sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porque só os homens, podem sentir prazer?

Por: Regina Navarro Lins

On Saturday 7th May 2011,  said:
No consultório: Orgasmo fingido > Eleonora tem 35 anos e nunca trabalhou. Casada há oito, Pablo, seu marido, lhe garante um ótimo padrão econômico. Sua vida é bastante movimentada socialmente, apesar de ter três filhos. Sai com as amigas, faz compras, vai à ginástica, massagista e outras coisas do gênero. Mas no final das contas tudo não sai tão barato como parece. 

Eleonora não tem mais vontade de fazer sexo com o marido, mas tem pavor que ele perceba isso e deixe de ser tão generoso quando o assunto for dinheiro. “Quando namorávamos o sexo era melhor, acho que eu tinha mais vontade. Mas agora, não. Por mim, acho que não transaria nunca mais com ele. O pior é que sei que ele tem o maior tesão por mim; está sempre disposto. Se eu deixar é todo dia... Eu tento evitar, dou desculpas, só que nem sempre ele aceita. Aí, para tudo ser mais rápido finjo logo o orgasmo. Tem dias, que para ele ficar feliz, finjo que tenho orgasmos múltiplos, três ou quatro seguidos. Ele adora quando isso acontece.”


***

Como o número de mulheres que não têm orgasmo é enorme, a quantidade das que fingem também é grande. E os motivos são os mais variados. Desde o temor de não ser considerada sensual ou boa de cama, passando pelo constrangimento de perceber o homem pouco à vontade na relação, até o medo de desagradar e não manter o casamento, como é o caso de Eleonora. Independente da causa, é lamentável que o sexo não possa ser, em grande parte das relações, uma troca verdadeira de prazer. 
Esse é o mal do século, os homens que não sabem transar e proporcionar prazer a sua parceira.
Cresçam meninos!!!

Para Lula, esquerda governa com "mais competência" na América Latina



Elmer Martinez/AFP
Zoom
Lula abriu o dia de debates na Nicarágua
Lula abriu o dia de debates na Nicarágua


mundo@band.com.br

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, durante o XVII Foro de São Paulo, na Nicarágua, que a esquerda provou que é capaz de governar com "mais competência" do que a direita na América Latina.

"Provamos que a esquerda governa com mais competência do que a direita, que governou durante muitos anos”, disse Lula para mais de 150 líderes da esquerda latino-americana que participam do Foro, em Manágua.

Lula citou como exemplo as políticas econômicas que promoveu durante seu mandato para erradicar a pobreza e melhorar o nível de vida da classe média.

O ex-presidente destacou que é necessário promover "uma discussão mais profunda" sobre o desenvolvimento das forças de esquerda para "fortalecer os partidos políticos, construir alianças e vencer eleições".

Lula assinalou que a esquerda deu grandes passos desde a constituição do Foro de São Paulo, em 1990, o que lhe permitiu chegar, pela via democrática, ao governo de muitos países do continente.

Há 20 anos era difícil imaginar que algum dia "um índio" como Evo Morales conquistaria o poder na Bolívia, ou que a esquerda governaria potências econômicas como Argentina e Brasil.

Segundo Lula, o Partido Comunista de Cuba foi crucial para forjar esta unidade e a Frente Sandinista da Nicarágua, do presidente Daniel Ortega, "é a força democrática mais viva, que mais evoluiu" no hemisfério.

Lula presidiu o primeiro dia de debates do Foro de São Paulo, junto ao presidente Ortega, ao ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya e a outros dirigentes da esquerda
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quinta-feira, 19 de maio de 2011

STF autoriza extradição de ex-militar da ditadura argentina

Por dez votos a um, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quinta-feira (19/05) a extradição do major do Exército argentino Norberto Raul Tozzo. Acusado de participar do “Massacre de Margarita Belén”, em 1976, na província do Chaco, no norte do país. 

Na ocasião, 22 presos políticos, em sua maioria militantes da Juventude Peronista, foram executados em uma operação conjunta entre o Exército argentino e a polícia local. Quatro corpos permanecem desaparecidos. O fuzilamento foi disfarçado, prática comum no regime militar argentino de então, como tendo sido um tiroteio entre a polícia e um grupo de milícia, durante tentativa de fuga dos prisioneiros. 

Entretanto, o STF determinou que Tozzo só poderá ser julgado pela Justiça argentina pelo crime de sequestro qualificado desses quatro desaparecidos, pois as acusações de homicídio prescreveram.


A defesa do major alegou erros nos documentos apresentados à corte brasileira, e negou a existência de provas na participação de Tozzo no massacre. Os advogados alegaram que houve motivação política e militar nos crimes de que o argentino é acusado. 

O único voto discordante entre os 11 ministros do Supremo foi de Marco Aurélio Mello, ao alegar que o crime ocorreu durante regime de exceção no país vizinho, e teve motivação política. Julga-lo, em sua opinião, seria o mesmo que julgar responsáveis pelo mesmo crime no Brasil, onde isso é impossível em razão da Lei de Anistia. 

Os demais seguiram a orientação da relatora, Cármen Lúcia Rocha. Ela observou que o tratado de extradição existente entre Brasil e Argentina descarta a possibilidade de enquadrar como políticos crimes praticados com características de crime comum, como foi o caso do major. Ela também rejeitou a alegação de anistia, observando que o decreto do ex-presidente foi julgado inconstitucional e que, há poucos dias, o Tribunal de Resistência julgou acusados de participar do massacre de Margarita Belén, condenando uns e inocentando outros. 

Na lei argentina, o sequestro não prescreve e é punido com pena de prisão perpétua. Mas a pena de Tozzo não poderá passar de 30 anos, o máximo permitido pelas leis brasileiras. 

domingo, 15 de maio de 2011

O Bolsa Família da Dilma

Marcos Coimbra 13 de maio de 2011 às 13:37h
Uma das mais importantes decisões do governo Dilma Rousseff está prestes a se concretizar e poucas pessoas estão sabendo. Até o fim de maio, depois de meses de estudos e reuniões (que contaram com a participação ativa da presidenta), o Programa Brasil sem Miséria deverá ser lançado.
A meta é ambiciosa: de agora até 2014, acabar com a miséria absoluta no Brasil, mudando radicalmente a vida de 16,2 milhões de pessoas, sua população-alvo. Em nossa história, nenhum governo havia se colocado em um desafio desse porte.
Pena que algo tão relevante fique em segundo plano nas discussões políticas e nas atenções da mídia. Obcecados com o tema do “retorno da inflação”, ninguém se interessa por outra coisa. Ficamos presos à velha agenda: “Gastos públicos descontrolados”, “fatores de instabilidade” e “limites ao crescimento”.
Enquanto isso, um programa totalmente novo está em gestação. Se der certo, o Brasil sem Miséria vai ajudar a resolver um problema que sempre consideramos insolúvel e revolucionar a nossa sociedade.
É algo que Dilma anunciou na campanha como um de seus principais compromissos, mas que passou quase despercebido. No meio de tantas coisas sem pé nem cabeça que estavam sendo prometidas, é até compreensível que isso tivesse acontecido.
Depois da eleição, uma das tarefas nas quais ela mais se empenhou foi na finalização do programa. A versão que será em breve anunciada tem sua marca pessoal.
Aliás, na hora de escolher o slogan do governo, ela optou pela frase “País Rico É País sem Pobreza”, no lugar do que Lula preferia, “Brasil: um País de Todos”. Ou seja, o novo programa é bem mais que apenas outro na área social.
A ideia é simples de enunciar, mas a concretização é complicada. Como disseram suas responsáveis diretas, a ministra do Desenvolvimento Social e a secretária extraordinária para a Erradicação da Pobreza, em entrevista recente, a premissa do programa é que, para erradicar a miséria, é preciso dirigir aos segmentos mais vulneráveis da população ações que assegurem: 1. A complementação de renda. 2. A ampliação do acesso a serviços sociais básicos. 3. A melhora da “inclusão produtiva”.
Como se pode ver, é muito mais que o Bolsa Família, mas dele decorre. Sem a experiência adquirida nos últimos anos, seria impensável um programa como esse, que exige integração de vários órgãos do governo federal, articulação com estados e municípios e capacidade de administrar ações em grande escala. Além disso, é mais complexo, pois implica desenhar soluções específicas para cada segmento, comunidade ou até família, em vez de lhes destinar um benefício padronizado, por mais relevante que seja.
Com ele, tomara desapareçam duas coisas aborrecidas de nosso debate político. De um lado, a reivindicação de paternidade do Bolsa Família que Fernando Henrique e algumas lideranças tucanas repetem a toda hora. De outro, as opiniões preconceituosas contra programas do gênero, típicas de certas classes médias, para quem transferir renda é uma esperteza que subordina beneficiários e perpetua a pobreza. Daí a dizer que Lula é produto do Bolsa Família é um passo.
O curioso na pendência a respeito de quem inventou o Bolsa Família é que o Bolsa Escola, criado no governo FHC, tem sua origem em algo que nasceu dentro de uma administração petista, a do Distrito Federal, quando Cristovam Buarque foi governador. O que foi implantado em Campinas à época em que o tucano Magalhães Teixeira era prefeito tinha pouco a ver com desempenho ou frequência- -escolar, pré-requisitos do Bolsa Escola.
Discussões como essa perdem sentido ante o novo. Onde estaria seu DNA peessedebista se o Bolsa Escola era algo tão mais limitado e menor? Como insistir no discurso do “Fui eu que fiz?”
Aos críticos do maquiavelismo petista, o Brasil sem Miséria responde com sua concepção inovadora e disposição de fazer. Quem levou o Bolsa Família a ser o que é tem crédito para se propor um desafio dessa envergadura.
Mas o importante mesmo é a perspectiva que se abre de que a miséria seja enfrentada para valer. Essa é uma dívida que o País precisa pagar.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.

sábado, 14 de maio de 2011

Mulheres oprimidas, porquê?

Por:Regina Navarro: 
"O valor atribuído pelas religiões à virtude sexual contribuiu inevitavelmente para degradar a posição da mulher"
Marisa, 38 anos, foi condenada a doze anos de prisão por ter assassinado o marido. Quando eu trabalhava como psicóloga no Sistema Penitenciário, pude entrevistá-la e ouvir sua história. Chorando muito, contou que morava com ele, a filha adolescente e a mãe idosa. Era comum ele chegar em casa à noite e, por qualquer motivo, espancar as três. Sempre que, desesperada, ameaçava chamar a polícia, ele ficava ainda mais violento. Não foram poucas as vezes em que terminava uma surra esfregando cocô de cachorro no seu rosto. Não suportando mais, Marisa decidiu agir. Colocou estricnina na comida dele.
Histórias dramáticas como essa existem em todo o mundo. Estima-se que nos Estados Unidos a violência contra a mulher ocorra em pelo menos 3,4 milhões de lares! E o FBI divulgou que três em cada quatro mulheres podem esperar ser alvo de pelo menos um crime de violência durante a vida.
E como agora, todos sabem, alguns países mulçumanos fundamentalistas defendem a crença de que as mulheres têm mesmo que ser dominadas, desvalorizadas e escravizadas. Durante o regime talibã, no Afeganistão, por qualquer motivo as mulheres podiam ser espancadas ou executadas. As meninas não podiam ir à escola; as mulheres não tinham permissão para trabalhar ou andar pelas ruas sem a companhia de um parente do sexo masculino. Além disso, elas não tinham forma nem rosto. O uso da burqa, que as cobre da cabeça aos pés, transformou essas mulheres em fantasmas assustados.
Você já parou para pensar por que existe tanta opressão contra as mulheres? Nos últimos três mil anos, assistimos sob diversas formas e em vários lugares ao domínio do homem sobre a mulher ser levado ao extremo. O valor atribuído pelas religiões à virtude sexual contribuiu inevitavelmente para degradar a posição da mulher. Sendo vista como tentadora, todas as oportunidades de levar o homem à tentação tinham que ser reduzidas. As mulheres respeitáveis eram cercadas de restrições, e as pecadoras eram tratadas com desrespeito e insultos.
A ideia da guerra dos sexos e de que homem e mulher são inimigos foi reforçada por vários textos que aconselhavam os homens a tomar distância em relação àquela que, por vezes, poderia até ser chamada de companheira. O Mahabharata — epopéia que faz um apanhado de crenças e lendas indianas ligadas ao vishnuísmo — apoia completamente essas ideias. “Nunca existiu nada mais culpado do que uma mulher. Na verdade, as mulheres são raízes de todos os males.” (38.12). “O Deus do vento, a morte, as regiões infernais (...) o lado cortante da lâmina, os venenos terríveis, as serpentes e o fogo. Todos coabitam harmoniosamente entre as mulheres.” (38.29).
A origem da má natureza feminina seria uma sensualidade desenfreada, impossível de ser satisfeita por um só homem. “As mulheres são ferozes. São dotadas de poderes ferozes (...). Nunca são satisfeitas por somente um ser do sexo oposto(...). Os homens não deveriam absolutamente amá-las. Quem se comportar de outra forma estará certamente correndo para sua perdição.” Os padres da Igreja a associavam a serpente e a satã.
Ela aparece com frequência nos sermões da Idade Média: “A mulher é má, lúbrica tanto quanto a víbora, escorregadia tanto quanto a enguia e, além do mais, curiosa, indiscreta, impertinente”. No século XII, o bispo Etienne de Fougère, falando sobre as mulheres, exortava os homens “a mantê-las bem trancadas. Entregues a si mesmas, sua perversidade se expande; elas vão procurar satisfazer seu prazer junto dos empregados, ou então entre si”.
O porquê de tanto medo e desconfiança das mulheres é explicitado em dois textos escritos por teólogos muçulmanos nos séculos XII e XV, ainda hoje populares. Alguns afirmaram que o apetite sexual da mulher é superior ao do homem. “Parece que, copulando-se noite e dia, durante anos, com a mesma mulher, jamais ela consiga atingir o ponto de saturação. Sua sede de copular nunca é saciada.” Ela é associada a uma vagina-ventosa que nunca está satisfeita. A cópula agiria diferente nos dois sexos: desabrocharia a mulher e enfraqueceria o homem. Na análise que faz desses textos, a escritora árabe Fatna Ait Sabbah conclui que os únicos machos equipados para fazer frente a essa “mulher-fenda-ventosa” não sejam humanos, mas animais, o burro ou o urso, cujos pênis correspondem melhor aos desejos femininos.
Superior/inferior, dominador/dominado. É evidente que a maneira como as relações entre homens e mulheres se estruturam — dominação ou parceria — tem implicações decisivas para nossa vida cotidiana. As mulheres são consideradas inferiores aos homens e se submetem à sua dominação. A imagem da mulher respeitada é trocada pela de simples objeto, que serve ao homem apenas para lhe dar prazer sexual e filhos legítimos. Sendo propriedade dele, puni-la severamente ou mesmo matá-la é considerado simplesmente o exercício de um direito.
Contudo, não é nada fácil para o homem corresponder ao ideal masculino de força, sucesso, poder, que a sociedade patriarcal lhe exige. Homens e mulheres têm as mesmas necessidades psicológicas — trocar afeto, expressar emoções, criar vínculos. A questão é que perseguir esse ideal impede a satisfação das necessidades, e a impossibilidade de alcançá-lo gera frustração. Está aberto o espaço para a violência masculina no dia-a-dia. Essa idéia se confirma quando os estudos mostram que a violência contra as mulheres não é a mesma em todos os lugares. É muito maior onde se cultua o mito da masculinidade.

domingo, 8 de maio de 2011

QUEM É BIN LADEN PARA OS ESTADOS UNIDOS?


 
A sociedade dos Estados Unidos se levantou, carregando junto os índices de popularidade do presidente Barack Obama, que se deterioravam diante da incapacidade de articular suas forças políticas e cumprir as promessas de campanha.

Ninguém se lembra disso... O que lhes importa agora é que a honra nacional foi lavada com sangue. Aquele a quem o governo Bush tributou o atentado contra as torres gêmeas do World Trade Center foi assassinado sumariamente, em uma ação paramilitar comandada pelo governo dos Estados Unidos.

Valeu tudo! A obtenção da informação do paradeiro de Bin Laden à custa da tortura de um preso na base militar de Guantánamo, a invasão do território paquistanês, a execução de um homem desarmado e o sequestro de seu corpo. Além da posterior “ocultação de cadáver”, já que o corpo não foi entregue à família, mas simplesmente lançado ao mar.

Um crime atrás do outro, perpetrados pelo governo de um país que tenta se afigurar como uma insofismável democracia.

Pior, toda a ação se deu sem o questionamento de qualquer segmento político daquele país e com o aplauso entusiasmado da população.

Obama resolveu fazer a mesma trajetória do seu antecessor, abusando do terrorismo de estado para angariar apoio popular.

Cometeu um erro. Bush soube preservar Bin Laden vivo, oculto, como uma ameaça a que poderia recorrer a qualquer hora em que quisesse promover uma nova escalada bélica, um novo reforço orçamentário para fins militares.

A Obama não resta mais que desfrutar do nível de popularidade que lhe foi proporcionado pela generosidade do cadáver de Bin Laden.

Agora, acabou. Não há mais Bin Laden para liquidar. E a euforia vingativa da sociedade dos Estados Unidos não vai se manter por todo o seu mandato.

Obama trate de perseguir o cumprimento das promessas de campanha, sob pena de ter que inventar um novo fantasma para enfrentar.

Fernando Tolentino
www.blogdetolentino.blogspot.com

Carta de um Nobel da Paz a Barack Obama


Estimado Barack, ao dirigir-te esta carta o faço fraternalmente para, ao mesmo tempo, expressar-te a preocupação e indignação de ver como a destruição e a morte semeada em vários países, em nome da “liberdade e da democracia”, duas palavras prostituídas e esvaziadas de conteúdo, termina justificando o assassinato e é festejada como se tratasse de um acontecimento desportivo.

Por Adolfo Pérez Esquivel*, em Carta Maior


Indignação pela atitude de setores da população dos Estados Unidos, de chefes de Estado europeus e de outros países que saíram a apoiar o assassinato de Bin Laden, ordenado por teu governo e tua complacência em nome de uma suposta justiça. Não procuraram detê-lo e julgá-lo pelos crimes supostamente cometidos, o que gera maior dúvida: o objetivo foi assassiná-lo.

Os mortos não falam e o medo do justiçado, que poderia dizer coisas inconvenientes para os EUA, resultou no assassinato e na tentativa de assegurar que “morto o cão, terminou a raiva”, sem levar em conta que não fazem outra coisa que incrementá-la.

Quando te outorgaram o Prêmio Nobel da Paz, do qual somos depositários, te enviei uma carta que dizia: “Barack, me surpreendeu muito que tenham te outorgado o Nobel da Paz, mas agora que o recebeu deve colocá-lo a serviço da paz entre os povos; tens toda a possibilidade de fazê-lo, de terminar as guerras e começar a reverter a situação que viveu teu país e o mundo”.

No entanto, ao invés disso, você incrementou o ódio e traiu os princípios assumidos na campanha eleitoral frente ao teu povo, como terminar com as guerras no Afeganistão e no Iraque e fechar as prisões em Guantánamo e Abu Graib no Iraque. Não fez nada disso. Pelo contrário, decidiu começar outra guerra contra a Líbia, apoiada pela OTAM e por uma vergonhosa resolução das Nações Unidas. Esse alto organismo, apequenado e sem pensamento próprio, perdeu o rumo e está submetido às veleidades e interesses das potências dominantes.

A base fundacional da ONU é a defesa e promoção da paz e da dignidade entre os povos. Seu preâmbulo diz: “Nós os povos do mundo...”, hoje ausentes deste alto organismo.

Quero recordar um místico e mestre que tem uma grande influência em minha vida, o monge trapense da Abadia de Getsemani, em Kentucky, Tomás Merton, que diz: “a maior necessidade de nosso tempo é limpar a enorme massa de lixo mental e emocional que entope nossas mentes e converte toda vida política e social em uma enfermidade de massas. Sem essa limpeza doméstica não podemos começar a ver. E se não vemos não podemos pensar”.

Você era muito jovem, Barack, durante a guerra do Vietnã e talvez não lembre a luta do povo norteamericano para opor-se à guerra. Os mortos, feridos e mutilados no Vietnã até o dia de hoje sofrem as consequências dessa guerra.

Tomás Merton dizia, frente a um carimbo do Correio que acabava de chegar, “The U.S. Army, key to Peace” (O Exército dos EUA, chave da paz): “Nenhum exército é chave da paz. Nenhuma nação tem a chave de nada que não seja a guerra. O poder não tem nada a ver com paz. Quanto mais os homens aumentam o poder militar, mais violam e destroem a paz”.
Acompanhei e compartilhei com os veteranos da guerra do Vietnã, em particular Brian Wilson e seus companheiros que foram vítimas dessa guerra e de todas as guerras.

A vida tem esse não sei o quê do imprevisto e surpreendente fragrância e beleza que Deus nos deu para toda a humanidade e que devemos proteger para deixar às gerações futuras uma vida mais justa e fraterna, reestabelecendo o equilíbrio com a Mãe Terra.

Se não reagirmos para mudar a situação atual de soberba suicida que está arrastando os povos a abismos profundos onde morre a esperança, será difícil sair e ver a luz; a humanidade merece um destino melhor. Você sabe que a esperança é como o lótus que cresce no barro e floresce em todo seu esplendor mostrando sua beleza.

Leopoldo Marechal, esse grande escritor argentino, dizia que: “do labirinto, se sai por cima”.

E creio, Barack, que depois de seguir tua rota errando caminhos, você se encontra em um labirinto sem poder encontrar a saída e te enterra cada vez mais na violência, na incerteza, devorado pelo poder da dominação, arrastado pelas grandes corporações, pelo complexo industrial militar, e acredita ter todo o poder e que o mundo está aos pés dos EUA porque impõem a força das armas e invade países com total impunidade. É uma realidade dolorosa, mas também existe a resistência dos povos que não claudicam frente aos poderosos.

As atrocidades cometidas por teu país no mundo são tão grandes que dariam assunto para muita conversa. Isso é um desafio para os historiadores que deverão investigar e saber dos comportamentos, políticas, grandezas e mesquinharias que levaram os EUA á monocultura das mentes que não permite ver outras realidades.

A Bin Laden, suposto autor ideológico do ataque às torres gêmeas, o identificam como o Satã encarnado que aterrorizava o mundo e a propaganda do teu governo o apontava como “o eixo do mal”. Isso serviu de pretexto para declarar as guerras desejadas que o complexo industrial militar necessitava para vender seus produtos de morte.

Você sabe que investigadores do trágico 11 de setembro assinalam que o atentado teve muito de “auto golpe”, como o avião contra o Pentágono e o esvaziamento prévios de escritórios das torres; atentado que deu motivo para desatar a guerra contra o Iraque e o Afeganistão, argumentando com a mentira e a soberba do poder que estão fazendo isso para salvar o povo, em nome da “liberdade e defesa da democracia”, com o cinismo de dizer que a morte de mulheres e crianças são “danos colaterais”. Vivi isso no Iraque, em Bagdá, com os bombardeios na cidade, no hospital pediátrico e no refúgio de crianças que foram vítimas desses “danos colaterais”.

A palavra é esvaziada de valores e conteúdo, razão pela qual chamas o assassinato de “morte” e que, por fim, os EUA “mataram” Bin Laden. Não trato de justificá-lo sob nenhum conceito, sou contra todas as formas de terrorismo, desde a praticada por esses grupos armados até o terrorismo de Estado que o teu país exerce em diversas partes do mundo apoiando ditadores, impondo bases militares e intervenção armada, exercendo a violência para manter-se pelo terror no eixo do poder mundial. Há um só eixo do mal? Como o chamarias?

Será que é por esse motivo que o povo dos EUA vive com tanto medo de represálias daqueles que chamam de “eixo do mal”? É simplismo e hipocrisia querer justificar o injustificável.

A Paz é uma dinâmica de vida nas relações entre as pessoas e os povos; é um desafio à consciência da humanidade, seu caminho é trabalhoso, cotidiano e portador de esperança, onde os povos são construtores de sua própria vida e de sua própria história. A Paz não é dada de presente, ela se constrói e isso é o que te falta meu caro, coragem para assumir a responsabilidade histórica com teu povo e a humanidade.

Não podes viver no labirinto do medo e da dominação daqueles que governam os EUA, desconhecendo os tratados internacionais, os pactos e protocolos, de governos que assinam, mas não ratificam nada e não cumprem nenhum dos acordos, mas pretendem falar em nome da liberdade e do direito. Como pode falar de Paz se não quer assumir nenhum compromisso, a não ser com os interesses de teu país?

Como pode falar da liberdade quanto tem na prisão pessoas inocentes em Guantánamo, nos EUA e nas prisões do Iraque, como a de Abu Graib e do Afeganistão?

Como pode falar de direitos humanos e da dignidade dos povos quando viola ambos permanentemente e bloqueia quem não compartilha tua ideologia, obrigando-o a suportar teus abusos?

Como pode enviar forças militares ao Haiti, depois do terremoto devastador, e não ajuda humanitária a esse povo sofrido?

Como pode falar de liberdade quando massacra povos no Oriente Médio e propaga guerras e tortura, em conflitos intermináveis que sangram palestinos e israelenses?

Barack, olha para cima de teu labirinto e poderá encontrar a estrela para te guiar, ainda que saiba que nunca poderá alcançá-la, como bem diz Eduardo Galeano. Busca a coerência entre o que diz e faz, essa é a única forma de não perder o rumo. É um desafio da vida.

O Nobel da Paz é um instrumento ao serviço dos povos, nunca para a vaidade pessoal.

Te desejo muita força e esperança e esperamos que tenha a coragem de corrigir o caminho e encontrar a sabedoria da Paz.


* Adolfo Pérez Esquivel é  Nobel da Paz de 1980.

sábado, 7 de maio de 2011

IBGE explica por que a elite odeia Lula



do BLOG CIDADANIA
de Eduardo Guimarães


Foi uma luta para encontrar dados que mostrassem a evolução do índice de Gini do Brasil entre 1995 e 2010. A mídia esconde esses dados porque mostram um fato que destrói a versão que vem sendo alardeada após a divulgação da maior queda de concentração de renda no Brasil durante os últimos 50 anos, de que ocorreu nos governos FHC e Lula.


Em primeiro lugar, o noticiário deixa claro um fato sobre o qual pouco se fala: a ditadura militar (1964-1985) foi implantada para concentrar renda, ou seja, para tornar os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Em 1960, antes da ditadura, o índice de Gini era de 0,537 e, em 1995, estava em 0,610. A concentração de renda foi brutal, no período.

Mas o fato mais contemporâneo também é surpreendente e pode ser bem constatado no gráfico acima: durante o primeiro mandato de FHC, a desigualdade permaneceu praticamente intocada e só caiu um pouco a partir do segundo mandato. Já no governo Lula, a queda foi impressionante, fazendo o índice de Gini cair a 0,530 – quanto mais próxima de zero, menor é a concentração de renda.

O IBGE também explica por que os estratos superiores da pirâmide social odeiam tanto Lula. Entre os 20% mais ricos, que se concentram no Sul e no Sudeste, a escolaridade aumentou 8,1% e a renda cresceu 8,9%. No recorte dos 20% mais pobres, que ficam no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a escolaridade aumentou 55,6%, e foi acompanhada de um aumento de renda de 49,5%.

Por etnia, os negros também experimentaram aumento de renda muito maior do que os brancos, vale dizer. Sobretudo porque negros e descendentes de negros são muito mais numerosos no Norte e no Nordeste.

O governo FHC é tão defendido pelos ricos, que também são donos da mídia, porque foi o que puderam conseguir em termos de, se não aumentar a concentração de renda, ao menos retardar a sua queda. Lula virou as costas para a elite e promoveu a maior distribuição de renda da história deste país. Por isso a elite branca do Sul e do Sudeste o odeia com tanto fervor.
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IBGE explica por que a elite odeia Lula



do BLOG CIDADANIA
de Eduardo Guimarães


Foi uma luta para encontrar dados que mostrassem a evolução do índice de Gini do Brasil entre 1995 e 2010. A mídia esconde esses dados porque mostram um fato que destrói a versão que vem sendo alardeada após a divulgação da maior queda de concentração de renda no Brasil durante os últimos 50 anos, de que ocorreu nos governos FHC e Lula.


Em primeiro lugar, o noticiário deixa claro um fato sobre o qual pouco se fala: a ditadura militar (1964-1985) foi implantada para concentrar renda, ou seja, para tornar os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Em 1960, antes da ditadura, o índice de Gini era de 0,537 e, em 1995, estava em 0,610. A concentração de renda foi brutal, no período.

Mas o fato mais contemporâneo também é surpreendente e pode ser bem constatado no gráfico acima: durante o primeiro mandato de FHC, a desigualdade permaneceu praticamente intocada e só caiu um pouco a partir do segundo mandato. Já no governo Lula, a queda foi impressionante, fazendo o índice de Gini cair a 0,530 – quanto mais próxima de zero, menor é a concentração de renda.

O IBGE também explica por que os estratos superiores da pirâmide social odeiam tanto Lula. Entre os 20% mais ricos, que se concentram no Sul e no Sudeste, a escolaridade aumentou 8,1% e a renda cresceu 8,9%. No recorte dos 20% mais pobres, que ficam no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a escolaridade aumentou 55,6%, e foi acompanhada de um aumento de renda de 49,5%.

Por etnia, os negros também experimentaram aumento de renda muito maior do que os brancos, vale dizer. Sobretudo porque negros e descendentes de negros são muito mais numerosos no Norte e no Nordeste.

O governo FHC é tão defendido pelos ricos, que também são donos da mídia, porque foi o que puderam conseguir em termos de, se não aumentar a concentração de renda, ao menos retardar a sua queda. Lula virou as costas para a elite e promoveu a maior distribuição de renda da história deste país. Por isso a elite branca do Sul e do Sudeste o odeia com tanto fervor.
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Celso Lungaretti: Como morreu Allende?

 No próximo dia 23 serão exumados os restos mortais do ex-presidente chileno Salvador Allende, para que seja definitivamente esclarecido se ele cometeu suicídio ou foi assassinado pelos golpistas que o derrubaram do poder em 1973.


Por Celso Lungaretti, em Náufrado da Utopia

As perícias foram determinadas pelo juiz encarregado do processo, Mario Carroza, que prometeu: "Tudo será revelado ao público, como deve ser".

A versão oficial é de que Allende teria se matado com o fuzil recebido de presente de Fidel Castro.

Sempre considerei mais compatível com o personagem a forma como o cineasta chileno Helvio Soto mostrou seu momento final, no excelente filmeChove sobre Santiago (1976): atirando a esmo nos invasores do Palácio de La Moneda, apenas para morrer lutando ao invés de ser capturado com vida.

Agora saberemos o que realmente aconteceu.

Salvador Allende será sempre lembrado como o compañero presidente.

Pois, conforme declarou no momento de sua vitória eleitoral, mais do que presidente, continuaria sendo um militante revolucionário, como todos os seus companheiros de jornada na luta por um Chile com liberdade e justiça social.

Naquele terrível 11 de setembro de 1973, Allende não aceitou curvar-se aos fascistas de Pinochet, preferindo a morte digna à fuga indigna que lhe ofereceram: a possibilidade de decolar para outro país juntamente com todos os correligionários por ele escolhidos que coubessem no avião.

Então, as palavras que endereçou ao povo pelo rádio, na iminência do martírio, inspirarão para sempre os combatentes por um mundo redimido do pesadelo capitalista:

"Colocado numa transição histórica, pagarei com minha vida a lealdade do povo. E lhes digo: tenho certeza de que a semente que entregaremos à consciência de milhares e milhares de chilenos não poderá ser extirpada definitivamente. 

Trabalhadores de minha Pátria! Tenho fé no Chile e em seu destino. Outros homens se levantarão depois deste momento cinza e amargo em que a traição pretende se impor. Sigam vocês sabendo que, bem mais cedo do que tarde, vão abrir-se de novo as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor".

Ah, como eu gostaria que houvéssemos tido também um Allende em 1964!

O destino mais próximo foi o do comandante Carlos Lamarca: ele resistiu aos insistentes apelos dos companheiros que o tentaram convencer a salvar-se, buscando refúgio no exterior, quando a luta armada marchava visivelmente para um final trágico. 

Optou por continuar tentando até o fim viabilizar a guerrilha, fiel ao seu compromisso de vencer ou morrer.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Parlamentares derrubam três e mantém 13 vetos do Executivo


Parlamentares derrubam três e mantém 13 vetos do Executivo
Votações prosseguem nesta quarta (Foto: Fábio Rivas/CLDF)
Os deputados distritais apreciaram 16 vetos do Poder Executivo no início da noite desta terça feira (3). Três vetos foram derrubados e 13 mantidos, com a presença de 18 parlamentares no Plenário. A votação foi resultado de acordo acertado no colégio de líderes. Os demais nove vetos presentes na ordem do dia serão apreciados na sessão ordinária desta quarta-feira para destrancar a pauta e permitir a aprovação de projetos de parlamentares.
Os vetos derrubados incidiam sobre os PLs 773/2003, de autoria da deputada Eliana Pedrosa (DEM), que dispõe sobre o controle de vetores de doenças e de pragas urbanas no âmbito do Distrito Federal; 546/2007, de autoria de Rôney Nemer (PMDB), que isenta pessoas maiores de 65 anos de idade do pagamento das refeições nos restaurantes comunitários, e 1.195/2009, de autoria de Benício Tavares (PMDB), que institui a obrigatoriedade de o Poder Executivo proporcionar tratamento especializado, educação e assistência específicas a todos os autistas, independentemente de idade no DF.
Veja a lista dos vetos mantidos pelos parlamentares:
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.574, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2011 e dá outras providências”.
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.648, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “estima a receita e fixa a despesa do Distrito Federal para o exercício de 2011”.
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.601, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “cria a carreira atividades de defesa do consumidor do Distrito Federal, no quadro de pessoal do Instituto de Defesa do Consumidor – IDC- Procon/DF”.
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.579, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “abre crédito adicional à lei orçamentária anual do Distrito Federal, no valor de R$ 90.232.316,00”.
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.663, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre a carreira administração pública do Distrito Federal e dá outras providências”.
- apreciação do veto total ao projeto de lei nº 2.490, de 2006, de autoria do deputado Wilson Lima, que “institui a política de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa portadora de doença renal e dá outras providências”.
- veto total ao projeto de lei nº 1.578, de 2010, de autoria do deputado Doutor Charles, em que “fica denominado complexo cultural de Samambaia o logradouro público que especifica”.
- veto total projeto de lei nº 1.664, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “estabelece a pauta de valores venais de terrenos e edificações do Distrito Federal para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU para o exercício de 2011 e dá outras providências”.
- veto total ao projeto de lei nº 1.665, de 2010, de autoria do Poder Executivo, que “estabelece a pauta de valores venais dos veículos automotores do Distrito Federal para efeito de lançamento do imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA para o exercício de 2011 e dá outras providências”.
- veto parcial ao projeto de lei nº 1.167, de 2009, de autoria do deputado Reguffe, que “dispõe sobre a inclusão do tema cidadania e leitura de jornais como conteúdo transversal nos currículos da rede pública de ensino fundamental e médio do Distrito Federal”.
- veto total  projeto de lei nº 2.042, de 2005, de autoria do deputado Aguinaldo de Jesus, que “declara de utilidade pública o Instituto dos Peritos e Consultores Técnicos do DF – Inpecon”.
- veto total ao projeto de lei nº 96, de 2007, de autoria do deputado Paulo Roriz, que “institui o programa voluntário adote uma escola, no âmbito do distrito federal”.
- veto total ao projeto de lei nº 1.228, de 2009, de autoria do deputado Raimundo Ribeiro, que “dispõe sobre o estágio de estudantes de educação física, nos projetos esportivos sociais desenvolvidos pelo governo do Distrito Federal”.
Bruno Sodré de Moraes - Coordenadoria de Comunicação Social

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PT-DF realiza debate sobre Reforma Política





A executiva do PT-DF realizará na próxima terça-feira (03/05) um debate sobre a reforma política que tramita no Congresso Nacional. O evento contará com José Genoíno, ex-presidente do PT e ex-deputado federal, e Rubens Otoni, Deputado Federal (PT-GO), como debatedores.


Marcado para às 19h, no Sindicato dos Bancários (EQS 314/315 – Bloco A), o debate será aberto a filiados, militantes petistas, gestores e contará também com a presença de secretários de governo. A ideia é envolver os movimentos sociais e a sociedade na discussão de um tema que afetara a vida de todos os brasileiros.



“O próprio Lula defendeu a realização desse tipo de encontro para ampliarmos essa discussão. Brasília é a capital do país e o PT-DF não pode ficar fora do debate. Queremos estar preparados e saber a opinião da sociedade brasiliense para tomarmos as melhores decisões nessa reforma.”, disse Policarpo, Presidente do PT-DF.



A reforma política é um dos principais itens no Congresso Nacional e alterará os rumos políticos do país. Dentre os assuntos que o tema aborda estão à reeleição presidencial, o tempo de mandato, a eleição por lista fechada e o financiamento público de campanha, por exemplo.