sábado, 3 de março de 2012

Melhorias na Saúde

Secretaria de Comunicação

O Governo do Distrito Federal vem se empenhando na adoção de uma série de medidas na área da Saúde para melhorar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados à população do DF. Ao completar um ano de gestão, o governador Agnelo Queiroz, destaca o empenho para reverter o quadro caótico que encontrou na Saúde.
 
O governo está promovendo uma reformulação no sistema para que a população possa, ainda nos próximos anos de gestão, sentir as profundas mudanças estruturais adotadas. Entre as ações, a contratação de 4,5 mil profissionais de Saúde aprovados em concurso, entre médicos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas, enfermeiros do trabalho, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, entre outros. Além do reforço de pessoal, o governo investiu na frota, com a aquisição de 30 ambulâncias de alto padrão para a rede pública.
 
Em um ano de governo, houve redução de 60% no número de pedidos judiciais para internações em UTIs. No período, foram abertos 48 leitos, o que fez com que o DF conte hoje com 335 vagas, somando as redes pública e particular conveniada.
 
Em fevereiro, o governo publicou no Diário Oficial do DF (DODF) a chamada pública para a seleção de organizações sociais interessadas na gestão de mais quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a serem implantadas nas cidades de São Sebastião, Recanto das Emas, Samambaia e Núcleo Bandeirante. A previsão é de que, ainda neste semestre, as UPAs estejam funcionando no modelo de gestão público-privada. 
 
Atenção Básica - O governo está mudando o conceito do atendimento na Saúde, concentrando esforços na atenção básica. O projeto é implantar 14 UPAs, desafogando os atendimentos nos hospitais, que hoje recebem uma sobrecarga de demandas. Além disso, quase todas as unidades de Saúde passaram ou estão em obras. Já foram entregues as reformas dos centros de saúde de Planaltina, Asa Norte, Cruzeiro, Ceilândia e Gama. 
 
Clínica da Família - Em dezembro do ano passado, foi inaugurada a primeira Clínica da Família no DF, em Samambaia. Com investimento de R$ 2,8 milhões, a unidade significa uma mudança no modelo de gestão em saúde pública, que prioriza a prevenção e o controle de doenças, com visitas de equipes médicas à casa de moradores. 
 
Outro avanço é o início do processo para que, a partir de 2012, o DF possa oferecer de forma descentralizada o serviço de distribuição gratuita de medicamentos por meio das Farmácias de Alto Custo nas regiões administrativas do DF. A primeira já foi lançada, em Ceilândia, e outras estão previstas em várias cidades do DF: as próximas, em data ainda a ser definida, serão as de Sobradinho e do Gama.
 
Hospital da Criança – Após anos de espera, o GDF conseguiu elaborar a solução jurídica que viabilizou o funcionamento do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que atende crianças com câncer e outras patologias graves, com capacidade para atender a 27 mil pacientes por mês. 
 
Transplantes – Brasília também se tornou referência em transplantes. Em 2011, foram realizadas no DF – incluindo hospitais das redes pública e privada – 419 cirurgias de córnea, rins e coração, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) se credenciou para realizar transplantes de fígado e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) deu início aos procedimentos para obter autorização para fazer transplantes de medula. Também foram realizados diversos mutirões de cirurgias, como de reconstrução de mama, com mais de 60 procedimentos realizados de uma única vez.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CCJ aprova projeto de Wasny que aumenta recursos para a educação

 A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa aprovou, nessa terça-feira (28), na primeira reunião ordinária do ano, a Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 33/2011, de iniciativa do deputado Wasny de Roure (PT), que destina 25% dos impostos arrecadados e transferências para a educação básica e 3%, pelo menos, para o ensino superior público. A novidade é a inclusão dos ensinos médio e superior, que não são contemplados pela Constituição Federal.

Para Wasny, a crescente pressão pela oferta de educação superior gratuita, uma vez que, a cada ano, mais estudantes das classes populares concluem o ensino médio e a perspectiva da ampliação da obrigatoriedade – até agora limitada ao ensino fundamental –, que se estenderá a todas as crianças e adolescentes em idade de educação básica, são circunstâncias que exigem mais recursos para a educação pública.

O deputado explica que, em 2012, a emenda – caso aprovada - proporcionará um aporte de R$ 100 milhões para a educação superior pública, uma vez que o percentual de 3% será implantado gradativamente, à razão de 1% da receita de impostos a cada ano.

“No final dos três anos, os recursos seriam suficientes para manter entre 20 e 30 mil estudantes em cursos de graduação”, argumenta Wasny, acrescentando: “Ao mesmo tempo garantiríamos recursos plenos dos 25% para as novas demandas da educação básica, da creche ao ensino médio, implantando de maneira crescente a jornada integral”.

O projeto ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Economia Orçamento e Finanças (CEOF) para ir a plenário.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aprovados no Enem podem disputar 624 vagas remanescentes na UnB

A Universidade de Brasília (UnB) divulgou nesta segunda-feira (27) que os aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 vão poder disputar 624 vagas remanescentes dos primeiros processos seletivos deste ano – vestibular e Programa de Avaliação Seriada (PAS). As vagas são para 38 cursos dos campi Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia e Planaltina.
Os interessados devem se inscrever entre 28 de fevereiro e 2 de março no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe). A universidade informou que computadores vão ser disponibilizados nos quatro campi para atender os candidatos que não têm acesso a internet.
A seleção da UnB vai considerar as notas da prova de redação, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias e prova objetiva de linguagens, códigos e suas tecnologias. A nota final será obtida pela média aritmética dessas notas, obedecendo à nota padronizada pelo Enem, na escala de 0 a 1.000 pontos.
A relação dos candidatos selecionados está prevista para ser divulgada em sete de março. O registro e matrícula nos cursos serão realizados nos dias 12 e 13 de março.
Também foi divulgada nesta segunda a lista dos 32 aprovados na terceira chamada do PAS. Ao todo, foram oferecidas no processo seletivo 2.092 vagas para 96 cursos de graduação, que foram disputadas por mais de 10.363 candidatos. As provas foram aplicadas em dezembro do ano passado. Veja a lista dos aprovados.
Os aprovados devem fazer o registro acadêmico no dia 29 de fevereiro nos Postos Avançados da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) da UnB. O horário de atendimento será das 8h30 às 11h e das 14h às 17h para os aprovados em cursos diurnos, e das 14h às 20h para cursos noturnos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

E se o Corinthians fosse fiel à Gaviões?


Imagem: France Press
Detesto Carnaval pela TV. Provavelmente porque desde que eu deixei de frequentar os bailes de salão da adolescência e passei a não ter dia e hora marcados pra entrar numa folia, só vi Carnaval na TV, nas madrugadas insones dos intermináveis 5 dias da jornada, quando a outra opção era pastor evangélico. E não tem coisa mais chata no mundo que assistir o Carnaval na TV. Para meu alívio e de muitos, hoje temos a Internet e a TV por assinatura que, embora seja dominada pela Globo, vende alivio nestes dias. Então, como não assisti, ouvi dizer e li algumas coisas sobre o Carnaval deste ano.
Antes de mais nada vou logo admitindo: tenho pré-conceitos a respeito da Globo. Na minha opinião, a emissora sempre será culpada, até provar sua inocência. Tudo que apresenta em sua grade de programação envenena a mente e o corpo do telespectador. A leitura dos fatos que escolhe veicular em seus telejornais é distorcida, serve a interesses de uma elite decadente. A Globo tem as mãos sujas de sangue por ter apoiado todos os golpes militares na América do Sul – a começar pelo nosso que, em troca, deu-lhe concessão e financiamento. Resumindo: as vezes a emissora manipula a opinião pública, noutras também.
Qualquer brasileiro minimamente antenado percebe que a Globo odeia o PT de cabo a rabo, desde a sua fundação até os dias de hoje. E neste ódio, há muito mais preconceito que diferenças ideológicas. Portanto, mesmo que seu público mais rentável na programação esportiva, seja o torcedor corintiano, era de se esperar que a emissora boicotasse a Gaviões da Fiel este ano, por conta da homenagem que a escola anunciou que faria ao torcedor mais ilustre do Corinthians.
A troca de última hora de dois dos jurados que avaliam o desempenho das escolas, foi tão obviamente suspeita e por isso mesmo teoricamente improvável, que até passaria batida, não fosse o fato de que, justamente Mary Dana, introduzida de última hora no grupo, desse à escola a menor nota (8,9) entre todas no tal quesito “evolução” – o que foi aritmeticamente determinante para que a Gaviões despencasse para o sétimo lugar na classificação geral. Assim, a escola não participou do desfile das campeãs de ontem, quando Lula teria 99% de chances de ser liberado pelos médicos para subir ao carro a ele reservado para o desfile. Impedir mais essa consagração do presidente mais popular da história do Brasil foi uma questão de honra para a Globo.
Por curiosidade, pesquisei e encontrei um número impressionante: segundo o IBOPE, o Corinthians coleciona 25,8 milhões de torcedores no Brasil – o equivalente à soma das populações de Portugal, Suécia e Suíça! 14,4 milhões desses loucos – como eles mesmos se denominam, no bom sentido, é claro – vivem no estado de São Paulo. Significa dizer que um em cada três torcedores paulistas, é corintiano.
Sei o quanto é duro, caro e sacrificante para uma escola de samba e seus componentes montar o desfile e imagino o quanto doeu terem sido trapaceados. Então, viajei na maionese: a chamada “nação corintiana” é capaz de eleger um prefeito sozinha! Talvez tenham sido determinantes nas vitórias eleitorais de Lula e Dilma – já que ambos receberam algo em torno de 40% dos votos válidos do estado de São Paulo. (Este potencial, claro, é tão fenomenal quanto perigoso…) Mas será que essa nação tem noção de que corintiano unido pode jamais ser vencido? Será que a Globo tem noção de que a trapaça que armou não foi só contra a Gaviões, mas contra o Corinthians como um todo e contra o próprio Carnaval paulista? Será que os dirigentes do Corinthians tem noção do quanto a Globo depende do Corinthians para se equilibrar no Ibope de sua programação esportiva? Mais fundo na maionese: e se depois dessa injustiça com a Gaviões, o Corinthians resolvesse desfazer o acordo de venda de direitos de imagem com a Globo e fechasse com a Record? O que a emissora faria além de exigir o pagamento da multa por rescisão de contrato? E se a Record resolvesse bancar a multa rescisória? A Globo iria paralisar o campeonato Brasileiro no tapetão e perder os contratos com seus patrocinadores?
Bem que diretoria, jogadores e torcedores do Corinthians podiam dar uma espiadinha no seu passado não tão longínquo, quando um tal de Sócrates comandou a famosa Democracia Corintiana bem debaixo do nariz do general-ditador João Figueiredo, e dessa vez, peitar a ditadura do plin-plin…
Ops! Plin-plin: acordei da viagem na maionese: vivemos na selvageria do oligopólio midiático, terra sem lei. A ausência do Marco Regulatório das Comunicações nos mantém reféns de uma emissora de TV que nos tiraniza há quase 50 anos. A Globo manda no futebol. Os clubes ajoelham e rezam a cartilha da emissora. Todos comem na mão da Globo. Inclusive o Corinthians.
Não sou corintiano, mas assim como a Gaviões, tenho grande admiração pelo presidente Lula e sua história. Torci para que eles ganhassem. Porque eu teria o maior prazer em ir até o Sambódromo para assistir o desfile da escola, ver o Lula com aquele chapéu engraçado que anda usando e sentir aquela tempestade de emoções que sempre acontece quando ele e a platéia se encontram ao vivo.
Depois, dentro das quatro linhas do campo, é claro que o texto seria outro…
Roberto Locatelli

Samambaia ganha mais um Ponto de Encontro Comunitário


Repórter: Élton Skartazini

Nesse sábado, 25/02/2012, os moradores da QR 327 e quadras vizinhas se encontraram com o administrador Risomar Carvalho e equipe, para inaugurarem novo Ponto de Encontro Comunitário – PEC, antes mesmo de serem concluídas as obras de calçada, gramado e iluminação, que estão sendo feitas no local.

“A demanda por áreas e equipamentos de esporte e lazer é tanta que não podemos demorar para entregar à comunidade o que está pronto. Pedimos a cada um de vocês que façam bom uso e ajudem a preservar essas benfeitorias construídas com dinheiro público, resultado dos impostos pagos por toda a sociedade”, disse Risomar Carvalho.

A líder comunitária Marlene de Jesus agradeceu “ao Governo do Distrito Federal, em especial ao Risomar, que encaminhou com rapidez e boa vontade a nossa solicitação, assim como está empenhado em construir a parada de ônibus, o quebra molas e providenciar mais segurança”. Segundo o blogueiro Karlão, estrênuo defensor das quadras ímpares de Samambaia, “nunca tivemos tantas melhorias em tão pouco tempo nessa parte da cidade”.

Um grupo de jovens pediu uma quadra de esportes. Falou-se do recapeamento da 2ª Avenida Sul Ímpar e da calçada, em fase de conclusão. Outra obra em pauta é o terminal de ônibus, que será construído nesta parte final da cidade.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Programa levará café da manhã e almoço à Escola Classe 831 de Samambaia


Repórter: Élton Skartazini

Ocorreu, nesse dia 24/02/2012, visita técnica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – SEDEST/GDF e Administração Regional de Samambaia à Escola Classe 831, Residencial Oeste, a fim de avaliar as condições da escola para receber o programa de café da manhã e almoço aos alunos. O secretário Daniel Seidel, o administrador Risomar Carvalho e o gerente regional Paulo Giquiri foram recebidos pela coordenadora de ensino, Teresinha Barbosa, e os diretores Bartolomeu Novais e Saluena Ribeiro.

“O Governo do Distrito Federal pretende substituir a distribuição de pão e leite por essa nova política de segurança alimentar. Mapeou-se 33 microrregiões vulneráveis, quatro delas em Samambaia. Os alunos moradores do Residencial Oeste devem ser os primeiros beneficiados nesta cidade”, esclareceu Daniel Seidel. “A Administração Regional apoiará na estruturação da escola para receber o programa”, disse o administrador Risomar Carvalho.

Para Teresinha Barbosa “o importante é implantar o programa de modo sustentável, a fim de que seja eficiente e permanente”. O grupo visitará o Centro de Ensino Fundamental 02, da Estrutural, para conhecer  o programa ali já implantado. Está implantado também na Escola Classe 66, Sol Nascente, no CAIC Zilda Arns, Itapuã, e nas 75 Escolas Rurais do Distrito Federal.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Paulo Henrique Amorim NÃO foi condenado por racismo

Uma infinidade de sites e blogs está publicando notícia inverídica sobre o jornalista Paulo Henrique Amorim, de que ele teria sido condenado por racismo por ter usado a expressão “negro de alma branca” em texto em que criticou a capacidade profissional do jornalista da Rede Globo Heraldo Pereira.
Paulo Henrique é um amigo e um homem contra o qual a acusação de qualquer tipo de preconceito é um verdadeiro absurdo. Por incontáveis vezes ouvi da boca do próprio seu inconformismo com preconceito contra negros, homossexuais etc.
O que aconteceu foi que PH fez um texto em que afirmou que o jornalista da Globo em questão seria submisso ao ministro do STF Gilmar Mendes e que a Globo – que acusou de racista –consideraria Pereira um “negro de alma branca”.
Pereira processa PH e este, em audiência de conciliação, opta por fazer um acordo com o autor do processo em que se compromete a desdizer publicamente as críticas que fizera.
A primeira mentira contra PH que está se espalhando até pelos grandes portais de internet, portanto, é a de que ele teria sido condenado. Não foi.
Segundo o próprio PH me disse ao telefone, ele apenas optou por não se defender e ofereceu retratação ao ofendido de forma a extinguir o processo por reconhecer que se excedeu, mas faria isso contanto que quem o processou reconhecesse, no acordo, que não houve ofensa racista.
Repito: Heraldo Pereira assinou um acordo em que reconhece que não houve intenção racista nas críticas que Paulo Henrique Amorim lhe fez. Isso consta do documento que um e outro assinaram diante de um juiz de Direito e de seus respectivos advogados. É, portanto, uma mentira quando dizem que foi “condenado por racismo”.
Abaixo, nota do advogado do PH em que explica o caso em termos técnicos.
Do blog Conversa Afiada
Paulo Henrique Amorim não foi condenado pelo crime de racismo ou dano moral como pleiteado por Heraldo Pereira de Carvalho no montante de R$ 300.000,00. Na ação promovida por Heraldo Pereira de Carvalho, as partes em audiência designada para 15 de fevereiro de 2012, conciliaram perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial de Brasília – DF, Daniel Felipe Machado, constando da sentença que homologou o acordo que o jornalista Paulo Henrique Amorim não ofendeu a moral do autor da ação ou atingiu a sua honra com conotação racista, fatos esses reconhecidos por Heraldo Pereira de Carvalho, tanto assim que concordou e assinou o termo de audiência. Em razão da conciliação levada a efeito, Paulo Henrique Amorim fará doação a instituição de caridade correspondente a 10% do montante pedido pelo jornalista Heraldo Pereira de Carvalho.
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Leia também, do jornalista Leandro Fortes
Paulo Henrique Amorim, assim como eu e muitos blogueiros e jornalistas brasileiros, nos empenhamos há muito tempo numa guerra sem trégua a combater o racismo, a homofobia e a injustiça social no Brasil. Fazemos isso com as poderosas armas que nos couberam, a internet, a blogosfera, as redes sociais. Foi por meio de pessoas como PHA, lá no início desse processo de abertura da internet, que o brasileiro descobriu que poderia, finalmente, quebrar o monopólio da informação mantido, por décadas a fio, pelos poderosos grupos de comunicação que ainda tanto fazem políticos e autoridades do governo se urinar nas calças. PHA consolidou o termo PIG (Partido da Imprensa Golpista) e muitos outros com humor, inteligência e sarcasmo, características cada vez mais raras entre os jornalistas brasileiros. Tem sido ele que, diuturnamente, denuncia essa farsa que é a democracia racial no Brasil, farsa burlesca exposta em obras como o livro “Não somos racistas”, do jornalista Ali Kamel, da TV Globo.
Por isso, classificar Paulo Henrique Amorim de racista vai além de qualquer piada de mau gosto. É, por assim dizer, a inversão absoluta de valores e opiniões que tem como base a interpretação rasa de um acordo judicial, e não uma condenação. Como se fosse possível condenar PHA por racismo a partir de outra acusação, esta, feita por ele, e coberta de fel: a de que Heraldo Pereira, repórter da TV Globo, é um “negro de alma branca”.
O termo é pejorativo, disso não há dúvida. Mas nada tem a ver com racismo. A expressão “negro de alma branca”, por mais cruel que possa ser, é a expressão, justamente, do anti-racismo, é a expressão angustiada de muitos que militam nos movimentos negros contra aqueles pares que, ao longo dos séculos, têm abaixado a cabeça aos desmandos das elites brancas que os espancaram, violentaram e humilharam. O “negro de alma branca” é o negro que renega sua cor, sua raça, em nome dessa falsa democracia racial tão cara a quem dela usufrui. É o negro que se finge de branco para branco ser, mas que nunca será, não neste Brasil de agora, não nesta nação ainda dominada por essa elite abominável, iletrada e predatória – e branca. O “negro de alma branca” é o negro que foge de si mesmo na esperança de ser aceito onde jamais será. Quem finge não saber disso, finge também que não há racismo no Brasil.
Recentemente, fui chamado de racista por um idiota do PCdoB, partido do qual sou, eventualmente, eleitor, e onde tenho muitos amigos. Meu crime foi lembrar ao mundo que o vereador Netinho de Paula, pagodeiro recentemente convertido ao marxismo, havia espancado a esposa, em tempos recentes. E que havia dado um soco na cara do repórter Vesgo, do Pânico na TV. Assim como PHA agora, fui vítima de uma tentativa primária de psicologia reversa cujo objetivo era o de anular a questão essencial da discussão: a de que Netinho de Paula era um espancador, não um negro, informação esta que sequer citei no meu texto, por absolutamente irrelevante. Da mesma forma, Paulo Henrique Amorim se referiu a Heraldo Pereira como negro não para desmerecer-lhe a cor e a raça, mas para opinar sobre aquilo que lhe pareceu um defeito: o de que o repórter da TV Globo tinha “a alma branca”, ou seja, vivia alheio às necessidades e lutas dos demais negros do país, como se da elite branca fosse.
Não concordo com a expressão usada por PHA. Mas não posso deixar de me posicionar nesse momento em que um jornalista militante contra o racismo é acusado, levianamente, de ser racista, apenas porque se viu na obrigação de fazer um acordo judicial ruim. Não houve crime, sequer insinuação, de racismo nessa pendenga. Porque se pode falar muita coisa sobre Paulo Henrique Amorim, menos, definitivamente, que ele é racista. Qualquer outra interpretação é falsa ou movida por ma fé e vingança pessoal de quem passou a ser obrigado, desde o surgimento do blog “Conversa Afiada”, a conviver com a crítica e os textos adoravelmente sacanas desse grande jornalista brasileiro.

Mesmo com chuva, 40 mil pessoas vibram no Ceilambódromo

Mesmo com chuva, 40 mil pessoas vibram no Ceilambódromo

Foto: Hmenon Oliveira/Agência Brasília - 21.02.2012

AS SEIS ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL DO DF SE APRESENTARAM NA NOITE DESSA TERÇA-FEIRA (21) EM UM ESPETÁCULO DE CORES, COREOGRAFIAS E GRANDIOSOS CARROS ALEGÓRICOS; DESFILES COMEÇARAM NO SÁBADO

Agência Brasília - O Carnaval de 2012 no Ceilambódromo foi marcado pela segurança e a presença de famílias em um clima de alegria e tranquilidade. Enquanto o público – estimado em 40 mil pessoas – prestigiava as apresentações de bandas e os desfiles das escolas de samba, a equipe formada pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal se encarregava da segurança nos quatro dias de evento.
A Polícia Militar não registrou ocorrência no Ceilambódromo entre sábado (18) e terça-feira (21). Ao todo, 1.650 policiais atuaram nos quatro dias de evento, com 60 viaturas. Já o Corpo de Bombeiros registrou um total de 28 incidentes. No sábado (18), foram duas ocorrências de casos clínicos. O Corpo de Bombeiros disponibilizou 1,3 mil homens para o Ceilambódromo entre sábado e terça-feira, utilizando 49 viaturas.
No domingo (19), houve apenas 18 atendimentos, sendo nove de casos clínicos por excesso de álcool, três de quedas, três por luxações e fraturas e três de vítimas de arma branca. Na segunda-feira (20) o posto registrou seis ocorrências: quatro por quedas e duas de casos clínicos por excesso de álcool. Ontem, dia 21, foram apenas dois incidentes por excesso de álcool.
Grupo Especial
A chuva no início da noite não conseguiu desanimar o público do Ceilambódromo nessa terça-feira (21), feriado de Carnaval. Todos aguardavam ansiosos pelo início dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, a elite da folia brasiliense. Com a trégua de São Pedro, a entrada do Grêmio Recreativo Escola de Samba Capela Imperial foi anunciada. A agremiação de Taguatinga apresentou o enredo Capela canta Elis e Elis encanta o Brasil e levou para a avenida a irreverência e o talento da pimentinha do Brasil – como era conhecida a cantora Elis Regina, falecida há 30 anos.
O samba-enredo, em sincronia com as coreografias da escola, esquentou a noite fria, e as fantasias chamaram a atenção pelo brilho e acabamento. Integrantes da diretoria e da harmonia se permitiram pular o Carnaval, formando a última ala da Capela, que exibiu três carros alegóricos.
Na dispersão, abraços, beijos e vibração, apesar de a escola não ter desfilado com 700 integrantes, quantidade mínima exigida pelo regulamento. “Entramos com 500 pessoas. E a chuva também atrapalhou, o rosto da Elis em um dos carros acabou ficando de fora. Mas fizemos um desfile compacto, bonito e mostramos criatividade em nossas fantasias. Estamos felizes”, disse a presidente da escola, Cíntia Aquino.
Cultura e misticismo
Rituais caiapó, o real que não é visto foi o tema trazido pela Associação Desportiva e Cultural Mocidade do Gama. Exaltar a diversidade da cultura brasileira e falar de fé e misticismo eram as metas do enredo, que inspirou um espetáculo na comissão de frente, com fantasias exóticas e danças tribais.
A natureza, os animais e as crenças foram marcantes nas fantasias e nos quatro carros alegóricos da escola, que cantou a grandeza da brasilidade. Durante o desfile, a Mocidade deixou espaços vagos entre as alas, mas procurou superar os erros com carisma. Cerca de 700 pessoas desfilaram.
“No Carnaval sempre há imprevistos. Mas conseguimos fazer um desfile simples, dentro do enredo, com harmonia. E o mais importante: passamos ao público a mensagem de preservação da natureza e da cultura no país”, ressaltou a diretora-geral de Carnaval da escola, Edilamar Melo.
Guardiões do conhecimento
A Acadêmicos da Asa Norte celebrou o cinquentenário da Universidade de Brasília com o enredo Do Saber ao ouro: 50 anos de história da UnB!. A escola se destacou pela empolgação dos cerca de 730 integrantes, que cantaram a letra da escola como se fosse um grito de guerra.
Os livros, a sabedoria e a diversidade foram exaltados nas fantasias e alegorias da Acadêmicos, que contou com professores, decanos, funcionários e alunos da UnB no desfile. O reitor da universidade, José Geraldo de Sousa, foi destaque no último dos três carros alegóricos da escola. “Para mim esta homenagem significa uma dupla satisfação. A de perceber que o Carnaval, uma manifestação cultural do povo, identifica na UnB uma instituição digna de reconhecimento social; e por sentir que a UnB é parte do povo, já que o público aplaudiu muito das arquibancadas”, destacou o reitor.
Ao samba-enredo da Acadêmicos, José Geraldo de Souza foi só elogios. “A letra da música captou bem todas as fases da UnB, de conquistas, avanços, do PAS, da educação a distância e até dos tempos de repressão na ditadura”, completou o reitor, que disse estar satisfeito com o Carnaval em Ceilândia, onde esteve pela primeira vez nessa terça-feira.
Aproximadamente 80 mulheres da Secretaria da Mulher e convidadas da Secretaria de Educação também fizeram parte do desfile da Acadêmicos da Asa Norte, em uma ala que representou o jubileu da UnB. Vestidas de branco, amarelo e dourado, as mulheres fecharam o desfile, demonstrando o sucesso da universidade em seus 50 anos.
O presidente da Acadêmicos, Robson Farias, ficou feliz com o resultado da escola. “Graças a Deus tudo correu dentro do que planejamos. Homenageamos uma instituição importante como a UnB e mostramos muita alegria em todo o desfile”, ressaltou o dirigente, ainda no ritmo do samba.
Homenagem a Portinari 
Campeã do grupo especial em 2011, a Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) investiu em uma homenagem ao pintor paulista Cândido Portinari ao levar para o Ceilambódromo o enredo Portinari – as cores e as caras do Brasil. Rostos pintados e roupas coloridas deram o tom da apresentação, que abriu com uma dança com lenços na comissão de frente.
A infância de Portinari no interior e a formação na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro foram alguns dos momentos contados pela Aruc, que relembrou obras do artista nas fantasias e nos três carros alegóricos. Ao final do desfile, integrantes da diretoria e da harmonia abriram uma grande roda e soltaram o grito de “É, campeão!”.
Para o presidente da agremiação, Moacir Oliveira Filho, a Aruc mostrou a que veio. “Fizemos um grande desfile, digno da tradição e da história da escola. Escolhemos o tema para homenagear os 50 anos da morte do artista e não tivemos falhas. Agora é esperar o resultado”, afirmou, otimista.
Dona da casa
Como já era esperado, a apresentação da Associação Recreativa Cultural Desportiva de Samba Águia Imperial de Ceilândia agitou as arquibancadas do Ceilambódromo. Antes mesmo que a escola entrasse na avenida, a torcida já estava de pé e cantava o samba-enredo de Brasil, 90 anos de modernismo.
Com o tema, a Águia retratou um dos maiores movimentos artísticos brasileiros, o qual mudou para sempre os rumos da arte no país. No carro abre-alas, um grande teatro municipal surgiu acompanhado da águia, símbolo da escola. Nos outros três carros alegóricos, pinturas clássicas, livros, músicas e culturas como a nordestina foram estampadas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A ciumeira do PIG e sua tentativa de boicotar a Gaviões da Fiel

Essa imprensa é "fuleiragem", como diz o cearense, fez de tudo para apagar o grande desfilhe da Escola de Samba Gaviões da Fiel, em São Paulo. O ex-presidente Lula foi homenageado no enredo da Gaviões da Fiel. A ciumeira do PIG é visível, ao ponto da Rede Globo sabotar a vitória da Gaviões da Fiel. É uma mídia vagabunda, anti-Brasil. Veja o que falou o tucano Josias de Souza na matéria: "Desfile da Gaviões ajuda a sacralizar o mito Lula":

A biografia de Lula, já crivada de surpresas e contradições, ganhou na madrugada deste domingo (19) o adorno de um novo paradoxo. Numa celebração mundana, a figura mitológica de Lula foi sacralizada.

O Carnaval, como se sabe, é embalado pelos atributos do Tinhoso: mutações de personalidade, dissimulações, desvario… É nessa época do ano que as pessoas entregam-se a um vale-tudo consentido.

Homem vira mulher, mendigo vira imperador, paulista vira baiana, branco vira índio. Lula já tinha virado mito. No desfile da Gaviões da Fiel, a figura mitológica foi como que canonizada. Lula ganhou halo de santo.

“Verás que um filho teu não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”, eis o mote do enredo da escola. A trajetória do sertanejo retirante que chegou à Presidência foi equiparada à de milhares de brasileiros que vencem na vida pelo esforço pessoal.

A homenagem chega num instante em que Lula, submetido ao martírio do tratamento contra o câncer, já estava envolto em atmosfera de comoção. A doença potencializou a proximidade com os brasileiros que o veneram.

Reforçaram-se os elos de afeto que ligam o ex-presidente poderoso, agora fragilizado pela doença, ao homem comum, representados na avenida pelos 3.600 integrantes da Gaviões.
Lula deveria ter degustado o espetáculo em que o cultuou do alto de um carro alegórico. Os médicos proibiram. Representou-o a mulher, Marisa. Ela testemunhou in loco as cenas que ele teve de assistir em casa, pela tevê.

Uma cobra humana, louca de entusiasmo, evoluindo em movimentos convulsivos, no ritmo de um samba que sonegou às arquibancadas os pedaços pouco lisonjeiros da história do homenageado.

A apresentação da avenida insere-se no show midiático que está sendo a ex-presidência de Lula. Num instante em que decresce o prestígio dos políticos, o de Lula cresce.
Dono de intuição aguçada, Lula escancarou seu câncer. Num país que teve Tancredo Neves, deu exemplo. Mas caprichou. Não seria tolo de malversar a doença, mantendo-a no recesso asséptico do hospital.

Trata-se em público, certificando-se de estar sempre ao alcance das lentes do fotógrafo que carrega a tiracolo. Extrai do infortúnio todas as emoções que ele é capaz de prover. Tudo isso às portas da disputa municipal de São Paulo.


O desfile da Gaviões da Fiel ajuda a grudar em Lula sua fantasia predileta. Nos momentos cruciais, ele, como Clark Kent quando vira Superman, abre o paletó e exibe a camiseta de ícone sertanejo, o pobre que venceu o preconceito.

Dedicada a qualquer outro político, a sacralização carnavalesca seria tachada de demagogia. Oferecida a Lula, funciona como beatificação do mito. Isso dá idéia do inimigo que seus antogonistas têm pela frente.

 Os rivais do PT terão de combater o beato, o santo, o dogma, a fé.

O historiador Sérgio Buarque de Holanda definiu o brasileiro como “homem cordial”. Tomado por sua raiz, o vocábulo “cordial” tem origem no coração. Quer dizer: os brasileiros são seres emocionais.

Antes do câncer e do Carnaval, Lula já havia construído uma ponte entre a esfera pública e esse universo privado impregnado de sentimentos difusos. Empurrado pela escola do seu time do coração, aparelhou-se para elevar o número de adeptos do lulismo, a fiel torcida que leva o seu nome.

Gaviões da Fiel emociona

Gaviões da Fiel foi a penúltima a entrar no sambódromo e animou o público com um enredo sobre a história do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O homenageado não pode participar do desfile por recomendação médica, mas foi representado pela mulher, Marisa Letícia, que desfilou no último carro, que simbolizava a paixão de Lula pelo time da escola.
Lula gravou um vídeo para agradecer a homenagem. "Estejam certos, essa é uma das maiores homenagens que eu já recebi na minha vida", diz.

A história do ex-presidente foi apresentada por uma comissão de frente inspirada na literatura de cordel. As duas musas da escola, Tati Minerato e Sabrina Sato, chamaram a atenção à frente da bateria --que protagonizou a grande surpresa da noite. No meio do desfile os ritmistas trocaram de fantasia, passando de operários para presidentes.

A escola realmente emocionou e levantou o público. Uma homenagem linda e rica em detalhes.
Presidente Lula merece todas as homenagens!

Programação do carnaval do DF

Capoeiristasdo DF lutam para ganhar espaço nas escolas públicas

A capoeira está mais próxima de chegar às escolas públicas do DF. Deputados distritais e representantes de secretarias do GDF, ligados às questões culturais, decidiram na audiência pública realizada na tarde dessa quinta-feira (16), no auditório da Câmara Legislativa, criar um grupo de trabalho a fim de possibilitar o atendimento daquela reivindicação defendida pelos adeptos da capoeira.

Dezenas de praticantes da capoeira e da capoterapia (utilização do esporte com fins terapêuticos, sobretudo entre os idosos) acompanharam os debates que aconteceram na audiência pública promovida pelo deputado Wasny de Roure (PT). "Precisamos garantir condições para que a capoeira possa chegar às escolas públicas, pois temos que levar aos nossos jovens as vantagens da prática do esporte e o reconhecimento dos valores da cultura africana para a nossa sociedade", defendeu Wasny.

Também a deputada Arlete Sampaio (PT) destacou a importância da contribuição dos negros para a identidade cultural do nosso país. "A capoeira precisa chegar mais perto dos nossos jovens, que são atraídos pela sedução das drogas, como uma opção de educação e entretenimento", afirmou a distrital, ao enfatizar também que a atividade deveria alcançar ainda os centros olímpicos e unidades de saúde pública.


A deputada federal Erika Kokay (PT) manifestou também seu engajamento na luta para levar a capoeira a ser praticada como atividade educativa, em nossas escolas. "Essa decisão já deveria ter sido acatada há muito tempo pelos governos anteriores", cobrou a deputada. Ela disse que o atual governo deverá buscar meios para garantir a inclusão da capoeira nas atividades curriculares. "Uma decisão de valor inestimável", preconizou.

O secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidl, disse que a secretaria está de portas abertas para acolher e ajudar a “institucionalizar” a capoeira como política pública de Estado. “Vamos começar a analisar com carinho como vamos começar a inserir a prática da capoeira em projetos da secretaria”, afirmou.

Expansão - Embora o DF tenha sido uma das primeiras unidades da Federação onde a capoeira e a capoterapia se expandiram, como prática social, as dificuldades para se chegar às escolas públicas persistem. Essa foi a principal queixa apresentada na audiência pública pelo mestre Gilvan, presidente da Associação Brasileira de Capoterapia (ABC). "Nossas atividades no DF já beneficiam mais de 10 mil idosos, em cinco unidades, mas nossos praticantes não têm acesso às escolas para estimular os jovens", lamentou.

A representante da Secretaria de Educação, Adriane Leão Barbosa, reconheceu os problemas do governo para adotar a capoeira, como um programa educativo, em toda a rede. "Estamos fazendo um levantamento de todos os programas e esperamos que as atividades adotadas possam atingir a todas as regionais, em vez de experiências isoladas", garantiu.

Ao final do encontro, o deputado Wasny lembrou aos participantes que a Câmara Legislativa já possui uma Frente Parlamentar envolvida com a questão da capoeira, criada a partir de iniciativa do deputado Joe Valle (PSB), anunciando que os deputados deverão se reunir para buscar mais rapidez a fim de agilizarem a concretização da proposta dos capoeiristas do DF.

O deputado Evandro Garla (PRB) também informou que há projeto de sua autoria, em tramitação na Casa, que estabelece diretrizes para a prática da capoeira no DF. Ele defendeu que a luta para incluir a capoeira em políticas públicas seja de todos os parlamentares.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

GDF investe no desenvolvimento social em Samambaia


Repórter: Élton Skartazini
Na manhã dessa sexta feira, 17/02/2012, o gabinete da Administração Regional de Samambaia foi cenário de um acordo entre esse órgão e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – SEDEST. O secretário Daniel Seidel e o administrador Risomar Carvalho firmaram o compromisso de implantar na cidade um Centro de Referência Especializado e Assistência Social – CREAS, no Bloco C, do Parque de Serviços, QS 121 de Samambaia.
“Essa medida é uma resposta do governo à sociedade, mediante os elevados índices de violência contra crianças, adolescentes, idosos e mulheres. Há muitas denúncias de abuso sexual na cidade. Precisamos implementar políticas públicas eficientes para reverter essas estatísticas desumanas”, disse o administrador Risomar Carvalho.
“A implantação do CREAS em Samambaia significa ampliar os serviços de proteção às famílias vítimas de violência, em atenção a mais essa reivindicação da sociedade organizada”, argumentou o secretário Daniel Seidel. O processo de implantação do CREAS em Samambaia teve inicio a partir desse encontro.