sábado, 30 de julho de 2011

DF é o sétimo no país com o maior número de pessoas que vivem sozinha


Publicação: 30/07/2011 Correioweb:
Douglas Silveira: "Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo"

A individualidade e a independência observadas na rotina de Brasília não se refletem apenas na geografia urbana, nos monumentos e nos traçados da capital do Brasil, mas também no estilo de vida dos habitantes. Entre as 27 unidades da Federação, o Distrito Federal é a sétima região onde há mais pessoas que moram sozinhas. Dos mais de 774 mil domicílios, 12,67% têm apenas um inquilino.

O número supera a média nacional, de 12,18%. Abaixo, aparecem estados populosos, como São Paulo e Santa Catarina.

Pela primeira vez em toda a série histórica, é mais comum encontrar um só indivíduo por residência do que unidades habitacionais com cinco moradores (11,53%). Os dados são do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja arte).Os motivos que levam alguém a morar sozinho são variados. E a culpa não é das longas distâncias — catalisadores do isolamento de algumas pessoas — nem da quantidade de espaços vazios no cenário da metrópole. A alta renda per capita, a baixa taxa de fecundidade, o crescente fluxo de migrantes pela capital e a longevidade contribuem para o desenho desse quadro.Especialistas ouvidos pelo Correio ponderam que o perfil dos solitários não se restringe àqueles que migram de outros estados em busca de trabalho e estudo. 

Tampouco é composto de pessoas sem vínculos sociais ou familiares. É cada vez mais comum tratar-se de uma opção, impulsionada pelo desejo de privacidade.Para o publicitário Douglas Silveira, 32 anos, viver sozinho é uma questão de escolha. Há quatro anos, ele mora em Brasília, numa quitinete de 40 metros quadrados, no Sudoeste. Veio para a capital, após passar 28 anos no Rio de Janeiro. Diante de uma proposta de trabalho, ele alçou a primeira experiência fora da cidade natal, como sempre sonhou.Para ele, não dividir o apartamento com outras pessoas nunca será encarado como solidão. “Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo. E que só encontrarei pessoas caso opte por isso”, esclarece.

Mudança

Em amostras coletadas pelo IBGE nos censos de 2000 e de 1991, a realidade era oposta à atual. No recorte obtido na década de 1990, por exemplo, os domicílios com cinco moradores superavam em muito aqueles com apenas um. Eram 42 mil a mais. Dez anos depois, embora a diferença tivesse diminuído, ainda era grande o abismo entre os índices. Enquanto cerca de 51 mil pessoas moravam sozinhas no DF, 85 mil domicílios abrigavam cinco pessoas.A supervisora de Divulgação de Informações do IBGE no DF, Sônia Baena Maciel, explica que a queda nos números de residência com cinco indivíduos nesses quase 20 anos pode ser explicada, entre outras coisas, pela diminuição na taxa de fecundidade. “Quanto menor o número de filhos, menores são as famílias. O maior poder aquisitivo, aliado à alta escolaridade, favorece a opção de morar sozinho”, avalia.O economista Roberto Piscitelli sugere tratar-se de um público variado. 

Dentro da análise, ele cita os jovens que veem para o DF em busca de estudo e trabalho.“Eles ficam na cidade transitoriamente. São pessoas iniciando a vida, que ainda não se fixaram regularmente e que, muitas vezes, vivem precariamente, em quitinetes. Temos também aqueles que moram sozinhos por conveniência. Nesse caso, não podemos nos esquecer dos flats, que não devem estar no cálculo.”

Idosos

A longevidade do brasiliense também influencia os dados. Atualmente, a expectativa de vida das mulheres na capital é de 79 anos, como aponta a demógrafa Ana Boccucci. Ela também cita a baixa taxa de fecundidade como uma das responsáveis pela reversão do panorama. Segundo ela, em Brasília, esse número é de 1,8%, o que reflete em encolhimento dos núcleos familiares. “Há muitos idosos morando sozinhos no DF.

 O Lago Sul é um local da cidade onde existem pessoas mais velhas, que já criaram os seus filhos.”O aposentado José Wilson da Silva, 60 anos, afirma que o curso da vida o levou a morar sozinho. Após dois casamentos desfeitos, ele decidiu se aventurar. A paraplegia, fruto da poliomielite que teve na infância, segundo ele, não é impedimento para a independência. A casa onde mora, no Gama, tem cinco cômodos.José Wilson preferiria morar com a família. Ele tem uma filha, fruto do primeiro casamento. Mesmo assim, não gosta de ser taxado como solitário. “Só são sozinhos aqueles que querem ser. As pessoas com limitações físicas também podem morar sem ajudantes”, enfatiza.

PALAVRA DE ESPECIALISTA
Independência financeira

“Há muitas razões que levam as pessoas a morarem sozinhas atualmente. Como um primeiro enfoque, podemos ressaltar que Brasília é a cidade dos concursos públicos e há um exôdo muito grande. Com uma renda melhor, as pessoas têm condições de comprar um imóvel. Outra percepção é que Brasília era considerada há alguns anos a capital brasileira das separações. Também podemos citar a construção de imóveis pequenos em profusão na cidade. Em nível social, observamos que as pessoas estão se casando depois de atingirem um certo grau de maturidade, e isso significa mais tarde. Há duas décadas, por exemplo, as meninas se casavam com 20 anos. Hoje, as pessoas querem se formar, ter uma independência financeira. Existe um maior grau de egocentrismo e o nível de exigência também aumentou. O jovem se apaixona e se casa, mas a pessoa mais madura se torna seletiva. Sem contar que, quem já viveu sozinho, adquiriu um monte de manias. As pessoas hoje têm outras preferências e interesses, e não só constituir família. Podemos pensar na internet também. Hoje, as pessoas têm um contato virtual incrível. Apesar de fugir do contato real, não vejo isso como um isolamento, é mais uma opção. A vida se tornou mais prática também e isso fez com que as pessoas consigam viver tranquilamente sozinhas sem a necessidade de se ter alguém em casa com elas.”Alexandre Marques, psicólogo particular




sexta-feira, 29 de julho de 2011

África: Deus manda matar e deixar milhões passarem fome?

Por: Alexandre Ribeiro
Estudante e tem apenas 12 anos.

Milhões de pessoas passam fome na África e esse número só não é maior porque existem países ricos nesse continente, poucos mas existem. A pergunta que todos se fazem é "Por que os países islâmicos Africanos são mais pobres que os outros? 

Os países mais ricos da África são África do Sul, Egito e Nigéria. A África do sul é uma mega nação com uma população de maioria Protestante e uma população de 55 milhões de habitantes muito liberal por sinal, a única no continente que aprova o casamento gay e que os gays existam. 

O Egito também é um grande país, com 81 milhões de habitantes e com mulheres feministas egipcias que só querem a liberdade de seus maridos e pais que querem mandar em suas vidas, o Egito quer tanto ser livre que derrubou um ditador pra isso. A Nigéria é um país muito diversificado, tem população Católica e Islâmica, o país está dividido em duas religiões grandes e que não se bicam, tem uma população superior a 148 milhões de habitantes, quase 100 milhões de habitantes a mais que a África do Sul.

Esses três países registram índices altos de crescimento econômico e devem brilhar juntos aos BRICs em 2050, porém excluindo África do Sul e Egito fica a Nigéria, um pais cheio de guerras como a maioria dos países africanos por conta de território e de religiões diferentes.
A outra pergunta que todos se fazem "O Deus dos islâmicos, Allah manda seus seguidores matarem outras pessoas apenas pelo fato de seguirem outra religião?".

No Egito o número de turistas presos por citar a biblía é impressionante, na Árabia Saudita que fica no Oriente Médio então nem se fala e os homens da Al-Qaeda, será que não têm vergonha de dizer que estão defendendo uma religião?
Deus manda explodir uma torre no meio de Nova York com dezenas de centenas de pessoas trabalhando?
Na Somália o governo estadunidense (americano pros desacostumados) não sabe nem pra quem dar o dinheiro, se der para os grupos extremistas da área, eles são bem capazes de usar todo o dinheiro pra jogar bombas nos Estados Unidos com a ajuda de outras organizações terroristas, e se for mandar pessoal para as áreas mais críticas do país são bem capazes de saírem de lá bombardeados sem vida, ou até mesmo não saírem, explodirem no caminho.Porém os Estados Unidos não está nem um pouco interessado em ajudar a Somália, pois o país é controlado por forças extremistas muito radicais com ligações com o Al-Qaeda. Por esse fato os Estados Unidos não ajudam a Somália, pois sabem que é mais fácil levar bombas pra casa do que petróleo, isso é o que eles realmente querem.

O único país em que os Estados Unidos têm chance de conseguir petróleo na África é o Sudão do Sul, o país já parou com suas guerras e tem reservas de petróleo praticamente intactas e o Sudão do Sul é muito escasso em tecnologia e tem grande parte de sua população em condições precárias.

Mais uma pergunta "Deus manda as pessoas explodirem seus semelhantes que só querem ajudar os seus outros semelhantes que estão passando fome?" é o que parece, porque esses países pobres africanos controlados por grupos extremistas como Somália e Níger não têm a menor possibilidade de receber ajuda.

Já outros países como Etiópia e Egito, o grande problema é a corrupção, parece que não sabem tirar a fome da população sem ganhar um lucro por fora.

Risomar carvalho, inaugura iluminação da quadra de esportes em frente à Escola Classe 425

Nessa última quinta feira, 28/07/2011, o administrador Risomar Carvalho, sua equipe e moradores, inauguraram a iluminação da Quadra de Esportes em frente à Escola Classe 425, Samambaia Norte Ímpar. Com essa são seis Quadras de Esporte iluminadas em 2011, nas quadras: 604, 829, 203, 127, 205 e 425.
“Optamos por investir na iluminação das quadras, porque assim fomentamos o esporte e a segurança ao mesmo tempo. Pagamos satisfeitos à CEB por cada poste e lâmpada que são instalados, pois sabemos o quanto essa iluminação é importante para a comunidade”, explica Risomar Carvalho.   
Nas seis quadras foram instalados 36 postes de concreto, de 16 metros, para 126 lâmpadas de 400 watts. Aproximadamente 50 mil watts a mais de luminosidade na cidade, em locais ermos e que representam perigo aos moradores.
As inaugurações proporcionam o diálogo da comunidade com os agentes governamentais. São momentos bastante democráticos onde, além de comemorar a iluminação da Quadra de Esporte, trata-se de assuntos como postos de saúde, limpeza urbana, prefeituras comunitárias, educação e Orçamento Participativo.

Atentados em Oslo e a era do preconceito

Por Celso Amorim, no sítio da CartaCapital:

Nesta era da internet a informação é instantânea. A desinformação também. A notícia sobre os trágicos atentados de Oslo chegou-me enquanto eu navegava pelos sites que costumo frequentar para me atualizar sobre o que ocorre no mundo. Pus-me imediatamente em busca dos detalhes. Abri a página de uma respeitada revista internacional. Além de alguns pormenores, obtive também a primeira explicação, que veria em seguida nas versões eletrônicas dos jornais brasileiros, segundo a qual o perpetrador dos atos terríveis era alguém a serviço de um movimento fundamentalista islâmico. Dois dias depois do acontecido, quando ficou claro que, na verdade, se tratava de um extremista de direita que pertenceu a movimentos neonazistas, ainda é possível encontrar, mesmo com ressalvas (porque a internet comete essas “traições”), a mesma interpretação apressada, baseada no preconceito contra muçulmanos.

No caso da revista internacional, a interpretação não se limitou a essa caracterização genérica. Deu “nome e endereço” do facínora, que seria um iraquiano curdo ligado a sunitas fanáticos, vivendo no exílio desde 1991. O articulista foi mais longe. Apontou as possíveis motivações do crime hediondo, que estariam relacionadas com a presença de tropas norueguesas no Afeganistão e com a percepção, por parte dos tais fundamentalistas, da cumplicidade da imprensa norueguesa com caricaturas ofensivas ao Profeta.

Evidentemente, tudo isso era muito plausível, à luz do ocorrido no 11 de Setembro, descartando-se as hipóteses conspiratórias sobre aquele trágico episódio. Mas era igualmente plausível a hipótese, que acabou confirmada, de que se tratasse de outro tipo de fundamentalista, do gênero “supremacista branco”. O alvo do ataque era um governo da esquerda moderada, visto como tolerante em relação a imigrantes e aberto ao diálogo com as mais diversas facções em situações conflituosas, inclusive no Oriente Médio. 

Para sublinhar a natureza ideológico-religiosa do ato de violência, o terrorista visou também a juventude do partido, pacificamente acampada em uma ilha.Algo semelhante havia ocorrido seis anos antes do atentado contra as Torres Gêmeas, quando outro fanático havia feito explodir um prédio público na cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. Daquela feita, o Estado – e tudo o que ele simboliza como limitação ao indivíduo, percebido como independente e antagônico em relação à sociedade – foi o objeto da ira destruidora. Também naquela época, quando a Al-Qaeda ainda não havia ganhado notoriedade, as primeiras análises apontaram para os movimentos islâmicos.Não ponhamos, porém, a culpa na internet.

 Ela apenas faz com que visões baseadas em preconceitos, que não deixam de refletir certo tipo de fundamentalismo, se espalhem mais rapidamente, com o risco de gerarem “represálias” contra o suposto inimigo. Felizmente, neste caso, a eficiente ação da polícia norueguesa impediu que isso ocorresse. Mas o risco existe de que, em outras situações, as tragédias se multipliquem, por vezes com o apoio de movimentos marginais inconsequentes, que buscam tirar partido dos eventos, assumindo responsabilidade por algo que não fizeram.

Não é possível ignorar que, no caso da invasão do Iraque, o preconceito, e não apenas a manipulação deliberada (que também existiu), estava por trás de vinculações absurdas, usadas para justificar decisões que causaram centenas de milhares de vítimas (há quem fale em 1 milhão). O suposto elo entre Saddam Hussein e o terrorismo nunca se comprovou, da mesma forma que eram falsas as alegações quanto à posse por Bagdá de armas de destruição em massa. Num primeiro momento, contudo, essas justificativas foram aceitas pela maioria da população norte-americana.

Não sejamos inocentes. Interesses econômicos e políticos, e não apenas preconceitos, motivaram a decisão de atacar o Iraque. Mas o pano de fundo de uma visão particularista do mundo, em que “diferente” se torna sinônimo de “inimigo”, ajuda a criar o caldo de cultura de que se valem os líderes para obter, das populações que governam, o indispensável apoio às suas custosas aventuras bélicas.

A Noruega não corre esse risco. Como disse o primeiro-ministro Stoltenberg, o terrorismo insano não destruirá a democracia do país nórdico, que, ademais, se tem notabilizado por importantes iniciativas em favor da paz. Aliás, é o ódio às pessoas que promovem a paz e o entendimento, além da intolerância e do fanatismo, que está na raiz desse bárbaro atentado. Infelizmente, não só o orgulho, como queria a romancista inglesa, mas também o ódio costuma ser um companheiro inseparável do preconceito.

Serra diz que chamaria Jobim para o governo caso fosse eleito

Fonte: Folha.com

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) voltou a dizer nesta quinta-feira (28), em Manaus, que ficou satisfeito com a declaração de voto do ministro Nelson Jobim (Defesa), que admitiu ter votado no tucano em 2010 e não em Dilma Rousseff, sua atual chefe.
Serra também afirmou que chamaria Jobim para o seu governo caso tivesse sido eleito presidente no lugar de Dilma.

"Não me surpreendeu e fiquei satisfeito com isso. Se tivesse sido eleito, Jobim é alguém que eu procuraria ter dentro do governo. É um homem público de grande qualidade", afirmou Serra.

Jobim deu entrevista na terça-feira (25) ao programa "Poder e Política", realizado em Brasília pela Folha e pelo portal UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha. Segundo ele, que é filiado ao PMDB, Dilma já sabia de sua preferência.
Sérgio Lima - 26.jul.2011/Folhapress
O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou em entrevista a Fernando Rodrigues que votou em Serra na eleição passada
O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou em entrevista a Fernando Rodrigues que votou em Serra na eleição passada

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bombeiros e PMs se reúnem para discutir reestruturação da carreira militar


Publicação: 28/07/2011 Correioweb
Bombeiros e policiais militares participaram de uma assembleia em frente ao Palácio do Buriti, na manhã desta quinta-feira (28/7). No encontro, a categoria apresentou as reivindicações pela reestrutuação da carreira militar. O grupo, liderado pelo deputado distrital Patrício (PT), terminou a assembleia sem apresentar decisões.

Entre as propostas discutidas, a principal está relacionada ao plano de cargos e salários. Os militares pedem uma reestruturação que permita com que eles alcancem patentes mais altas. De acordo com o deputado Patrício, é preciso fazer uma reformulação para que o serviço prestado seja de excelência e qualidade. "O que queremos é uma reestruturação de plano de cargos e salários, que já foi aprovado em 2009, mas precisa de correções", afirmou o parlamentar.Como a assembleia terminou sem respostas, outro encontro foi agendado para o dia 26 de agosto, no mesmo local.

Principais manchetes de hoje

Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe
O Globo
Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar
Valor Econômico
CMN assume batalha cambial
Correio Braziliense
Brasil puxa o freio do dólar
Extra
http://extra.globo.com
Zero Hora
Apenas 10% dos desmanches de carros estão regularizados
Brasil Econômico
Governo taxa derivativos e tenta conter especulação no câmbio
*
Jornais internacionais
The Guardian (Reino Unido)
Reino Unido corta último laço com Gaddafi
Le Monde (França)
Sarkozy dividido entre rigor orçamentário e promessas eleitorais
El País (Espanha)
Santander dá um respiro para hipotecários desempregados
Clarín (Argentina)
Forte impacto pela réplica de Alberto Fernández a Cristina

Dilma participa da posse de Ollanta Humala no Peru

A presidenta Dilma Rousseff iniciou nesta quinta-feira uma agenda de dois dias voltada para as relações com vizinhos da América do Sul ao participar da posse do presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, em Lima. A cerimônia começa no Congresso Nacional e termina com um almoço oferecido por Humala, no Palácio do Governo. Na sexta-feira, Dilma recebe a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, como parte da agenda periódica de encontros bilaterais.
A presidenta está no Peru desde a noite de ontem (27) e retorna ao Brasil no fim do dia. Dilma deve participar ainda de uma reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Um dos temas será a necessidade de integração regional para fazer evitar consequências da crise que afeta os Estados Unidos e países da União Europeia.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PresidênciaAmpliar
Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o prefeito de Urubamba (Machu Picchu) ao chegar no Hotel Swissôtel (Lima, Peru, 28/07/2011)

Segundo ele, uma recessão nos países desenvolvidos afetara a região – especialmente as economias de países como o Peru, que dependem mais de exportações. Daí a importância de uma maior integração regional e da busca de novos mercados, como China e Índia."O continente tem que estar preocupado com a situação mundial porque estamos assistindo a modelos econômicos derretendo", disse o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, em entrevista a imprensa.
Marco Aurélio também falou da tendência de aliar crescimento econômico à melhor distribuição de renda. “Não basta só crescer e a população ficar ao Deus dará", disse ele. Como exemplo, citou o caso de Humala, que inspirou-se no ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e prometeu ampliar os projetos sociais, sem mexer no modelo econômico.
Foto: ReutersAmpliar
Humala faz o sinal da vitória após declarar-se vencedor das eleições para presidente no Peru
Posse de Humala
O nacionalista Ollanta Humala assume a presidência do Peru após ter vencido uma disputa acirrada com a conservadora Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000).
Humala escolheu o Brasil como destino para a primeira visita após a eleição e explicou ter feito a opção por considerar o país modelo de desenvolvimento econômico com inclusão social. Durante a visita, em junho, Humala declarou a intenção de reforçar a atuação do Peru na Unasul e no Mercosul, onde é membro associado. Citou ainda o narcotráfico como um dos desafios a ser enfrentado em conjunto com os países vizinhos.
Analistas políticos e econômicos avaliam que, internamente, um dos principais desafios de Ollanta Humala será a falta de emprego no Peru e o elevado percentual de pobreza no país – aproximadamente 30% da população são considerados na faixa de pobreza.
Entre os presentes, também figuram o príncipe de Astúrias, Felipe de Bourbon, e os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Equador, Rafael Correa; Colômbia, Juan Manuel Santos; Uruguai, José Mujica; e Chile, Sebastián Piñera, que chegaram a Lima nesta quarta-feira.
Embora ainda não tenha chegado à capital peruana, Evo Morales, presidente da Bolívia, também é esperado.
Após a posse de Humala, os chefes de Estado presentes participarão de uma cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que será seguida por outra de presidentes dos países-membros da Comunidade Andina (CAN).
*Com informações da EFE e Agência da Brasil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Entra em vigor decreto que regulamenta o programa Água para Todos

Foi instituído nesta quarta-feira (27/7), por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água, o Água para Todos. O programa foi lançado na última segunda-feira (25/7) pela presidenta Dilma Rousseff em Arapiraca (AL) e tem a meta de promover o acesso à água potável em áreas rurais para consumo humano e para a produção agrícola e alimentar.
A iniciativa faz parte do Plano Brasil sem Miséria e vai priorizar a população que vive em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda per capta de até R$ 70,00. Conforme dados do IBGE, atualmente 16,2 milhões de brasileiros se enquadram nessa faixa de renda, sendo mais da metade residente na região Nordeste.
Presidenta Dilma Rousseff assina o decreto que cria o programa Água para Todos durante cerimônia de lançamento regional Brasil sem Miséria - Nordeste. Foto: Roberto Stuckert Filho/Arquivo/PR
“A água é algo que, no passado, utilizaram como instrumento de poder, como fonte de privilégio, que se distribuía quando se queria exercer o poder sobre as populações sem água, passando sede (…). Hoje, aqui, nós estamos assinando o compromisso do meu governo com a universalização da água, afirmando que a água é um direito de todos”, afirmou a presidenta, na cerimônia de lançamento regional do Programa Brasil sem Miséria no Nordeste.
Entre as diretrizes do programa, estão o fomento à ampliação da utilização de tecnologias, infraestrutura e equipamentos de captação e armazenamento de águas pluviais e de água oriunda de corpos d’água, poços ou nascentes e otimização de seu uso. Além disso, o governo pretende articular as ações relacionadas à segurança alimentar e nutricional; infraestrutura hídrica e de abastecimento público de água; regulação do uso da água; saúde e meio ambiente.
Os estados e o Distrito Federal poderão participar do programa mediante celebração de termo de adesão. Além disso, conforme o decreto, “poderão ser celebrados, ainda, convênios, termos de cooperação, ajustes ou outros instrumentos congêneres, com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos”.
O decreto entra em vigor a partir de hoje.
Fonte: Blog do Planalto

Risomar Carvalho, inaugura quadra de esportes da 205

   
   No mês passado, o Administrador, Risomar carvalho,  fez uma grande reunião com os moradores da
 quadra 203 e todas as solicitações foram atendidas, como revitalização e iluminação 
da Quadra de Esporte, do Playground e também iluminação da saída do metrô na QR 203.


Ontem(26) , mais uma obra concluída e inaugurada, a tão esperada iluminação da quadra de Esporte 
e Playground da QR 205 .Para comemorar a nova iluminação 
os moradores se reuniram para uma partida de futebol.



  " O Administrador disse que ia fazer e ele cumpriu", informou o morador Julio Cesar.
Na ocasião foram entregues 02 postes de quatro pétalas e 01 poste de duas pétalas totalizando 4.000 watts de potência.


Fonte: Elda Holanda e Clébia Rosa

Ministro Nélson Jobim diz que votou em Serra em 2010

Ministro da Defesa desde 2007, nos governos petistas de Lula e Dilma, Nelson Jobim votou no tucano José Serra na eleição presidencial do ano passado. A afirmação é do próprio Jobim, que garantiu no entanto que Dilma sabia de sua escolha.

A declaração foi feita em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo. O jornal publica a entrevista nesta quarta-feira (27). Ao comentar seu afastamento da campanha eleitoral em 2010, Nelson Jobim falou sobre uma reunião de articulação política do governo, na qual externou sua impossibilidade de fazer campanha para Dilma Rousseff.

Nelson Jobim garantiu, ainda, que Dilma tinha ciência da escolha do ministro. “Ela sabia”, disse Jobim. “O problema é quando você esconde, fica fazendo dissimulações. Daí dá problema. Eu não costumo fazer dissimulações, então não tenho dificuldades”, completou.

Sobre a permanência ou não no governo federal, Jobim citou o sambista Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar”. “Se a gente fica tentando marcar prazos e tempos só cria problemas e você não cria soluções. Então deixa as coisas correrem. As coisas vão andando. No momento em que as coisas resolverem sair, sai”, afirmou.

Na entrevista, Jobim também voltou a afirmar que a maioria dos documentos sobre a ditadura militar foram queimados, e que não seria possível mais apurar as responsabilidades pela destruição dos arquivos.

“Internamente não. Não tem como. Como você não tem formalização do processo de incineração, você não tem como identificar de quem partiu o ato”, disse o ministro da Defesa