quinta-feira, 19 de abril de 2012

Programação completa do evento Quartas Musicais

Venha apreciar música de câmara de alta qualidade, executada por grandes intérpretes locais, nacionais e internacionais. Quartetos de Beethoven, Haydn, Mozart, trios, duos, suítes de Bach para violoncelo solo, obras para cravo de grandes compositores do período clássico, madrigais renascentistas.
Você terá a oportunidade de ouvir uma programação variada que inclui ainda compositores como Corelli, Marais, Monteverdi, Gibbons, Dowland, Schütz, Boccherini, Vivaldi, Sammartini, Frescobaldi, Scarlatti,  entre outros. Depois das apresentações você poderá degustar vinhos de grande qualidade que serão apresentados a cada semana.
Serão momentos inspiradores!!!
O Teatro Universa possui acústica privilegiada, no padrão das melhores salas de concerto do mundo. Trata-se de um projeto do engenheiro acústico Marco Antônio Vecci (UFMG), uma das grandes autoridades mundiais em acústica de salas de concerto.
Sempre às quartas, às 19h30,
a partir do dia 21 de março de 2012.
Teatro Universa – Fundação Universa - SGAN 609.
Informações: 9964 5649
O recital de abertura contará com a participação do premiado Quarteto de Brasília, que executará quartetos de Haydn e Beethoven.
Entrada Franca!
Programação

21/03 – Quarteto de Brasília
Violino I: Ludmila Vinecka
Violino II: Cláudio Cohen
Viola: Glêsse Collet
Violoncelo: Guerra Vicente
Repertório: Haydn, Beethoven

28/03 – Quintetos clarineta e cordas
Clarineta: Marcos Cohen
Violinos: Daniel Cunha Rêgo, Igor Macarini
Viola: Daniel Marques
Violoncelo: Augusto Guerra Vicente
Repertório: Mozart, Brahms

04/04 – Quartetos de Mozart para flauta e cordas
Flauta: Thales Silva
Violino: Cristiane Cabral
Viola: Marie de Novion
Violoncelo: Norma Parrot
Repertório: Mozart

11/04 – Quarteto oboé, violino, violoncelo e cravo
Oboé: Vaclav Vinecky
Violino: Regiane Cruzeiro
Violoncelo: Sandra Vargas
Cravo: Raquel Di Maria
Repertório: J.S. Bach, Zelenka, Tuma

18/04 – Trio: Cravo, Gamba, Flauta Doce
Flauta Doce: David Castello
Viola da Gamba: Cecilia Aprigliano
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Bach,Corelli, Marais

25/04 –  Grupo Pentacordis (Quinteto vocal renascentista)
Soprano: Tristana Rossi
Mezzo-soprano: Monica Simões
Tenor: André Vidal
Tenor: Fábio Maciel
Baixo: Alberto Almeida
Repertório: Monteverdi, Gibbons, Dowland, Schütz

02/05 –  Violoncelo solo: David Gardner
Repertório: J.S.Bach

09/05 –  Duo violino e cravo
Violino: Ludmila Vinecka
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: J.S.Bach, Haendel, Corelli

16/05 – Quinteto: violão e  cordas
Violão: Alberto Sales
Violino I: Lilian Raiol
Violino II: Regiane Cruzeiro
Viola: Marie de Novion
Violoncelo: Norma Parrot
Repertório: Boccherini, Vivaldi

23/05 – Trio Toccata
Flauta: Luciana Morato
Violino: Kathia Pinheiro
Violoncelo: Lucia Valeska Hadelich
Repertório: Camerloher, Mislivicek, Leopold Mozart, Haydn

30/05 – Estúdio Barroco
Flauta: Sueli Miranda
Canto: André Vidal
Viola da Gamba: Cecilia Aprigliano
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Sammartini, Frescobaldi, Scarlatti, Vivaldi

06/06 – Dolce Duo
Flauta: Luciana Morato
Harpa: Cristina de Carvalho
Repertório: Saint-Saëns, Bizet, Fauré, Debussy, Ravel

13/06 – Trio Barroco de Brasília
Violino: Ludmila Vinecka
Violoncelo: Guerra Vicente
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Boismortier, Léclair, Locatelli, Haendel

20/06 – Grupo Atalanta
Flauta Doce: Karla Dias
Traverso barroco: Fernando Lopes
Viola da Gamba: Raquel Chiarelli
Teorba: Diogo Giancristoforo
Repertório: Hotteterre, Marais, Sammartini

27/06 - Quarteto Capital
Violino I: Daniel Cunha Rêgo
Violino II: Igor Macarini
Viola: Daniel Marques
Violoncelo: Augusto Guerra Vicente
Repertório: Mozart, Schubert

04/07 – Cravo Solo: Ana Cecília Tavares
Repertório: Couperin, Froberger, Scarlatti, J.S.Bach

11/07 – Trio de cordas
Violino: Thiago Cavalcanti
Viola: Billy Geier
Violoncelo: Rodolpho Borges
Repertório: Schubert, Beethoven, Mozart


18/07 – Violão solo: Alberto Sales
Repertório: J.S.Bach, Tárrega, Sor, Albéniz

25/07 – Duo oboé e cravo
Oboé: Kleber Lopes
Cravo: Ana Cecilia Tavares
Repertório: Telemann, J.S.Bach, Philidor, Couperin

Governador Agnelo Queiroz visita a Bienal

Da Redação

Foto
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz, esteve na manhã desta quinta-feira na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, na Esplanada dos Ministérios. Durante a visita, ele reafirmou o compromisso de transformar Brasília em capital do livro e da leitura.
 
“Queremos construir a Brasília da leitura e da civilidade. E só vamos conseguir despertando nas crianças o interesse pelos livros e pelo universo que eles nos apresentam”, declarou Agnelo Queiroz, que se encontrou com centenas de estudantes da rede pública e privada de ensino no evento. 
 
As excursões ao local são também incentivadas pela Secretaria de Educação como parte do projeto pedagógico da pasta. “Em parceria com a Secretaria de Cultura, nós estamos intensificando a prática da leitura”, afirmou o secretário de Educação, Denílson Bento da Costa.
 
Estrutura – A Bienal se estende até 23 de abril e é um dos eventos mais importantes das comemorações dos 52 anos de Brasília. Montada na Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária do Plano Piloto e à Biblioteca Nacional, a feira ocupa um espaço de 14 mil m² de área coberta e conta com mais de 150 expositores divididos em quatro pavilhões. Eles estão ligados por meio do Café Literário, espaço dedicado a lançamento de livros, palestras e debates. Na área externa, há um palco para os shows.
Além de escritores, o evento traz a Brasília músicos ligados à literatura, como Caetano Veloso, Fernanda Takai e Nando Reis.
“Estamos resgatando Brasília da sombra em que ela viveu, descolada do desenvolvimento econômico, social e cultural do país. Por isso, o Governo do Distrito Federal oferece para a cidade a oportunidade de restabelecer os laços que dialogam com as culturas de todos os povos”, afirma o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

terça-feira, 17 de abril de 2012

NOTA DE APOIO AO DEPUTADO FEDERAL PAULO TADEU

O Campo Democrático Socialista reitera a sua confiança e apoio no trabalho desempenhado pelo Secretário de Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, diante do envolvimento de gestores públicos, empresários e parlamentares com o contraventor Carlinhos Cachoeira, como aponta o relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Sabe-se que o companheiro Paulo Tadeu, nos seus 15 anos de vida pública, sendo eleito deputado distrital por três mandatos (1998-2010) e deputado federal do PT com 164.555 votos, em 2010, sempre pautou o seu mandato pela luta dos trabalhadores, o compromisso em combater as desigualdades sociais e pela ética, não tendo nada que desabone sua conduta e sua atuação parlamentar.

Foi ele o relator da CPI da Corrupção, na Câmara Legislativa do DF, em 2009, que pediu o indiciamento de 22 pessoas acusadas de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência no Governo Arruda.

Esse processo de calúnias é fruto da derrota política e moral de grupos políticos que governaram a nossa cidade nos últimos 12 anos. Inconformados com a derrota eleitoral, esses setores contam com o apoio da grande mídia para tentar envolver o Secretário Paulo Tadeu e o Governo do Distrito Federal em acordos escusos com a contravenção e empresas inidôneas.
Dessa forma, o deputado Paulo Tadeu, a frente da Secretaria de Governo, continua defendendo os interesses da população do DF com ética e transparência. Para tanto, conta com o apoio dos movimentos sociais, lideranças comunitárias e sindicais a fim de combater interesses ilícitos e exigir rigor nas investigações e na apuração dos envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Coordenação do Campo Democrático Socialista
Brasília, 16 de Abril de 2012

Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio Braziliense


Roriz perde ação movida contra jornalista do Correio BrazilienseFoto: DIVULGAÇÃO

DECISÃO NEGA INDENIZAÇÃO AO EX-GOVERNADOR DO DF, QUE MOVEU AÇÃO CONTRA DANIEL PEREIRA POR ARTIGO INTITULADO "VOSSA EXCELÊNCIA É UM FANFARRÃO", PUBLICADO EM 2010

Redação Portal Imprensa - A juíza Magáli Dellape Gomes, da 19ª Vara Cível de Brasília, negou pedido de indenização do ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) contra o jornalista Daniel Pereira por coluna no Correio Braziliense, em 2010, com o título “Vossa excelência é um fanfarrão”. O texto fazia referência ao fato de Roriz posar de salvador da pátria em meio à crise da operação Caixa de Pandora, que gerou uma crise institucional sem precedentes em Brasília. 
Segundo o portal Conjur, Roriz pediu R$ 500 mil de indenização por danos morais contra o jornalista, alegando que é pessoa de conduta ilibada e que não consta seu nome em inquéritos ou processos que o relacionem com o escândalo conhecido como "Caixa de Pandora".
A juíza entendeu que o texto “traz dados objetivos e faz certas observações a partir de uma visão pessoal do jornalista, contudo sem que tenha violado os direitos da personalidade do autor (Joaquim Roriz)”.
Magáli Dellape Gomes ainda decidiu que não ficou comprovada abuso do direito por parte do jornalista, “eis que não foram ultrapassados os limites legais e constitucionais no tocante ao direito de informação, sendo certo que a simples veiculação dos fatos efetivamente ocorridos não configura o abuso para efeito de reparação de dano, porquanto a imprensa agiu dentro do seu legítimo direito de informar, sem conteúdo difamatório”. Roriz pode recorrer da decisão.
No texto, o jornalista discorria sobre a propaganda eleitoral do PSC estrelada por Roriz. “Com pose de estadista a mascarar o semblante de canastrão, ele discorre sobre a crise política na capital do país. Esbanja indignação”, escreveu. De acordo com Pereira, “tão vergonhoso ou escandaloso quanto o momento vivido por Brasília é o fato de Roriz se apresentar como vestal à sociedade”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

GDF requer ao STF acesso ao inquérito da PF

Foto: Andressa Anholete/247

SOLICITAÇÃO OFICIAL É PELO COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A INVESTIGAÇÃO POLICIAL A RESPEITO DA QUADRILHA DE CARLINHOS CACHOEIRA; “QUEREMOS SABER TUDO PARA PUNIR CULPADOS E NÃO DEIXAR DÚVIDAS SOBRE INOCENTES”, DISSE AO 247 O SECRETÁRIO CARLOS HIGINO, DE TRANSPARÊNCIA; “O QUE SABEMOS É QUE A QUADRILHA FEZ TENTATIVAS FRUSTRADAS DE PENETRAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE BRASÍLIA”

13 de Abril de 2012 às 17:18
Marco Damiani _247 - É a secretaria de Transparência Administrativa do governo do Distrito Federal (GDF) que, a partir de agora, está a frente das apurações a respeito das eventuais implicações de funcionários públicos de Brasília nos diferentes vazamentos de grampos da Operação Monte Carlo. O secretário Carlos Higino acaba de dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a um pedido de compartilhamento das informações que constam no inquérito da Polícia Federal (PF). “Queremos saber tudo”, disse o secretário ao 247. “O funcionário que estiver implicado será demitido. As empresas que aparecerem em atitude ilegal também serão punidas. Vamos agir com extremo rigor”. E acrescentou: "acabo de estar com o governador, que está tranquilo e é o maior interessado na apuração completa dessa história".
Até agora, porém, de acordo com os diálogos que foram vazados, o secretário Higino avalia que o GDF não cedeu ao assédio do esquema coordenado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. “O que se percebe, pelo que se sabe até o momento, é que essa quadrilha tentou nomear comparsas e fazer negócios ilícitos sem sucesso. Os grampos mostram apenas tentativas frustradas”, acrescentou Higino. “O que se tem são conversas de terceiros, que não incluem nenhum funcionário público, mas que apenas revelam iniciativas sem sucesso de abordagem da máquina pública”.
O secretário Higino despachou na tarde desta sexta-feira (13) com o governador Agnelo Queiroz. “Ele e todos nós apoiamos a CPI do Cachoeira”, afirmou Higino. “Pelos diálogos que vazaram até agora não dá nem para saber se o governador é efetivamente citado, quanto menos abordado. O que existe são apenas ilações”, completou o secretário. Neste ponto, ele avança: “O que se divulgou até agora são conversas entre terceiros. Acreditar nisso para comprometer pessoas é absolutamente temerário”.
A secretaria de Transparência abriu um procedimento administrativo para apurar oficialmente a eventual participação de funcionários do GDF no esquema de Carlinhos Cachoeira. O pedido de compartilhamento do inquérito da PF, feito nesta sexta-feira (13) ao STF, ainda não tem data para ser examinado. “A bola está com o Supremo, mas enquanto o tribunal examina nosso pedido, por aqui, já estamos investigando o que de fato pode ter acontecido. A princípio o que se tem são tentativas frustradas de abordar a SLU, uma tentativa sem sucesso de venda de regularização de área na Terracap e uma iniciativa igualmente frustrada de se fazer um contrato emergencial de bilhetagem eletrônica no âmbito do DFTrans. Ou seja, só há fracassos da quadrilha na tentativa de invadir o GDF. Queremos saber, via Supremo, do inquérito da PF, se eles chegaram a algum ponto concreto. Até o momento, não há nada”.
A respeito da situação do chefe de gabinete afastado Claudio Monteiro, o secretário Higino é igualmente cuidadoso. “Nos grampos, ele é envolvido apenas numa conversa de terceiros. Sua atitude de quebrar os próprios sigilos bancário, fiscal e telefônico indica que ele não teme ser investigado. Após uma apuração rigorosa, ele poderá voltar ao cargo caso se confirme que ele não compactuava com essa quadrilha. Até aqui, nada nos leva a crer que isso tenha acontecido”, declarou Higino.

Nota á Imprensa do Secretário Paulo Tadeu

Nota á Imprensa



A respeito da divulgação de diálogos que citam o nome do Secretário de Governo, Paulo Tadeu, por pessoas envolvidas com Carlinhos Cachoeira e sua proximidade com políticos e governos, a Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal esclarece que:

O Secretário Paulo Tadeu nunca esteve com o contraventor Carlinhos Cachoeira como também nunca recebeu alguém a pedido dele.

As reuniões de trabalho do Secretário Paulo Tadeu são sempre direcionadas ao cumprimento de agendas institucionais.

As gravações da Polícia Federal revelam que os mesmos contraventores reconhecem que não conseguem encaminhar seus interesses no Governo do Distrito Federal, por meio da atuação do Secretário de Governo.

Ninguém pode ser responsabilizado por conversas de terceiros que usam o nome de gestores públicos para objetivos obscuros.

Não há e nunca houve tráfico de influência de empresas dentro da Secretaria de Governo. As agendas são sempre marcadas com indicação de pauta administrativa, não cabendo ao Secretário responder por interesses escusos.

Saber que as pessoas desonestas reconhecem a Secretária de Governo como um lugar no qual não conseguem realizar seus esquemas, apenas nos orgulha e demonstra que agimos de maneira correta.

O Secretário de Governo já está adotando as providências para interpelar judicialmente Cláudio Abreu acerca das mentiras e calúnias com que se referiu ao seu nome.

As tentativas de envolver o GDF com negociatas não passaram e não passarão por essa Secretaria.

GDF autoriza início das obras das ciclovias da UnB


O Governo do Distrito Federal autorizou o início das obras de 61 quilômetros de ciclovias. A autorização inclui o trecho de 12 quilômetros que passará pelo campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. Ao todo, o investimento é de R$ 18,2 milhões.
A construção deve começar nos próximos dias. O trabalho será executado por mais de uma empreiteira. Na UnB, a responsável pela obra é a Vale do Ipê. O contrato é de R$ 3,4 milhões. "A previsão é de que as obras durem quatro meses", afirmou o arquiteto Alberto de Faria, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), que esteve na Secretaria de Obras nesta quinta-feira 12 para acompanhar a assinatura das ordens de serviço. 

Os 61 quilômetros de faixas exclusivas para bicicletas e pedestres estão distribuídos em quatro localidades do Distrito Federal: Plano Piloto (44 km), incluindo a UnB; Ceilândia (8,2 km); Guará (5,7 km) e Paranoá (3 km). O prazo para conclusão dos circuitos é de 4 a 6 meses.

O trecho que passa pela universidade (veja o mapa) inclui praticamente todas as vias importantes dentro do campus e também contornará as avenidas L4 e L3, passando pelo Hospital Universitário (HUB) e ao longo do Setor de Clubes Norte.


CAMPANHAS - As obras fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, que pretende criar um sistema cicloviário – que inclui ciclovias, ciclofaixas, calçadas compartilhadas e rotas ciclísticas – com 600 quilômetros de extensão até 2014.

Até o momento, foram construídos 41 km de ciclovias no DF. A primeira fase do projeto, na qual a UnB está incluída, prevê a construção de 235 quilômetros de via. A Secretaria de Governo do GDF espera abrir editais para outros 200 quilômetros de malha cicloviária no segundo semestre deste ano. Apesar da iniciativa, especialistas cobraram campanhas de conscientização, sistemas de redução de velocidade para veículos e estacionamento para bicicletas. Leia mais aqui.

O GDF planeja ainda disponibilizar ciclofaixas de lazer em outras cidades, como ocorre no Eixão aos domingos, oferecer vagas de bicicletas em todos os edifícios públicos e realizar um estudo para informar vias recomendáveis para o tráfego de bicicletas, as chamadas rotas ciclísticas.

Fonte: UNB

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes

Globo terá que indenizar família de Chico Mendes
Fernando Porfírio _247 – A Rede Globo de Televisão foi condenada pela justiça do Acre a indenizar, por danos materiais, a família do sindicalista Chico Mendes. Os herdeiros do seringueiro, assassinado em 1988 após ser perseguido por sua luta em favor da preservação da Amazônia, serão indenizados em 1% dos lucros que a emissora teve com a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”. A decisão é do último dia 4.
A Globo foi condenada por usar, sem autorização, a imagem do ativista ambiental na minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes. Pelo mesmo motivo, a empresa de comunicação já havia sido punida a indenizar à família do sindicalista Wilson Pinheiro, também pelo uso indevido de imagem na mesma minissérie.
O pagamento de 1% dos lucros auferidos com a minissérie foi determinado pela juíza Ivete Tabalipa, da 4ª vara Cível da comarca de Rio Branco e deverá ser apurado em liquidação, devidamente corrigido pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação.
As ações foram ajuizadas pela viúva do seringueiro, Ilzamar Gadelha Bezerra Mendes, e pelos filhos Elenira Gadelha Bezerra Mendes, Sandino Gadelha Bezerra Mendes e Angela Maria Feitosa Mendes.
A Rede Globo contestou os autores da ação, alegando que "retratou a participação da viúva e filhos por ser imprescindível para a narrativa da estória do protagonista, líder dos seringueiros" e informou que "se limitou apenas a reproduzir fatos nacionalmente conhecidos e amplamente divulgados".
No entanto, a magistrada decidiu que o dano material se configura pois, embora Chico Mendes fosse pessoa conhecida nacionalmente e os fatos retratados na produção televisiva de natureza pública, em razão de terem sido publicados em diversas revistas, a exploração de sua imagem dependia do consentimento de seus sucessores, o que não foi comprovado pela Globo.
A juíza também ressalta que a minissérie Amazônia não era um documentário, uma matéria jornalística ou produção do gênero. Por isso, a exibição da imagem da viúva e seus familiares não teve finalidade beneficente ou científica, mas sim obtenção de vantagem comercial e lucro.

terça-feira, 10 de abril de 2012

CPI do Cachoeira deve convocar Civita da Abril

INFORMAÇÃO ACABA DE SER POSTADA PELO JORNALISTA RICARDO NOBLAT; O MOTIVO É A ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE A REVISTA VEJA E O BICHEIRO CARLOS CACHOEIRA; CAPA EM QUE AUTORIDADES DO GOVERNO DILMA FORAM FILMADAS ILEGALMENTE É UMA DAS QUE ESTÁ SOB SUSPEITA

CPI do Cachoeira deve convocar Civita, da Abril
10 de Abril de 2012 às 17:28
247 – Até o fim desta semana, deve ser instalada a CPI sobre as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira. E um dos convocados deve ser o empresário Roberto Civita, dono da editora Abril. O motivo é a estreita ligação entre a revista Veja e o contraventor. As informações acabam de ser postadas pelo blog do jornalista Ricardo Noblat.
Desde o início da Operação Monte Carlo, surgiram diversas evidências de parceria editorial entre a revista Veja e o bicheiro Carlos Cachoeira, por meio do diretor da sucursal brasiliense da revista, Policarpo Júnior.
A gangue de Cachoeira foi responsável pela filmagem do vídeo em que Maurício Marinho aparecia recebendo uma propina de R$ 5 mil dentro dos Correios. Tal reportagem, assinada por Policarpo Júnior, deu origem à CPI dos Correios. Veja também produziu reportagens que atenderam aos interesses do bicheiro, como uma em que Cachoeira foi apontado como vítima de extorsão numa CPI do Rio Janeiro, que poderia tê-lo colocado atrás das grades em 2004.
O autor do requerimento para a convocação de Civita será o deputado Fernando Ferro (PT/PE). “A revista Veja se associou ao crime organizado”, disse ele.

Conselho de Ética abre processo para apurar caso Demóstenes


Antonio Carlos Valadares tomou posse nesta terça (10) como presidente.
Demóstenes Torres terá 10 dias úteis para apresentar defesa ao conselho.

Iara LemosDo G1, em Brasília


demóstenes torres 2 (Foto: globonews)O senador Demóstenes Torres (Foto:Globo News)
O novo presidente do Conselho de Ética, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), aceitou na tarde desta terça-feira (10) a representação do PSOL contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e abriu processo para verificar se houve quebra de decoro parlamentar.
Demóstenes será investigado por denúncias de que usou seu mandato para beneficiar o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal. Devido às denúncias, Demóstenes anunciou sua desfiliação do DEM.
"Acato a presente representação. Determinando seu registro e a notificação do representado para que no prazo de 10 dias úteis contados da intimação pessoal ou por intermédio do seu gabinete apresente sua defesa prévia", disse o presidente do conselho.
Apesar da abertura do processo no Conselho de Ética, foi adiada para a próxima quinta-feira (12), às 10h, a escolha do relator para o processo. A escolha será mediante sorteio, de acordo com o novo presidente do conselho.

A abertura da representação ocorreu pouco após a posse de Valadares como presidente do Conselho de Ética do Senado. Ele assumiu o cargo por ser o mais idoso integrante do conselho. A vaga pertencia, regimentalmente, ao PMDB, que não conseguiu indicar um integrante do partido para a presidência - o nome de Vital do Rêgo foi discutido, mas ele não aceitou abrir mão do posto de corregedor da Casa.Valadares afirmou que tomou uma atitude "importante" ao aceitar o pedido. "Eu já fiz a coisa mais importante, aceitar a representação. O processo tem início aqui", disse o novo presidente.

O senador Demóstenes Torres não vai ao Senado há cerca de três semanas, desde o dia 20 de março, no auge das denúncias de que usou seu mandato para

Para que o pedido de instalação da CPI seja protocolado junto à Mesa do Senado, é necessária a coleta de 27 assinaturas dos 81 senadores. Para a CPMI, são necessárias mais 171 assinaturas de deputados federais.CPI mista
O líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), anunciou no começo da tarde desta terça, durante reunião do Conselho de Ética, que teve início a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o elo entre parlamentares e Cachoeira.

Segundo Randolfe, já assinaram o requerimento ele próprio, o senador Pedro Taques (PDT-MT), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
"É em um momento de crise como este que a nossa democracia se afirma. Coloco o requerimento à disposição para que conseguindo o número de assinaturas possamos instaurar a comissão parlamentar de inquérito", afirmou o senador.
O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), afirmou que a bancada do PT, formada por 13 senadores, assinará o requerimento que pede a criação da comissão. "Tiramos por unanimidade assinar a criação da CPI por ser uma matéria do Congresso Nacional", disse Pimentel.
O líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), também colocou a posição do partido favorável à criação da comissão para investigar as relações do bicheiro preso pela Polícia Federal com parlamentares.
"Estamos juntos, queremos a investigação da CPI e depois voltaremos a falar de outras CPIs. Estamos aqui, em nome do nosso partido, para anunciar que vamos apoiar a criação da CPI", disse o tucano.
A ideia da criação da CPI foi fortalecida após o corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciar que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de fornecer informações sobre a investigação que envolve o senador porque o inquérito corre em segredo de Justiça.
Segundo informou Vital do Rêgo, o Supremo alegou que, por conta do processo sigiloso, somente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) poderia receber as informações.
"Se só uma CPI pode receber essas informações, então vamos buscar assinaturas para uma CPI. Vamos investigar esta arapongagem toda envolvendo Cachoeira, o senador [Demóstenes Torres] e outras pessoas mais", disse o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro.