal para ser beijado e depois dava a hóstia, coisa que nunca mais se fazia. Sua visão era restauracionista e saudosista de uma síntese entre cultura e fé, que existe muito visível em sua terra natal, a Baviera, coisa que ele explicitamente comentava. Quando na Universidade, onde ele estudou e eu também, em Munique, viu um cartaz me anunciando como professor visitante para dar aulas sobre as novas fronteiras da teologia da libertação, pediu ao reitor que protelasse esse dia, o convite já acertado. Seus ídolos teológicos são Santo Agostinho e São Boaventura, que mantiveram sempre uma desconfiança de tudo o que vinha do mundo, contaminado pelo pecado e necessitado de ser resgatado pela Igreja. É uma das razões que explicam sua oposição à modernidade, que a vê sob a ótica do secularismo e do relativismo e fora do campo de influência do cristianismo que ajudou a formar a Europa.

8. A igreja vai mudar, em sua opinião, a doutrina sobre o uso de preservativos e em geral a moral sexual?
A Igreja deverá manter as suas convicções, algumas que estima irrenunciáveis como a questão do aborto e da não manipulação da vida. Mas deveria renunciar ao status de exclusividade, como se fora a única portadora da verdade. Ela deve se entender dentro do espaço democrático, no qual sua voz se faz ouvir junto com outras vozes. E as respeita e até se dispõe a aprender delas. E quando derrotada em seus pontos de vista, deveria oferecer sua experiência e tradição para melhorar onde puder melhorar e tornar mais leve o peso da existência. No fundo, ela precisa ser mais humana, humilde e ter mais fé, no sentido de não ter medo. O que se opõe à fé não é o ateísmo, mas o medo. O medo paralisa e isola as pessoas das outras pessoas. A Igreja precisa caminhar junto com a humanidade, porque a humanidade é o verdadeiro Povo de Deus. Ela o mostra mais conscientemente, mas não se apropria com exclusividade desta realidade.

9. O que um futuro Papa deveria fazer para evitar a emigração de tantos fiéis para outras igrejas, e especialmente pentecostais?
Bento XVI freou a renovação da Igreja incentivada pelo Concílio Vaticano II. Ele não aceita que na Igreja haja rupturas. Assim que preferiu uma visão linear, reforçando a tradição. Ocorre que a tradição a partir dos séculos XVIII e XIX se opôs a todas as conquistas modernas, da democracia, da liberdade religiosa e outros direitos. Ele tentou reduzir a Igreja a uma fortaleza contra estas modernidades. E via no Vaticano II o cavalo de Troia por onde elas poderiam entrar. Não negou o Vaticano II, mas o interpretou à luz do Vaticano I, que é todo centrado na figura do Papa com poder monárquico, absolutista e infalível. Assim se produziu uma grande centralização de tudo em Roma sob a direção do Papa que, coitado, tem que dirigir uma população católica do tamanho da China. Tal opção trouxe grande conflito na Igreja até entre inteiros episcopados, como o alemão e francês, e contaminou a atmosfera interna da Igreja com suspeitas, criação de grupos, emigração de muitos católicos da comunidade e acusações de relativismo e magistério paralelo. Em outras palavras, na Igreja não se vivia mais a fraternidade franca e aberta, um lar espiritual comum a todos. O perfil do próximo Papa, no meu entender, não deveria ser o de um homem do poder e da instituição. Onde há poder, inexiste amor e desaparece a misericórdia. Deveria ser um pastor, próximo dos fiéis e de todos os seres humanos, pouco importa a sua situação moral, étnica e política. Deveria tomar como lema a frase de Jesus que já citei anteriormente: “Se alguém vem a mim, eu não o mandarei embora”, pois acolhia a todos, desde uma prostituta como Madalena até um teólogo como Nicodemos.
Não deveria ser um homem do Ocidente que já é visto como um acidente na história. Mas um homem do vasto mundo globalizado, sentindo a paixão dos sofredores e o grito da Terra devastada pela voracidade consumista. Não deveria ser um homem de certezas, mas alguém que estimulasse a todos a buscarem os melhores caminhos. Logicamente se orientaria pelo Evangelho, mas sem espírito proselitista, com a consciência de que o Espírito chega sempre antes do missionário e o Verbo ilumina a todos que vêm a este mundo, como diz o evangelista São João. Deveria ser um homem profundamente espiritual e aberto a todos os caminhos religiosos, para juntos manterem viva a chama sagrada que existe em cada pessoa: a misteriosa presença de Deus. E, por fim, um homem de profunda bondade, no estilo do Papa João XXIII, com ternura para com os humildes e com firmeza profética para denunciar quem promove a exploração e faz da violência e da guerra instrumentos de dominação dos outros e do mundo. Que nas negociações que os cardeais fazem no conclave e nas tensões das tendências, prevaleça um nome com semelhante perfil. Como age o Espírito Santo ai é mistério. Ele não tem outra voz e outra cabeça do que aquela dos cardeais. Que o Espírito não lhes falte.

Foto: Wilson Dias/ABr

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Novo tempo na Câmara Legislativa



Crédito :
Artigo de Wasny de Roure* - Há pouco mais de 20 anos, a população do Distrito Federal finalmente conquistava o direito de exercer plenamente os direitos políticos constitucionais de votar e ser votado, de ter participação político-representativa, com um Poder Legislativo próprio, autônomo e representativo do pleno exercício da cidadania.

Embora parte da população do DF ainda tenha uma visão negativa da Câmara Legislativa, não podemos esquecer que ela é fundamental para a construção da nossa cidadania e de relações político-sociais e institucionais indispensáveis à manutenção do Estado Democrático de Direito.
De nada adianta reproduzir ou estimular estigmas e estereótipos banais sobre a Câmara. Isso só atenta contra a edificação da plena cidadania. Estou certo de que o nosso Legislativo vem conseguindo superar a maior parte das críticas, de modo a construir e exercer de forma cada vez mais plena suas atribuições constitucionais.
É claro que a nossa Casa de leis tem de estar em completa sintonia com os interesses da população, que constantemente nos cobra transparência, ética, moralidade administrativa e fortalecimento de mecanismos de participação popular no processo legislativo.
Nesse sentido, é relevante lembrar os avanços alcançados nas últimas legislaturas, em especial no primeiro biênio desta, como o fortalecimento das comissões permanentes, a instauração de audiências públicas e comissões gerais, entre outros eventos importantes, além de medidas exemplares, como a extinção do 14º e do 15º salários, a exigência de ficha limpa para exercer cargos e funções na Casa e o fim do nepotismo, tanto de parentes de parlamentares como de servidores.
Já em nossa gestão, conseguimos limpar o nome da Câmara com a União em menos de 30 dias, ao quitar ou anular dívidas que se acumulavam desde 1991, permitindo ao GDF realizar operações de crédito com bancos de fomento.
A identidade da Câmara Legislativa não pode estar dissociada dos princípios balizadores da nossa democracia. Assim, ela precisa firmar-se como poder autônomo e fazer-se respeitar pela sociedade e pelos outros poderes. A nova Mesa Diretora refuta qualquer tentativa de subjugar a competência, independência e autonomia do Poder Legislativo.
Na condução dos trabalhos da Casa, queremos aperfeiçoar e fortalecer o processo legislativo, estreitar a relação com o Tribunal de Contas do DF, de modo a aperfeiçoar o processo de controle externo; fortalecer a recém-criada Comissão de Transparência e Fiscalização e promover convênios com outras Casas legislativas, em especial com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, visando otimizar a atividade legislativa, os instrumentos de controle e a comunicação social.
Nas relações da Câmara com a sociedade brasiliense, esta nova gestão vai se pautar pelo rigor e seriedade no cumprimento de contratos firmados, pela garantia de publicidade aos atos administrativos e pela adoção de condutas que privilegiem a transparência nos gastos, incluindo convênios e contratos, em especial com publicidade, propaganda e verba indenizatória.
Queremos organizar uma agenda política de debates de grandes temas que afetam mais diretamente o DF e, para isso, contamos com a participação de entidades da sociedade civil, órgãos e instituições públicas, meios de comunicação e lideranças comunitárias. Intensificaremos a realização de outros debates, seminários e audiências sobre temas de interesse social, além de fortalecer o papel da Câmara Legislativa como instrumento de disseminação da cultura local no âmbito internacional.
Vamos, com os demais poderes, promover discussões sobre as proposições legislativas, com o objetivo de aperfeiçoá-las; criar meios para a efetiva regulamentação e execução de leis de iniciativa parlamentar; estabelecer parcerias com o Poder Judiciário e o Ministério Público, no sentido de aprofundar os estudos sobre a constitucionalidade das leis elaboradas pela CLDF.
Acredito em um Poder Legislativo digno, independente, proativo e sintonizado com os anseios dos cidadãos do Distrito Federal. Nunca é demais destacar que cada um dos deputados distritais, bem como cada um dos membros da Mesa Diretora, é diretamente responsável pela credibilidade e representatividade social e institucional de nossa Casa de leis.
Tenho a convicção de que partilhamos os mesmos objetivos de realização do bem comum e da melhoria da vida da população. Sim, a Câmara Legislativa, embora ainda tenha muitos desafios, já vive um novo tempo.
Wasny de Roure
Presidente da Câmara Legislativa d
o Distrito Federal

Secretário de saúde visita unidades em Samambaia



Repórter: Élton Skartazini

Nessa sexta feira, 15/03/2013, o secretário de saúde Rafael Barbosa se encontrou com o administrador regional Risomar Carvalho e diretor regional de saúde Fontes Teles, para juntos visitarem unidades de saúde em Samambaia. A primeira foi a Clinica da Família da quadra 302, Centro Urbano, que inaugura até o final de março.

“Esta unidade atenderá entre 20 e 25 mil moradores, na atenção primária à saúde. As Clínicas da Família são servidas por equipes da Saúde da Família já existentes ou em formação, que atuavam sem essa estrutura”, explicou o secretário. Dali seguiram para visitar as obras do Centro de Atendimento Psicossocial - CAPS III, também na quadra 302, que deve ser inaugurada até o final de 2013.

“Junto com a Unidade de Acolhimento, na QR 107, estaremos melhor equipados para tratar de usuários de álcool e drogas, bem como portadores de transtornos mentais”, disse Fontes Teles. Depois visitaram a Unidade de Pronto Atendimento - UPA, que nesse dia completa dois anos de funcionamento, com uma média de 7.500 mil atendimentos/mês. Mais de 170 mil já foram atendidos ali desde a inauguração.

A Escola de Enfermagem, na quadra 301, Centro Urbano, foi a última a ser visitada. Estudam ali 270 alunos, com 75 professores. Em dezembro de 2012 se formou a primeira turma de bacharéis em enfermagem dessa escola. “O governador Agnelo está encarando de frente a saúde pública, com investimentos necessários à infraestrutura e qualificação”, disse Risomar Carvalho.

Chavez aparece em fotos, mas ainda tem um pouco de dificuldade para falar



Hugo_Chavez47_Recuperacao

O governo da Venezuela divulgou na sexta-feira, dia 15, as primeiras fotografias do presidente Hugo Chavez desde que viajou a Havana, há mais de dois meses, para se tratar de um câncer. Nas fotos, Chavez aparece deitado em uma cama ao lado das duas filhas, Maria Gabriela e Rosa Virgínia, que o acompanham desde que viajou a Cuba, no início de dezembro.

De acordo com um comunicado lido pelo ministro da Comunicação da Venezuela, Ernesto Villegas, o presidente tem dificuldades para falar e respira com a ajuda de uma traqueostomia, devido a sequelas da infecção respiratória adquirida após a cirurgia para combater o câncer.

“A infecção respiratória [...] foi controlada, mas ainda persiste um certo grau de insuficiência. Devido a essas circunstâncias, que estão sendo devidamente tratadas, o presidente Chavez respira por meio de cânula traqueal, que lhe dificulta temporariamente a fala”, disse Villegas, em pronunciamento transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão.

O governo venezuelano informou ainda que a equipe médica cubana aplica “tratamento enérgico” para combater o câncer e que sua aplicação “não está isenta de complicações”.

Em uma das fotografias, Chavez aparece segurando o diário cubanoGranma de quinta-feira, dia 14, para mostrar a veracidade da data em que a imagem teria sido feita. A traqueostomia não é visível na foto, já que parte do pescoço de Chavez está coberta pela jaqueta esportiva que passou a usar desde que adoeceu.

Essas são as primeiras imagens do presidente desde que foi operado em 11 de dezembro para extração de um novo tumor na região pélvica, sua quarta cirurgia em um ano e meio.

O governo ressalta no comunicado que, depois de dois meses de um “complicado processo pós-operatório”, Chavez “mantém-se consciente, em completa integridade de suas funções intelectuais e em estrita comunicação com sua equipe de governo”.

Em 8 de dezembro, Chavez admitiu que a reincidência do câncer poderia afastá-lo da vida política e apontou o então vice-presidente Nicolas Maduro como seu sucessor político.

Desde então, Chavez não foi mais visto ou ouvido em público. Membros de seu gabinete, no entanto, afirmam que ele continua à frente da Presidência e que está dando ordens.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Câmara homenageia deputados da primeira legislatura



Deputados distritais Integrantes da primeira legislatura  (1991-1994) foram homenageados no plenário da Câmara Legislativa na tarde desta terça-feira (5). A homenagem ocorreu na sessão que marcou o início das atividades no plenário em 2013, logo após a leitura da mensagem do governador, Agnelo Queiroz, que, assim com o presidente da CLDF, Wasny de Roure (PT), esteve entre os primeiros deputados distritais eleitos pelo voto popular no Distrito Federal.
Os pioneiros do Legislativo local foram homenageados pela Mesa Diretora, que entregou diplomas de honra ao mérito aos parlamentares. Dentre os integrantes da primeira legislatura, há três ex-governadores, Agnelo Queiroz - atual titular do Governo do Distrito Federal - Maria de Lourdes Abadia e José Ornellas, além de secretários de governo e conselheiros do Tribunal de Contas do DF e outras figuras de destaque na políca do DF.
Representando os homenageados, o primeiro presidente da Câmara Legislativa, Salviano Guimarães, relembrou as dificuldades que os parlamentares enfrentaram na construção do Poder Legislativo do Distrito Federal. Guimarães ressaltou o período em que a Casa não tinha sede nem servidores próprios. "Funcionamos em espaços no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Nossos primeiros funcionários foram cedidos do Senado e do GDF. Familiares e correligionários trabalharam sem remuneração auxiliando os parlamentares", disse.
O ex-presidente observou que "em dois anos a Casa já funcionava normalmente", dotada de estrutura para exercer suas funções legislativas e fiscalizatórias. "Hoje podemos afirmar que a soma desses esforços, saberes e experiências, construiu um caminho rumo à democracia e à liberdade. Nesse processo deixamos nosso rastro, do qual temos muito orgulho", afirmou.
Wasny de Roure destacou a condição diferenciada do Poder Legislativo do Distrito Federal, que abrange competências legislativas de estados e de municípios. Lembrou também a  importância da luta da sociedade civil pela autonomia política no DF. O atual presidente da CLDF citou exemplos da contribuição individual de cada um dos homenageados. Cláudio Monteiro, por exemplo, foi lembrado pela lei que criou o Hemocentro de Brasília, e Cícero Miranda, como autor da Lei do Cinto de Segurança. "Foram momentos de dificuldades superados com muita determinação, inspirados pelo espírito democrático e com foco no interesse público", observou Wasny.
CLDF - A Câmara Legislativa do Distrito l foi criada após intensa luta pela autonomia política do DF. Em 1986, os brasilienses elegeram pela primeira vez seus representantes no Congresso Nacional e, somente em 1990, foram eleitos os primeiros deputados distritais. Esses parlamentares foram responsáveis pela elaboração da Lei Orgânica do Distrito Federal e do 1° Regimento Interno da CLDF, bem como pela estruturação administrativa e de pessoal da Câmara. Atualmente a CLDF está em sua sexta legislatura (2011-2014).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Corinthians é líder do 1º Painel de percepção de mercado

© Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Atualmente, Ivan Marques (à esquerda) é o Diretor de Marketing do Corinthians
Atualmente, Ivan Marques (à esquerda) é o Diretor de Marketing do Corinthians
Nesta quinta-feira (07), o Blog Teoria dos Jogos divulgou o 1º Painel de percepção de mercado envolvendo 12 equipes do futebol nacional. Oito especialistas brasileiros em marketing esportivo deram as suas notas para sete parâmetros. O Sport Club Corinthians Paulista conquistou a primeira posição.

Os especialistas convocados para a avaliação foram: Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva; Erich Beting, jornalista, especialista em gestão e marketing e criador da Máquina do Esporte; Fábio Kadow, publicitário, Gerente de Atletas da agência 9ine; Fernando Fleury, professor de marketing esportivo e colunista da ESPN; Marcos Blanco, executivo da Traffic e ex-diretor de marketing do Vasco da Gama; Mauro Cezar Pereira, jornalista e comentarista dos canais ESPN; Pedro Trengrouse, coordenador de Projetos, FIFA Master / FGV; e Ricardo Hinrichsen, Diretor da Golden Goal Sports Ventures e ex-vice presidente de marketing do Flamengo.
 
Os parâmetros avaliados foram: Exposição em mídia. poder de compra da torcida potencial de crescimento (Tanto em receitas quanto da torcida em si); penetração nacional, credibilidade institucional, resultados esportivos (Últimos 5 anos) e peso histórico (Tradição).
 
Confira a classificação completa do ranking*:
1º – Corinthians – média de 4.38 pontos
2º – Flamengo – 4.09
3º – São Paulo – 3.90
4º – Santos – 3.57
5º – Fluminense – 3.49
6º – Vasco – 3.22
7º – Internacional – 3.15
8º – Grêmio – 3.10
9º – Palmeiras – 3.02
10º – Botafogo – 2.75
11º – Cruzeiro – 2.66
12º – Atlético-MG – 2.48
 
*5 era a nota máxima

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ato em defesa do legado Lula




  • O ato em defesa do legado Lula: 8 anos que mudaram o Brasil, que aconteceu na noite dessa terça-feira (5), lotou o auditório da Câmara Legislativa. No evento, promovido pelo PT/DF e pela bancada do partido na CLDF, reuniu militantes, representantes do governo local e grandes nomes da política nacional. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu palestrou sobre as transformações sociais que o Brasil passou nos últimos 10 anos, a conjuntura política e os ataques da direita conservadora ao PT e ao ex-presidente Lula.  
    Durante o discurso de abertura do evento, o líder do Bloco PT/PRB, deputado Chico Vigilante, bastante emocionado, ressaltou a trajetória política dedicado ao Partido. Como um dos fundadores do PT no Distrito Federal, Chico fez o seu discurso em defesa do governo Lula e dos companheiros que, assim como ele, lutaram pela redemocratização do país. Ele também destacou a luta do ex-presidente Lula em levar dignidade para a população mais carente. “Eu sempre ouvi do companheiro Lula e isso ele falou desde a primeira campanha, que o sonho dele era viver em um país onde todas as pessoas tivessem ao menos três refeições por dia. Chegamos aqui e provamos que somos capazes de fazer um país melhor. Nós tiramos 40 milhões de pessoas da pobreza e colocamos na classe média”, lembrou.  “Portanto, tudo isso que nós fizemos não pode, em hipótese nenhuma, ser confundido com meia dúzia de pessoas que não conhecem a alma do povo brasileiro e que teimam em chamar a gente de quadrilheiros. Isso eu não aceito”, destacou.  
    Entre os vários temas defendidos pelo o ex-ministro José Dirceu, está o crescimento econômico brasileiro, os constantes ataques por parte da mídia e o julgamento no Supremo Tribunal Federal da ação penal nº 470, que ele classificou como o julgamento "político". Dirceu argumentou que o julgamento foi marcado para acontecer no ano eleitoral e as vésperas do segundo turno das eleições municipais de 2012. Para ele, o julgamento teve o principal objetivo de desconstruir o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e visou derrotar a presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
    Confira os principais pontos da palestra de Dirceu
    “É preciso levar a palavra ao povo brasileiro. Não podemos permitir que a nossa palavra seja cerceada por aqueles que detêm o monopólio dos meios de comunicação”.
    Com os constantes ataques sofridos, José Dirceu chamou a atenção dos militantes para preparar o partido para os novos tempos.  “Fortalecendo a nossa democracia, qualificando os nossos militantes e os jovens, desenvolver novos meios de comunicação, fortalecer o partido. Estamos aqui não só para defender o ex-presidente Lula, mas para defender o povo brasileiro”.
    Para ele, o PT tem a obrigação de legislar, pois tem a maior bancada na Câmara Federal e uma a participação decisiva no Senado Federal: “Somos um partido da luta populares, sindicais, de gênero e de classe. Construímos e fizemos história no Brasil. Não somos um partido de uma agenda só e entendemos que as lutas estão interligadas e não há como separar”.
    “É preciso levar a palavra ao povo brasileiro, nós não podemos permitir que a nossa palavra seja cerceada por aqueles que detêm o monopólio dos meios de comunicação, muitos menos por aqueles que usurpam  o direito de falar em nome do nação brasileira. Quem fala em nome do povo brasileiro é o Congresso Nacional e a presidenta da república, que foram eleitos pela soberania popular”.
    Julgamento da ação penal 470: “A marcação do julgamento as vésperas do segundo turno. O caráter que ganhou o julgamento não tinha objetivo de fazer justiça, mas sim de retomar a tentativa de 2005 de desconstituir o PT e o nosso governo. Portanto, não se trata da questão de uma ou outra liderança, não se trata da denuncia do chamado “mensalão”. Se trata de colocar nos bancos dos réus o PT, o governo Lula”
    Dirceu fez comparação dos oito anos em que o país foi governado por Fernando Henrique Cardoso com os oito anos em que foi governado pelo ex-presidente Lula. Entre as ações destacadas, estão a reforma política, queda na taxa de desemprego, a transformações sociais e econômicas no governo PT.“Falar do legado Lula é necessário falar em números, no governo FHC a inflação era de 100%, hoje é de 50%; o salário mínimo era de 56 dólares, hoje é de 306 dólares, os empregos formais era de 5 milhões, na era Lula é de 17 milhões”, citou.
    Ataques da mídia:“Falam da questão da energia, da Petrobras, da Ação Penal, das alianças políticas que fazemos. Tudo feito por intermédio de aparelhos culturais e ideológicos. Não são só os jornais, mas o teatro, o cinema, os livros. Atacam em todos os setores, na educação, na cultura. Dizem que nunca houve corrupção como agora, mas eu digo que nunca se combateu a corrupção como agora. Falam que não há democracia, mas nunca houve democracia como agora”.
    Entre outros, estavam presentes no encontro o senador Eduardo Suplicy, deputada Erika Kokay, os deputados Roberto Policarpo e Paulo Rocha, o deputado distrital Chico Vigilante, o presidente da CLDF, Wasny de Roure, secretários de Estado, o embaixador da Venezuela, Maximilien Sánchez Arveláiz.
    Fonte: Bloco PT-PRB

    terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

    França derruba lei que proibia mulheres de usar calças


    Foi derrubada nesta segunda-feira uma lei de criada há dois séculos que proibia as mulheres de usarem calça.

    A ministra francesa dos Direitos da Mulher, Najat Vallaud-Belkacem, disse que a lei foi cassada porque não estava linhada com os valores da França atual.

    Instaurada em 1800, logo após a Revolução Francesa, a lei exigia que mulheres que quisessem se vestir como homens pedissem permissão para a polícia.

    Na virada do século 20, foi adotada uma emenda na lei, permitindo que as mulheres usassem calças, mas apenas diante de duas situações: "se estiverem segurando um guidão de uma bicicleta ou as rédeas de um cavalo".

    As mulheres parisienses lutavam pelo direito de usar calças desde a Revolução, quando os trabalhadores passaram a usar calças compridas de algodão, em vez dos culotes de seda - calça larga na parte de cima e justa a partir do joelho -, como fazia a aristocracia.

    VESTUÁRIO POLÊMICO

    O vestuário feminino continua a despertar paixões políticas na França. Em maio, a ministra da Habitação, Cécile Duflot, foi criticada por usar uma calça jeans durante o primeiro encontro do gabinete do presidente François Hollande.

    Alguns meses depois, antes de começar um discurso na Assembleia Nacional, ela foi alvo de assobios e gracinhas por parte de muitos políticos por estar usando um vestido floral.
    "Já trabalhei em canteiro de obras e nunca vi nada assim", disse Cécile. "Isso diz muito sobre alguns dos parlamentares. Eu fico pensando nas mulheres deles...".

    Fonte: BBC Brasil

    sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

    Chico Buarque é premiado em Cuba


    Chico Buarque e Luiz Ruffato premiados em Cuba

    Domingos sem Deus, de Ruffato, foi o melhor livro brasileiro inscrito no Prêmio Casa de Las Américas; Lecha Derramada, de Chico, venceu prêmio de narrativa
    Foram anunciados nesta quinta-feira, dia 31, em Havana, os vencedores da 54.ª edição do Prêmio Casa de Las Américas. Chico Buarque ganhou o Prêmio de Narrativa José María Arguedas, criado em 2000 e que integra a premiação principal, pelo romance Leite Derramado, publicado em espanhol como Leche Derramada. Entre os vencedores deste prêmio estão ainda Ricardo Piglia (2011), Eduardo Galeano (2010) e Rubem Fonseca (2005).
    O mineiro Luiz Ruffato venceu a categoria literatura brasileira do Casa de Las Américas. Seu romance Domingos Sem Deus, o quinto e último volume da série Inferno Provisório, que retrata o proletariado, desbancou outros 157 títulos editados aqui.
    Formada por Marcelino Freire, Carola Saavedra e Suzana Vargas, a comissão julgadora desta categoria escolheu o livro de Ruffato por unanimidade e deu ainda menção honrosa ao já falecido Rodrigo de Souza Leão, por Carbono Pautado, e para Evandro Affonso Ferreira, por O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam. Os três títulos foram publicados pela Record.
    Outorgado desde 1960, o tradicional prêmio recebeu nesta última edição inscrições da Argentina, Chile, Brasil, Colômbia, Cuba, México, Bolívia, entre outros países. Concorreram, no total, 776 obras nas categorias poesia (328), romance (172), ensaio de tema histórico-social (43), literatura testemunhal (55), estudos sobre as culturas originárias da América (20) e literatura brasileira (158).

    terça-feira, 29 de janeiro de 2013

    NO PT, ZÉ DE ABREU MIGRA DO PALCO PARA A POLÍTICA


    domingo, 27 de janeiro de 2013

    Governo divulgou lista com o nome de todas as vítimas confirmadas.



    Do G1 RS

    O governo estadual divulgou na tarde deste domingo (27) a lista com os nomes de 141 das 233 vítimas do incêndio durante a madrugada em uma boate de Santa Maria, na Região Central doRio Grande do Sul. A relação será atualizada a cada hora, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública. Entre as vítimas estão 120 homens e 113 mulheres, totalizando 233 mortes. Todos os corpos foram levados para o ginásio do Centro Centro Desportivo Municipal.
    Conheça quem são as vítimas
    Alex Giacomolli (Foto: Arquivo Pessoal)
    Alex Giacomolli 
    Alex Giacomolli era natural de Tapera, estudava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e trabalhava como técnico agropecuário na empresa Stara.

     

    Andressa Ferreira (Foto: Arquivo Pessoal)
    Andressa de Moura Ferreira
    Andressa Ferreira era natural de Santa Rosa e morava em Santa Maria desde o ano passado, quando passou para o vestibular de medicina veterinária na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em 2011, a jovem se formou no ensino médio na Fundação Educacional Machado de Assis (Fema) de Santa Rosa. Foi representante de Santa Rosa no Garota Verão 2011.

    Andressa Brissow (Foto: Arquivo Pessoal)
    Andressa Thalita Farias Brissow
    Andressa Brissow era de Itaqui e morava em Santa Maria, onde estudou na Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA). Irmã de Louise Brissow, que também morreu no incêndio.

     

    Ângelo Nicoloso Aita
    Ângelo Nicoloso Aita era natural de Alegrete e morava em Santa Maria, onde estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Torcia para o Grêmio.

    Ariel Nunes Andreatta
    Ariel Nunes Andreatta era natural de Jóia, mas residia em Santa Maria. Formou-se na Escola Técnica Estadual 25 de Julho, em Ijuí.

    Augusto Sergio Krauspenhar da Silva
    Augusto Sergio Krauspenhar da Silva estagiava na 1ª Vara Cível de Santa Maria. Estudava Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Direito no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

    Augusto Malezan de Almeida Gomes
    Augusto Malezan de Almeida Gomes estudava no colégio Cilon Rosa, em Santa Maria. Formou-se no terceiro ano do ensino médio em 2011.

    Bibiana Berleze
    Bibiana Berleze era aluna de medicina veterinária na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Benhur Retzlaff Rodrigues
    Benhur Retzlaff Rodrigues estudava engenharia civil na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Torcia para o Internacional

    Bruno Kräulich
    Bruno Kräulich era aluno da pós-graduação em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Daniela Betega Ahmad
    Daniela Betega Ahmad era natural de Cacequi. Morava em Santa Maria, onde cursava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (USFM). Ensino Médio também foi concluído na cidade, no Colégio Marista Santa Maria. Namorava com Mateus Brondani, que também morreu no incêndio.

    Fábio José Cervinski (Foto: Arquivo Pessoal)
    Fábio José Cervinski
    Fábio José Cervinski era natural de Paim Filho e estudava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Tinha passado por um tratamento contra leucemia há 2 anos.

     

    Felipe Vieira (Foto: Arquivo Pessoal)
    Felipe Vieira
    Felipe Vieira, de 26 anos, era de Caxias do Sul. Morava e trabalhava em um frigorífico de Santa Maria. Será velado em Caxias.
     

     

    Flavia de Carli Magalhães (Foto: Arquivo Pessoal)
    Flávia de Carli Magalhães
    Flávia de Carli Magalhães tinha 18 anos e estudava no campus de Palmeira das Missões da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Era namorada de Luis Fernando Donati, que também morreu no incêndio.


    Franciele Vizioli
    Franciele Vizioli, de 19 anos, era natural de Erechim e estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Formou-se em 2010 no ensino médio no Colégio Haidée Tedesco Reali, de Erechim. Torcia para o Grêmio.

    Gabriella Saenger (Foto: Arquivo Pessoal)
    Gabriella dos Santos Saenger
    Gabriella Saenger era de Uruguaiana e estudava no Centro Universitário Franciscano (Unifra), em Santa Maria. Formou-se no ensino médio em 2010 no Instituto Laura Vicuna, de Uruguaiana.

     

    Gilmara Oliveira 
    Gilmara Oliveira era natural de Porto Alegre e estudava na Faculdade de Direito de Santa Maria.

    Guido Ramón Brítez
    Guido Ramón Brítez nasceu no Paraguai. Morava desde 2011 no Brasil e estudava zootecnia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Guilherme Pontes Gonçalves
    Guilherme Pontes Gonçalves era natural de Cachoeira, mas morava em Santa Maria, onde cursava agronomia desde 2011 na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Namorava Stefani Posser Simeoni, que também morreu no incêndio.

    Heitor Santos Oliveira
    Heitor Santos Oliveira tinha 24 anos e era sócio em uma produtora de eventos em Santa Maria. Morava na cidade e foi aluno da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Igor Stefhan de Oliveira
    Igor Stefhan de Oliveira cursava psicologia no Centro Universitário Franciscano (Unifra), após ter sido aprovado no vestibular em 2012.

    Jacob Francisco Thiele
    Jacob Francisco Thiele cursava medicina veterinária na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desde 2009. Gostava de cavalos e participava de rodeios.

    João Carlos Barcellos
    João Carlos Barcellos atuava no setor de Tecnologia da Informação da Escola Marista Santa Marta, em Santa Maria.

    João Paulo Pozzobom
    João Paulo Pozzobom morava em Santa Maria e estudava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Namorava Michele Cardoso, que também morreu no incêndio.

    João Renato Chagas de Souza
    João Renato Chagas de Souza tinha 18 anos e morava em Santa Maria.

    José Manuel da Cruz 
    José Manuel da Cruz era natural de Santa Maria e estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Julia Cristofari Sául
    Julia Cristofari Sául cursava o segundo semestre de Medicina na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Colegas do Diretório Acadêmico de Medicina da Universidade divulgaram uma nota de pesar lamentando a sua perda.

    Juliana Sperone Lentz
    Juliana Sperone Lentz cursava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e morava na cidade.

    Kelli Anne Santos Azzolin
    Kelli Anne Santos Azzolin formou-se como mestre em educação em ciências pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2012, quando apresentou dissertação sobre atividades experimentais de estudantes de ensino médio em química. Estudou Farmacologia e Bioquímica e acompanhava estudos sobre biologia nuclear e bioquímica.

    Leandra Fernanda Toniolo
    Leandra Fernanda Toniolo tinha 23 anos e estudava radiologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Leonardo Machado de Lacerda
    Leonardo Machado de Lacerda era natural do Rio de Janeiro e tinha 28 anos. Era oficial do Exército, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2007. Morava em Santa Maria e servia no 4º Regimento de Carros de Combate, em Rosário do Sul.

    Lincon Turcato (Foto: Arquivo Pessoal)
    Lincon Turcato Carabagiale
    Lincon Turcato Carabagiale era natural de Ijuí e trabalhava como meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em Santa Maria.

     

    Louise Brissow (Foto: Arquivo Pessoal)
    Louise Victoria Farias Brissow
    Louise Brissow era de Itaqui e estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde ingressou em 2012 e tinha previsão de formatura para 2015. Era gremista e irmã de Andressa Brissow, que também morreu no incêndio.


    Lucas Foggiato
    Lucas Foggiato era natural de Dom Pedrito, estudava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e trabalhava na empresa Instituto Phytus.

    Luciano Tagliapietra Esperidião
    Luciano Tagliapietra Esperidião era natural de Nova Palma e morava em Santa Maria. Trabalhava no exército brasileiro.

    Luísa Batistella (Foto: Arquivo Pessoal)
    Luísa Batistella Püttow
    Luísa Batistella Püttow cursava odontologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e se formaria no final do ano. Era natural de Tapera, onde o corpo será velado.


    Luiz Fernando Donati  (Foto: Arquivo Pessoal)
    Luis Fernando Donati
    Luis Fernando Donati tinha 20 anos e estudava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Era namorado de Flávia de Carli Magalhães, que também morreu no incêndio.

     

    Mateus Brondani (Foto: Arquivo Pessoal)
    Matheus Brondani
    Matheus Brondani era natural de Rosário do Sul e estudava medicina veterinária na Universidade da Região da Campanha. Morava em Bagé com a família. Namorava com Daniela Betega Ahmad, que também morreu no incêndio.


    Matheus Engers Rebolho
    Matheus Engers Rebolho tinha 19 anos e era natural de Santo Ângelo. Torcia para o Grêmio.

    Matheus de Lima Librelotto (Foto: Arquivo Pessoal)
    Matheus de Lima Librelotto
    Matheus Librelotto, de 19 anos, era de Santa Maria. Estudava Agronomia na UFSM e trabalhava no Laboratório de Agricultura Especial da universidade. Formou-se no ensino médio em 2010 no Instituto São José. Chegou a ser internado no Hospital Universitário de Santa Maria, mas morreu na manhã do domingo.
     

    Martim Francisco Onofrio
    Martim Francisco Onofrio nasceu em Rio Grande e estudou no Centro Universitário Franciscano (Unifra). O corpo será velado em Júlio de Castilhos.

    Melissa Berguemaier 
    Melissa Berguemaier era natural de São Francisco de Assis e estudava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Michele Cardoso
    Michele Cardoso morava em Santa Maria e trabalhava em um laboratório de prótese dentária. Estudou na Cooperativa Educacional de Professores de Santa Maria e chegou a pedir ajuda no Facebook assim que o incêndio começou. “Incêndio na Kiss, socorro”, escreveu.

    Miguel May (Foto: Arquivo Pessoal)
    Miguel Weber May
    Miguel Weber May tinha 23 anos e era natural de Chapada. Estudava agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

     

    Mirela Rosa da Cruz  
    Mirela Rosa da Cruz morava em Santa Maria e estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Patrícia Pazzini Bairro
    Patrícia Pazzini Bairro era natural de Santa Maria e casada com Junior Lara. Deixa um filho pequeno.

    Paula Gatto (Foto: Arquivo Pessoal)
    Paula Batistella Gatto
    Paula Batistella Gatto era natural de Tapera e estudava na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Será sepultada em Tapera.


    Pedro de Oliveira Salla
    Pedro de Oliveira Salla tinha 17 anos. Era estudante de agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e ajudou na organização do evento.

    Pedro Morgental
    Pedro Morgental era natural de Santa Maria e morador de Porto Alegre. Colorado, costumava expor nas redes sociais a seguinte citação: "live your dreams and face your scars" ("viva os seus sonhos e enfrente as suas cicatrizes"). Dizia que seus pais eram sua maior inspiração.

    Rafael Dias Ferreira
    Rafael Dias Ferreira era natural de Santa Maria, mas estava morando em Porto Alegre. Era advogado.

    Rafael Quilião de Oliveira
    Rafael Quilião de Oliveira era morador de Cachoeira do Sul, sua cidade natal. Gremista, era fã de cinema, seriados de tv e música.

    Raquel Daiane Fischer
    Raquel Daiane Fischer tinha 18 anos. Natural de Horizontina, era estudante da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Ricardo Dariva
    Ricardo Dariva morava em Santa Maria, sua cidade natal. Em 2012, formou-se em economia pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

    Ricardo Stefanello Piovesan
    Ricardo Stefanello Piovesan era estudante da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e torcedor do Grêmio.

    Susiele Cassol e Roger Dallagnol (Foto: Arquivo Pessoal)
    Roger Dallagnol
    Roger Dallagnol, de 21 anos, era de Paraí e filho da dona da funerária da cidade. Namorava Susiele Cassol, de 19 anos, que também morreu no incêndio.

     

    Rogério Cardoso Ivaniski 
    Rogério Cardoso Ivaniski era morador de Santa Maria, cidade onde nasceu. Formado em administração pela Faculdade Metodista de Santa Maria (Fames), trabalhava em uma Consultoria em Fight Wear e Suplementação Esportiva.

    Shaiana Tauchen Antolini
    Shaiana Tauchen Antolini tinha 22 anos e era natural de Santa Maria. Era cantora, produtora e estudante de publicidade e propaganda.

    Silvio Beuren Junior
    Silvio Beuren Junior tinha 31 anos e estudou na Ulbra, em Canoas. Trabalhava como peão em uma fazenda.

    Stefani Posser Simeoni 
    Stefani Posser Simeoni era natural de Marau e estudante da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Namorava Guilherme Pontes Gonçalves, que também morreu no incêndio.

    Susiele Cassol e Roger Dallagnol (Foto: Arquivo Pessoal)
    Susiele Cassol
    Susiele Cassol, de 19 anos, era de André da Rocha e morava em Santa Maria, onde cursava a faculdade de engenharia de alimentos. Namorava com Roger Dallagnol, de 21 anos, também morto no incêndio.


    Thiago Cechinatto (Foto: Arquivo Pessoal)
    Thiago Amaro Cechinatto
    Thiago Cechinatto era de Ijuí. Estudava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Cursou ensino médio no Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Belo Horizonte. Torcida para o Grêmio.

     

    Tiago Segabinazzi (Foto: Arquivo Pessoal)
    Tiago Dovigi Segabinazzi
    Tiago Segabinazzi era de Uruguaiana e morava em Santa Maria, onde cursava Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Formou-se no ensino médio no Colégio Marista Sant'ana, de Uruguaiana. Era gremista.


    Vinicius Greff (Foto: Arquivo Pessoal)
    Vinicius Greff
    Vinicius Greff era natural de Tupanciretã, estudou na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e trabalhava no Laboratório de Bromatologia e Nutrição de Ruminantes.

     

    Vinicius Montardo Rosado (Foto: Arquivo Pessoal)
    Vinicius Montardo Rosado
    Vinicius Montardo Rosado era de Cruz Alta. Cursou Educação Física na Faculdade Metodista de Santa Maria (Fames). Trabalhava como Educador Social no Coletivo Coca-Cola Vento Norte de Santa Maria. Torcia para o Internacional.


    Confira mais vítimas reconhecidas:
    Alan Rembem de Oliveira
    Alexandre Anes Prado
    Alisson Oliveira da Silva
    Allana Willers
    Ana Carolini Rodrigues
    Ana Paula Anibaleto dos Santos
    André Cadore Bosser
    Andressa Roaz Paz
    Andrieli Righi da Silva
    Andrise Farias Nicoletti
    Augusto Cesar Neves
    Bárbara Moraes Nunes
    Bernardo Carlo Kobe
    Brady Adrian Gonçalves Silveira
    Bruna Brondani Pafhalia
    Bruna Camila Graeff
    Bruna Karoline Gecai
    Camila Cassulo Ramos
    Carlitos Chaves Soares
    Carolina Simões Corte Real
    Cássio Garcez Biscaino
    Cecília Soares Vargas
    Clarissa Lima Teixeira
    Crisley Caroline Saraiva Freitas da Palma
    Cristiane Quevedo da Rosa
    Daniel Knabbem da Rosa
    Daniel Sechim
    Daniele Dias de Mattos
    Danilo Brauner Jaques
    Danriei Darin
    David Santiago de Souza
    Débora Chiappa Forner
    Deives Marques Gonçalves
    Diego Comim Silvéster
    Dionatham Kamphorst Paulo
    Douglas da Silva Flores
    Dulce Ranieri Gomes Machado
    Elizandor Oliveira Rolin
    Emerson Cardoso Pain
    Emili Contreira Nicolow
    Erika Sarturi Becker
    Evelin Costa Lopes
    Fernanda Tischer
    Fernando Michel Devagarins Parcianello
    Fernando Pellin
    Gabriela Corcine Sanchotene
    Geni Lourenço da Silva
    Giovane Krauchemberg Simões
    Greicy Pazzini Bairro
    Gustavo Ferreira Soares
    Heitor Teixeira Gonçalves
    Helena Poletto Dambros
    Helio Trentin Junior
    Henrique Nemitz Martins
    Herbert Magalhães Charão
    Hericson Ávila dos Santos
    Ilivelton Martins Koglin
    Isabela Fiorini
    Ivan Munchem
    Jaderson da Silva
    Janaina Portella
    Jennefer Mendes Ferreira
    Jéssica Almeida Kongen
    João Aluisio Treuliebe
    José Luiz Weiss Neto
    Juliana Moro Medeiros
    Juliana Oliveira dos Santos
    Juliano de Almeida Farias
    Karen Fernanda Knirsch
    Kelen Aline Karsten Favarin
    Kellen Pereira da Rosa
    Larissa Hosbach
    Lauriani Salapata
    Leandro Avila Leivas
    Leandro Nunes da Silva
    Leonardo de Lima Machado
    Leonardo Lemos Karsburg
    Leonardo Schoff Vendrúsculo
    Letícia Vasconcellos
    Luana Behr Vianna
    Luana Faco Ferreira
    Lucas Leite Teixeira
    Luciane Moraes Lopes
    Luciano Ariel Silva da Silva
    Luiz Antonio Xisto
    Luiz Carlos Ludin de Oliveira
    Luiz Eduardo Viegas Flores
    Luiz Felipe Balest Piovesan
    Luiz Fernando Rodrigues Wagner
    Luiza Alves da Silva
    Maicon Afrolinario Cardoso
    Maicon Douglas Moreira Iensen
    Maicon Francisco Evaldt
    Manuele Moreira Passamane
    Marcelo de Freitas Salla Filho
    Marcos André Rigoli
    Marfisa Soares Caminha
    Mariana Comassetto do Canto
    Mariana Machado Bona
    Mariana Moreira Macedo
    Mariana Pereira Freitas
    Marilene Iensen Castro
    Marina de Jesus Nunes
    Marina Kertermann Kalegari
    Marton Matana
    Mauricio Loreto Jaime
    Melissa do Amaral Dalforno
    Merylin de Camargo dos Santos
    Michele Dias de Campos
    Monica Andressa Gla
    Murilo de Souza Barone Silveira
    Murilo Garcez Fumaco
    Natana Pereira Canto
    Natascha Oliveira Urquiza
    Natiele dos Santos Soares
    Neiva Carina de Oliveira Marin
    Odomar Gonzaga Noronha
    Otacílio Altíssimo Gonçalves
    Paula Porto Rodrigues Costa
    Paula Simone Melo Prates
    Priscila Ferreira Escobar
    Rafael de Oliveira Dorneles
    Rafael Paulo Nunes de Carvalho
    Rafaela Schimidt Nunes
    Raquel Daiane Fischer
    Rhaissa Gross Cúria
    Rhuan Scherer de Andrade
    Ricardo Custódio
    Robson Van der Hahn
    Rodrigo Belling Hausen Bairros Costa
    Roger Barcellos Farias
    Rogério Floriano Cardoso
    Rosabe Fernandes Rechermann
    Ruan Pendenza Callegari
    Sabrina Soares Mendes
    Sandra Victorino Goulart
    Tailan Rembem de Oliveira
    Taís da Silva Scaplin de Freitas
    Taize Santos dos Santos
    Tanise Lopes Cielo
    Thailan de Oliveira
    Thais Zimermann Darif
    Thanise Correa Garcia
    Uberafara Soares Bastos Junior
    Vagner Rolin Marastega
    Vandelcork Marques Lara Junior
    Vanessa Vancovicht Soares
    Victor Datria Mcagnam
    Victor Martins Shimitz
    Vinicios Paglnossim de Moraes
    Vinicius Silveira Marques de Mello
    Vitória Dacorso Saccol
    Walter de Mello Cabistani
    Identificados pela Perícia Necropapiloscópia
    Andressa Ferreira
    Bruna Eduarda Neu
    Carlos Alexandre dos Santos Machado
    Dulce Raniele Gomes Machado
    Flávia Maria Torres Lemos
    Franciele Soares Vargas
    Francielli Araujo Vieira
    Letícia Ferraz da Cruz
    Maria Mariana Rodrigues Ferreira
    Merylin de Camargo dos Santos
    Monica Andressa Glanzel
    Neiva Carina de Oliveira Marin
    Pâmella de Jesus Lopes
    Sandra Leone Pacheco Ernesto
    Taise Carolina Vinas Silveira
    Viviane Tólio Soares
    Larissa Terres Teixeir
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