segunda-feira, 1 de abril de 2013

Encerrou com música a 17ª Paixão do Cristo Negro




Realizada há 17 anos em Samambaia/DF, a Paixão do Cristo Negro se supera a cada edição, pela união da comunidade, pelo inusitado, ousadia e criatividade dos artistas. Isso reforça a fé na superação das dificuldades e sofrimentos, vislumbrando dias melhores. O milagre se dá pela aliança de esforços na realização conjunta. Por dentro todos choravam comovidos. Alguns verteram lágrimas. Lindo, emocionante!

Como já era sabido, o Cristo Negro ressuscitou novamente, voltou à terra, se misturou ao povo que o recebeu com música e dança. Pregou a paz, a justiça, a esperança, a harmonia, a liberdade... “Que cada um procure dar o melhor em si para o bem da humanidade”. A arte da encenação, espontânea, sincera e rica em detalhes, se mostrou mais uma vez instrumento essencial à fé, à espiritualidade, à religiosidade...  

Além da encenação da paixão e morte (na sexta) e da ressurreição (no domingo), no sábado e domingo houve shows musicais com grupos da região. Passaram pelo palco a Renatha Nayara e o Mattheus Moura, o Markão Aborígene, as bandas DF 130-2 e Fagia, o cantor pop Máximo Mansur e uma dupla sertaneja. Mesmo sem ser música sacra, os trabalhos apresentados trouxeram mensagens de amor, ética, civilidade...   

Realizada pela ONG Brasil Vivo, a 17ª Paixão do Cristo Negro teve apoio da Administração Regional de Samambaia e da Secretaria de Cultura/GDF. “Convencemos o governador Agnelo Queiroz, o vice Tadeu Filippelli o secretário de cultura Hamilton Pereira e parlamentares, da importância cultural desse evento em nossa cidade. Eles destinaram recursos e nos orientaram para que déssemos a devida atenção e assim  o fizemos”, disse o administrador Risomar Carvalho.

Repórter: Élton Skartazini

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