segunda-feira, 2 de abril de 2012

O estranho sumiço da revista Carta Capital

“A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, oferece, por telefone, a vendedora de uma revistaria de Goiânia. CartaCapital ligava para saber se o estabelecimento ainda tinha em estoque a edição 691, que traz em sua capa reportagem sobre os laços dos negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e o governador de Goiás, Marconi Perillo, identificados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

A revista, que teve acesso exclusivo ao relatório da operação da PF, recebe desde a manhã deste domingo 1 inúmeras mensagens em seu portal e contas nas redes sociais Twitter Facebook a alertar sobre a estranha dificuldade em encontrar a edição nas bancas da capital goiana.
Com medo de quê?
A reportagem de capa, assinada pelo jornalista Leandro Fortes, aborda documentos, gravações e perícias da Operação Monte Carlo que indicam uma sinergia total entre o esquema do bicheiro, Demóstenes e o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Uma gravação telefônica de 5 de janeiro de 2011 entre Cachoeira e seu principal auxiliar, Lenine Araújo de Souza, vulgo Baixinho, captada por agentes federais, mostra a interferência do bicheiro no governo de Perillo.

De Miami, o empresário recebe a notícia de que um de seus indicados para o governo de Goiás, identificado apenas por Caolho, foi preterido sem maiores explicações, aparentemente sem o conhecimento do governador. “Marconi, hora que souber disso (sic) vai ficar puto”, reclama o bicheiro, no telefonema a Souza. E acrescenta, a seguir: “Já mandei avisar ele (sic)”.

A reportagem também informa que Demóstenes recebeu ordem de Souza para falar diretamente com o governador – que nega envolvimento no caso – sobre o assunto.
Esta, no entanto, não foi a única interferência do bicheiro no governo de Perillo, segundo a PF. Há registro de conversas em que Cachoeira se mostra incomodado com a atuação de um coronel em Anápolis, que poderia atrapalhar os seus negócios.
Na semana passada, CartaCapital revelou que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais AQUI).
Pelo Twitter, diversos usuários relataram que a edição da revista teria sido comprada em grandes lotes por indivíduos em carros sem placas, supostamente ligados ao bicheiro e a pessoas próximas dos envolvidos nas denúncias ao governador de Goiás, para evitar que a população tivesse conhecimento do caso.

Segundo relatos nas redes sociais, a edição teria sido comprada, em grande parte, logo após a abertura das bancas.
A reportagem de CartaCapital entrou em contato neste domingo, por telefone, com cerca de 30 bancas de jornal, livrarias e revistarias da capital goiana, entre as milhares que existem na cidade.

Apenas seis atenderam à ligação e confirmaram que a revista estava esgotada. Informaram também não ter vendido grande número de revistas a poucos indivíduos ou a alguém com um carro a “recolher” a publicação das bancas.
Devido a dificuldade em averiguar pessoalmente o caso neste domingo, não é possível confirmar se o mesmo ocorreu em outras bancas ou partes da cidade, ou se os próprios contatados foram instruídos a negar a venda em lotes.
Mas os relatos deste tipo de venda são inúmeros, entre eles o do deputado federal Luiz E. Greenhalgh, via Twitter. “São muitas as pessoas que testemunharam o sequestro da CartaCapital em Goiânia. Amigos me telefonaram. Fato inadmissível nos dias de hoje”, disse. (Veja imagem de alguns tweets abaixo).

Em comentários no site da revista, os internautas afirmam não haver mais revistas em diversas partes da cidade e questionam o sorrateiro desaparecimento das edições. “Antes das bancas de revista abrirem, a revista CartaCapital já estava sendo recolhida pelos jagunços do chefe da quadrilha”, relata o leitor que identifica como Sílvio.

Outro internauta, Flávio Câmara especula sobre a possibilidade de a revista estar esgotada pela ação ‘’de políticos” a agir “estrategicamente” e encobrir “o caso envolvendo Carlinhos Cachoeira e os políticos goianos”.

A leitora Sônia relata ter tentado comprar a revista pela manhã e não a encontrou. “Em uma delas, o rapaz disse que um homem passou e comprou todos os exemplares. Se isso não é manipulação política, qual será o nome disso?”, questiona.
A reportagem de CartaCapital continua a averiguar a situação, a fim de confirmar ou não as denúncias dos internautas.

Exclusivo

23.03.2012 18:04

Os 30% de Demóstenes

Por Leandro Fortes*
A Polícia Federal tem conhecimento, desde 2006, das ligações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
Três relatórios assinados pelo delegado Deuselino Valadares dos Santos, então chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (DRCOR), da Superintendência da PF em Goiânia, revelam que Demóstenes tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino, calculada em, aproximadamente, 170 milhões de reais nos últimos seis anos.
Segundo relatório da Polícia Federal, 30% é o percentual que o senador do DEM recebia do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Foto:Renato Araújo/ABr

Na época, o império do bicheiro incluía 8 mil máquinas ilegais de caça-níqueis e 1,5 mil pontos de bingos. Como somente no mês passado a jogatina foi desbaratada, na Operação Monte Carlo, as contas apresentadas pela PF demonstram que a parte do parlamentar deve ter ficado em torno de 50 milhões de reais. O dinheiro, segundo a PF, estava sendo direcionado para a futura candidatura de Demóstenes ao governo de Goiás, via caixa dois.

A informação, obtida por CartaCapital, consta de um Relatório Sigiloso de Análise da Operação Monte Carlo, sob os cuidados do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência da PF em Brasília. Dessa forma, sabe-se agora que Demóstenes Torres, ex-procurador, ex-delegado, ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, mantinha uma relação direta com o bando de Cachoeira, ao mesmo tempo em que ocupava a tribuna do Senado Federal para vociferar contra a corrupção e o crime organizado no País.

O senador conseguiu manter a investigação tanto tempo em segredo por conta de um expediente tipicamente mafioso: ao invés de se defender, comprou o delegado da PF.
Deuselino Valadares foi um dos 35 presos pela Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro. Nas intercepções telefônicas feitas pela PF, com autorização da Justiça, ele é chamado de “Neguinho” pelo bicheiro. Por estar lotado na DRCOR, era responsável pelas operações policiais da Superintendência da PF em todo o estado de Goiás. Ao que tudo indica, foi cooptado para a quadrilha logo depois de descobrir os esquemas de Cachoeira, Demóstenes e mais três políticos goianos também citados por ele, na investigação: os deputados federais Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB) e Rubens Otoni (PT).

Escutas da Operação Monte Carlo mostram que o bicheiro citou mais três políticos goianos: Rubens Otoni (PT) (à esquerda), Carlos Alberto Leréia (PSDB) (centro) e Jovair Arantes (PTB)

Ao longo da investigação, a PF descobriu que, nos últimos cinco anos, o delegado passava informações sigilosas para o bando e enriquecia a olhos vistos. Tornou-se dono de uma empresa, a Ideal Segurança Ltda, registrada em nome da mulher, Luanna Bastos Pires Valadares. A firma foi montada em sociedade com Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro. Também comprou fazendas em Tocantins, o que acabou por levantar suspeitas e resultar no afastamento dele da PF, em 2011.

O primeiro relatório do delegado Deuselino Valadares data de 7 de abril de 2006, encaminhado à Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da PF em Goiânia. Valadares investigava o escândalo da Avestruz Master, uma empresa que fraudou milhares de investidores em Goiás, quando conheceu o advogado Ruy Cruvinel. Cruvinel chamou Valadares para formar uma parceria a fim de criar “uma organização paralela” à de Carlinhos Cachoeira. O suborno, segundo o delegado, seria uma quantia inicial de 200 mil reais. Ele, ao que parece, não aceitou e decidiu denunciar o crime.

Em 26 de abril de 2006, o relatório circunstanciado parcial 001/06, assinado por Deuselino Valadares, revelou uma ação da PF para estourar o cassino de Ruy Cruvinel, no Setor Oeste de Goiânia. Preso, Cruvinel confessou que, dos 200 mil reais semanais auferidos pelo esquema (Goiás e entorno de Brasília), 50%, ou seja, 100 mil reais, iam diretamente para os cofres de Carlinhos Cachoeira.

Outros 30% eram destinados ao senador Demóstenes Torres, cuja responsabilidade era a de remunerar também o então superintende de Loterias da Agência Goiânia de Administração (Aganp), Marcelo Siqueira. Ex-procurador, Siqueira foi indicação de Demóstenes e do deputado Leréia para o cargo. Curiosamente, ao assumir a função, um ano antes, ele havia anunciado que iria “jogar duro” contra o jogo ilegal em Goiás.
Réplica do infográfico montado pelo delegado Deuselino Valadares dos Santos

Em 31 de maio de 2006, de acordo com os documentos da Operação Monte Carlo, Deuselino Valadares fez o relatório derradeiro sobre o esquema, de forma bem detalhada, aí incluído um infográfico do “propinoduto” onde o bicheiro é colocado no centro de uma série de ramificações criminosas, ao lado do senador do DEM e do ex-procurador Marcelo Siqueira. Em seguida, misteriosamente, o delegado parou de investigar o caso.

“Verificado todo o arquivo físico do NIP/SR/DPF/GO não foi localizado nenhum relatório, informação ou documentos de lavra do DPF DEUSELINO dando conta de eventual continuidade de seus contatos com pessoas ligadas à exploração de jogos de azar no Estado de Goiás”, registrou o delegado Raul Alexandre Marques de Souza, em 13 de outubro de 2011, quando as investigações da Monte Carlo estavam em andamento.

A participação do senador Demóstenes Torres só foi novamente levantada pela PF em 2008, quando uma operação também voltada à repressão de jogo ilegal, batizada de “Las Vegas”, o flagrou em grampos telefônicos em tratativas com Carlinhos Cachoeira. Novamente, o parlamentar conseguiu se safar graças a uma estranha posição da Procuradoria Geral da República, que recebeu o inquérito da PF, em 2009, mas jamais deu andamento ao caso.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Em depoimento ao MP, empreiteiro diz que presidente do DEM recebeu R$ 1 mi em dinheiro para campanha de 2010

O MP-RN (Ministério Público do Rio Grande do Norte) encaminhou à Procuradoria Geral da República um depoimento do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, no qual ele afirma que o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro “vivo” para a campanha de 2010 no Estado. O senador, que desde terça-feira (27) é o líder do partido no Senado, nega veementemente a denúncia.

O depoimento do empresário --que é dono da construtora Montana, uma das maiores do Rio Grande do Norte-- foi dado em novembro de 2011, durante as investigações de um suposto esquema montado para manter o monopólio indevido nas inspeções ambientais veiculares no Estado, que poderia render R$ 1 bilhão aos acusados. Ao todo, 36 pessoas foram denunciadas e 27 tiveram a denúncia aceita --entre elas o suplente de Agripino Maia-- e se tornaram réus no processo da operação Sinal Fechado. As fraudes teriam sido realizadas com a participação de políticos, ex-governadores e servidores do Detran-RN (Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte).

O depoimento vazou do processo, que corre em segredo de Justiça, e foi publicado por blogs e sites do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (29). À reportagem doUOL, a assessoria de imprensa do MP-RN confirmou a veracidade do depoimento e que o documento foi remetido para a Procuradoria Geral da República, já que o senador tem foro privilegiado, para que decida se uma investigação será aberta ou não. Por sua vez, o MP-RN não soube informar como o documento foi parar na mão de jornalistas potiguares.

No depoimento, Gilmar afirmou que o repasse do R$ 1 milhão --que seria fruto do desvio de recursos públicos do Detran-RN-- teria sido feito pelo advogado George Olímpio, que foi preso e denunciado na operação Sinal Fechado. Além do declarante, uma advogada e dois promotores assinam o documento.

O empresário contou aos promotores que George assegurou que “deu R$ 1 milhão em dinheiro, de forma parcelada, na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado [marido da governadora Rosalba Ciarlini, também do DEM] e José Agripino Maia, e que esta doação foi acertada no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco [bairro nobre de Natal].”

No depoimento, dado no mesmo dia em que foi detido pela polícia, o empresário deu vários detalhes sobre a suposta distribuição de propina e lucros advindos do valor recolhido do contrato de prestação de serviço de inspeção veicular ambiental do Rio Grande do Norte.

Segundo a denúncia feita pelo MP, após as investigações que resultaram na operação Sinal Fechado, George Olímpio e Gilmar Lopes fariam parte da “organização criminosa” que elaborou e fraudou concorrência pública no Detran-RN para garantir o domínio da inspeção veicular no Estado, contando com a participação de agentes públicos.

Entre os denunciados pelo MP estão os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, ambos do PSB, que são acusados de receber propina da organização criminosa. Para o MP, uma das principais provas foi o depoimento prestado por Gilmar ao MP. Os ex-governadores negam a denúncia. Outro denunciado é o suplente de José Agripino Maia no Senado, João Faustino. Todos já são réus no processo, pois a denúncia contra os 27 acusados foi aceita pela Justiça potiguar.

Sobre o esquema, o MP diz que “tudo bem articulado para que o Consórcio INSPAR se sagrasse, como ocorreu, vitorioso na concorrência em comento, cujo contrato administrativo representava, em volume de recursos, o maior contrato já celebrado pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Norte, havendo uma perspectiva de faturamento anual de cerca de R$ 50 milhões de reais, e, portanto, de mais de R$ 1 bilhão nos 20 anos de prazo da concessão”. George Olímpio é citado como um dos três responsáveis pela elaboração do edital de licitação direcionado. Ele também é apontado nas investigações como distribuidor da propina aos agentes públicos do Rio Grande do Norte.

Sob efeito de medicamentos

Em nota encaminhada ao UOL, a assessoria do senador José Agripino Maia informou que "de acordo com o advogado criminal José Luiz Carlos de Lima, o empresário Gilmar da Montana, seu cliente, desmentiu o depoimento no qual fez referência à suposta doação a campanha de José Agripino."

Segundo a nota, "o advogado informou que o empresário fez as primeiras afirmações sob efeitos de medicamentos, sem estar acompanhado de um advogado criminal e logo depois de ser preso, o que prejudicou e distorceu o teor das declarações. Segundo José Luiz Carlos de Lima, nos depoimentos seguintes e na defesa preliminar remetida à Justiça, Gilmar negou peremptoriamente ter informação sobre doação para campanha."

A assessoria ainda afirmou que no depoimento vazado, "Gilmar da Montana não acusou diretamente José Agripino ou qualquer pessoa. Apenas disse que tinha ouvido dizer de outro empresário que esse teria feito doações. Ou seja, em nenhum momento o empresário foi testemunha do que acusou e depois se desmentiu."

Fonte: uol

Óleo de coco é “pura ilusão” para perder peso e pode aumentar o colesterol

Pode ser na forma líquida, na forma de pílula, não importa. O óleo de coco é o assunto do momento quando a questão é a busca pelo emagrecimento. Muitos já aderiram à moda e tem até famoso que revelou a perda de diversos quilos com a ajuda deste elemento natural. Apesar de ele ser a febre do momento, médicos afirmam que o óleo de coco usado como suplemento é “pura ilusão e não adianta em nada” na perda de peso. 

De acordo com a médica endocrinologista Cíntia Cercato, do grupo de obesidades do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), não existe nenhum estudo científico que prove esta característica do produto. 

- Esse modismo na utilização do óleo de coco não faz nenhum sentido com o intuito de emagrecer. Óleo de coco é gordura saturada, e em tese é uma gordura ruim. O que ele difere de outras gorduras é porque ele um ácido graxo composto de cadeia média [ou seja, sua metabolização pelo organismo pode ser mais rápida que vários outros tipos de gordura]. 

Além de não ajudar a diminuir a silhueta, o óleo de coco como, qualquer outra gordura em excesso, pode aumentar o peso e colesterol, segundo Cíntia. 


- Uma colher de óleo de coco tem mais caloria que uma colher de manteiga ou azeite. Qualquer gordura se consumida em excesso vai ocasionar problemas de saúde. 

Para engrossar a lista dos malefícios ao corpo, a médica endocrinologista presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Rosana Radominski, informou que o óleo de coco em excesso pode prejudicar, por exemplo, pessoas que sofrem com problemas no fígado. 

- Quem tem cirrose [doença que prejudica o funcionamento do fígado] e tiver uma sobrecarga de ácido graxo pode agravar ainda mais a situação da saúde dele. 

Combinação de fatores 


Defensor do uso do óleo de coco em substituição a outros óleos, o médico homeopata e autor do livro Poder Medicinal do Coco e do Óleo de Coco Extra Virgem, Márcio Bontempo, também disse não acreditar no uso deste elemento natural com o objetivo de perder peso. Porém, segundo ele, o óleo de coco pode ser benéfico à saúde se for usado no lugar de outros tipos de gordura que possuem cadeias longas [demoram mais para se metabolizar]. 

- Este óleo atua na lipoproteína, ou seja, ele ajuda a reduzir o mau colesterol e tirar a gordura de áreas inconvenientes do corpo, por exemplo, a barriga. Porém, não pode ser utilizado desta maneira como está na moda. Duas colheres de sopa por dia em substituição funcionam, mas precisa estar associado a outras atividades, como exercícios físicos e dieta. Não há milagre nenhum. 

Para Cíntia não há dúvidas que tantos famosos afirmaram recentemente a perda de calorias com uso de óleo de coco exatamente porque eles realizam constantemente dieta e muita malhação. 

- Tudo isso faz parte do pacote para a perda de peso.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Honestino Guimarães Presente!!!



Dia 28 de março de 1947,nascia em Itaboraí-Go, HONESTINO GUIMARÃES.

Admirado, exercitava o respeito e compromisso com seus companheiros. Foi preso e torturado em Brasília. Seus companheiros de prisão deixaram registrados em diversos dossiês sobre desaparecidos a forma como Honestino utilizou de um recurso extremo -- para evitar falar e, portanto, não envolver outros companheiros -- de tentar engolir parte de sua própria camisa. Classificava o ato como obrigação de todo revolucionário .Trazia consigo uma certeza pessoal que esse comportamento e seu esforço iria culminar em um Brasil melhor. Possuía a personalidade de um verdadeiro líder. Carismático, expunha-se e fazia questão de envolver-se com os movimentos políticos estudantis em momentos tão delicados da vida política brasileira.Após permanecer durante quase cinco anos na clandestinidade, Honestino foi preso em 10 de outubro de 1973, no Rio de Janeiro. Honestino Monteiro Guimarães, último presidente da UNE durante o regime militar, desapareceu.

Líderes estudantis, sindicalistas, operários, professores, jornalistas, políticos, enfim pessoas perseguidas, torturadas e assassinadas. Muitos desaparecidos cuja história um dia terá que ser contada como ela foi.

Companheiro Honestino Guimarães.PRESENTE E MUITO VIVO EM NOSSA MEMÓRIA.

Fonte: Facebook Marcius Siddartha

terça-feira, 27 de março de 2012

José Agripino será o novo líder do DEM no Senado


Presidente do partido assume função deixada por Demóstenes Torres, que teve nome envolvido em escândalo

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O senador Jayme Campos (DEM-MT) afirmou nesta terça-feira (27) que o colega de partido José Agripino (DEM-RN) vai acumular a presidência do Democratas com a liderança da bancada no Senado. Um dos cotados para assumir o posto, Campos conversou nesta tarde com Agripino no plenário da Casa e chancelaram o acordo. O senador do Mato Grosso não poderia regimentalmente assumir o cargo porque já é o líder da oposição no Senado.
Ao contrário de Campos, José Agripino, mesmo sendo presidente do Democratas, não teria qualquer impedimento de ordem legal para acumular as funções. O acordo será informado à bancada do partido, em reunião ainda nesta terça-feira.
Campos, que é presidente interino do Conselho de Ética, disse que a situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é "desagradável". Mas não quis emitir uma opinião sobre se o caso envolvendo Demóstenes deve ser julgado pelo colegiado. Ele disse que caberá, primeiro, ao corregedor da Casa, Vital do Rêgo (PMDB-PB), avaliar as provas para depois, se for o caso, remetê-las para o conselho.
"Eu até prefiro não emitir um juízo, porque compete ao colegiado. Se externar minha opinião, eu seria até suspeito para participar", disse. Campos elogiou a iniciativa de Demóstenes de não "expor o partido", ao renunciar à liderança.

Demóstenes pede afastamento da liderança do DEM no Senado

E agora Demóstenes? A festa acabou!!!
Em carta ao presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o senador Demóstenes Torres (GO) pediu nesta terça (27) afastamento da liderança do partido no Senado.
Demóstenes retornou nesta terça ao Senado, depois de, na última sexta, o jornal "O Globo"ter relatado ligações dele com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro por suposto envolvimento com jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.
"A fim de que eu possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias, comunico a Vossa Excelência o meu afastamento da liderança do Democratas no Senado Federal", afirmou Demóstenes Torres no texto da carta.
O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou mais cedo que, se comprovadas as denúncias, o partido vai "se mover".
"Não é que se abra discussão sobre expulsão, mas qual a gravidade das denúncias? Qual a qualidade das denúncias? O que existe? Se a Procuradoria dispõe de elementos e se os elementos são contundentes, é evidente que o partido irá se mover. O que é preciso é que a Procuradoria apresente os fatos que tem para que o partido e a nação avaliem a gravidade e a qualidade da denúncia", afirmou o líder antes de participar da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta sexta (23) afirma que gravações telefônicas em poder da PF mostram que o senador pediu R$ 3 mil emprestados e vazou informações de reuniões oficiais para Carlinhos Cachoeira.

FHC visita Lula em hospital

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou nesta terça-feira (27) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Hospital Sírio-Libanês. O encontro começou às 11h e durou cerca de 50 minutos.
Lula estava no hospital para fazer uma sessão de fonoaudiologia e, após o encontro, retornou a sua residência em São Bernardo do Campo.
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Entrevista com o Sec.de Gov. Paulo Tadeu

Queremos atingir os objetivos centrais desse governo, que são: mudar a cara do Distrito Federal e continuar desenvolvendo uma política realmente transparente e honesta, para melhorar a vida das pessoas.


Paulo Tadeu Secretário de Estado de Governo do DF

Articulador fundamental no cenário político do GDF, o secretário de Governo, Paulo Tadeu, enfoca compromisso da gestão em estabelecer constantemente um canal democrático e reforça que o foco do seu trabalho permanece na politica. Em entrevista à AGÊNCIA BRASÍLIA, ele detalha a sintonia entre os poderes Executivo e Legislativo e aborda a importância do planejamento estratégico desenvolvido na Secretaria de Governo. 

  • Natural de Sobradinho (DF), Paulo Tadeu formou-se técnico em edificação pelo Senai e é bacharel em arquivologia pela Universidade de Brasília. Servidor público licenciado da Companhia Energética de Brasília, elegeu-se em 2010 deputado federal e, no começo de 2011 foi nomeado secretário de Estado de Governo do DF. 


    Qual balanço o senhor faz sobre a atuação da Secretaria de Governo nesses 15 primeiros meses de gestão? 
    A nossa secretaria cumpre o papel de articulação política e cumpriu papel importante da organização da gestão. Foi através da Secretaria de Governo que se estabeleceu o planejamento estratégico que depois foi aprovado em lei através do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) e também do orçamento que está em vigor esse ano. Fazer um planejamento estratégico e colocar isso em lei não é qualquer coisa. Inclusive é um fato inédito, se comparado a outros estados e municípios. Queremos, a partir de agora, começar a colher os frutos desse planejamento estratégico, dessa articulação com várias secretarias. Portanto, temos a convicção de que muito foi feito, mas muito há que se fazer para o próximo período. Queremos atingir os objetivos centrais desse governo, que são: mudar a cara do Distrito Federal e continuar desenvolvendo uma política realmente transparente e honesta, para melhorar a vida das pessoas. Eu não tenho dúvida nenhuma que a Secretaria de Governo, a Casa Civil e a Governadoria estão empenhadas e, de maneira unitária, vamos fazer isso. 

    Como o senhor avalia o Conselho de Governo, instalado no fim do ano passado? 
    A instalação do Conselho é mais uma etapa que o governo está construindo de uma democracia participativa em nossa cidade. A participação da população nos destinos do governo é fundamental inclusive para o próprio sucesso da nossa gestão. Ter um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social funcionando, com possibilidade de acordo social, para que possamos estabelecer uma série de políticas públicas, demonstra o compromisso do governo em estabelecer um canal democrático e em resolver os problemas da cidade. 

    Com as recentes mudanças na estrutura das secretarias de Estado do DF, o foco do senhor ficará mais centrado na articulação política? Quais são as expectativas? 
    Nossa responsabilidade não mudou nada. No início do governo existiam a Secretaria de Governo e a Casa Civil. No quinto mês de gestão, o governador Agnelo Queiroz tomou a decisão de fazer a unificação para dar, naquele momento, uma determinada agilidade e unidade entre a ação política e a ação de gestão. Agora, o governador decidiu dividir novamente, recriando a Casa Civil e mantendo a Secretaria de Governo, com o objetivo de melhorar o foco na política e na gestão. Achei correta a posição do governador. Não tenho dúvida nenhuma de que a vinda do Berger dará uma agilidade e uma melhor coordenada na área da gestão. 

    E como será feita a coordenação? 
    Vamos ficar com a coordenação da área política juntamente com o próprio governador, porque é fundamental que a gente tenha a capacidade de entender que a gestão é necessária e fundamental para levar à população os benefícios de uma política pública realmente voltada para os seus interesses. Porém, vamos traduzir isso através de ações políticas – vai ser esse o nosso papel, seja na Câmara Legislativa, seja nos demais setores, com o governo federal, com as administrações, nas cidades ou com os agentes de desenvolvimento social. Vamos estar presentes articulando.  
      
    Como sua experiência como deputado tem favorecido a sintonia entre o GDF e a Câmara Legislativa? 
    É fundamental que a gente mantenha sempre uma relação de forma republicana, transparente e honesta como Poder Legislativo. Neste momento, temos que reconhecer o excelente trabalho que o parlamento local tem feito na defesa das políticas públicas, com votações importantes de projetos que estão melhorando a vida das pessoas. Essa unidade entre os poderes Executivo e Legislativo em prol da sociedade é o que, de fato, vai fazer com que a classe política do DF, que passou durante muito tempo em um clima completo de crise e de vergonha, possa agora mostrar uma outra face de uma política com “P” maiúsculo. 

    Outra mudança é que, agora, a Secretaria de Governo é responsável pelas políticas para a juventude. Como o GDF vai trabalhar as políticas públicas para essa parcela da população?  
    É fundamental que a gente traga para o centro das decisões políticas os nossos jovens que hoje recebem as maiores cargas das desigualdades sociais. Se analisarmos, veremos que é entre os jovens que existem os maiores índices de desemprego, de aumento de consumo de drogas e de desilusão em relação à própria perspectiva de futuro. Quando o governador coloca para a Secretaria de Governo a tarefa de coordenar as políticas da juventude eu reconheço, neste momento, que aumenta muito a nossa responsabilidade. Nós temos que trazer os jovens para os destinos da sociedade e criar canais de diálogo com eles. Vai ser esse o nosso objetivo central: trazer a juventude ao debate para encontrarmos caminhos necessários para uma boa politica pública.  

    Cinara Lima, da Agência Brasília

Liminar proíbe João Dias de falar mal de Paulo Tadeu em seu blog

A juíza de direito Carla Patrícia Frade Nogueira Lopes determinou que o policial militar João Dias retire de seu blog os comentários envolvendo o nome do secretário de Governo, Paulo Tadeu. 

João Dias é um dos principais inimigos públicos de Tadeu. Em dezembro do ano passado, ele invadiu o gabinete do secretário e o acusou de oferecer dinheiro para comprar o seu silêncio e evitar denúncias contra o governo. 

Diante dos comentários sobre Paulo Tadeu no blog de João Dias, a juíza da Vigésima Terceira Vara Cível de Brasília decidiu: 

"No presente caso, embora se encontre a demanda em início de cognição, ante as alegações da parte autora constantes da parte inicial, afigura-se razoável a exclusão dos comentários envolvendo seu nome efetivado pelo réu em seu blog, a fim de que não sofra dano irreparável, devido ao abalo de sua imagem." 

E segue Carla Patrícia em sua liminar:

"devendo o réu se abster de reinclui-los ou postar novos comentários iguais ou semelhantes, envolvendo os mesmos assuntos antes publicados, até posterior ordem deste juízo."

Fonte: Blog da Lilian Tahan

segunda-feira, 26 de março de 2012

A Revista Veja e a prática dos factóides - de novo.

Não é preciso muito envolvimento com a mídia para repudiar o comércio de factoides do qual leitores tornam-se coadjuvantes de uma épica batalha. Mais uma edição nas bancas, mais uma série de acusações contra governador Agnelo Queiroz.


Há tempos não se tem compromisso com a verdade, tampouco conduta jornalística. Hoje, fofocas são vendidas como notícias. Semana a semana a Veja mostra a cara. A prática é de revista de celebridade. Esquecem que é preciso comprovar a veracidade de fatos e dados anter de botar a matéria na rua. Ou se comprova ou não se publica. Deeveria ser assim, mas não é.

 
Na mira do “Radar” da Veja que circula esta semana, notinha trabalhada do dossiê que circulou pelas redações de Brasília nas últimas semanas. O objetivo: manter sob ataque constante o governador do DF Angelo Queiroz. No texto, sobram inconsistências e incoerências, contradizendo não só leis, informações argumentos, como a razoabilidade dos fatos.

Um diretor de Inspeções da Anvisa , cargo que o governador do DF exerceu entre outubro de 2007 e abril de 2010, seja ele quem for, não tem ingerência sobre qualquer área administrativa, inclusive a de licitações, cujas atribuições são concentradas na figura do diretor-presidente da autarquia. Mas o desmonte da acusação leviana não se esgota aí.

Ugo Braga, porta voz do GDF informou a este blog que Agnelo sequer conhecia Jamil Suaiden, dono da FJ Produções, quando esta empresa venceu o pregão eletrônico realizado pela Anvisa, em dezembro de 2008. Veio a conhecê-lo depois, como um bem-sucedido empresário da cidade, com quem não tem nenhuma relação além da cordialidade entre personalidades da política e da economia do Distrito Federal.

 
Destaca também que informações sobre o faturamento de "130 milhões de reais" da FJ Produções, estão disponíveis no Portal da Transparência, e que foi realizado junto aos ministérios da Educação, Justiça, Relações Exteriores, Saúde, Planejamento, Turismo, Presidência da República, ministérios da Cultura, Desenvolvimento Agrário, Esportes, Comunicações, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Minas e Energia, Agricultura, Defesa e Fazenda.

 
Lauro Jardim, famoso nas redações por suas notas, poderia explicar mais esse rompante de incorreções ao descrever um pseudo esquema de beneficiamento de Agnelo a FJ Produções. Afirmar que Agnelo Queiroz está por trás tanto do resultado de um pregão eletrônico realizado pela Anvisa quanto pelo sucesso empresarialno mínimo, falta de informação

sexta-feira, 23 de março de 2012

Demóstenes pediu dinheiro a Cachoeira

Demóstenes pediu dinheiro a Cachoeira

Foto: Divulgação

EM GRAVAÇÕES DA PF, SENADOR DO DEM PEDE AO BICHEIRO, ACUSADO DE CHEFIAR A EXPLORAÇÃO ILEGAL DE JOGOS EM GOIÁS, PARA PAGAR SUAS DESPESAS E REVELA INFORMAÇÕES DE REUNIÕES OFICIAIS. INFORMAÇÕES ERAM DE CONHECIMENTO DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA DESDE 2009, MAS ROBERTO GURGEL, CHEFE DA INSTITUIÇÃO, ENGAVETOU A INVESTIGAÇÃO

247 – Novos dados sobre as ligações entre Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e outros políticos com foro privilegiado foram enviados à Procuradoria Geral da República há duas semanas. Caberá ao procurador Roberto Gurgel decidir se pede ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito contra Demóstenes e outros parlamentares federais supostamente vinculados a Cachoeira.
 O poderoso chefe do jogo está detido no presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A partir das investigações da chamada Operação Monte Carlo, a Justiça Federal de Goiânia decidiu, na última terça-feira, abrir processo contra Cachoeira e parte das 78 pessoas acusadas. Ele é acusado de subornar autoridades para explorar casas de jogos e, ao mesmo tempo, destruir os negócios dos concorrentes.

O relacionamento de Demóstenes e Cachoeira, no entanto, não é novidade para a Procuradoria Geral da República. Em 2009, o chefe da instituição, Roberto Gurgel, recebeu um relatório em que o senador aparece pedindo dinheiro ao bicheiro e fornecendo informações oficiais ao mesmo. Mas a investigação foi engavetada na época.

Leia abaixo na matéria do Globo:
Gravações da Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado, pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar a exploração ilegal de jogos em Goiás.
Relatório com as gravações e outros graves indícios foi enviado à Procuradoria Geral da República em 2009, mas o chefe da instituição, Roberto Gurgel, não tomou qualquer providência para esclarecer o caso.
O documento aponta ainda ligações comprometedoras entre os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) com Cachoeira.
O relatório, produzido três anos antes da deflagração da Operação Monte Carlo, escancara os vínculos entre Demóstenes e Cachoeira. Numa das gravações, feitas com autorização judicial, Demóstenes pede para Cachoeira “pagar uma despesa dele com táxi-aéreo no valor de R$ 3 mil”.
Em outro trecho do relatório, elaborado com base nas gravações, os investigadores informam que o senador fez “confidências” a Cachoeira sobre reuniões reservadas que teve no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.
Parlamentar influente, Demóstenes costuma participar de importantes discussões, sobretudo aquelas relacionadas a assuntos de segurança pública.
O relatório revela ainda que desde 2009 Demóstenes usava um rádio Nextel (tipo de telefone) “habilitado nos Estados Unidos” para manter conversas secretas com Cachoeira. Segundo a polícia, os contatos entre os dois eram “frequentes”.
A informação reapareceu nas investigações da Monte Carlo. Para autoridades que acompanham o caso de perto, esse é mais um indicativo de que as relações do senador com Cachoeira foram mantidas, mesmo depois da primeira investigação criminal sobre o assunto. O documento expõe também a proximidade entre Cachoeira e os deputados Leréia e Sandes Júnior.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ex-presidente do BRB terá de devolver R$ 4,3 milhões

TARCÍSIO FRANKLIN DE MOURA TEM 30 DIAS PARA DEVOLVER O DINHEIRO; POR CINCO ANOS ELE NÃO PODERÁ OCUPAR CARGO DE CONFIANÇA OU COMISSÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; CABE RECURSO

Brasília 247 - Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), foi considerado responsável pelo prejuízo de R$ 4.315.162,53 encontrados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A quantia é referente ao pagamento de honorários a uma empresa de publicidade. Moura tem 30 dias para devolver o dinheiro aos cofres públicos. Além disso, o ex-presidente foi considerado inabilitado para exercer de confiança ou comissão na Administração Pública.
Entre as irregularidades encontradas estava o pagamento de honorários à empresa contratada, em razão de patrocínios determinados sem critério pelo então presidente do banco. Também foi comprovada a realização de peças publicitárias de interesse da BSB - Administradora e Corretora de Seguros Ltda e a utilização de recursos do BRB para pagamento de publicidade da Associação Nacional de Bancos (ASBACE), da qual Tarcísio Franklin também era presidente à época.
Moura presidiu o BRB entre 1999 e 2007, por indicação de Joaquim Roriz. O ex-presidente foi investigado e preso em 2007, durante a Operação Aquarela. Por meio de liminar no Supremo Tribunal de Justiça, Moura conseguiu suspender temporariamente a condenação.

Com informações do Tribunal de Contas do Distrito Federal e do portal G1.

Corinthians e a paixão da torcida

Após cobrir a vitória do Timão no Pacaembu, o jornalista mexicano Luis García Olivo publicou um texto memorável sobre a torcida corinthiana no jornal Esto. Confira abaixo:

"Paixão no estádio

Na verdade, uma religião

Transformado em uma autêntica necessidade, o futebol em São Paulo e em todo Brasil é verdadeiramente uma religião que envolve todo um ritual. Sem importar a hora que aconteça a partida, como a de ontem que foi às 22h do Brasil (19h, do México), os torcedores lotaram a casa, sem se importar com as complicações. Famílias, casais, adolescentes e até crianças acordaram cedo somente para aguardar o momento de ir ao campo e apoiar ao Corinthians, seu amor, sua religião, sua vida inteira. Poucas horas antes de começar o jogo, fogos pirotécnicos dão boas vindas. As músicas começam a ecoar e um mar de camisas brancas surge no horizonte. Milhares nem piscam, reclamam, se irritam, aplaudem, extravasam e ofendem Corona e companhia por fazerem cera, roem as unhas em cada jogada e ao soar do apito. Sua paixão não tem comparação nem latitudes, por isso mil respeitos ao Brasil, à cidade de São Paulo e ao Corinthians.

O resultado já era esperado com antecedência. Ontem à noite, só foi confirmado. O estádio do Pacaembu, não menos importante que o Morumbi, da cidade paulista, ensinou porque abriga um dos maiores clubes do país e do continente. Impressionante como num dia de trabalho, suas bandeiras foram embaladas e uma paisagem branca foi o que deixou os jogadores do Cruz Azul boquiabertos. Lotado até no alambrado, o estádio ensinou o que é ‘A Torcida do Corinthians’, umas das mais populares do mundo, mais que a La 12 do Boca Juniors, os Tiffosi na Itália e os hooligans da Alemanha. O barulho do estádio que se escutava não tem comparação, não tem dimensão. O volume alto de “Corinthians!”, “Corinthians!” deixou atônito aqueles que estão longe dessa paixão que se vive o futebol nas cidades sul-americanas do continente. Aqui, é outra coisa”

Para ler o texto original, clique no link: http://www.oem.com.mx/esto/notas/n2475951.htm

Criação do Museu de Ciência e Tecnologisa de Brasília

Na tarde de ontem o Secretário de Governo, Paulo Tadeu, se reuniu, com gestores do Governo Distrital e Federal, para tratar da criação do Museu de Ciência e Tecnologisa de Brasília. 

O projeto estava previsto no Plano Diretor Original de Brasília. A intenção é implementar um espeço dedicado à cultura e tecnologia envolvendo a interação do usuário com o museu. A reunião tratou das alternativas de espaço físico para a instalação do museu, parcerias entre os órgãos da iniciativa pública e privada, além do compromisso do GDF para assinatura do termo de cooperação. A idéia é compartilhar a reponsabilidade entre os diferentes gestores institucionais. " A assinatura é a garantia dos órgãos de que o GDF tem compromisso com o projeto" afirmou o Secretário Paulo Tadeu.

A Secretaria de Governo está empenhada para a vinda de um equipamento cultural importante para a Capital. O projeto
desse porte, com a importância socioeducativa que o caracteriza, deve ser uma responsabilidade compartilhada por diferentes atores institucionais
Estavam presentes o Secretário de Ciência e Tecnologia, Cristiano Araújo, Representantes do Ministério da Ciência e Tecnonogia, Universidade de Brasília, SUDECO