terça-feira, 17 de abril de 2012

NOTA DE APOIO AO DEPUTADO FEDERAL PAULO TADEU

O Campo Democrático Socialista reitera a sua confiança e apoio no trabalho desempenhado pelo Secretário de Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, diante do envolvimento de gestores públicos, empresários e parlamentares com o contraventor Carlinhos Cachoeira, como aponta o relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Sabe-se que o companheiro Paulo Tadeu, nos seus 15 anos de vida pública, sendo eleito deputado distrital por três mandatos (1998-2010) e deputado federal do PT com 164.555 votos, em 2010, sempre pautou o seu mandato pela luta dos trabalhadores, o compromisso em combater as desigualdades sociais e pela ética, não tendo nada que desabone sua conduta e sua atuação parlamentar.

Foi ele o relator da CPI da Corrupção, na Câmara Legislativa do DF, em 2009, que pediu o indiciamento de 22 pessoas acusadas de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência no Governo Arruda.

Esse processo de calúnias é fruto da derrota política e moral de grupos políticos que governaram a nossa cidade nos últimos 12 anos. Inconformados com a derrota eleitoral, esses setores contam com o apoio da grande mídia para tentar envolver o Secretário Paulo Tadeu e o Governo do Distrito Federal em acordos escusos com a contravenção e empresas inidôneas.
Dessa forma, o deputado Paulo Tadeu, a frente da Secretaria de Governo, continua defendendo os interesses da população do DF com ética e transparência. Para tanto, conta com o apoio dos movimentos sociais, lideranças comunitárias e sindicais a fim de combater interesses ilícitos e exigir rigor nas investigações e na apuração dos envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Coordenação do Campo Democrático Socialista
Brasília, 16 de Abril de 2012

Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio Braziliense


Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio BrazilienseFoto: DIVULGAÇÃO

DECISÃO NEGA INDENIZAÇÃO AO EX-GOVERNADOR DO DF, QUE MOVEU AÇÃO CONTRA DANIEL PEREIRA POR ARTIGO INTITULADO "VOSSA EXCELÊNCIA É UM FANFARRÃO", PUBLICADO EM 2010

Redação Portal Imprensa - A juíza Magáli Dellape Gomes, da 19ª Vara Cível de Brasília, negou pedido de indenização do ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) contra o jornalista Daniel Pereira por coluna no Correio Braziliense, em 2010, com o título “Vossa excelência é um fanfarrão”. O texto fazia referência ao fato de Roriz posar de salvador da pátria em meio à crise da operação Caixa de Pandora, que gerou uma crise institucional sem precedentes em Brasília. 
Segundo o portal Conjur, Roriz pediu R$ 500 mil de indenização por danos morais contra o jornalista, alegando que é pessoa de conduta ilibada e que não consta seu nome em inquéritos ou processos que o relacionem com o escândalo conhecido como "Caixa de Pandora".
A juíza entendeu que o texto “traz dados objetivos e faz certas observações a partir de uma visão pessoal do jornalista, contudo sem que tenha violado os direitos da personalidade do autor (Joaquim Roriz)”.
Magáli Dellape Gomes ainda decidiu que não ficou comprovada abuso do direito por parte do jornalista, “eis que não foram ultrapassados os limites legais e constitucionais no tocante ao direito de informação, sendo certo que a simples veiculação dos fatos efetivamente ocorridos não configura o abuso para efeito de reparação de dano, porquanto a imprensa agiu dentro do seu legítimo direito de informar, sem conteúdo difamatório”. Roriz pode recorrer da decisão.
No texto, o jornalista discorria sobre a propaganda eleitoral do PSC estrelada por Roriz. “Com pose de estadista a mascarar o semblante de canastrão, ele discorre sobre a crise política na capital do país. Esbanja indignação”, escreveu. De acordo com Pereira, “tão vergonhoso ou escandaloso quanto o momento vivido por Brasília é o fato de Roriz se apresentar como vestal à sociedade”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

Foto: Andressa Anholete/247

SOLICITAÇÃO OFICIAL É PELO COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A INVESTIGAÇÃO POLICIAL A RESPEITO DA QUADRILHA DE CARLINHOS CACHOEIRA; “QUEREMOS SABER TUDO PARA PUNIR CULPADOS E NÃO DEIXAR DÚVIDAS SOBRE INOCENTES”, DISSE AO 247 O SECRETÁRIO CARLOS HIGINO, DE TRANSPARÊNCIA; “O QUE SABEMOS É QUE A QUADRILHA FEZ TENTATIVAS FRUSTRADAS DE PENETRAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE BRASÍLIA”

13 de Abril de 2012 às 17:18
Marco Damiani _247 - É a secretaria de Transparência Administrativa do governo do Distrito Federal (GDF) que, a partir de agora, está a frente das apurações a respeito das eventuais implicações de funcionários públicos de Brasília nos diferentes vazamentos de grampos da Operação Monte Carlo. O secretário Carlos Higino acaba de dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a um pedido de compartilhamento das informações que constam no inquérito da Polícia Federal (PF). “Queremos saber tudo”, disse o secretário ao 247. “O funcionário que estiver implicado será demitido. As empresas que aparecerem em atitude ilegal também serão punidas. Vamos agir com extremo rigor”. E acrescentou: "acabo de estar com o governador, que está tranquilo e é o maior interessado na apuração completa dessa história".
Até agora, porém, de acordo com os diálogos que foram vazados, o secretário Higino avalia que o GDF não cedeu ao assédio do esquema coordenado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. “O que se percebe, pelo que se sabe até o momento, é que essa quadrilha tentou nomear comparsas e fazer negócios ilícitos sem sucesso. Os grampos mostram apenas tentativas frustradas”, acrescentou Higino. “O que se tem são conversas de terceiros, que não incluem nenhum funcionário público, mas que apenas revelam iniciativas sem sucesso de abordagem da máquina pública”.
O secretário Higino despachou na tarde desta sexta-feira (13) com o governador Agnelo Queiroz. “Ele e todos nós apoiamos a CPI do Cachoeira”, afirmou Higino. “Pelos diálogos que vazaram até agora não dá nem para saber se o governador é efetivamente citado, quanto menos abordado. O que existe são apenas ilações”, completou o secretário. Neste ponto, ele avança: “O que se divulgou até agora são conversas entre terceiros. Acreditar nisso para comprometer pessoas é absolutamente temerário”.
A secretaria de Transparência abriu um procedimento administrativo para apurar oficialmente a eventual participação de funcionários do GDF no esquema de Carlinhos Cachoeira. O pedido de compartilhamento do inquérito da PF, feito nesta sexta-feira (13) ao STF, ainda não tem data para ser examinado. “A bola está com o Supremo, mas enquanto o tribunal examina nosso pedido, por aqui, já estamos investigando o que de fato pode ter acontecido. A princípio o que se tem são tentativas frustradas de abordar a SLU, uma tentativa sem sucesso de venda de regularização de área na Terracap e uma iniciativa igualmente frustrada de se fazer um contrato emergencial de bilhetagem eletrônica no âmbito do DFTrans. Ou seja, só há fracassos da quadrilha na tentativa de invadir o GDF. Queremos saber, via Supremo, do inquérito da PF, se eles chegaram a algum ponto concreto. Até o momento, não há nada”.
A respeito da situação do chefe de gabinete afastado Claudio Monteiro, o secretário Higino é igualmente cuidadoso. “Nos grampos, ele é envolvido apenas numa conversa de terceiros. Sua atitude de quebrar os próprios sigilos bancário, fiscal e telefônico indica que ele não teme ser investigado. Após uma apuração rigorosa, ele poderá voltar ao cargo caso se confirme que ele não compactuava com essa quadrilha. Até aqui, nada nos leva a crer que isso tenha acontecido”, declarou Higino.

Nota á Imprensa do Secretário Paulo Tadeu

Nota á Imprensa



A respeito da divulgação de diálogos que citam o nome do Secretário de Governo, Paulo Tadeu, por pessoas envolvidas com Carlinhos Cachoeira e sua proximidade com políticos e governos, a Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal esclarece que:

O Secretário Paulo Tadeu nunca esteve com o contraventor Carlinhos Cachoeira como também nunca recebeu alguém a pedido dele.

As reuniões de trabalho do Secretário Paulo Tadeu são sempre direcionadas ao cumprimento de agendas institucionais.

As gravações da Polícia Federal revelam que os mesmos contraventores reconhecem que não conseguem encaminhar seus interesses no Governo do Distrito Federal, por meio da atuação do Secretário de Governo.

Ninguém pode ser responsabilizado por conversas de terceiros que usam o nome de gestores públicos para objetivos obscuros.

Não há e nunca houve tráfico de influência de empresas dentro da Secretaria de Governo. As agendas são sempre marcadas com indicação de pauta administrativa, não cabendo ao Secretário responder por interesses escusos.

Saber que as pessoas desonestas reconhecem a Secretária de Governo como um lugar no qual não conseguem realizar seus esquemas, apenas nos orgulha e demonstra que agimos de maneira correta.

O Secretário de Governo já está adotando as providências para interpelar judicialmente Cláudio Abreu acerca das mentiras e calúnias com que se referiu ao seu nome.

As tentativas de envolver o GDF com negociatas não passaram e não passarão por essa Secretaria.

GDF autoriza início das obras das ciclovias da UnB


O Governo do Distrito Federal autorizou o início das obras de 61 quilômetros de ciclovias. A autorização inclui o trecho de 12 quilômetros que passará pelo campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. Ao todo, o investimento é de R$ 18,2 milhões.
A construção deve começar nos próximos dias. O trabalho será executado por mais de uma empreiteira. Na UnB, a responsável pela obra é a Vale do Ipê. O contrato é de R$ 3,4 milhões. "A previsão é de que as obras durem quatro meses", afirmou o arquiteto Alberto de Faria, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), que esteve na Secretaria de Obras nesta quinta-feira 12 para acompanhar a assinatura das ordens de serviço. 

Os 61 quilômetros de faixas exclusivas para bicicletas e pedestres estão distribuídos em quatro localidades do Distrito Federal: Plano Piloto (44 km), incluindo a UnB; Ceilândia (8,2 km); Guará (5,7 km) e Paranoá (3 km). O prazo para conclusão dos circuitos é de 4 a 6 meses.

O trecho que passa pela universidade (veja o mapa) inclui praticamente todas as vias importantes dentro do campus e também contornará as avenidas L4 e L3, passando pelo Hospital Universitário (HUB) e ao longo do Setor de Clubes Norte.


CAMPANHAS - As obras fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, que pretende criar um sistema cicloviário – que inclui ciclovias, ciclofaixas, calçadas compartilhadas e rotas ciclísticas – com 600 quilômetros de extensão até 2014.

Até o momento, foram construídos 41 km de ciclovias no DF. A primeira fase do projeto, na qual a UnB está incluída, prevê a construção de 235 quilômetros de via. A Secretaria de Governo do GDF espera abrir editais para outros 200 quilômetros de malha cicloviária no segundo semestre deste ano. Apesar da iniciativa, especialistas cobraram campanhas de conscientização, sistemas de redução de velocidade para veículos e estacionamento para bicicletas. Leia mais aqui.

O GDF planeja ainda disponibilizar ciclofaixas de lazer em outras cidades, como ocorre no Eixão aos domingos, oferecer vagas de bicicletas em todos os edifícios públicos e realizar um estudo para informar vias recomendáveis para o tráfego de bicicletas, as chamadas rotas ciclísticas.

Fonte: UNB

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes
Fernando Porfírio _247 – A Rede Globo de Televisão foi condenada pela justiça do Acre a indenizar, por danos materiais, a família do sindicalista Chico Mendes. Os herdeiros do seringueiro, assassinado em 1988 após ser perseguido por sua luta em favor da preservação da Amazônia, serão indenizados em 1% dos lucros que a emissora teve com a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”. A decisão é do último dia 4.
A Globo foi condenada por usar, sem autorização, a imagem do ativista ambiental na minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes. Pelo mesmo motivo, a empresa de comunicação já havia sido punida a indenizar à família do sindicalista Wilson Pinheiro, também pelo uso indevido de imagem na mesma minissérie.
O pagamento de 1% dos lucros auferidos com a minissérie foi determinado pela juíza Ivete Tabalipa, da 4ª vara Cível da comarca de Rio Branco e deverá ser apurado em liquidação, devidamente corrigido pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação.
As ações foram ajuizadas pela viúva do seringueiro, Ilzamar Gadelha Bezerra Mendes, e pelos filhos Elenira Gadelha Bezerra Mendes, Sandino Gadelha Bezerra Mendes e Angela Maria Feitosa Mendes.
A Rede Globo contestou os autores da ação, alegando que "retratou a participação da viúva e filhos por ser imprescindível para a narrativa da estória do protagonista, líder dos seringueiros" e informou que "se limitou apenas a reproduzir fatos nacionalmente conhecidos e amplamente divulgados".
No entanto, a magistrada decidiu que o dano material se configura pois, embora Chico Mendes fosse pessoa conhecida nacionalmente e os fatos retratados na produção televisiva de natureza pública, em razão de terem sido publicados em diversas revistas, a exploração de sua imagem dependia do consentimento de seus sucessores, o que não foi comprovado pela Globo.
A juíza também ressalta que a minissérie Amazônia não era um documentário, uma matéria jornalística ou produção do gênero. Por isso, a exibição da imagem da viúva e seus familiares não teve finalidade beneficente ou científica, mas sim obtenção de vantagem comercial e lucro.

terça-feira, 10 de abril de 2012

CPI do Cachoeira deve convocar Civita da Abril

INFORMAÇÃO ACABA DE SER POSTADA PELO JORNALISTA RICARDO NOBLAT; O MOTIVO É A ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE A REVISTA VEJA E O BICHEIRO CARLOS CACHOEIRA; CAPA EM QUE AUTORIDADES DO GOVERNO DILMA FORAM FILMADAS ILEGALMENTE É UMA DAS QUE ESTÁ SOB SUSPEITA

CPI do Cachoeira deve convocar Civita, da Abril
10 de Abril de 2012 às 17:28
247 – Até o fim desta semana, deve ser instalada a CPI sobre as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira. E um dos convocados deve ser o empresário Roberto Civita, dono da editora Abril. O motivo é a estreita ligação entre a revista Veja e o contraventor. As informações acabam de ser postadas pelo blog do jornalista Ricardo Noblat.
Desde o início da Operação Monte Carlo, surgiram diversas evidências de parceria editorial entre a revista Veja e o bicheiro Carlos Cachoeira, por meio do diretor da sucursal brasiliense da revista, Policarpo Júnior.
A gangue de Cachoeira foi responsável pela filmagem do vídeo em que Maurício Marinho aparecia recebendo uma propina de R$ 5 mil dentro dos Correios. Tal reportagem, assinada por Policarpo Júnior, deu origem à CPI dos Correios. Veja também produziu reportagens que atenderam aos interesses do bicheiro, como uma em que Cachoeira foi apontado como vítima de extorsão numa CPI do Rio Janeiro, que poderia tê-lo colocado atrás das grades em 2004.
O autor do requerimento para a convocação de Civita será o deputado Fernando Ferro (PT/PE). “A revista Veja se associou ao crime organizado”, disse ele.

Conselho de Ética abre processo para apurar caso Demóstenes


Antonio Carlos Valadares tomou posse nesta terça (10) como presidente.
Demóstenes Torres terá 10 dias úteis para apresentar defesa ao conselho.

Iara LemosDo G1, em Brasília


demóstenes torres 2 (Foto: globonews)O senador Demóstenes Torres (Foto:Globo News)
O novo presidente do Conselho de Ética, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), aceitou na tarde desta terça-feira (10) a representação do PSOL contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e abriu processo para verificar se houve quebra de decoro parlamentar.
Demóstenes será investigado por denúncias de que usou seu mandato para beneficiar o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal. Devido às denúncias, Demóstenes anunciou sua desfiliação do DEM.
"Acato a presente representação. Determinando seu registro e a notificação do representado para que no prazo de 10 dias úteis contados da intimação pessoal ou por intermédio do seu gabinete apresente sua defesa prévia", disse o presidente do conselho.
Apesar da abertura do processo no Conselho de Ética, foi adiada para a próxima quinta-feira (12), às 10h, a escolha do relator para o processo. A escolha será mediante sorteio, de acordo com o novo presidente do conselho.

A abertura da representação ocorreu pouco após a posse de Valadares como presidente do Conselho de Ética do Senado. Ele assumiu o cargo por ser o mais idoso integrante do conselho. A vaga pertencia, regimentalmente, ao PMDB, que não conseguiu indicar um integrante do partido para a presidência - o nome de Vital do Rêgo foi discutido, mas ele não aceitou abrir mão do posto de corregedor da Casa.Valadares afirmou que tomou uma atitude "importante" ao aceitar o pedido. "Eu já fiz a coisa mais importante, aceitar a representação. O processo tem início aqui", disse o novo presidente.

O senador Demóstenes Torres não vai ao Senado há cerca de três semanas, desde o dia 20 de março, no auge das denúncias de que usou seu mandato para

Para que o pedido de instalação da CPI seja protocolado junto à Mesa do Senado, é necessária a coleta de 27 assinaturas dos 81 senadores. Para a CPMI, são necessárias mais 171 assinaturas de deputados federais.CPI mista
O líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), anunciou no começo da tarde desta terça, durante reunião do Conselho de Ética, que teve início a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o elo entre parlamentares e Cachoeira.

Segundo Randolfe, já assinaram o requerimento ele próprio, o senador Pedro Taques (PDT-MT), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
"É em um momento de crise como este que a nossa democracia se afirma. Coloco o requerimento à disposição para que conseguindo o número de assinaturas possamos instaurar a comissão parlamentar de inquérito", afirmou o senador.
O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), afirmou que a bancada do PT, formada por 13 senadores, assinará o requerimento que pede a criação da comissão. "Tiramos por unanimidade assinar a criação da CPI por ser uma matéria do Congresso Nacional", disse Pimentel.
O líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), também colocou a posição do partido favorável à criação da comissão para investigar as relações do bicheiro preso pela Polícia Federal com parlamentares.
"Estamos juntos, queremos a investigação da CPI e depois voltaremos a falar de outras CPIs. Estamos aqui, em nome do nosso partido, para anunciar que vamos apoiar a criação da CPI", disse o tucano.
A ideia da criação da CPI foi fortalecida após o corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciar que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de fornecer informações sobre a investigação que envolve o senador porque o inquérito corre em segredo de Justiça.
Segundo informou Vital do Rêgo, o Supremo alegou que, por conta do processo sigiloso, somente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) poderia receber as informações.
"Se só uma CPI pode receber essas informações, então vamos buscar assinaturas para uma CPI. Vamos investigar esta arapongagem toda envolvendo Cachoeira, o senador [Demóstenes Torres] e outras pessoas mais", disse o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro.

Líder do PT quer começar coleta de assinaturas para abertura de CPI sobre Carlos Cachoeira

O líder do PT no Senado, senador Walter Pinheiro (BA), anunciou que a bancada do partido vai começar na tarde desta terça-feira (10) a coleta de assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as relações de parlamentares, como o senador Demóstenes Torres (Sem partido-GO), com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Castelo da Polícia Federal. 
Walter Pinheiro informou ainda que está em negociação com a Câmara dos Deputados a possibilidade de ser instalada uma CPI mista com integrantes das duas casas legislativas.
– Preferimos uma CPI mista, mas não queremos atrapalhar o trabalho da Câmara, que já começou a recolher as assinaturas. No fim da tarde, devemos chegar a um entendimento sobre o assunto. Se não for possível uma comissão mista, teremos uma CPI no Senado e outra na Câmara – explicou o líder petista.
Objeto
O senador adiantou que o objeto da CPI a ser instalada não é o jogo ilegal, que já foi tema de outra comissão parlamentar de inquérito no próprio Senado.
– Hoje à tarde vamos fechar o texto do objeto central de apuração da CPI e vamos passar aos partidos para que cada um analise. PMDB, PTB, PR, PSB, PDT e outras legendas vão se reunir na tarde desta terça também. É certo que a CPI não deve ficar restrita ao senador Demóstenes Torres. Caso contrário, apenas o Conselho de Ética faria a apuração restrita ao senador – explicou.
Fonte: Senado Federal

segunda-feira, 9 de abril de 2012

TV Record melou o mensalão- CPI tem que ouvir o Ernani

O programa Domingo Espetacular exibiu uma entrevista que este ansioso blogueiro fez com o ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula.

Ernani fez importantes revelações:

- Foi Carlinhos Cachoeira quem mandou filmar o ato de suborno nos Correios que deu origem à crise do “mensalão” (que, segundo Mino Carta, ainda está por provar-se);

- Que quem contou isso a Ernani foi o Carlinhos, que chegou a descrever o tipo de câmera usou na operação clandestina;

- Carlinhos mandou gravar para vingar Demóstenes, porque José Dirceu, chefe da Casa Civil do Governo Lula, impediu que Demóstenes assumisse o cargo de Secretário Nacional de Justiça, o que equivale a vice-Ministro da Justiça;

- Que, como Demóstenes, ele, Ernani, tinha um rádio Nextel para receber mensagens seguras;

- Que viu um repórter da Veja na empresa de genéricos de Cachoeira em Anápolis;

- Que o vídeo de Valdomiro Diniz com Cachoeira tinha o mesmo objetivo: incriminar Dirceu, chefe da Casa Civil.

- Cachoeira entregou o vídeo à Veja dois anos depois, quando Diniz trabalhava com Dirceu.



A reportagem do Domingo Espetacular, difundida em rede nacional de tevê aberta – a segunda rede de maior audiência do país – foi o ponto de partida de um post aqui neste ansioso blog já divulgado, em mais detalhes:

Documentos revelam que Honestino Guimarães foi espionado até a morte

Honestino acabou expulso da UnB em 1968, mesmo ano em que policiais civis o prenderam porque 'promove e orienta a ação subversiva' (Arquivo CB/D.A Press)

Se estivesse vivo, Honestino Guimarães teria completado 65 anos no dia último dia 28. Mas, em 10 de outubro de 1973, homens do Centro de Informação da Marinha encontraram o então estudante vivendo na clandestinidade, no Rio de Janeiro. Depois disso, não se sabe mais nada a respeito do ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB). Virou um desaparecido político, dado oficialmente como morto em 1994, mesmo sem o corpo. Quase 40 anos depois, o Correio localizou documentos nos arquivos da ditadura que mostram como os órgãos de repressão seguiram os passos do líder estudantil no período em que morou no Distrito Federal. Em pouco tempo, os militares o transformaram no principal alvo.

Honestino cursou o antigo científico no Centro de Ensino Médio (Elefante Branco) e no Centro Integrado de Ensino Médio (Ciem), para onde se transferiu em 1964, ano do golpe militar. Nessa época, integrava a Ação Popular (AP), organização política clandestina. Em 1965, antes de completar 18 anos, ele foi aprovado em primeiro lugar no vestibular para geologia da UnB. Logo tornou-se uma das principais lideranças contra a ditadura. Em função disso, acabou preso várias vezes. A primeira, em 28 de janeiro de 1966, graças à ação dos espiões do Serviço Nacional de Informações (SNI). A detenção de Honestino e de três colegas é relatada em dossiê com o carimbo “Secreto”: “(…) Presos enquanto distribuíam manifestos subversivos de ataque à Ditadura”.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Nota à imprensa da Secretaria de Publicidade do GDF

Em relação à matéria “Algoz da corrupção, Patrício mira três amigos de Agnelo”, publicada em 4 de abril de 2012, pelo siteNotibras, a Secretaria de Estado de Publicidade Institucional do DF esclarece que:

Pela primeira vez no Governo do Distrito Federal os gastos com publicidade são de conhecimento público, divulgados trimestralmente no Diário Oficial do DF. A Secretaria de Estado de Publicidade Institucional do DF trabalha em total transparência, dentro da ética e dos princípios legais e, assim continuará, tornando público os gastos com publicações em veículos de comunicação.

O Secretário de Publicidade, Abimael Nunes de Carvalho, está disponível para quaisquer esclarecimentos da pasta e sempre que for chamado estará aberto ao diálogo com o intuito de informar e explicar à população o andamento dos trabalhos desenvolvidos pela secretaria.

 

 

Secretaria de Estado de Publicidade Institucional

Sedhab divulga lista dos 2 mil beneficiados no programa de habitação do GDF

A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) convocarão os 2 mil primeiros inscritos na Relação de Inscrições Individuais do Novo Cadastro da Habitação para comprovação de dados e formalização de processo com vistas à habilitação e manifestação de interesse aos projetos em oferta do Programa Morar Bem, que tem por objetivo fornecer moradia com infraestrutura completa para as famílias com renda mensal de zero a R$ 7.464,00.
A partir da convocação, os classificados deverão comprovar que atendem aos critérios da política habitacional do DF, listados na Lei nº 3.877/2006, como residir aqui há pelo menos cinco anos e nunca ter possuído imóvel. Demais dados, como quantidade de filhos e existência de pessoas com deficiência na família, também serão averiguados. Além disso, na ocasião, os candidatos poderão optar por até três empreendimentos ou projetos, observada a compatibilidade do perfil socioeconômico, bem como o preço dos imóveis ofertados.
Foram lançados editais para construção de mais de 20 mil unidades habitacionais em Sobradinho, Gama, Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. “Criamos, em 2011, o Novo Cadastro da Habitação. E pela primeira vez com absoluta transparência com a divulgação da relação dos inscritos por ordem de classificação”, disse o secretário Geraldo Magela.
Ele informou, ainda, que a partir de agora os processos só serão abertos quando o candidato apresentar todos os documentos ao mesmo tempo. A medida visa evitar que processos fiquem parados por falta de documentação.
Para isso, com o objetivo de dar agilidade ao processo, os candidatos receberão uma carta para que compareçam ao Núcleo de Atendimento da Codhab, que fica no SCS, Quadra 6, Bloco A, das 9h às 16h, com todos os documentos em mãos.

Confira aqui a relação completa dos 2 mil convocados.

Grampo da PF indica que apartamento de Demóstenes foi usado pela 'máfia do jogo', diz jornal

Novos grampos da Polícia Federal indicam que os envolvidos no esquema de jogos do empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, se reuniram no apartamento funcional do senador Demóstenes Torres, em Brasília. As informação são do jornal "O Estado de S.Paulo".

Os Blocos C e G, onde mora Demóstenes, são conjugados e possuem estacionamento comum.Nas gravações, feitas pela Operação Monte Carlos, que investiga a exploração de jogos ilegais, o sargento Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como um dos operadores de Cachoeira, relata uma reunião de integrantes do esquema no prédio localizado no Bloco C, na Asa Sul, conhecido como "bloco dos senadores".

De acordo com a transcrição dos diálogos, em uma ligação do dia 21 de dezembro de 2010, Dadá diz a Lenine Araújo de Souza, administrador contábil do grupo segundo a PF, que está no local, na Quadra 309.
Além dos dois, estiveram na reunião o próprio Cachoeira, Cláudio Dias de Abreu, citado no inquérito da operação como sócio do empresário, e Wladimir Henrique, que seria seu braço direito para obter facilidades na polícia de Goiás.
Segundo o jornal, Demóstenes estava em Brasília no dia da reunião e discursou no Senado. O advogado do senador não comentou o conteúdo das gravações.
Durante as últimas duas semanas, quando foram levantadas as acusações de envolvimento do senador no esquema de jogos, Demóstenes admitiu sua "amizade" com Cachoeira, mas negou seu envolvimento em negócios turvos, apesar da direção do DEM ter considerado que ele violou o "compromisso ético" do partido e estava disposta a discutir sua expulsão.
Nesta terça-feira (3), Demóstenes deixou ao DEM, pouco depois do partido decidir abrir processo de expulsão contra ele por envolvimento com Cachoeria, preso pela PF em fevereiro.
Após sua renúncia ao DEM, ele manterá sua cadeira de senador, agora como independente, mas pode ser objeto de um processo com fins de cassação que já foi solicitado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
O pedido foi formulado perante o Conselho de Ética do Senado, que decidirá sobre o assunto depois do dia 10, quando sua equipe será renovada. 
Fonte: Uol

Chefe de gabinete do governador de GO pede exoneração

A chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pediu exoneração do cargo na noite dessa terça-feira, 3. Eliane Pinheiro teve o nome citado nas investigações da Polícia Federal sobre as atividades do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.


Relatório elaborado pela PF revelou que Eliane teria recebido informações sigilosas do empresário e, a exemplo do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), teria um telefone para conversar com Cachoeira, preso em fevereiro acusado de chefiar esquema de jogos de azar. Ao jornal Folha de S.Paulo, a ex-chefe de gabinete negou envolvimento com Cachoeira e que se tratava de outra pessoa nos telefonemas gravados pela polícia.
Segundo a assessoria de imprensa do governo de Goiás, Eliane entregou o pedido de demissão na noite de terça, depois de o órgão ser procurado por veículos de comunicação para comentar o conteúdo das investigações.
Cachoeira. O envolvimento de Carlinhos Cachoeira com políticos foi denunciado pela Operação Monte Carlo, da PF. Gravações de conversas telefônicas feitas com autorização judicial, revelaram diálogos em que parlamentares tratavam de trocas de favores e forneciam informações sigilosas para o empresário. O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para apurar as denúncias.
Em razão da repercussão, o senador Demóstenes Torres pediu desligamento do DEM, nessa terça-feira, 3, e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), avalia instalar uma CPI para investigar o envolvimento dos deputados mencionados no relatório da PF. Há pedidos de processo contra  Sandes Junior (PP) e Carlos Alberto Leréia (PSDB), todos de Goiás. O deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) também admitiu ligações com Cachoeira, mas não há pedido de processo contra ele até o momento.
Fonte: Estadão