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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chamadas telefônicas no Gmail estão disponíveis no Brasil

A gigante Google anunciouque vai disponibilizar a ferramenta de chamadas telefônicas no Gmail para o Brasil e mais 37 países. O serviço oferece baixas tarifas e possibilidade de comunicação com todo o mundo utilizando apenas o webmail, sendo que 150 grandes cidades do globo têm tarifas especiais. Esta acaba sendo uma nova opção para quem utiliza serviços de voz sobre iP, como o Skype, por exemplo.

Para adicionar créditos e realizar ligações, é preciso utilizar o Google Checkout. Eles poderão ser comprados em 4 moedas: euros, libras esterlinas, dólares canadenses ou dólares americanos. O custo de uma chamada para número fixo custará US$0,04 por minuto, enquanto uma ligação para celular custará US$0,15 por minuto. No caso de ligações para São Paulo e Rio de Janeiro, o preço será menor: US$0,02 por minuto. O custo de ligações para Belo Horizonte será de US$0,03 por minuto (clique aqui para ver a tabela de tarifas para o mundo).Caso o serviço já esteja disponível para você, um ícone de telefone verde e pequeno será exibido no topo de sua lista de bate-papo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Categoria decide sobre parceria para revitalização do Clube da Imprensa

Hotel médio e espaço de eventos darão ao Clube segurança financeira e estrutura adequada para atender melhor a categoria 

Nos dias 3, 4 e 5 de agosto, os jornalistas sindicalizados e sócios do Clube da Imprensa de Brasília vão decidir nas urnas se aprovam proposta da diretoria para resolver de maneira definitiva os problemas que há anos assombram a entidade. Ao chegar à direção do Clube, a nova gestão descobriu uma dívida de quase R$ 700 mil, majoritariamente trabalhista, e um fluxo de caixa negativo em mais de R$ 25 mil mensais. Com as receitas disponíveis, a continuar este quadro, a previsão da tesouraria do Sindicato e do Clube é que não haja mais recursos para honrar os compromissos ainda em novembro de 2011. Ou seja, o risco do Clube ir a leilão é real e iminente. 


Enquanto isso, uma estrutura com despesas mensais de R$ 50 mil recebeu um fluxo médio de apenas 55 pessoas nos fins-de-semana de 2011. A partir dessa situação, a diretoria chegou a duas conclusões: a categoria possui um Clube com um modelo de negócios insustentável e uma oferta de espaços e serviços que não atrai o conjunto dos sócios. A certeza foi de que se não fizéssemos algo seríamos atropelados pelos interesses econômicos poderosos que há muito tentam ocupar essa área nobre.

Mais informações:
Sindicato dos Jornalistas do DF

sábado, 30 de julho de 2011

DF é o sétimo no país com o maior número de pessoas que vivem sozinha


Publicação: 30/07/2011 Correioweb:
Douglas Silveira: "Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo"

A individualidade e a independência observadas na rotina de Brasília não se refletem apenas na geografia urbana, nos monumentos e nos traçados da capital do Brasil, mas também no estilo de vida dos habitantes. Entre as 27 unidades da Federação, o Distrito Federal é a sétima região onde há mais pessoas que moram sozinhas. Dos mais de 774 mil domicílios, 12,67% têm apenas um inquilino.

O número supera a média nacional, de 12,18%. Abaixo, aparecem estados populosos, como São Paulo e Santa Catarina.

Pela primeira vez em toda a série histórica, é mais comum encontrar um só indivíduo por residência do que unidades habitacionais com cinco moradores (11,53%). Os dados são do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja arte).Os motivos que levam alguém a morar sozinho são variados. E a culpa não é das longas distâncias — catalisadores do isolamento de algumas pessoas — nem da quantidade de espaços vazios no cenário da metrópole. A alta renda per capita, a baixa taxa de fecundidade, o crescente fluxo de migrantes pela capital e a longevidade contribuem para o desenho desse quadro.Especialistas ouvidos pelo Correio ponderam que o perfil dos solitários não se restringe àqueles que migram de outros estados em busca de trabalho e estudo. 

Tampouco é composto de pessoas sem vínculos sociais ou familiares. É cada vez mais comum tratar-se de uma opção, impulsionada pelo desejo de privacidade.Para o publicitário Douglas Silveira, 32 anos, viver sozinho é uma questão de escolha. Há quatro anos, ele mora em Brasília, numa quitinete de 40 metros quadrados, no Sudoeste. Veio para a capital, após passar 28 anos no Rio de Janeiro. Diante de uma proposta de trabalho, ele alçou a primeira experiência fora da cidade natal, como sempre sonhou.Para ele, não dividir o apartamento com outras pessoas nunca será encarado como solidão. “Para mim, é muito prazeroso ter a possibilidade de saber que, ao chegar em casa, vou poder ficar comigo mesmo. E que só encontrarei pessoas caso opte por isso”, esclarece.

Mudança

Em amostras coletadas pelo IBGE nos censos de 2000 e de 1991, a realidade era oposta à atual. No recorte obtido na década de 1990, por exemplo, os domicílios com cinco moradores superavam em muito aqueles com apenas um. Eram 42 mil a mais. Dez anos depois, embora a diferença tivesse diminuído, ainda era grande o abismo entre os índices. Enquanto cerca de 51 mil pessoas moravam sozinhas no DF, 85 mil domicílios abrigavam cinco pessoas.A supervisora de Divulgação de Informações do IBGE no DF, Sônia Baena Maciel, explica que a queda nos números de residência com cinco indivíduos nesses quase 20 anos pode ser explicada, entre outras coisas, pela diminuição na taxa de fecundidade. “Quanto menor o número de filhos, menores são as famílias. O maior poder aquisitivo, aliado à alta escolaridade, favorece a opção de morar sozinho”, avalia.O economista Roberto Piscitelli sugere tratar-se de um público variado. 

Dentro da análise, ele cita os jovens que veem para o DF em busca de estudo e trabalho.“Eles ficam na cidade transitoriamente. São pessoas iniciando a vida, que ainda não se fixaram regularmente e que, muitas vezes, vivem precariamente, em quitinetes. Temos também aqueles que moram sozinhos por conveniência. Nesse caso, não podemos nos esquecer dos flats, que não devem estar no cálculo.”

Idosos

A longevidade do brasiliense também influencia os dados. Atualmente, a expectativa de vida das mulheres na capital é de 79 anos, como aponta a demógrafa Ana Boccucci. Ela também cita a baixa taxa de fecundidade como uma das responsáveis pela reversão do panorama. Segundo ela, em Brasília, esse número é de 1,8%, o que reflete em encolhimento dos núcleos familiares. “Há muitos idosos morando sozinhos no DF.

 O Lago Sul é um local da cidade onde existem pessoas mais velhas, que já criaram os seus filhos.”O aposentado José Wilson da Silva, 60 anos, afirma que o curso da vida o levou a morar sozinho. Após dois casamentos desfeitos, ele decidiu se aventurar. A paraplegia, fruto da poliomielite que teve na infância, segundo ele, não é impedimento para a independência. A casa onde mora, no Gama, tem cinco cômodos.José Wilson preferiria morar com a família. Ele tem uma filha, fruto do primeiro casamento. Mesmo assim, não gosta de ser taxado como solitário. “Só são sozinhos aqueles que querem ser. As pessoas com limitações físicas também podem morar sem ajudantes”, enfatiza.

PALAVRA DE ESPECIALISTA
Independência financeira

“Há muitas razões que levam as pessoas a morarem sozinhas atualmente. Como um primeiro enfoque, podemos ressaltar que Brasília é a cidade dos concursos públicos e há um exôdo muito grande. Com uma renda melhor, as pessoas têm condições de comprar um imóvel. Outra percepção é que Brasília era considerada há alguns anos a capital brasileira das separações. Também podemos citar a construção de imóveis pequenos em profusão na cidade. Em nível social, observamos que as pessoas estão se casando depois de atingirem um certo grau de maturidade, e isso significa mais tarde. Há duas décadas, por exemplo, as meninas se casavam com 20 anos. Hoje, as pessoas querem se formar, ter uma independência financeira. Existe um maior grau de egocentrismo e o nível de exigência também aumentou. O jovem se apaixona e se casa, mas a pessoa mais madura se torna seletiva. Sem contar que, quem já viveu sozinho, adquiriu um monte de manias. As pessoas hoje têm outras preferências e interesses, e não só constituir família. Podemos pensar na internet também. Hoje, as pessoas têm um contato virtual incrível. Apesar de fugir do contato real, não vejo isso como um isolamento, é mais uma opção. A vida se tornou mais prática também e isso fez com que as pessoas consigam viver tranquilamente sozinhas sem a necessidade de se ter alguém em casa com elas.”Alexandre Marques, psicólogo particular




terça-feira, 26 de julho de 2011

Ateus espalham outdoors polêmicos em ruas de Porto Alegre (RS)

Confira e tire suas próprias conclusões

"Religião não define caráter." "Somos todos ateus com os deuses dos outros." Com mensagens como essas, outdoors elaborados por uma associação que reúne ateus começaram a ser espalhados por Porto Alegre.

O objetivo, segundo a entidade, é combater o preconceito contra quem não acredita em nenhum deus. A campanha já vinha sendo realizada em diversos países, com anúncios em ônibus, há dois anos.

No Brasil, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos diz que empresas de transporte de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e São Paulo rejeitaram a proposta de publicidade, feita no final do ano passado.

Os motivos alegados eram desde conteúdo ofensivo até o veto a mensagens que estimulem a "discriminação de credo". "Chegamos a contratar o serviço. Mas, na última hora, disseram que não ia rolar", conta o presidente da entidade, Daniel Sottomaior.
Reprodução
Imagem divulgada em outdoors na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; mensagem causa polêmica
Imagem divulgada em outdoors na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; mensagem causa polêmica
A solução encontrada foi usar os outdoors convencionais. Quatro já foram fixados por ruas da capital gaúcha. O gasto, estimado em R$ 7.000, foi bancado por doadores da entidade. Porto Alegre é a primeira capital no país a receber a iniciativa. A expansão para outras cidades vai depender de mais doações.

A campanha gerou polêmica em outros países. Na Inglaterra, em 2009, foram publicadas mensagens dizendo: "Deus provavelmente não existe". A associação brasileira diz que a iniciativa busca a "igualdade plena" entre ateus e religiosos.

Fonte: Folha.com

domingo, 24 de julho de 2011

Encontro Mundial de Blogueiros em outubro no Brasil

Está confirmado o 1º Encontro Internacional de Blogueiros, de 28 a 30 de outubro, em Foz do Iguaçu. O evento vai discutir “O papel da globosfera na construção da democracia”.

São esperados internautas dos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América Latina.

Dentre os convidados internacionais estão o francês Ignácio Ramonet, criador do jornal Le Monde Diplomatique; o espanhol Manuel Castells, autor de diversos livros sobre a cultural digital; a norte-americana Amy Gooldmann, responsável pela rede “Democracy Now”; o espanhol Pascual Serrano, blogueiro e fundador do sítio Rebelion; o blogueiro cubano Iroel Sanches; o coordenador da campanha de Ollanta Humala (Peru), Elvis Moris; o argentino Pedro Bringler, blogueiro e diretor da TV Pública da Argentina.

Há grande expectativa mundial sobre o Encontro Internacional de Blogueiros, uma vez que um dos principais convidados internacionais é o Julian Assange, criador do Wikileaks.

Wikileaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos que publica em seu site posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. Pela importância e repercussão que teve no mundo nos últimos meses, o Wikileaks e a forma como os governos e empresas de comunicação tratam as informações, devem ser alguns dos principais temas a serem debatidos no Encontro Internacional de Blogueiros.

Sobre o papel da “Globosfera no Brasil” deverão dividir mesa de debate: Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada); Luís Nassif (Blog do Nassif); Hidegard Angel (blogueira carioca); Esmael Morais (blogueiro paranaense).

Nesta semana, o blog oficial do 1º Encontro Internacional de Blogueiros deverá entrar no ar com a programação e dicas de hospedagens em Foz do Iguaçu.

Em seis anos, 189,6 mil pessoas no DF ingressaram na classe C


Publicação: 24/07/2011 Correioweb
 O advento da nova classe média, nome dado ao grupo de brasileiros que despontou com grande potencial de consumo na esteira da prosperidade econômica do Brasil nos anos 2000, também deixou sua marca no Distrito Federal. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o fenômeno a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um período de seis anos, 189,6 mil moradores do DF passaram a integrar a classe C, patamar de renda que engloba famílias cujos ganhos mensais ficam entre R$ 1,2 mil e R$ 5.174. Isso significa que 1,16 milhão dos habitantes de Brasília e regiões administrativas se enquadram nessa categoria.

O crescimento do poder de compra dessa parcela da população tem nuances no Distrito Federal que merecem destaque. O funcionalismo público é responsável por grande parte dos empregos locais e isso inclui trabalhadores da classe C. Por gozarem de estabilidade, esses consumidores têm acesso mais fácil ao crédito e, principalmente, a financiamentos de longo prazo. “O integrante da classe C brasiliense facilmente está se comprometendo com a compra de bens que são caros, como carros e apartamentos”, destaca o consultor de varejo Alexandre Ayres, da empresa Neocom.

São pessoas como o policial Leonidas de Almeida, 39 anos, que está distante apenas 12 prestações de quitar a casa própria em Taguatinga. A boa maré financeira e as condições facilitadas de pagamento permitiram à família de Leonidas adquirir não apenas o imóvel. “Nos últimos anos, compramos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, mas agora chega. Não queremos fazer mais dívidas até terminar de pagar a casa”, diz. A prudência, no entanto, não impede o policial de fazer planos para o futuro: quando ficar livre dos compromissos atuais, ele quer trocar de carro.

Ascensão aguda
Na visão de Alexandre Ayres, casos como o de Leonidas ilustram o fato de que, no DF, a melhora na qualidade de vida proporcionada por transformações como aumento de emprego e renda no país deram margem ao desenvolvimento de uma classe C que possui afinidades com a classe média dos patamares A e B. “Brasília tem uma ascensão social muito aguda”, diz. O economista Marcelo Neri, da FGV, reforça que o Distrito Federal tem características peculiares. “Brasília não é uma cidade classe C, mas A ou B. Acompanhou o movimento nacional de ascensão da nova classe média, mas com menos força”, avalia.

Neri ressalta que, enquanto no DF o segmento C passou de 37,99% para 45,37% da população entre 2003 a 2009, no Brasil o salto foi de 37,56% para 50,44% no mesmo período. Estudos mais recentes dão conta de que, no país, a classe C já representa mais da metade da população.

Ainda que em menor escala, os impactos do aumento da representatividade da classe C são visíveis no Distrito Federal, principalmente nas áreas periféricas. O economista Júlio Miragaya, diretor de Gestão de Informações da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), diz que levantamentos relativos à Pdad feitos este ano revelaram profundas diferenças face aos dados de 2004, que até o fim de 2010 eram os mais recentes disponíveis.

“Até o momento, a Pdad só foi aplicada em 13 regiões administrativas. Mas indicadores indiretos nos permitem afirmar que esse estrato foi muito beneficiado pelas mudanças no panorama econômico do país”, afirma Miragaya. O economista cita como exemplos a forte presença do comércio nas RAs pesquisadas — em média, ele tem respondido por 30% dos empregos — e o fato de estar aumentando a quantidade de pessoas que trabalham no próprio local de residência, sem necessidade de procurar postos no Plano Piloto. “É sinal de que houve aquecimento da economia nessas regiões”, destaca.

Serviços
O consultor de varejo Alexandre Ayres chama a atenção para outro setor beneficiado pelo advento da nova classe média além do comércio: o de serviços. “Com a melhoria de renda, uma das primeiras coisas que as pessoas têm feito é colocar a saúde em dia. Portanto, têm recorrido mais a médicos particulares e planos de saúde. Os salões de beleza são outro filão que cresceu muito”, comenta.

Gravida há três meses, a representante comercial Elaine Cristina Palmeira, 30 anos, tornou-se usuária de um plano de saúde há pouco mais de 30 dias. “Antigamente eu pagava por fora quando tinha de ir a um médico, pois só tinha necessidade de vez em quando. Agora, por causa dos exames e do acompanhamento, ter esse recurso vale muito mais a pena. Eu e meu marido teremos que apertar um pouco o orçamento, mas damos conta”, diz.

Musa Cruvinel, 41 anos, é gerente de um estabelecimento em Taguatinga que aluga roupas de festa, atividade considerada prestação de serviços. Ela confirma que o movimento de clientes tem crescido nos últimos anos. “Alguns meses são mais fortes que outros no nosso ramo, mas de maneira geral as pessoas estão gastando mais”, afirma. Para Musa, o cuidado ao escolher detalhes e acessórios aponta que a qualidade passou a ser mais valorizada pelos clientes. “Apesar de querer levar um produto de preço acessível, as pessoas procuram o que é bom”, explica.

Nos últimos anos, a comerciante Alvina de Souza, 47 anos, fez conquistas importantes. A casa recebeu novos móveis, as roupas e os sapatos passaram a ser adquiridos com maior frequência. Além das compras, Alvina vai mais ao salão de beleza. “Minha qualidade de vida melhorou 80%”, diz, orgulhosa. Após tantas transformações, a rotina da família também mudou. “Estamos comendo mais fora de casa e compramos um carro zero. Apesar de ser financiado, já pagamos nove meses. É o terceiro na garagem.”, conta.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Último dia para entrar no CIL

Os alunos contemplados com vagas nos Centros de Línguas da rede pública de ensino têm até esta sexta-feira (22) para realizarem a matrícula. Quem não confirmar a matrícula perde o direito à vaga. Pais e estudantes podem conferir a lista na escola ou no site da Secretaria de Educação - www.se.df.gov.br, clicandono banner Matrícula Escolar 2011.
O aluno também precisa se dirigir ao CIL com os seguintes documentos:
- Original e cópia da Certidão de Nascimento, ou do Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- 2 (duas) fotos 3X4;
- Comprovante de residência; 
- Declaração de Escolaridade atual da escola pública onde o aluno estuda;
- RG e CPF dos pais.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Prêmio ARede 2011 de Inclusão Digital

Ultimas semanas para inscrição de iniciativas!


Prêmio ARede 2011 de Inclusão Digital
Prêmio A Rede de Inclusão Digital
Já estão abertas as inscrições para a 5ª edição do Prêmio ARede, criado para reconhecer, divulgar e estimular ações de inclusão social que envolvam as TICs. Podem concorrer iniciativas nas áreas de internet, rádio, vídeo e outros meios multimídia, que estejam em andamento, em qualquer parte do país, desenvolvidas por organizações da sociedade civil, governos de todas as instâncias, fundações, institutos e empresas.

Em cinco anos de existência, o Prêmio ARede já reuniu cerca de mil projetos, cumprindo um importante papel na história da inclusão digital do Brasil. A premiação dá visibilidade ao trabalho de muitos ativistas anônimos, estimula a formulação de políticas públicas e fortalece iniciativas que recebem apoio do setor privado. Além dos premiados em cada categoria (ver quadro), o Prêmio ARede elege a Personalidade do Ano, homenageando um profissional ou uma profissional que tenha se destacado pelo empenho em fazer avançar a inclusão digital no país.

Cada concorrente pode inscrever até três projetos. Os vencedores serão conhecidos no dia 31 de outubro, em uma cerimônia que contará com a presença de organizações da sociedade civil organizada, autoridades e representantes de setores econômicos.


Modalidades 

Prêmio Especial Educação 

Setor Público – para órgãos públicos nas três esferas governamentais, municipal, estadual e federal; empresas públicas e fundações de empresas públicas
Categorias:
Capacitação e formação de agentes de inclusão
Desenvolvimento tecnológico e inovação
Sustentabilidade e gestão
Serviços de governo eletrônico
Desenvolvimento de conteúdo


Setor Privado – para empresas privadas, fundações de empresas privadas, lan houses privadas
Categorias:
Capacitação e formação de agentes de inclusão
Desenvolvimento tecnológico e inovação
Sustentabilidade e gestão
Serviços aos usuários – projetos concorrem pela qualidade da oferta de cursos, oficinas, atendimento à comunidade.
Acessibilidade
Desenvolvimento de conteúdo


Terceiro Setor – para organizações da sociedade civil
Categorias:
Capacitação e formação de agentes de inclusão
Desenvolvimento tecnológico e inovação
Sustentabilidade e gestão
Serviços aos usuários
Acessibilidade
Desenvolvimento de conteúdo
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pela no site www.arede.inf.br/premio2011, até dia 22 de julho.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

As Sem Razões dos Amantes

THEÓFILO SILVA


Reprodução internet
O amor romântico parece estar fora de moda. Mas só parece. As desilusões continuam fazendo parte da vida dos amantes e, por mais dolorosas que sejam, homens e mulheres, machucados e feridos, continuam insistindo em amar. Para muitos, é melhor continuar tentando encontrar “a outra metade” do que viver sozinho.

Shakespare falou sobre o amor mais do que qualquer outro autor antes ou depois dele. São muitos os amantes em suas peças, mas se eu tivesse que escolher uma personagem de Shakespeare para falar sobre as sem razões do amor, eu escolheria Rosalinda, a mulher mais brilhante criada pelo Bardo. 
Rosalinda é uma jovem princesa que conhece o homem de sua vida durante uma luta. O jovem é Orlando, bonito, rústico, e sincero, que ao vencer seu oponente conquista também o coração da bela Rosalinda. A história se passa na peça “Como Gostais”.

Mas, como diz Shakespeare, “O amor nunca encontrou curso fácil... Seja por diferença social ou de idade...” Porque “As uniões podem ser fugazes como uma sombra, breves como qualquer sonho, rápidas como um relâmpago...” Mas, que “Devemos tudo suportar com paciência, porque é uma cruz habitual, tão inerente ao amor como os devaneios, as ilusões, os suspiros e as lágrimas, triste cortejo da fantasia”. 

E não é mesmo fácil o curso do amor de Orlando e Rosalinda. Ambos são desterrados pelo Duque de Milão e, em momentos diferentes vão morar no interior do país. Rosalinda, acompanhada de sua prima Célia e do Bobo Touchstone, fica espantada quando chega à floresta, e lá encontra poemas apaixonados, pregados nas árvores, dedicados a ela. É Orlando que, sofrendo de paixão, declara “aos quatro ventos” o seu amor pela jovem. É aí que Rosalinda mostra toda sua inteligência, e resolve testar e educar Orlando, para ver até onde irá o seu amor por ela. 

Rosalinda sabe que os homens são inconstantes e arrebatados quando apaixonados e, como primeiro teste, faz com que ele se comprometa a vir todos os dias a sua casa e cortejá-la. Passa literalmente a treinar Orlando a amá-la, o que o deixa desesperado. Para ela, ele não pode atrasar um minuto num compromisso de amor: “Suspirando de minuto em minuto e gemendo de hora em hora” os amantes devem “marcar a marcha preguiçosa do tempo, tão bem quanto um relógio...”

E mais, o verdadeiro apaixonado deve ter: “o rosto magro; olhos fundos, circundado por olheiras azuis; espírito pouco comunicativo: barba descuidada; estar desalinhado; mangas desabotoadas: sapatos desatados e tudo o mais mostrando desolação”. E que, Orlando não tente enganá-la, porque as “mulheres estão mais dispostas a deixar-se convencer do que a confessar-se convencida. É um dos pontos em que as mulheres sempre desmentem as próprias consciências”.

E que um tio dela muito experiente disse que, o enamorado, de início, deve representar um papel e que, às vezes, devem mostrar-se: “taciturno, efeminado, mutável, caprichoso e exigente, altivo, fantástico, frívolo, ligeiro, inconstante, cheio de lágrimas, cheio de sorrisos, inclinado a todas as paixões, incapaz de uma só paixão verdadeira, pois, rapazes e moças são, em sua maior parte, gado desta espécie”. E, mente, dizendo que já maltratara um namorado, agindo assim: “que, ora gostava dele, ora o execrava: tão depressa o mimava como renegava: às vezes chorava por causa dele e outras vezes nele cuspia...”.Depois de vários percalços, Orlando passa em todos os testes, conquista o amor de Rosalinda e casa-se com ela.
A moral da história é a seguinte: “Se não te lembras das menores tolices que o amor te levou a fazer, é que jamais amaste”.
Theófilo Silva é articulista colaborador da Rádio do Moreno.
Fonte: Blog do Moreno