sexta-feira, 18 de maio de 2012

Samambaia mais Iluminada, mais segurança para a população


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Repórter: Noval Pereira

 Nessa última quinta feira, 17/05/2012, a Administração Regional de Samambaia entregou aos moradores da QR 210 nova iluminação publica contendo 9 postes de concreto, 16 metros, com duas luminárias tipo pétalas de 400 watts cada, totalizando 7.200 watts de luminosidade a um custo aproximado de 75 mil reais.

“A nova iluminação beneficia os moradores dos conjuntos G e B bem como futuros estudantes de um Centro de Ensino em construção naquela quadra. Em breve iremos inaugurar também a nova iluminação da 2ª Avenida Sul Ímpar que envolve as quadras 301 a 317 e 501 a 517 de Samambaia Sul, anuncia o Administrador Risomar Carvalho. 

É o GDF trabalhando a cada dia, para melhorar a qualidade de vida dos moradores de Samambaia.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Demóstenes quer ir para o PMDB ajudar Renan a presidir o Senado


Demóstenes quer ir para o PMDB ajudar Renan a presidir o Senado

Foto: Sérgio Lima/Folhapress

FILIAÇÃO VIROU OPÇÃO PARA SENADOR ESCAPAR DA CASSAÇÃO EM TROCA DE UMA PUNIÇÃO MAIS BRANDA, COMO A SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO MANDATO, DURANTE O PERÍODO DE SEIS MESES

16 de May de 2012 às 07:32
247 – O senador Demóstenes Torres pode se filiar ao PMDB para escapar da cassação. Ele é investigado pela CPI do Cachoeira por envolvimento com o bicheiro e uso do cargo em benefício de sua quadrilha. Demóstenes estaria de olho na candidatura de Renan Calheiros como presidente do Senado.
Leia o artigo de Claudio Humberto:
Sem partido desde que se desligou do DEM, o senador Demóstenes Torres (GO) dá sinais de que estaria interessado em atender ao convite que chegou a esnobar, antes da denúncia de seu envolvimento com o bicheiro Carlos Cachoeira: filiar-se ao PMDB. O objetivo seria escapar da cassação em troca de uma punição mais branda, como a suspensão temporária do mandato, por exemplo, durante o período de seis meses.
Maior partido, hoje com 19 senadores, o PMDB tem direito a indicar o futuro presidente da Casa. O PT tem treze senadores, e o PSDB dez. A filiação de Demóstenes solidificaria o favoritismo de Renan Calheiros na briga interna no PMDB para indicar o futuro presidente do Senado.


Bicheiro e Demóstenes: 416 ligações em 386 dias


Responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, os delegados Raul Alexandre Souza e Matheus Mella Rodrigues apresentaram números ontem ao Conselho de Ética do Senado para reforçar a tese de que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) tinha relações que extrapolavam os limites da amizade com o contraventor Carlos Cachoeira e que colocou seu mandato a serviço do esquema ilegal. Em 386 dias, a PF interceptou 416 ligações entre Demóstenes e Cachoeira. ...

Foram 63 diálogos entre os dois nos 45 dias da operação Vegas e outras 353 conversas nos 11 meses e meio da Monte Carlo. Os dados mostram ainda que Demóstenes manteve 25 diálogos telefônicos com outros integrantes do esquema de Cachoeira e foi citado em conversas dessas pessoas 315 vezes.

- Nem com os membros da minha família eu converso tanto. Os depoimentos reafirmam a influência de Demóstenes no esquema e sua atuação legislativa em favor deste esquema - ironizou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Fonte: Jornal O Globo - 16/05/2012

Comissão da Verdade não é movida por 'ódio' ou 'revanchismo', diz Dilma


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta (16), em solenidade no Palácio do Planalto, que a instalação da Comissão da Verdade não é motivada por "ódio", "revanchismo" ou "desejo de reescrever a história".
Acompanhada dos ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney, Dilma deu posse aos sete membros escolhidos por ela para compor a comissão, que irá apurar as violações aos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.
Presidente Dilma Rousseff em meio aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Dilma Rousseff com ex-presidentes ao chegar para cerimônia de instalação da Comissão da Verdade
(Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
"Ao instalar a Comissão da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu", afirmou a presidente em discurso. "Nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la [a verdade] em sua plenitude, sem ocultamento", declarou.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aberta licitação para elaboração do projeto do Complexo Cultural Samambaia




Repórter: Élton Skartazini

Publicou-se no Diário Oficial/DF de 14/05/2012, ‘Aviso de Licitação’ para contratação dos serviços de confecção dos projetos de engenharia e arquitetura do Complexo Cultural Samambaia, com ‘Carta Convite’ no valor de R$ 142 mil. Empresas interessadas têm até 18/05/2012 para retirar edital e anexos, na Administração Regional de Samambaia onde, em 24/05/2012, se realiza a concorrência.

Iniciada em 16/09/2007, com a aclamação do Conselho Regional de Cultura, a luta pela implantação do Complexo Cultural Samambaia está cada vez mais próxima de se tornar uma memorável realidade. São quase cinco anos de reuniões quinzenais, seminários, conferências, acampamento e saraus complexos mensais, mobilizando agentes culturais e governamentais em favor da causa.

A área de 14.089 m² (EPU - QR 102, Conjunto 04, Lote 02), localizada no Centro Urbano, junto à estação do metrô Terminal Samambaia, foi designada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDHAB/GDF em 20/12/2011, durante o ‘Acampamento Cultural’ realizado pelo Conselho de Cultura de Samambaia.

“Essa demanda da população é compromisso do governador Agnelo Queiroz e do vice Tadeu Filippelli, assumido na campanha de 2010. O Complexo Cultural Samambaia vai gerar desenvolvimento artístico, cultural e turístico na região, dando oportunidade profissional aos artistas e opções artísticas de qualidade à população, com impacto positivo na economia criativa”, argumenta o administrador Risomar Carvalho.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Revista Veja é condenada a dar direito de resposta ao jornalista Luis Nassif


#VejaVaiPraCPI

Em decisão publicada na última quinta (10/5), a Justiça de São Paulo determinou que a revista Veja deverá conceder direito de resposta ao jornalista Luis Nassif. O juiz entendeu que a coluna de autoria de Diogo Mainardi, publicada pela Editora Abril em julho de 2008, ofendeu a dignidade pessoal de Nassif. A revista ainda pode recorrer.
A tese central da sentença proferida em primeira instância pelo juiz Gustavo Dall’Ollio busca estabelecer limites aos princípios da liberdade de imprensa e da liberdade de informação, “bens dos mais relevantes e indispensáveis à existência e funcionamento do Estado”, na opinião do magistrado.
Dall’Ollio diagnostica que esses dispositivos estão sendo, lamentavelmente, “deturpados” e “servindo de instrumento à perpetração rotineira de agressões”. Não é permitido ferir a dignidade da pessoa humana em nome da livre manifestação de pensamento, sustenta.
“Que não se propale a galhofa, o ridículo, a ofensa, a agressão, o impropério, o menosprezo, o menoscabo, a injúria, o aviltamento”, diz a sentença. Dessa maneira, o juiz pede ao autor da coluna intitulada “Nassif, o banana“, o jornalista Diogo Mainardi: “respeito, nada mais (elegância também, se não for pedir muito)”.
Ficou determinado que a Editora Abril deverá conceder direito de resposta ao jornalista e blogueiro Luis Nassif na edição da revista Veja imediatamente seguinte ao trânsito em julgado, “no mesmo espaço, local, página, tamanho e caracteres”. A resposta deve limitar-se a contrapor objetivamente a informação que gerou a disputa judicial.
Em caso de descumprimento, o veículo terá de arcar com uma multa única no valor de R$ 500 mil. Em função da possibilidade provável de que a Editora Abril recorra da decisão, a resposta de Nassif ainda não tem data prevista para ser publicada.
Lei de Imprensa
Atualmente, o direito de resposta não é regulamentado por lei específica sobre o tema. Desde abril de 2009, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) revogou completamente a Lei de Imprensa, (Lei 5.250, de 1967), criou-se um vácuo jurídico, verificado em decisões controversas de magistrados e na demora para a concessão do direito à resposta.
Com a vigência da Lei de Imprensa, que havia sido promulgada ainda durante o Regime Militar, as acusações de calúnia e danos morais que exigiam direito de resposta eram apreciadas exclusivamente pelo Direito Penal. Os dispositivos da antiga lei exigiam procedimentos específicos e uma tramitação mais rápida, para que a resposta fosse veiculada em até 60 dias.
Embora o Supremo tenha anulado a Lei de Imprensa, o direito de resposta continua sendo amparado pela Constituição Federal (artigo 5º, inciso V). “Há dificuldades de os juízes entenderem que continua existindo o direito à resposta”, afirma a advogada Fernanda Leonardi, que atuou no caso.
Em carta publicada em seu blog na última quarta-feira (9/5), o jornalista Luis Nassif tece duras críticas à decisão do STF. Ao atual presidente, e relator da ação que aboliu a Lei de Imprensa, o ministro Carlos Ayres Britto, Nassif escreve: “sua falta de informação, sua atração pelo aplauso fácil, fez com que olhasse hipnotizado para os holofotes da mídia e, ao acabar com a Lei de Imprensa sem resolver a questão do Direito de Resposta, deixasse de cumprir seu dever constitucional de zelar pelos direitos individuais de centenas de vítimas de abusos da imprensa”.
A advogada Fernanda Leonardi, que defendeu Nassif, explica que a demora no caso específico do jornalista — a sentença em primeira instância saiu quase quatro anos após a publicação da matéria — deve-se, em grande medida, à extinção da Lei de Imprensa.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei (PLS 141/11) que busca regular o exercício do direito de resposta. “A proposta só quer contrabalancear a provável, e frequente, irresponsabilidade [da imprensa], abrindo direito de resposta com rito rápido e seguro”, argumenta o senador Roberto Requião (PMDB-PR), autor do texto.
Histórico do caso
Após a publicação da revista Veja, o jornalista Luis Nassif entrou na Justiça para requerer reparação pelos danos morais causados exigindo o direito de reposta.
Conforme mandava a Lei de Imprensa, a ação foi ajuizada no âmbito do Direito Penal. No entanto, a juíza criminal não aceitou a inicial dos advogados de Nassif, alegando que faltavam requisitos formais adequados.
Quando a ação voltou, por determinação do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), às suas mãos, a Lei de Imprensa não estava mais em vigor. Nesse momento, a juíza declarou-se incompetente para julgar a questão, ordenando que a demanda fosse remetida à Justiça Civil.
Um ano depois, ao chegar à 4ª Vara Cível de Pinheiros, a ação teve que ser readaptada para seguir, desta vez, os procedimentos do Código de Processo Civil. Superada essa fase, a petição foi aceita pela Justiça e, só então, a Editora Abril foi notificada e chamada para defender-se.
Entre os argumentos técnicos utilizados, a editora sustenta que, como já há uma a ação indenizatória tramitando na Justiça sobre o mesmo caso, o direito de resposta não deveria ser concedido.
Fernanda Leonardi rebateu e afirmou que a Carta Constitucional é clara ao estabelecer que, em caso de ofensas pessoais, o indivíduo tem tanto o direito à resposta, quanto o direito a pleitear indenização. “Um não exclui o outro; e um independe do outro”, explica a advogada, que teve a sua tese acatada pelo juiz.
Quando os autos estavam finalmente prontos para serem concluídos e seguiram para que a sentença fosse elaborada, o juiz titular da 4ª Vara Cível de Pinheiros, Luiz Otávio Duarte Camacho, veio a falecer no último dia 26 de março — durante o período em que exerceu a magistratura, Camacho atuou em duas ações sobre o tema envolvendo a revista Veja: uma de autoria da ex-ministra Erenice Guerra, e a outra do político Paulinho da Força; em ambas o direito de resposta foi negado.
Em função da fatalidade, diante do amontoado de processos que passaram a não ter mais um juiz encarregado, a Justiça paulista realizou uma força-tarefa para distribuir as ações a outros magistrados, atuando em situação emergencial.
Na condição de juiz auxiliar, Gustavo Dall’Olio, originalmente da comarca de Campos do Jordão (a 180 km de São Paulo) recebeu os autos e determinou a concessão do direito de resposta em função da coluna publicada por Diogo Mainardi.
No entanto, a decisão não é inédita. Não é a primeira vez que o jornalista da revista Veja é alvo de ações judiciais por suas publicações. Entre outros, já processaram Mainardi: o MPF-SE (Ministério Público Federal em Sergipe), o advogado Roberto Teixeira, e os jornalistas Mino CartaFranklin MartinsPaulo Henrique Amorim.
Luis Nassif também tem o nome envolvido em outras ações que correm na Justiça. Em fevereiro de 2010, uma decisão do TJ-SP determinou o pagamento de indenização ao diretor da revista Veja, Eurípedes Alcântara. Ainda quando trabalhava no jornal Folha de S. Paulo, Nassif também enfrentou processos por publicar uma nota sobre uma disputa judicial envolvendo a empreiteira Mendes Júnior e a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco).

Josefina apresenta na CLDF Programa de Avaliação de Igualdade Racial


De acordo com as pesquisas de censo populacional, aproximadamente 55% da população do Distrito Federal é composta por negros e pardos, 5 mil indígenas e 7 mil ciganos. Apesar dos dados populacionais, as políticas públicas de igualdade racial nunca foram prioridades para os governos do Distrito Federal. Pensando nisso, o atual governo o criou a Secretaria da Promoção da Igualdade Racial (Sepir), a exemplo do que fez o presidente Lula na esfera nacional.
Na manhã desta segunda-feira (14-05), a secretária Josefina dos Santos e equipe apresentou aos deputados distritais o Programa de Avaliação de Igualdade Racial a ser implementado no DF. A secretária veio buscar apoio orçamentário à execução efetiva do programa. A reunião aconteceu na sala ao lado do plenário da Câmara.
O objetivo do programa é possibilitar o acesso às políticas públicas sociais a esta parcela importante da população do DF por meio das ações de afirmação e políticas públicas direcionadas. Como garantias de proteção étnica racial e de combate ao racismo.  De acordo com a secretária, “este é um projeto para até 2014. Nós contamos com a parceria dos senhores, por meio de emendas”, destacou.
O deputado Chico Vigilante (PT), líder do Bloco PT/PRB, que presidiu a reunião, afirmou que a Câmara Legislativa certamente não poupará nenhum esforço para ajudar na implementação efetiva e imediata do programa. O parlamentar enalteceu uma sugestão do deputado Wasny de Roure (PT) de criar um Centro Cultural Africano para resgatar a participação do negro e o seu papel na sociedade.
A secretária explicou que um projeto desta natureza já existe na Sepir. Chico Vigilante pediu uma cópia para cada um dos distritais a fim de promover uma intensa discussão e posterior envio ao Poder Executivo para que o governo encaminhe de volta à Câmara em forma de projeto de lei para ser votado e aprovado.
A deputada Arete Sampaio observou que apesar de Brasília ser um quadrilátero pequeno, “abriga todas as realidades relativas à discriminação étnica e racismo”. E citou casos como a praça dos orixás, que de maneira recorrente tem as imagens “destruídas por fundamentalistas, principalmente evangélicos”. Arlete destacou que diversas ações voltadas ao tema foram realizadas na Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) na gestão dela.
O deputado professor Israel Batista (PDT) destacou a necessidade de inserção de uma disciplina sobre a história da África no currículo do ensino fundamental. “Para isso, todos os professores necessitam ser qualificados”, falou. “É o conhecimento que vai gerar a tolerância”, enfatizou o deputado professor.
A secretária explicou que a Sepir assinou uma carta de intenção com seis secretarias para trabalhar em parceria a questão racial, e políticas para ciganos e população indígena, no dia 21 de março deste ano. Sendo a principal parceira, a Secretaria de Educação. A meta é o cumprimento da Lei 10.639/03, que trata da História africana nos currículos escolares.
Presidente da Comissão de Economia e Orçamento (CEOF), Agaciel Maia colocou a comissão à disposição para aprovação de recursos.

Dilma assina MP que reajusta salário de servidores federais


A presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória, publicada nesta segunda-feira (14) no "Diário Oficial da União", que prevê a criação de gratificações, mudanças em planos de cargos e reajuste nos salários de servidores públicos. As medidas beneficiarão quase 1 milhão de funcionários, segundo o governo.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a medida tem um impacto financeiro de R$ 1,5 bilhão nas contas públicas, montante já previsto no Orçamento de 2012 aprovado no Congresso e sancionado pela presidente Dilma - clique para ver a medida provisória. A MP não trata, por exemplo, de aumento pleiteado pelos servidores do Judiciário e para o qual o Executivo afirma não ter recursos disponíveis.
A MP 568/2012 autoriza alguns benefícios de imediato. No caso dos professores de instituições federais, os reajustes serão retroativos ao mês de março. No caso das gratificações, o benefício será concedido a partir de 1º de julho de 2012. A medida entra em vigor já nesta segunda, mas ainda precisa ser votada no Congresso no prazo de 90 dias. Uma comissão de parlamentares será criada para analisar o texto.
Além dos professores, também serão beneficiados com reajustes servidores da administração direta e médicos. Funcionários de cerca de 20 órgãos também ganharão gratificações.

Ainda conforme o Ministério do Planejamento, a MP substitui um projeto de lei enviado pelo Executivo ao Congresso em agosto do ano passado que trata sobre a reestruturação de cargos e tabelas remuneratórias. Os professores, por exemplo, receberão reajuste retroativo ao mês de março porque, segundo o ministério, era o mês definido para a concessão do aumento.Segundo o Planejamento, a medida visa "assegurar o pagamento de acordos finalizados com os servidores federais no ano passado". O ministério diz que a MP beneficia 937.675 servidores entre ativos, aposentados e pensionistas.

Gratificações e adicionais
Entre os órgaos para os quais foi criado o instrumento da gratificação estão o Instituto Nacional de Metorologia (Inmet), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac),
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

Outros órgãos, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Fundação Instituto de Pesqisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) terão mudanças nos cargos ou nas aposentadorias e pensões.
Também há previsão de reajuste nos adicionais de insalubridade e periculosidade dos servidores federais.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Os encontros entre Policarpo, da Veja, e os homens de Cachoeira



Levantamento feito a partir de documentos da Operação Monte Carlo indicam que o editor da revista Veja esteve, pelo menos, 10 vezes com o contraventor Cachoeira e membros de sua organização. Em geral, os temas dessas conversas acabaram se transformando em matérias da revista. Operação no Hotel Nahoum, que envolveu tentativa de invasão do quarto de José Dirceu, também foi tema dessas conversas. A reportagem é de Vinicius Mansur.

Brasília - Um levantamento do inquérito 3430, resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), indica que o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira se encontraram presencialmente, pelo menos, 10 vezes. Só com Cachoeira foram 4 encontros.

O número pode ser maior, uma vez que a reportagem de Carta Maior teve acesso apenas ao apenso 1 do inquérito, com 7 volumes. Entretanto, existem mais dois apensos que, juntos, tem 8 volumes.

O primeiro destes encontros foi marcado para o dia 10 março de 2011. Em ligação telefônica no dia 9 daquele mês, às 22:59, Cachoeira diz ao senador Demóstenes Torres (então do DEM, hoje sem partido):

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Querem esconder os escândalos do Cachoeira


Em côro Gilmar, Gurgel, Alvaro Dias, Aécio, Veja, Folha, Globo gritam "mensalão" para abafar Cachoeira

Só faltava a abalizada opinião do excelentíssimo ministro Gilmar Mendes do STF, sobre as declarações do PGR. Não falta mais.


Para ele também, tudo se explica com o "mensalão" que virou a resposta padrão, pau para toda obra, quando gente graúda de todos poderes da República alinhadas com a, digamos, ideologia demotucana, se vêem metidos em escândalos.

Semanas atrás essa pauta foi lançada pela revista Veja, que produziu uma capa dizendo que a CPI do Cachoeira era cortina de fumaça contra o "mensalão".

Ontem foi o Procurador-Geral da República que disse não dever explicações à nação pelo engavetamento da operação Vegas da Polícia Federal por quase 3 anos, dizendo que é tudo culpa do "mensalão".

Gurgel foi um pauteiro de primeira para o Jornal Nacional, que levou suas declarações ao ar como destaque, fazendo a alegria dos políticos e maqueteiros demotucanos, gratos pela campanha eleitoral extemporânea, gratuita e negativa contra seus adversários.

O líder do PSDB no senado, Álvaro disse, disse a mesma coisa, ao dar em entrevista coletiva.

A previsível revista Veja, fugindo da Cachoeira, obviamente aplaudiu o que chamou de "coragem" do Procurador-geral.

Hoje, a manchete do jornal "Folha de São Paulo" foi:


Mais uma peça de propaganda política para os arquivos dos marqueteiros de campanha de José Serra (PSDB) e demais demotucanos.

O senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que já apareceu nos autos da operação Monte Carlo nomeando um sobrinha de Cachoeira, também repetiu o mesmo bordão e acusou o PT de usar a CPI do Cachoeira para desviar o foco do julgamento do "mensalão".

Tá tudo dominado. Tem água de Cachoeira vazando para tudo quanto é lado, e haja "mensalão" para tampar os vazamentos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Shopping Popular de Ceilândia terá Na Hora


  Suzano Almeida, da Agência Brasília

Shopping Popular de Ceilândia terá Na HoraFoto: Roberto Barroso
Transferência vai garantir economia de R$ 41 mil por mês, além de levar clientela ao centro comercial que estava prestes a fechar as portas
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira dama, Ilza Queiroz, assinou, nesta terça-feira (8), a ordem de serviço para a construção e ampliação do Serviço Imediato de Atendimento ao Cidadão (Na Hora), no Shopping Popular de Ceilândia. O investimento será de R$ 2 milhões e a obra terá duração de quatro meses e meio.

"Esta ordem resgata um compromisso de campanha. Fico alegre por fazer parte de uma equipe, que pôde, mais uma vez, cumprir suas promessas de forma legal e definitiva", afirmou o governador Agnelo Queiroz.

O Na Hora oferece serviços como: 2ª via de água e luz, além de nada consta; consulta ao FGTS; emissão de carteira de identidade; serviços do Procon; emissão de Guia de Seguro Obrigatório (DPVAT); Imposto de Renda (IRPF); Consulta de Processo (TJDFT); IPVA; Nada Consta de Débito do GDF; IPTU/TLP; Multas Detran; alvará de funcionamento; atendimento ao eleitor e; Certidão Negativa da JFDF.

A iniciativa do Governo do Distrito Federal revitaliza o Shopping Popular como ponto comercial importante de Ceilândia. "Comerciantes reclamaram conosco, no período da campanha, da falta de movimento no local. As lojas estavam fechando, o que praticamente inviabilizava a manutenção do shopping. Estamos trazendo um público de cerca de 3 mil pessoas por dia", afirmou o vice-governador Tadeu Filippelli.

Economia – O prédio onde se encontra atualmente o Na Hora de Ceilândia é alugado pelo Governo do Distrito Federal ao custo médio de R$ 41 mil ao mês. Com a transferência para o Shopping Popular, esse valor será economizado, já que o local pertence ao GDF.

Dez anos - O Na Hora completa este ano uma década de existência e 15 milhões de atendimentos à população brasiliense, com índice de 96% de aprovação. Em abril, com o objetivo de ajudar a população a não enfrentar as grandes filas dos cartórios, foram inaugurados os serviços do Cartório Rui Barbosa em duas unidades do Na Hora simultaneamente: Rodoviária e Gama Shopping.

Os postos de atendimento do cartório Rui Barbosa oferecem os serviços de requerimento e entrega de certidões de distribuição de feitos ajuizados no âmbito da Justiça do Distrito Federal, requerimento e entrega de certidões de distribuição de títulos para protesto no âmbito do Distrito Federal e orientação e informação sobre serviços cartoriais.

Na Hora em números - O DF conta com seis unidades do Na Hora: Rodoviária do Plano Piloto, Ceilândia, Gama, Sobradinho, Taguatinga e Riacho Fundo. Em março, a unidade da Rodoviária atendeu mais de 84 mil pessoas, com média diária de mais de três mil atendimentos. O serviço mais demandado foi a entrega de passaporte pela Polícia Federal, com mais de seis mil atendimentos. O órgão com maior número de atendimentos foi o Banco de Brasília, com mais de 19 mil atendimentos, seguido pela Polícia Federal (12.662) e o Detran (11.508). As seis unidades do órgão atenderam 282.122 mil pessoas no último mês de março.

Participaram ainda da cerimônia o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF, Alírio Neto; o subsecretário de Modernização de Atendimento ao Cidadão, Claudionor Batista; diretor de serviços públicos da Coordenadoria das Cidades, Pasen Asad; o administrador regional de Ceilândia, Ari de Almeida, e os deputados distritais Luzia de Paula e Chico Vigilante, entre representantes dos feirantes e de associações ligadas ao Na Hora.