O primeiro a tocar no assunto foi o deputado Wasny de Roure (PT) que considerou o novo escândalo "extremamente desabonador para Brasília, especialmente agora quando estamos tentando elevar a moral da população". Ele reclamou que fatos novos sobre a chamada operação Caixa de Pandora sejam divulgados a conta-gotas.
Wasny lamentou que o vídeo não tivesse sido divulgado antes das eleições e criticou a situação indefinida, "que traz inquietação e tenta desmoralizar a cidade". Para ele, a Câmara deve defender os interesses da população do DF e exigir que todas as provas sejam apresentadas e apuradas.
Transparência - Em um discurso emocionado, Liliane Roriz, disse que não tinha procuração e nem era porta-voz de sua irmã, mas prestava solidariedade fraternal. Ela defendeu transparência no caso e um julgamento justo. "Todos nós aqui fomos eleitos para inaugurar um novo jeito de fazer política no DF, algo muito difícil, especialmente para mim, que enfrento preconceito e discriminação por conta da minha família", assinalou.
Ela também questionou a divulgação de vídeos de tempos em tempos e pediu que todas as provas sejam apresentadas de uma só vez e que a Justiça faça o seu julgamento. Liliane também garantiu que não haverá vídeos com sua presença. "Sou de uma nova geração e tenho um novo jeito de fazer política".
Os deputados Dr. Michel (PSL) e Agaciel Maia (PTC) parabenizaram Liliane pelo seu pronunciamento e por sua atuação na Casa.
Já o deputado Cláudio Abrantes (PPS) lembrou que como suplente na legislatura passada assinou o pedido de criação de CPI para apuração da Caixa de Pandora e acabou tendo que deixar o mandato. Ele também defendeu que o novo vídeo não pode macular a atual legislatura e criticou a divulgação de acordo com "interesses e conveniências".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é importante!