sexta-feira, 19 de julho de 2013

Deputados petistas lançam manifesto contra indicação de Vaccarezza para comissão


Deputados petistas lançam manifesto contra indicação de Vaccarezza para comissão

Nota Reforma Política
As manifestações da juventude brasileira, nas jornadas de junho de 2013, deram um inequívoco recado ao nosso sistema político: é necessário reformá-lo profundamente, combatendo vícios arraigados, dos quais o mais grave é a corrupção, que se assenta nos mecanismos de financiamento privado das campanhas eleitorais no Brasil. 
Nosso partido defende há muitos anos uma ampla  Reforma Política que afaste a influência do poder econômico, ao mesmo tempo em que reforça o caráter partidário das disputas eleitorais. 
Há quinze anos tentamos aprovar no parlamento mudanças no sistema político, sem sucesso. As reformas esbarram nas forças conservadores que prevalecem no Congresso Nacional.
Ouvindo a voz das ruas, a Presidenta Dilma Rousseff deu uma resposta avançada aos anseios populares. Propôs cinco pactos, dentre os quais, um plebiscito pela Reforma Política. Essa ideia contou imediatamente com enorme apoio da opinião pública e passou a ser combatida pelos mesmos setores que empatam a transformação de nosso sistema eleitoral.
Uma das respostas conservadoras, patrocinada pela atual Presidência da Câmara dos Deputados, além da rejeição à ideia do plebiscito, foi a constituição de mais uma  comissão para propor uma reforma política em marcos muito mais tímidos do que inicialmente proposto pela Presidenta Dilma.
O caráter regressivo desse ato foi reafirmado por interferência externa na indicação do membro da bancada do PT  para coordenar os seus trabalhos. Indicamos por unanimidade o deputado Henrique Fontana, relator há dois anos e meio da comissão anteriormente incumbida para propor a Reforma Política. Para a surpresa da bancada, a Presidência da Câmara designou o Deputado Cândido Vaccarezza como coordenador da nova comissão. Mais do que uma escolha pessoal, este gesto é um claro movimento para impor à bancada do PT preferências políticas que não são as suas. Tal atitude antecipa um antagonismo às posições que o PT defende na reforma política.
O PT foi construído como partido democrático a partir de relações de confiança e de respeito às decisões tomadas em seus fóruns legítimos. O episódio aqui referido é um grave precedente que viola a nossa cultura política e afronta nossos princípios. 
Somos inteiramente solidários ao companheiro Henrique Fontana e estaremos  ao seu lado na luta por uma reforma política para valer.
À Presidenta Dilma, nosso total apoio, lealdade e confiança. Conte conosco na defesa, mobilização e articulação do Plebiscito.
 
 
Assinam esta nota:
1- Deputado Federal Afonso Florence
2- Deputado Federal Alessandro Molon
3- Deputado Federal Arthur Bruno
4- Deputado Federal Bohn Gass
5- Deputado Federal Cláudio Puty
6- Deputado Federal Dr. Rosinha
7- Deputado Federal Francisco Praciano
8- Deputada Federal Janete Pietá
9- Deputado Federal Jesus Rodrigues
10- Deputado Federal João Paulo Lima
11- Deputado Federal Luiz Couto
12- Deputada Federal Margarida Salomão
13- Deputado Federal Nazareno Fonteles
14- Deputado Federal Padre Ton
15- Deputado Federal Paulo Pimenta
16- Deputado Federal Paulo Teixeira
17- Deputado Federal Ronaldo Zulke
18- Deputado Federal Jorge Bittar
19- Deputado Federal Leonardo Monteiro
20- Deputada Federal Iriny Lopes
21- Deputada Federal Erika Kokay
22- Deputado Federal Marcon
23- Deputado Federal Eudes Xavier
24- Deputado Federal Pedro Uczai
25- Deputado Federal Domingos Dutra
26- Deputado Federal Waldenor Pereira
27- Deputado Federal Reginaldo Lopes
28-

Segue abaixo a nota assinada por deputados federais do PT, contestando a escolha do colega de partido, Cândido Vaccarezza (SP), para coordenar a nova comissão de Reforma Política da Câmara. Os parlamentares criticam o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que indicou Vaccarezza em detrimento do deputado Henrique Fontana (PT-RS), que havia sido escolhido por consenso entre os deputados patistas, para ocupar a vaga.
Nota Reforma Política
As manifestações da juventude brasileira, nas jornadas de junho de 2013, deram um inequívoco recado ao nosso sistema político: é necessário reformá-lo profundamente, combatendo vícios arraigados, dos quais o mais grave é a corrupção, que se assenta nos mecanismos de financiamento privado das campanhas eleitorais no Brasil.

Nosso partido defende há muitos anos uma ampla Reforma Política que afaste a influência do poder econômico, ao mesmo tempo em que reforça o caráter partidário das disputas eleitorais.

Há quinze anos tentamos aprovar no parlamento mudanças no sistema político, sem sucesso. As reformas esbarram nas forças conservadores que prevalecem no Congresso Nacional.

Ouvindo a voz das ruas, a Presidenta Dilma Rousseff deu uma resposta avançada aos anseios populares. Propôs cinco pactos, dentre os quais, um plebiscito pela Reforma Política. Essa ideia contou imediatamente com enorme apoio da opinião pública e passou a ser combatida pelos mesmos setores que empatam a transformação de nosso sistema eleitoral.

Uma das respostas conservadoras, patrocinada pela atual Presidência da Câmara dos Deputados, além da rejeição à ideia do plebiscito, foi a constituição de mais uma  comissão para propor uma reforma política em marcos muito mais tímidos do que inicialmente proposto pela Presidenta Dilma.

O caráter regressivo desse ato foi reafirmado por interferência externa na indicação do membro da bancada do PT para coordenar os seus trabalhos. Indicamos por unanimidade o deputado Henrique Fontana, relator há dois anos e meio da comissão anteriormente incumbida para propor a Reforma Política. Para a surpresa da bancada, a Presidência da Câmara designou o Deputado Cândido Vaccarezza como coordenador da nova comissão. Mais do que uma escolha pessoal, este gesto é um claro movimento para impor à bancada do PT preferências políticas que não são as suas. Tal atitude antecipa um antagonismo às posições que o PT defende na reforma política.

O PT foi construído como partido democrático a partir de relações de confiança e de respeito às decisões tomadas em seus fóruns legítimos. O episódio aqui referido é um grave precedente que viola a nossa cultura política e afronta nossos princípios.

Somos inteiramente solidários ao companheiro Henrique Fontana e estaremos  ao seu lado na luta por uma reforma política para valer.

À Presidenta Dilma, nosso total apoio, lealdade e confiança. Conte conosco na defesa, mobilização e articulação do Plebiscito.
Assinam esta nota:
1- Deputado Federal Afonso Florence
2- Deputado Federal Alessandro Molon
3- Deputado Federal Arthur Bruno
4- Deputado Federal Bohn Gass
5- Deputado Federal Cláudio Puty
6- Deputado Federal Dr. Rosinha
7- Deputado Federal Francisco Praciano
8- Deputada Federal Janete Pietá
9- Deputado Federal Jesus Rodrigues
10- Deputado Federal João Paulo Lima
11- Deputado Federal Luiz Couto
12- Deputada Federal Margarida Salomão
13- Deputado Federal Nazareno Fonteles
14- Deputado Federal Padre Ton
15- Deputado Federal Paulo Pimenta
16- Deputado Federal Paulo Teixeira
17- Deputado Federal Ronaldo Zulke
18-  Deputado Federal Jorge Bittar
19- Deputado Federal Leonardo Monteiro
20-  Deputada Federal Iriny Lopes
21- Deputada Federal Erika Kokay
22- Deputado Federal Marcon
23- Deputado Federal Eudes Xavier
24- Deputado Federal Pedro Uczai
25- Deputado Federal Domingos Dutra
26- Deputado Federal Waldenor Pereira
27- Deputado Federal Reginaldo Lopes
28 - Fernando Ferro
29 - Ricardo Berzoini
30 - Padre João
31 - Décio Lima
32 - Anselmo de Jesus
33 - Amauri Teixeira 
34 - Newton Lima
35 - Marina Santana
36 - Taumaturgo Ferreira
Fonte: Site DS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante!