O Governo do Distrito Federal vem se empenhando na adoção de uma série de medidas na área da Saúde para melhorar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados à população do DF. Ao completar um ano de gestão, o governador Agnelo Queiroz, destaca o empenho para reverter o quadro caótico que encontrou na Saúde.
O governo está promovendo uma reformulação no sistema para que a população possa, ainda nos próximos anos de gestão, sentir as profundas mudanças estruturais adotadas. Entre as ações, a contratação de 4,5 mil profissionais de Saúde aprovados em concurso, entre médicos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas, enfermeiros do trabalho, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, entre outros. Além do reforço de pessoal, o governo investiu na frota, com a aquisição de 30 ambulâncias de alto padrão para a rede pública.
Em um ano de governo, houve redução de 60% no número de pedidos judiciais para internações em UTIs. No período, foram abertos 48 leitos, o que fez com que o DF conte hoje com 335 vagas, somando as redes pública e particular conveniada.
Em fevereiro, o governo publicou no Diário Oficial do DF (DODF) a chamada pública para a seleção de organizações sociais interessadas na gestão de mais quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a serem implantadas nas cidades de São Sebastião, Recanto das Emas, Samambaia e Núcleo Bandeirante. A previsão é de que, ainda neste semestre, as UPAs estejam funcionando no modelo de gestão público-privada.
Atenção Básica - O governo está mudando o conceito do atendimento na Saúde, concentrando esforços na atenção básica. O projeto é implantar 14 UPAs, desafogando os atendimentos nos hospitais, que hoje recebem uma sobrecarga de demandas. Além disso, quase todas as unidades de Saúde passaram ou estão em obras. Já foram entregues as reformas dos centros de saúde de Planaltina, Asa Norte, Cruzeiro, Ceilândia e Gama.
Clínica da Família - Em dezembro do ano passado, foi inaugurada a primeira Clínica da Família no DF, em Samambaia. Com investimento de R$ 2,8 milhões, a unidade significa uma mudança no modelo de gestão em saúde pública, que prioriza a prevenção e o controle de doenças, com visitas de equipes médicas à casa de moradores.
Outro avanço é o início do processo para que, a partir de 2012, o DF possa oferecer de forma descentralizada o serviço de distribuição gratuita de medicamentos por meio das Farmácias de Alto Custo nas regiões administrativas do DF. A primeira já foi lançada, em Ceilândia, e outras estão previstas em várias cidades do DF: as próximas, em data ainda a ser definida, serão as de Sobradinho e do Gama.
Hospital da Criança – Após anos de espera, o GDF conseguiu elaborar a solução jurídica que viabilizou o funcionamento do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que atende crianças com câncer e outras patologias graves, com capacidade para atender a 27 mil pacientes por mês.
Transplantes – Brasília também se tornou referência em transplantes. Em 2011, foram realizadas no DF – incluindo hospitais das redes pública e privada – 419 cirurgias de córnea, rins e coração, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) se credenciou para realizar transplantes de fígado e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) deu início aos procedimentos para obter autorização para fazer transplantes de medula. Também foram realizados diversos mutirões de cirurgias, como de reconstrução de mama, com mais de 60 procedimentos realizados de uma única vez.