sexta-feira, 20 de abril de 2012

Barbosa diz que Peluso é 'tirânico' e que 'tentou manipular' julgamentos



A 'O Globo', Joaquim Barbosa falou de briga com ex-presidente do STF.
Peluso havia dito que Barbosa é 'inseguro' e que reagia 'violentamente'.


Os ministros do STF Joaquim Barbosa (esq.) e Cezar Peluso (Foto: STF e Agência Brasil)Os ministros do STF Joaquim Barbosa (esq.) e
Cezar Peluso (Foto: STF e Agência Brasil)
Em entrevista ao jornal "O Globo"publicada na edição desta sexta-feira (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa voltou a criticar o ex-presidente da Corte Cezar Peluso, que deixou o comando do tribunal nesta quinta (19). Barbosa chamou Peluso de "tirânico" e afirmou que ele "tentou manipular resultados de julgamentos".
"As pessoas guardarão na lembrança a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade. Dou exemplos: Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento. Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis", disse Barbosa ao jornal.
A entrevista ao "O Globo" alimenta o conflito entre os dois ministros, explicitado em entrevistas publicadas nesta semana. Ao site da revista jurídica Conjur, Peluso, então como presidente da Corte, afirmou que Barbosa é uma pessoa “insegura”, que “se defende pela insegurança” e que reagia “violentamente” quando provocado.
“A impressão que tenho é de que ele tem medo de ser qualificado como arrogante. Tem receio de ser qualificado como alguém que foi para o Supremo não pelos méritos, que ele tem, mas pela cor”, disse Peluso sobre o colega.
Um dia depois, Joaquim Barbosa reagiu às declarações. "O Peluso se acha”, disse. Ele também criticou declarações de Peluso sobre a corregedora do CNJ. O presidente da Corte disse que Eliana Calmon não deixaria qualquer “legado” ao sair da corregedoria e que teria se “deslumbrado” com a exposição na mídia.

Barbosa também criticou comportamentos racistas. "Ao chegar ao STF, eu tinha uma escolaridade jurídica que pouquíssimos na história do tribunal tiveram o privilégio de ter. As pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho. [...] Peluso não seria uma exceção."Na entrevista publicada em "O Globo" nesta sexta, Barbosa chamou o período de Peluso no comando do tribunal de "desastrosa presidência" e disse que ele "incendiou o Judiciário inteiro com sua obsessão corporativista".

'Supreme bullying'
O ministro Joaquim Barbosa disse ainda ao jornal que Peluso colocou processos dele na pauta de julgamento após uma cirurgia delicada no quadril "para forçar" a ida dele ao plenário "pouco importando se a condição o permitia ou não".

Afirmou que, por conta do episódio, mostrou laudos médicos a Peluso, abrindo mão do direito à confidencialidade em relação à sua situação de saúde. "Desde então, aquilo que eu qualifiquei jocosamente com os meus assessores como 'supreme bullying' vinha cessando. As fofocas sobre a minha condição de saúde desapareceram dos jornais."
Barbosa falou ainda que ele e Peluso pertecem "a mundos diferentes". "Eu aposto o seguinte: Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots [grupo norte-americano de rock e blues). Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar.

Fonte: G1

Delta apresentou documentos falsos ao GDF


Delta apresentou documentos falsos ao GDF

Foto: Edição/247

GOVERNO DE AGNELO QUEIROZ VAI ABRIR PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA A EMPRESA DE CAVENDISH; DECISÃO DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO, DO DIA 12 DE ABRIL, CONSIDERA FALSO O ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA DADO DURANTE A LICITAÇÃO DE 2009; DELTA VAI DEIXAR A COLETA DE LIXO DO DISTRITO FEDERAL DA MESMA MANEIRA COMO GANHOU: POR MEDIDA JUDICIAL

Andressa Anholete _Brasília 247 – A novela da licitação para o serviço de limpeza urbana (SLU) do Distrito Federal (DF) ganha novo capítulo. No dia 12 de abril o Tribunal Regional Federal da Primeira Regional, localizado em Brasília, considerou o atestado de capacidade técnica apresentado pela Delta como falso. Com isso, a empresa deve deixar a coleta de lixo de dois lotes da capital nos próximos dias.
Este atestado é o mesmo que fez com que em 2009 a comissão de licitação não permitisse a empresa assumisse a prestação de serviço. Posição que mudou com a decisão judicial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, em dezembro de 2009, que declarava a Delta vencedora do consórcio.
Como o atestado era do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Tocantins (Crea-TO), as empresas prejudicadas com a mudança, Qualix e Valor Ambiental, entraram na Justiça Federal do estado para reverter a situação. A decisão deste processo saiu nesta semana, mas ainda cabe recurso.
O secretário de Transparência e Gestão, Carlos Higino, explicou que o nos próximos dias o governo vai abrir um processo administrativo no qual a Delsta deve ser declarada inidônea. Em relação a sua saída do SLU, o secretário explicou que o processo já está em andamento. “O SLU já está analisando o caso para que esta transição seja bem feita. A coleta de lixo é um serviço essencial, não pode ficar um dia ser acontecer, a situação não é fácil”, afirmou Higino.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Suposto envolvimento de revista com bicheiro ganha destaque mundial no Twitter

Na última quarta-feira (18/4), um tuitaço com a hashtag #VEJABandida chegou ao 2º lugar nos Trend Topics Mundial. O movimento diz respeito ao suposto envolvimento da revista Veja com esquemas ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, flagrado na "Operação Monte Carlo", da Polícia Federal (PF).
A ação na rede social reflete as acusações, questionamentos e comentários de parlamentares e outros veículos de imprensa às tentativas da revista de abafar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instaurada oficialmente nesta quinta-feira (19/4) para apurar as denúncias.

À IMPRENSA, o ator da TV Globo José de Abreu, uma das pessoas que ajudou a criar e divulgar a hashtag, explica que a ideia surgiu após conversas com amigos de várias áreas sobre a possível convocação de Roberto Civita, dono da Editora Abril, responsável pela Veja, para depor na CPMI e explicar as denúncias de possível envolvimento da publicação com o bicheiro. 

Nas conversas, os intelectuais lembraram outros episódios da imprensa em geral em que denúncias e acusações sem provas acabaram “destruindo” vidas de pessoas inocentes, como o famoso caso da Escola Base, de 1994, que “caiu no esquecimento”. Procurando “centralizar o que de ruim há na imprensa brasileira”, pensaram no tuitaço como forma protesto.
Crédito:Reprodução/Twitter
Hashtag chegou ao 2º no TT Mundial

A hashtag
O termo #VEJABandida surgiu quase que por acaso. Comentando sobre a última edição, o ator brincou que ficaria engraçada a frase ‘ai como eu tô bandida’ estampando a capa. “Alguém ligou uma coisa com a outra e o nome surgiu”, disse.


Reações
O deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) fez um pronunciamento na manhã desta quinta (19/4), em plenário, sobre o assunto. Na sua opinião, esse movimento no Twitter é uma tentativa de inibir os órgãos da imprensa que vêm desempenhando um papel “excepcional”.
“Eu acho que isso foi uma tentativa orquestrada com viés político de tentar intimidar um órgão da imprensa justamente quando se iniciam os trabalhos da CPI”, disse o deputado. Segundo ele, não cabe utilizar uma CPMI para tentar cercear o trabalho de jornalismo investigativo da imprensa. “A CPMI que se instalou não é contra a imprensa, é contra as pessoas que lesaram a lei”, acrescentou. Para ele, todos que acreditam no papel da imprensa devem se “contrapor a essa tentativa (tuitaço contra  Veja)”.
Zé de Abreu
“Interneteiro” desde 1994, José de Abreu é muito ativo no Twitter e está quase sempre comentando os assuntos do dia, principalmente política. Com pouco mais de 32 mil seguidores, e seguindo por volta de dois mil, o ator explica que troca muita informação pela rede. Segundo ele, nunca houve problema algum com a Globo em função de seus comentários e posts na rede social.
Abreu diz que recebe muitos ataques de outros usuários, inclusive de jornalistas e colunistas, e diz não ficar triste por essa razão, mas por “no Brasil ter nível de jornalistas tão baixos”, em referência a posts de Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, ambos de Veja. Segundo o ator, por diversas vezes os jornalistas o atacaram, negando seus méritos profissionais por causa de sua “opção política”. 

Fonte: Portal Imprensa
* Com supervisão de Vanessa Gonçalves

Programação completa do evento Quartas Musicais

Venha apreciar música de câmara de alta qualidade, executada por grandes intérpretes locais, nacionais e internacionais. Quartetos de Beethoven, Haydn, Mozart, trios, duos, suítes de Bach para violoncelo solo, obras para cravo de grandes compositores do período clássico, madrigais renascentistas.
Você terá a oportunidade de ouvir uma programação variada que inclui ainda compositores como Corelli, Marais, Monteverdi, Gibbons, Dowland, Schütz, Boccherini, Vivaldi, Sammartini, Frescobaldi, Scarlatti,  entre outros. Depois das apresentações você poderá degustar vinhos de grande qualidade que serão apresentados a cada semana.
Serão momentos inspiradores!!!
O Teatro Universa possui acústica privilegiada, no padrão das melhores salas de concerto do mundo. Trata-se de um projeto do engenheiro acústico Marco Antônio Vecci (UFMG), uma das grandes autoridades mundiais em acústica de salas de concerto.
Sempre às quartas, às 19h30,
a partir do dia 21 de março de 2012.
Teatro Universa – Fundação Universa - SGAN 609.
Informações: 9964 5649
O recital de abertura contará com a participação do premiado Quarteto de Brasília, que executará quartetos de Haydn e Beethoven.
Entrada Franca!
Programação

21/03 – Quarteto de Brasília
Violino I: Ludmila Vinecka
Violino II: Cláudio Cohen
Viola: Glêsse Collet
Violoncelo: Guerra Vicente
Repertório: Haydn, Beethoven

28/03 – Quintetos clarineta e cordas
Clarineta: Marcos Cohen
Violinos: Daniel Cunha Rêgo, Igor Macarini
Viola: Daniel Marques
Violoncelo: Augusto Guerra Vicente
Repertório: Mozart, Brahms

04/04 – Quartetos de Mozart para flauta e cordas
Flauta: Thales Silva
Violino: Cristiane Cabral
Viola: Marie de Novion
Violoncelo: Norma Parrot
Repertório: Mozart

11/04 – Quarteto oboé, violino, violoncelo e cravo
Oboé: Vaclav Vinecky
Violino: Regiane Cruzeiro
Violoncelo: Sandra Vargas
Cravo: Raquel Di Maria
Repertório: J.S. Bach, Zelenka, Tuma

18/04 – Trio: Cravo, Gamba, Flauta Doce
Flauta Doce: David Castello
Viola da Gamba: Cecilia Aprigliano
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Bach,Corelli, Marais

25/04 –  Grupo Pentacordis (Quinteto vocal renascentista)
Soprano: Tristana Rossi
Mezzo-soprano: Monica Simões
Tenor: André Vidal
Tenor: Fábio Maciel
Baixo: Alberto Almeida
Repertório: Monteverdi, Gibbons, Dowland, Schütz

02/05 –  Violoncelo solo: David Gardner
Repertório: J.S.Bach

09/05 –  Duo violino e cravo
Violino: Ludmila Vinecka
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: J.S.Bach, Haendel, Corelli

16/05 – Quinteto: violão e  cordas
Violão: Alberto Sales
Violino I: Lilian Raiol
Violino II: Regiane Cruzeiro
Viola: Marie de Novion
Violoncelo: Norma Parrot
Repertório: Boccherini, Vivaldi

23/05 – Trio Toccata
Flauta: Luciana Morato
Violino: Kathia Pinheiro
Violoncelo: Lucia Valeska Hadelich
Repertório: Camerloher, Mislivicek, Leopold Mozart, Haydn

30/05 – Estúdio Barroco
Flauta: Sueli Miranda
Canto: André Vidal
Viola da Gamba: Cecilia Aprigliano
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Sammartini, Frescobaldi, Scarlatti, Vivaldi

06/06 – Dolce Duo
Flauta: Luciana Morato
Harpa: Cristina de Carvalho
Repertório: Saint-Saëns, Bizet, Fauré, Debussy, Ravel

13/06 – Trio Barroco de Brasília
Violino: Ludmila Vinecka
Violoncelo: Guerra Vicente
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Boismortier, Léclair, Locatelli, Haendel

20/06 – Grupo Atalanta
Flauta Doce: Karla Dias
Traverso barroco: Fernando Lopes
Viola da Gamba: Raquel Chiarelli
Teorba: Diogo Giancristoforo
Repertório: Hotteterre, Marais, Sammartini

27/06 - Quarteto Capital
Violino I: Daniel Cunha Rêgo
Violino II: Igor Macarini
Viola: Daniel Marques
Violoncelo: Augusto Guerra Vicente
Repertório: Mozart, Schubert

04/07 – Cravo Solo: Ana Cecília Tavares
Repertório: Couperin, Froberger, Scarlatti, J.S.Bach

11/07 – Trio de cordas
Violino: Thiago Cavalcanti
Viola: Billy Geier
Violoncelo: Rodolpho Borges
Repertório: Schubert, Beethoven, Mozart


18/07 – Violão solo: Alberto Sales
Repertório: J.S.Bach, Tárrega, Sor, Albéniz

25/07 – Duo oboé e cravo
Oboé: Kleber Lopes
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Telemann, J.S.Bach, Philidor, Couperin

Governador Agnelo Queiroz visita a Bienal

Da Redação

Foto
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz, esteve na manhã desta quinta-feira na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, na Esplanada dos Ministérios. Durante a visita, ele reafirmou o compromisso de transformar Brasília em capital do livro e da leitura.
 
“Queremos construir a Brasília da leitura e da civilidade. E só vamos conseguir despertando nas crianças o interesse pelos livros e pelo universo que eles nos apresentam”, declarou Agnelo Queiroz, que se encontrou com centenas de estudantes da rede pública e privada de ensino no evento. 
 
As excursões ao local são também incentivadas pela Secretaria de Educação como parte do projeto pedagógico da pasta. “Em parceria com a Secretaria de Cultura, nós estamos intensificando a prática da leitura”, afirmou o secretário de Educação, Denílson Bento da Costa.
 
Estrutura – A Bienal se estende até 23 de abril e é um dos eventos mais importantes das comemorações dos 52 anos de Brasília. Montada na Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária do Plano Piloto e à Biblioteca Nacional, a feira ocupa um espaço de 14 mil m² de área coberta e conta com mais de 150 expositores divididos em quatro pavilhões. Eles estão ligados por meio do Café Literário, espaço dedicado a lançamento de livros, palestras e debates. Na área externa, há um palco para os shows.
Além de escritores, o evento traz a Brasília músicos ligados à literatura, como Caetano Veloso, Fernanda Takai e Nando Reis.
“Estamos resgatando Brasília da sombra em que ela viveu, descolada do desenvolvimento econômico, social e cultural do país. Por isso, o Governo do Distrito Federal oferece para a cidade a oportunidade de restabelecer os laços que dialogam com as culturas de todos os povos”, afirma o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

terça-feira, 17 de abril de 2012

NOTA DE APOIO AO DEPUTADO FEDERAL PAULO TADEU

O Campo Democrático Socialista reitera a sua confiança e apoio no trabalho desempenhado pelo Secretário de Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, diante do envolvimento de gestores públicos, empresários e parlamentares com o contraventor Carlinhos Cachoeira, como aponta o relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Sabe-se que o companheiro Paulo Tadeu, nos seus 15 anos de vida pública, sendo eleito deputado distrital por três mandatos (1998-2010) e deputado federal do PT com 164.555 votos, em 2010, sempre pautou o seu mandato pela luta dos trabalhadores, o compromisso em combater as desigualdades sociais e pela ética, não tendo nada que desabone sua conduta e sua atuação parlamentar.

Foi ele o relator da CPI da Corrupção, na Câmara Legislativa do DF, em 2009, que pediu o indiciamento de 22 pessoas acusadas de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência no Governo Arruda.

Esse processo de calúnias é fruto da derrota política e moral de grupos políticos que governaram a nossa cidade nos últimos 12 anos. Inconformados com a derrota eleitoral, esses setores contam com o apoio da grande mídia para tentar envolver o Secretário Paulo Tadeu e o Governo do Distrito Federal em acordos escusos com a contravenção e empresas inidôneas.
Dessa forma, o deputado Paulo Tadeu, a frente da Secretaria de Governo, continua defendendo os interesses da população do DF com ética e transparência. Para tanto, conta com o apoio dos movimentos sociais, lideranças comunitárias e sindicais a fim de combater interesses ilícitos e exigir rigor nas investigações e na apuração dos envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Coordenação do Campo Democrático Socialista
Brasília, 16 de Abril de 2012

Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio Braziliense


Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio BrazilienseFoto: DIVULGAÇÃO

DECISÃO NEGA INDENIZAÇÃO AO EX-GOVERNADOR DO DF, QUE MOVEU AÇÃO CONTRA DANIEL PEREIRA POR ARTIGO INTITULADO "VOSSA EXCELÊNCIA É UM FANFARRÃO", PUBLICADO EM 2010

Redação Portal Imprensa - A juíza Magáli Dellape Gomes, da 19ª Vara Cível de Brasília, negou pedido de indenização do ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) contra o jornalista Daniel Pereira por coluna no Correio Braziliense, em 2010, com o título “Vossa excelência é um fanfarrão”. O texto fazia referência ao fato de Roriz posar de salvador da pátria em meio à crise da operação Caixa de Pandora, que gerou uma crise institucional sem precedentes em Brasília. 
Segundo o portal Conjur, Roriz pediu R$ 500 mil de indenização por danos morais contra o jornalista, alegando que é pessoa de conduta ilibada e que não consta seu nome em inquéritos ou processos que o relacionem com o escândalo conhecido como "Caixa de Pandora".
A juíza entendeu que o texto “traz dados objetivos e faz certas observações a partir de uma visão pessoal do jornalista, contudo sem que tenha violado os direitos da personalidade do autor (Joaquim Roriz)”.
Magáli Dellape Gomes ainda decidiu que não ficou comprovada abuso do direito por parte do jornalista, “eis que não foram ultrapassados os limites legais e constitucionais no tocante ao direito de informação, sendo certo que a simples veiculação dos fatos efetivamente ocorridos não configura o abuso para efeito de reparação de dano, porquanto a imprensa agiu dentro do seu legítimo direito de informar, sem conteúdo difamatório”. Roriz pode recorrer da decisão.
No texto, o jornalista discorria sobre a propaganda eleitoral do PSC estrelada por Roriz. “Com pose de estadista a mascarar o semblante de canastrão, ele discorre sobre a crise política na capital do país. Esbanja indignação”, escreveu. De acordo com Pereira, “tão vergonhoso ou escandaloso quanto o momento vivido por Brasília é o fato de Roriz se apresentar como vestal à sociedade”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

Foto: Andressa Anholete/247

SOLICITAÇÃO OFICIAL É PELO COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A INVESTIGAÇÃO POLICIAL A RESPEITO DA QUADRILHA DE CARLINHOS CACHOEIRA; “QUEREMOS SABER TUDO PARA PUNIR CULPADOS E NÃO DEIXAR DÚVIDAS SOBRE INOCENTES”, DISSE AO 247 O SECRETÁRIO CARLOS HIGINO, DE TRANSPARÊNCIA; “O QUE SABEMOS É QUE A QUADRILHA FEZ TENTATIVAS FRUSTRADAS DE PENETRAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE BRASÍLIA”

13 de Abril de 2012 às 17:18
Marco Damiani _247 - É a secretaria de Transparência Administrativa do governo do Distrito Federal (GDF) que, a partir de agora, está a frente das apurações a respeito das eventuais implicações de funcionários públicos de Brasília nos diferentes vazamentos de grampos da Operação Monte Carlo. O secretário Carlos Higino acaba de dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a um pedido de compartilhamento das informações que constam no inquérito da Polícia Federal (PF). “Queremos saber tudo”, disse o secretário ao 247. “O funcionário que estiver implicado será demitido. As empresas que aparecerem em atitude ilegal também serão punidas. Vamos agir com extremo rigor”. E acrescentou: "acabo de estar com o governador, que está tranquilo e é o maior interessado na apuração completa dessa história".
Até agora, porém, de acordo com os diálogos que foram vazados, o secretário Higino avalia que o GDF não cedeu ao assédio do esquema coordenado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. “O que se percebe, pelo que se sabe até o momento, é que essa quadrilha tentou nomear comparsas e fazer negócios ilícitos sem sucesso. Os grampos mostram apenas tentativas frustradas”, acrescentou Higino. “O que se tem são conversas de terceiros, que não incluem nenhum funcionário público, mas que apenas revelam iniciativas sem sucesso de abordagem da máquina pública”.
O secretário Higino despachou na tarde desta sexta-feira (13) com o governador Agnelo Queiroz. “Ele e todos nós apoiamos a CPI do Cachoeira”, afirmou Higino. “Pelos diálogos que vazaram até agora não dá nem para saber se o governador é efetivamente citado, quanto menos abordado. O que existe são apenas ilações”, completou o secretário. Neste ponto, ele avança: “O que se divulgou até agora são conversas entre terceiros. Acreditar nisso para comprometer pessoas é absolutamente temerário”.
A secretaria de Transparência abriu um procedimento administrativo para apurar oficialmente a eventual participação de funcionários do GDF no esquema de Carlinhos Cachoeira. O pedido de compartilhamento do inquérito da PF, feito nesta sexta-feira (13) ao STF, ainda não tem data para ser examinado. “A bola está com o Supremo, mas enquanto o tribunal examina nosso pedido, por aqui, já estamos investigando o que de fato pode ter acontecido. A princípio o que se tem são tentativas frustradas de abordar a SLU, uma tentativa sem sucesso de venda de regularização de área na Terracap e uma iniciativa igualmente frustrada de se fazer um contrato emergencial de bilhetagem eletrônica no âmbito do DFTrans. Ou seja, só há fracassos da quadrilha na tentativa de invadir o GDF. Queremos saber, via Supremo, do inquérito da PF, se eles chegaram a algum ponto concreto. Até o momento, não há nada”.
A respeito da situação do chefe de gabinete afastado Claudio Monteiro, o secretário Higino é igualmente cuidadoso. “Nos grampos, ele é envolvido apenas numa conversa de terceiros. Sua atitude de quebrar os próprios sigilos bancário, fiscal e telefônico indica que ele não teme ser investigado. Após uma apuração rigorosa, ele poderá voltar ao cargo caso se confirme que ele não compactuava com essa quadrilha. Até aqui, nada nos leva a crer que isso tenha acontecido”, declarou Higino.

Nota á Imprensa do Secretário Paulo Tadeu

Nota á Imprensa



A respeito da divulgação de diálogos que citam o nome do Secretário de Governo, Paulo Tadeu, por pessoas envolvidas com Carlinhos Cachoeira e sua proximidade com políticos e governos, a Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal esclarece que:

O Secretário Paulo Tadeu nunca esteve com o contraventor Carlinhos Cachoeira como também nunca recebeu alguém a pedido dele.

As reuniões de trabalho do Secretário Paulo Tadeu são sempre direcionadas ao cumprimento de agendas institucionais.

As gravações da Polícia Federal revelam que os mesmos contraventores reconhecem que não conseguem encaminhar seus interesses no Governo do Distrito Federal, por meio da atuação do Secretário de Governo.

Ninguém pode ser responsabilizado por conversas de terceiros que usam o nome de gestores públicos para objetivos obscuros.

Não há e nunca houve tráfico de influência de empresas dentro da Secretaria de Governo. As agendas são sempre marcadas com indicação de pauta administrativa, não cabendo ao Secretário responder por interesses escusos.

Saber que as pessoas desonestas reconhecem a Secretária de Governo como um lugar no qual não conseguem realizar seus esquemas, apenas nos orgulha e demonstra que agimos de maneira correta.

O Secretário de Governo já está adotando as providências para interpelar judicialmente Cláudio Abreu acerca das mentiras e calúnias com que se referiu ao seu nome.

As tentativas de envolver o GDF com negociatas não passaram e não passarão por essa Secretaria.

GDF autoriza início das obras das ciclovias da UnB


O Governo do Distrito Federal autorizou o início das obras de 61 quilômetros de ciclovias. A autorização inclui o trecho de 12 quilômetros que passará pelo campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. Ao todo, o investimento é de R$ 18,2 milhões.
A construção deve começar nos próximos dias. O trabalho será executado por mais de uma empreiteira. Na UnB, a responsável pela obra é a Vale do Ipê. O contrato é de R$ 3,4 milhões. "A previsão é de que as obras durem quatro meses", afirmou o arquiteto Alberto de Faria, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), que esteve na Secretaria de Obras nesta quinta-feira 12 para acompanhar a assinatura das ordens de serviço. 

Os 61 quilômetros de faixas exclusivas para bicicletas e pedestres estão distribuídos em quatro localidades do Distrito Federal: Plano Piloto (44 km), incluindo a UnB; Ceilândia (8,2 km); Guará (5,7 km) e Paranoá (3 km). O prazo para conclusão dos circuitos é de 4 a 6 meses.

O trecho que passa pela universidade (veja o mapa) inclui praticamente todas as vias importantes dentro do campus e também contornará as avenidas L4 e L3, passando pelo Hospital Universitário (HUB) e ao longo do Setor de Clubes Norte.


CAMPANHAS - As obras fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, que pretende criar um sistema cicloviário – que inclui ciclovias, ciclofaixas, calçadas compartilhadas e rotas ciclísticas – com 600 quilômetros de extensão até 2014.

Até o momento, foram construídos 41 km de ciclovias no DF. A primeira fase do projeto, na qual a UnB está incluída, prevê a construção de 235 quilômetros de via. A Secretaria de Governo do GDF espera abrir editais para outros 200 quilômetros de malha cicloviária no segundo semestre deste ano. Apesar da iniciativa, especialistas cobraram campanhas de conscientização, sistemas de redução de velocidade para veículos e estacionamento para bicicletas. Leia mais aqui.

O GDF planeja ainda disponibilizar ciclofaixas de lazer em outras cidades, como ocorre no Eixão aos domingos, oferecer vagas de bicicletas em todos os edifícios públicos e realizar um estudo para informar vias recomendáveis para o tráfego de bicicletas, as chamadas rotas ciclísticas.

Fonte: UNB

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes
Fernando Porfírio _247 – A Rede Globo de Televisão foi condenada pela justiça do Acre a indenizar, por danos materiais, a família do sindicalista Chico Mendes. Os herdeiros do seringueiro, assassinado em 1988 após ser perseguido por sua luta em favor da preservação da Amazônia, serão indenizados em 1% dos lucros que a emissora teve com a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”. A decisão é do último dia 4.
A Globo foi condenada por usar, sem autorização, a imagem do ativista ambiental na minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes. Pelo mesmo motivo, a empresa de comunicação já havia sido punida a indenizar à família do sindicalista Wilson Pinheiro, também pelo uso indevido de imagem na mesma minissérie.
O pagamento de 1% dos lucros auferidos com a minissérie foi determinado pela juíza Ivete Tabalipa, da 4ª vara Cível da comarca de Rio Branco e deverá ser apurado em liquidação, devidamente corrigido pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação.
As ações foram ajuizadas pela viúva do seringueiro, Ilzamar Gadelha Bezerra Mendes, e pelos filhos Elenira Gadelha Bezerra Mendes, Sandino Gadelha Bezerra Mendes e Angela Maria Feitosa Mendes.
A Rede Globo contestou os autores da ação, alegando que "retratou a participação da viúva e filhos por ser imprescindível para a narrativa da estória do protagonista, líder dos seringueiros" e informou que "se limitou apenas a reproduzir fatos nacionalmente conhecidos e amplamente divulgados".
No entanto, a magistrada decidiu que o dano material se configura pois, embora Chico Mendes fosse pessoa conhecida nacionalmente e os fatos retratados na produção televisiva de natureza pública, em razão de terem sido publicados em diversas revistas, a exploração de sua imagem dependia do consentimento de seus sucessores, o que não foi comprovado pela Globo.
A juíza também ressalta que a minissérie Amazônia não era um documentário, uma matéria jornalística ou produção do gênero. Por isso, a exibição da imagem da viúva e seus familiares não teve finalidade beneficente ou científica, mas sim obtenção de vantagem comercial e lucro.