domingo, 27 de novembro de 2011

GDF e pequenos empreendedores se reúnem em Samambaia

Repórter: Élton Skartazini

A pedido da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos de Samambaia – COOTRASAM, no dia 24/11/2011 ocorreu, no Instituto Federal Brasília/Samambaia, a primeira de uma série de reuniões anunciadas para ampliar o diálogo entre micros e pequenos empreendedores, Administração Regional, Secretaria de Estado da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte/GDF e demais órgãos afins. Tratou-se sobre áreas, lei de ocupação do solo, alvarás de funcionamento, microcrédito e qualificação profissional. O objetivo é encontrar caminhos sustentáveis para o desenvolvimento desse segmento econômico e social.

Compareceram representantes da Associação Comercial e Industrial de Samambaia – ACISA, Associação das Micro e Pequenas Empresas de Samambaia,  Associação dos Quiosqueiros de Samambaia – AQSAM, bem como dezenas de borracheiros, lanterneiros, eletricistas, serralheiros, costureiras, ambulantes, cabeleireiras, manicures, catadores, contadores... “Buscamos condições dignas de trabalho, em ambientes adequados, com investimentos e qualificação profissional”, diz Francisco Rodrigues, presidente da COOTRASAM.

“O governador Agnelo Queiroz quer que organizemos as atividades dos pequenos empreendedores, pela sua importância para o desenvolvimento do Distrito Federal”, disse o secretário adjunto Eudaldo Alencar. “Samambaia evolui rapidamente e os pequenos empreendedores devem acompanhar, para não serem excluídos pelas grandes empresas. Precisamos do empenho do governo, das associações e de cada empreendedor, para melhorar o segmento”, disse o administrador Risomar Carvalho.

Após horas de conversas animadas e otimistas, foi proposto um novo encontro, com a presença da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDHAB, a fim de tratar objetivamente de dois assuntos principais: a criação do Setor de Oficinas de Samambaia e a criação de Centros Comerciais Comunitários, capazes de agregar pequenos comerciantes, profissionais liberais e empreendedores individuais. Participem!

sábado, 26 de novembro de 2011

Franklin Martins: internet é o grilo falante da imprensa

Franklin: internet é o grilo falante da imprensa Foto: EPITÁCIO PESSOA/AGÊNCIA ESTADO

Em seminário sobre Marco Regulatório das Comunicações, ex-ministro Franklin Martins destaca força e credibilidade da blogosfera e diz que governo Lula "comeu o pão que o diabo amassou na mão de boa parte da imprensa"; ele tem razão?

Por Agência Estado
25 de Novembro de 2011 às 18:39



Agência Estado

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins afirmou hoje que "é visceralmente" contra a censura nos meios de comunicação e argumentou que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a mais absoluta liberdade de imprensa no Brasil. Ao falar do governo Lula, Franklin fez duras críticas à imprensa, destacando que "o governo do ex-presidente (Lula) comeu o pão que o diabo amassou na mão de boa parte da imprensa", sem, contudo, entrar em detalhes.

O ex-ministro, que também participou do Seminário por um Novo Marco Regulatório para as Comunicações, promovido pela direção nacional petista, na capital paulista, avaliou que as atuais normas do setor de comunicações estão ultrapassadas e considerou que sem um novo marco regulatório, a área das comunicações eletrônicas continuará a viver em uma espécie de "faroeste caboclo". O ex-ministro, autor do anteprojeto de um novo modelo de regulação dos meios de comunicação, considerou que existe hoje um "vale tudo" no qual não são seguidas as diretrizes previstas na Constituição federal. "Eu costumo brincar que é um cipoal de gambiarras do ponto de vista jurídico".

Franklin ressaltou também que o atual modelo de regulação cria um ambiente de incertezas no setor e criticou a análise de que a regulação da mídia pode trazer perigo à liberdade de imprensa. "Não há nada ameaçando a liberdade de imprensa no Brasil", afirmou. Ele avaliou ainda que esse discurso faz parte uma tática de interditar um debate público e transparente em torno do assunto. E defendeu que a imprensa possa ser criticada quando cometer equívocos. No seu entender, há hoje no País uma crise muito séria de credibilidade nos meios de comunicação.

Para o ex-ministro, a blogosfera funciona hoje como uma espécie de grilo falante da imprensa brasileira. E defendeu ainda que um novo marco regulatório para as comunicações inclua, entre outros pontos, a garantia de liberdade de imprensa, o respeito ao direito de resposta, o impedimento da formação de monopólios e a liberdade na internet.

Indústria está mais otimista com a economia brasileira

Influenciada pela redução da taxa básica de juros, as expectativas dos empresários em relação à economia brasileira dão pequenos sinais de otimismo para os próximos meses. Depois de dez meses de queda, dados preliminares analisam que o Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas, vai ficar estável em novembro.

Fonte: Rádio Nacional

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PT repudia nova manifestação homofóbica de Bolsonaro

NOTA

O Partido dos Trabalhadores repudia com veemência a nova manifestação preconceituosa, discriminatória e homofóbica do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), desta vez proferida na Tribuna da Câmara dos Deputados, onde atacou os programas federais contra a homofobia e agiu com total desrespeito à pessoa da presidenta Dilma Rousseff.

...
O PT reafirma com orgulho suas bandeiras históricas contra qualquer tipo de discriminação e preconceito. Esta deve ser uma luta permanente de toda a sociedade que se queira democrática, tolerante e que respeite as diferenças, como, aliás, é da tradição cultural brasileira.

O PT pediu ao líder de sua bancada na Câmara, deputado Paulo Teixeira, que represente contra Jair Bolsonaro na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, a fim de que responda por seu comportamento reiteradamente homofóbico e não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se espera dos homens públicos.

Rui Falcão
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores

Dia histórico: Mario Sabino DEMITIDO DA VEJA

Mario Sabino ou o dia em que matei meu pônei Foto: Reprodução/ Tv Globo

Com a queda de Mario Sabino, o jornalismo brasileiro respira melhores ares; em Veja, ele foi o grande responsável pela degradação editorial de uma revista que, sim, já foi admirada por grande parte dos profissionais de imprensa no Brasil

25 de Novembro de 2011 às 07:36
 
Leonardo Attuch_247 - Um mês atrás, estive em Recife, participando de um debate com dois grandes jornalistas brasileiros: Fernando Morais, que já vendeu mais de 5 milhões de livros, com seus romances e biografias, e Raimundo Rodrigues Pereira, ex-editor da Realidade e criador do Movimento, durante a ditadura militar. Ambos já escreveram em Veja, mas se viram forçados a se explicar à plateia, dizendo que trabalharam "naquela Veja", não "nesta Veja". Em Brasília, um de meus bons amigos é o jornalista Hélio Doyle, professor renomado da UnB, colunista deste Brasil 247 e também ex-editor de Veja. Doyle, com frequência, é cobrado pelos alunos sobre essa grave mancha em seu currículo - e ele, com frequência, dá explicações semelhantes às de Fernando Morais e Raimundo Pereira. Doyle trabalhou "naquela Veja", não "nesta Veja". Um tanto mais jovem do que os três colegas aqui citados, eu também trabalhei em Veja, no início da minha carreira jornalística, em 1994. 

Infelizmente, numa revista que já deixava de ser "aquela" para se transformar "nesta" Veja. Onde os editores babavam, como chacais, diante da primeira alternativa de destruir uma reputação. Vivi, por exemplo, o caso do embaixador Rubens Ricupero e de suas inconfidências parabólicas. Nada contra cobrir o caso em si - o modo de cobertura é que já revelava a transformação daquela revista nesta revista. E, quando saí, fui aconselhado pelo ex-chefe a ser mais "filho da puta" - nesses termos. Caso contrário, não teria futuro algum na publicação.

Felizmente, naquele breve período, não tive o desprazer de conhecer Mario Sabino. Ele era ainda um personagem secundário, mas que, rapidamente, absorvia a cultura que, com ele, atingiu seu zênite. Anos depois, quando trabalhei na Editora Três, soube que Sabino foi demitido do cargo de editor de cultura da Istoé por um comentário, numa reportagem sobre o escritor Paulo Coelho, que já revelava parte de seu caráter. Algo jocoso, na linha do "cada país tem o escritor que merece". Domingo Alzugaray, dono da editora Três, sempre foi um gentleman. Um dos barões mais cordatos da imprensa brasileira. Que seria capaz de admitir uma crítica profissional a um autor, mas não ao público, de maneira geral e indiscriminada.

Por que Sabino teria agido desta maneira em relação a Paulo Coelho? Talvez devido ao fato de ser um escritor frustrado. Seus livros só fizeram sucesso, realmente, nas páginas de Veja. O primeiro deles, "O dia em que matei meu pai", recebeu críticas mandatórias elogiosas na publicação, misturando interesses públicos e privados, e de forma questionável foi incluído na lista de mais vendidos de Veja. Poucas pessoas se deram ao trabalho de ler, mas quem viu enxergou, na obra, os primeiros sinais de conflitos psicológicos internos do autor, que foram levados ao comando editorial da maior revista semanal brasileira. O segundo, chamado "O vício do amor" e lançado nesta semana no programa do Jô Soares, é também sério candidato ao anonimato literário, apesar do esforço de divulgação.

Em Veja, Sabino deu provas reiteradas de seu caráter. Anos atrás, quando Istoé publicou uma capa sobre um erro da revista da Editora Abril, que destruiu a carreira de Ibsen Pinheiro colocando três zeros a mais num extrato bancário, Veja respondeu na semana seguinte. Numa matéria sobre a concorrente, Sabino classificou em vários trechos o jornalista Hélio Campos Mello, ex-diretor de redação da Istoé e atual dono da Brasileiros, como um reles "fotógrafo" - na lógica de Sabino, fotógrafos são seres inferiores a escritores frustrados. E seu estilo de ataque lembra o de pessoas que, quando enfrentam adversários, molham a pontinha do dedo com saliva e dizem: "Eu te afogo".

A chegada de Fabio Barbosa
O caso Hélio Campos Mello foi apenas um dos inúmeros exemplos daquilo que Luis Nassif classificou como "assassinatos de reputação em série", praticados por Mario Sabino. Assassinatos que se tornaram mais notórios na esfera política, mas que também atingiram os meios cultural, artístico e até jornalístico. Sabino tinha um chefe, Eurípedes Alcântara, que continua em Veja, mas era dele a mão pesada e irresponsável da publicação. Eurípedes, ao contrário, é suave e educado.

Neste ano, quando a Editora Abril anunciou a contratação de Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander, para o comando do grupo, com poderes inclusive sobre a área editorial, ficou claro e cristalino que os dias de Mario Sabino estariam contados em Veja.

Barbosa tem nome, currículo e reputação. Não jogaria tudo na lata de lixo para preservar um nome que não é querido na própria casa - sim, a redação de Veja, nesta sexta-feira, amanheceu em festa. E, aqui no 247, passamos a escrever o óbvio, desde o dia em que Fábio Barbosa foi anunciado. Mario Sabino estava prestes a cair.

Alguns diziam que estávamos torcendo ou tentando organizar a sucessão em Veja. Na verdade, estávamos apenas interpretando uma realidade cristalina. Sabino teve ainda a má sorte de se arriscar ainda mais, na semana em que foi anunciada a chegada de Fábio Barbosa. Com o chefe Eurípedes Alcântara em férias, ele organizou a reportagem sobre José Dirceu que terminou numa delegacia de polícia devido ao fato de um repórter ter tentado invadir um quarto de hotel em Brasília.

O ex-presidente do Santander não toleraria condutas desse naipe, como também misturas entre interesses públicos e privados numa publicação tão relevante como é a revista Veja. Exemplo: Felipe Patury, hoje colunista de Época, deixou a publicação da Abril porque não teve liberdade para escrever sobre o faustoso casamento do criminalista Roberto Podval em Capri, onde um dos convidados foi Sabino. Semanas depois, Podval, que já defendeu Sabino em processos judiciais, foi brindado com uma entevista de páginas amarelas, que lançava seu nome para a disputa da OAB - a chapa, jocosamente, já é chamada pelos adversários de "Pepino di Capri".

Nesta sexta-feira, o jornalismo brasileiro amanheceu melhor. Respira, novamente, bons ares. Todos que já trabalharam em Veja torcem para que um dia possam voltar a ler "aquela" Veja -- e não "esta" Veja.

Comenta-se que Mario Sabino irá trabalhar na Companhia de Notícias, uma assessoria de imprensa do bom jornalista e bom amigo João Rodarte. Se é verdade, a CDN saiu perdendo. Essa atividade exige, sobretudo, bom relacionamento entre os pares.

E não há um profissional brasileiro que tenha construído tantos inimigos em tão pouco tempo como Mario Sabino. Amigos, talvez ele tenha dois: Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo.
Bom, paremos por aqui, porque o Brasil amanheceu nesta sexta com um sol radiante.

GDF reforça a Saúde com nomeação de 1.157 servidores

“Uma virada na saúde pública do Distrito Federal.” Foi assim que o governador Agnelo Queiroz (PT) se referiu à posse de 1.157 aprovados em concurso do GDF para ocupar diversos cargos na rede de atendimento da capital. A cerimônia lotou a Sala Villa Lobos — que tem capacidade para 1,6 mil pessoas —, no Teatro Nacional Cláudio Santoro e contou ainda com a presença da cúpula do setor da saúde. O edital de nomeação foi publicado em 31 de outubro no Diário Oficial do Distrito Federal. Após o treinamento, os servidores serão lotados nas diversas unidades do sistema.

Agnelo citou que a saúde ocupava cenário de terra arrasada quando ele assumiu o governo e lembrou as várias situações de penúria encontradas nas visitas feitas às unidades para traçar um diagnóstico. Lembrou a chuva que invadia o centro cirúrgico do Hospital Regional do Gama e o predomínio de mofo nas instalações do Hospital Regional de Taguatinga. Mencionou ainda a demolição do Hospital de Planaltina, que não aguentava sequer uma reforma. “A gente precisou investir na infraestrutura. Mas isso não era tudo. Também foi necessário normalizar o abastecimento de insumos e melhorar os equipamentos”, ressaltou.

No entanto, o governador destacou que o investimento apenas na estrutura física não é suficiente.


Fonte: Correio Braziliense

Sai lista de aprovados no concurso do IML

A Secretaria de Administração Pública divulgou ontem os nomes dos aprovados em primeira fase do concurso para agente de atividades complementares de segurança pública. Do total de pessoas selecionadas, as 207 mais bem colocadas passarão por um curso de formação para assumir os postos de trabalho no Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF (confira os nomes em destaque). O restante ficará em um cadastro de reserva. Confira a lista abaixo.

Foram oferecidas 46 vagas em anatomia; 55 no serviço de enfermagem para mulheres e 25 para homens; 39 para a área de laboratório; e 17 em radiologia. O curso de formação para os candidatos selecionados começa em 12 de dezembro e tem duração de oito dias. A matrícula será feita de 6 a 8 de dezembro, das 10h às 16h, na Central de Atendimento do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), na Quadra 8 do Setor Comercial Sul.


Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desemprego recua nas regiões metropolitanas em outubro, diz IBGE

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país desacelerou para 5,8% em outubro, ante 6% verificados em setembro. Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esta é a menor taxa para um mês de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002. O número de pessoas ocupadas no período somou 22,7 milhões.

Segundo o instituto, o número de pessoas desocupadas registrado foi de 1,4 milhão de setembro para outubro. Na relação com outubro de 2010, ocorreu elevação de 1,5% nessa estimativa, representando um adicional de 336 mil ocupados em doze meses.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não apresentou variação significativa em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2010, houve aumento de 7,4%, representando um adicional de 765 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.

Considerando o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) estimado em outubro de 2011 em 54% no total das seis regiões, verificou-se que esta estimativa permaneceu estável, tanto em relação a setembro último, quanto a outubro de 2010. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram estabilidade nesse indicador. Na relação com outubro de 2010, ocorreu variação significativa em Salvador e Porto Alegre (redução de 1,5 e 1 ponto percentual, respectivamente) e no Rio de Janeiro o indicador aumentou 2 pontos percentuais.

O rendimento médio real, descontada a inflação, dos ocupados permaneceu em R$ 1.612,70 não variando na comparação com setembro e também com outubro do ano passado. A massa de rendimento real ficou estável, em R$ 36,9 bilhões, em relação a setembro, e cresceu 0,9% em relação a outubro de 2010.

Fonte: Folha.com