- Presidente teria se convencido de que opção traria riscos institucionais ao país
BRASÍLIA — O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff recuou da ideia de convocar um plebiscito para realizar uma constituinte da reforma política. Segundo o advogado, que se reuniu nesta manhã com a presidente e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Dilma teria se convencido dos argumentos da OAB, de que a Constituinte traria riscos institucionais para o país e atrasaria o processo de reforma política. O governo ainda não confirmou a informação.
— O governo sai convencido de que um proposta de constituinte não é o mais adequado, que atrasa o processo. O plebiscito deve ser convocado para que a população diga diretamente qual reforma política ela quer — disse Furtado, logo após o encontro, no Palácio do Planalto.
Ele disse ainda que o plebiscito deve ser feito em até 45 dias para que haja tempo hábil de a mudança valer para as próximas eleições, em 2014. Segundo o advogado, o ministro da Justiça falaria em nome do governo para explicar a mudança de decisão do governo.
Marcus Vinicius Furtado apresentou à Dilma o projeto “Eleições Limpas”, lançado ontem, que tem como sua principal bandeira o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais.
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