Foto: Leonardo Arruda/247
DFTRANS ANUNCIOU MUDANÇA QUE ENTRARÁ EM VIGOR A PARTIR DE TERÇA-FEIRA (31); NÃO HAVERÁ EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NA PISTA; TEMPO MÉDIO DE VIAGEM SERÁ DE 7 MINUTOS; MULTA PARA QUEM INFRINGIR A REGRA SERÁ DE R$ 53, ALÉM DA RETIRADA DE TRÊS PONTOS NA CARTEIRA
As mudanças no fluxo da EPTG foram anunciadas pelo diretor do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antônio Campanella, nesta quinta-feira (26). De acordo com ele, limitar a faixa da esquerda à circulação dos ônibus é uma medida provisória, que tem como objetivo dar mais vazão ao trânsito e aumentar a segurança para pedestres e motoristas.
Com a alteração, o tempo médio de viagem dos passageiros poderá ser reduzido em até 14 minutos – sete minutos por trecho. O diretor do DFTrans está otimista com as novas ações e explica que as medidas fazem parte de um conjunto de intervenções que começaram em 2011, para diminuir os transtornos de quem transita pelas vias rápidas do Distrito Federal.
“Vamos segregar a pista, que foi idealizada para contemplar ônibus, mas é utilizada por carros de passeio”, afirma Campanella. Segundo o diretor do DFTrans, a medida também evitará infrações por parte de alguns condutores. “Tem gente que aproveita o espaço para andar a 150 quilômetros por hora na pista”, questiona.
Sinalização
A faixa exclusiva já foi pintada. Nos próximos dias, a EPTG receberá sinalizações horizontais e verticais. O governo também fará campanhas de conscientização com os motoristas durante o período de adaptação, que deverá ser de 30 dias. Depois, quem infringir as regras e trafegar pela linha exclusiva para ônibus poderá ser multado em R$ 53,23 e perderá três pontos na carteira de habilitação.
As mudanças vão afetar motoristas, mas serão sentidas principalmente por quem depende do transporte público. O corredor exclusivo para ônibus terá linhas semiexpressas nos dois sentidos – o passageiro não poderá embarcar ou desembarcar ao longo da EPTG, só nas paradas de Taguatinga e do Plano Piloto. Aqueles que saltam durante o percurso terão de andar nos ônibus que trafegam pelas marginais.
Ao todo, a frota de coletivos que circula pela EPTG é de 200 veículos – no horário de pico, o número pode chegar a 400. A princípio, apenas 20% dos ônibus poderão transitar ao longo dos 11,5 quilômetros de faixa exclusiva, que será liberada também para escolares, táxis, e outros meios de transporte de massa. “A frota continuará a mesma e, provavelmente, os pontos de gargalo da via continuarão”, alerta o diretor do DFTrans. De acordo com ele, as medidas vão amenizar os transtornos da via, mas não podem resolver todos os problemas.
Campanella informou ainda que o modelo da frota que circulará pela EPTG ainda não foi definida, mas o objetivo é modernizar os veículos. Atualmente os ônibus possuem porta à esquerda. A ideia é comprar veículos com portas dos dois lados, para que os ônibus possam transitar tanto pela linha semiexpressa quanto pela faixa tradicional.
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