segunda-feira, 28 de março de 2011

Governo lança programa para grávidas que oferece vale-transporte para ir ao pré-natal

Objetivo do Rede Cegonha é reduzir a mortalidade infantil e materna
A presidente Dilma Rousseff lançou nesta segunda-feira (28) em Belo Horizonte (MG) o programa Rede Cegonha, que oferece ajuda às gestantes e aos bebês.
Com investimentos previstos de R$ 9 bilhões até 2014, o programa tem como objetivo ampliar a rede de assistências às gestantes e aos bebês na busca de reduzir a mortalidade infantil e materna. Ligada ao SUS (Sistema Único de Saúde), a Rede Cegonha trabalhará em conjunto com os Estados e municípios.
O cronograma de implantação das ações dá prioridade às regiões da Amazônia Legal e ao Nordeste, que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil, e às regiões metropolitanas, que concentram maior número de gestantes. 

As unidades de saúde receberão recursos para fazer teste rápido de gravidez e a futura mãe terá vale-transporte para comparecer a todas as consultas pré-natal e exames. Aquelas que comparecerem integralmente terão direito a um vale-táxi para ir para a maternidade.

O programa busca também ampliar de quatro para seis o número de consultas recomendadas às gestantes. Atualmente, quase 90% das mulheres brasileiras fazem as quatro consultas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O SUS recomenda 20 tipos de exames às gestantes. Com o Rede Cegonha, além desses exames, a intenção é que todas elas façam ultrassom. Se tiver uma gravidez de risco, mais nove tipos de exames complementares poderão ser pedidos.
O Rede Cegonha vai possibilitar que a gestante conheça previamente a maternidade onde terá o bebê e tenha direito a um acompanhante durante a internação.
Serão ainda criadas casas da gestante e do bebê ligadas às maternidades de alto risco. A mulher poderá ficar nesses locais antes e depois do parto, caso precise de observação, mas não tenha indicação de ficar internada.
Em relação à criança, a Rede Cegonha vai atuar nos dois primeiros anos de vida e prevê também campanhas de aleitamento materno e de incentivo ao parto normal.

Na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que é na área de saúde que a desigualdade social é mais “perversa”. Dilma lembrou o compromisso que assumiu durante a campanha eleitoral de melhorar o atendimento público de saúde no país.
- Não vamos compactuar com a miséria e a pobreza, não tem um lugar onde a desigualdade é mais perversa do que na área de saúde.
Dilma lembrou que durante a campanha eleitoral assumiu o compromisso de melhorar o SUS.
- Temos que fazer nesses quatro anos um enorme esforço para continuar ampliando o acesso à saúde e transformar o SUS em um sistema de alta qualidade que assuma responsabilidades diante de cada brasileiro. É um desafio e estamos aqui para enfrentar desafios.

domingo, 27 de março de 2011

Poesia excepcional

Homenagem ao poeta russo, que eu amo, Maiakovski

Papo legal

Hoje, tive uma conversa no msn sensacional com um amigo. Falamos sobre vários assuntos. Falamos de filosofia, enganos, política. Um papo muito legal. Esse é um amigo muito querido, muito inteligente, que eu gosto muito.Muito mais do que ele possa imaginar.O conheço há pelo menos 10 anos, mas sempre me surpreende. Adoro pessoas que tem o dom e poder de me surpreender. Surpreender prá mim é me fazer concordar com o que dizes, sem que eu tenha algum argumento contrário, isso é para poucos, poucos mesmo.
Conversa boa, que eu ficaria por dias, só mudando de assunto...
Mas pena que ele não se deu conta do quanto gosto dele e o quanto me faz bem!!!

Atriz Gloria Pires pede autografo para Dilma

Memorial Renato Russo

Projeto já está concluído e a obra deverá ser construída em Brasília

O Ministério da Cultura pode apoiar a criação de um memorial em homenagem ao cantor e compositor Renato Russo falecido em 1996. O projeto foi tema de audiência realizada nesta quarta-feira (23), em Brasilia, entre a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, a deputada federal Érika Kokay (PT/DF) e a mãe do artista, Maria do Carmo Manfredini.

“Queremos construir um espaço vivo, onde sejam realizadas oficinas de música, apresentações de grupos artísticos, um centro cultural, onde todo o legado de Renato Russo faça parte do memorial, onde a história dele possa ser contada para todos os fãs e simpatizantes de seu trabalho”, disse a mãe do artista ao justitificar o pedido de apoio do MinC para a execução do projeto.
Durante o encontro, a ministra Ana de Hollanda sugeriu que seja marcada uma reunião entre o Ministério da Cultura e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, juntamente com o secretário de Cultura do GDF, Hamilton Pereira da Silva, para tratar do assunto, já que apesar da existência do projeto, até o momento não existe nenhum terreno em Brasília destinado à construção da obra. De acordo com Ana de Hollanda o MinC pode apoiar o projeto por meio da Lei Rouanet.
Segundo a deputada Érika Kokay, outros estados brasileiros já manifestaram interesse em construir o Memorial, mas a preferência é por Brasília, ideia que tem todo o apoio da mãe e do filho do artista, que tinha apenas 7 anos de idade em 1996, quando seu pai faleceu.
O artista
Renato Russo nasceu em 1960, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1996, com apenas 36 anos de idade.  É considerado o mais importante compositor do rock brasileiro. Integrou e liderou a famosa banda Legião Urbana, surgida em Brasília, em 1982.  Gravou três discos solo e cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Leila Pinheiro e outros. Tem milhares de fãs espalhados por todo o Brasil.
Acompanharam a audiência, realizada no gabinete da ministra, a mãe e o filho do cantor e compositor Renato Russo –  Maria do Carmo Manfredini e Giuliano Manfredini -, o presidente da ONG Amigos da Vida, Cristiano Ramos, e o assessor parlamentar do Ministério da Cultura, José Ivo Vannuchi.
(Texto: Glaucia Ribeiro Lira, Ascom/MinC)
(Fotos: Marina Ofugi, Ascom/MinC)

Frase do domingo


Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Clarice Lispector

sábado, 26 de março de 2011

Mano Menezes é um dos raros acertos de Ricardo Teixeira

Grande injustiça
Por: Birner
Li pesquisas, ouvi comentários, e percebi a insatisfação de parte dos torcedores com o trabalho de Mano Menezes. Classificam-no de “mediano”.
Algumas pessoas questionam se escolheu o melhor caminho da reformulação. Outras se realmente está acontecendo a renovação do elenco.
Discordo dos críticos. Ele merece elogios até agora.
Os nomes de Julio Cesar, Jefferson, Victor, Gomes, Neto e Renan (goleiros); Daniel Alves, Maicon, André Santos, Marcelo, Rafael, Adriano e Mariano (laterais); Lúcio, Thiago Silva, David Luiz, Luisão, Breno, Alex Costa, Rever e Henrique (zagueiros); Lucas Leiva, Ramires, Anderson, Elias, Ederson, Paulo Henrique Ganso, Sandro, Jucilei, Elano, Hernanes, Carlos Eduardo, Wesley, Giuliano, Henrique, Douglas, Philippe Coutinho, Ronaldinho Gaúcho, Lucas, Renato Augusto e Jadson (volantes e meias); Alexandre Pato, Nilmar, Neymar, Jonas, Hulk, Robinho, André e Diego Tardelli (atacantes) já apareceram nas listas do treinador.
Qual atleta merecia ser chamado e não foi?
Me lembro do Fábio, goleiro cruzeirense, e de Alex Silva, zagueiro são-paulino. Ninguém mais.
A única maneira de montar outra seleção é fazendo testes. Estamos cansados de ver jogadores de bom nível decepcionarem quando vestem a camisa verde e amarela.
O comandante também precisa conviver um pouco com os seres humanos que lhe são estranhos.
Necessita saber em quem vai poder confiar nos momentos decisivos. Não dá para descobrir isso à distância e tampouco acertar sempre.
Não teria o menor cabimento desprezar a experiência dos veteranos. Eles vão abreviar a adaptação dos novatos. Reformular não significar mudar tudo.
Estão colocando em dúvida as escolhas de Mano por causa das derrotas diante de Argentina e França.
Nos amistosos as falhas são compreensíveis. O ideal seria que todas as fragilidades aparacessem. Assim, o boleiro no máximo razoável, tal qual Júlio Batista, não conseguiria garantir vaga na Copa do Mundo marcando raros e decisivos golaços.
Além da ausência de entrosamento, houve situações atípicas nas partidas.
Contra os hermanos, Douglas perdeu a bola quase no fim e Messi desequilibrou.
O meia atuou por duas razões. É o momento das experiências e Ganso estava machucado.
Ou alguém acha que o santista, em forma, ficaria na reserva do gremista?
Frente os “Bleus”, Hernanes levou cartão vermelho tolo e complicou a seleção. Vários que cobraram a convocação do ex-são-paulino agora reclamam do treinador.
Douglas e o volante da Lazio não ganharam outra chance ainda.
Não vou pegar no pé do técnico neste momento conturbado, em que presidentes de vários clubes ajudam a manutenção do poder na CBF, ao invés de pensarem no melhor para o nosso futebol.
Mano Menezes é um dos raros acertos de Ricardo Teixeira.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Agnelo Queiroz anuncia diretrizes para transporte público

  • SITE AGECOM
    GDF assume a gestão do Sistema de Bilhetagem Automática
    Em cerimônia no Palácio do Buriti, o governador Agnelo Queiroz anunciou as mudanças no transporte público para garantir a melhoria da vida da população que sofre há anos com o setor.
    Ao sinalizar as medidas, o governador Agnelo Queiroz lembrou que a situação caótica do transporte público é resultado da inércia das gestões passadas e, que em quase três meses de governo seria impossível resolver o problema. “A inoperância contrasta com a cidade moderna que é Brasília. A população sofre com o serviço, a pouca frota ou até mesmo um sistema inexistente. O Poder Público tem o dever de dirigir as vendas dos passes e o combate ao transporte pirata.”

    Com o decreto assinado hoje, o governador Agnelo Queiroz deixa claro que a atribuição legal de planejar, gerir, controlar e fiscalizar todo o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) é atividade de Estado.

    Agnelo Queiroz afirmou que as mudanças começarão logo. “Vamos colocar GPS em todos os ônibus para regularizar e a população ter um transporte digno, confortável e que a população merece, num prazo mais rápido possível.”

    Outra mudança refletirá no cuidado com o meio ambiente. “Com a melhoria do transporte, a população vai ser estimulada a deixar seus carros particulares em casa. Vou licitar as linhas de ônibus para termos qualidade nos serviços”.

    O decreto transfere para o Estado a gestão do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). A partir da nova regulamentação, o Transporte Urbano do DF (DFTrans) terá 90 dias para assumir integralmente os serviços atualmente prestados pela Brasília Transporte Integrado (Fácil).

    Ao mesmo tempo em que corrige a distorção feita pelo governo anterior de deixar a inteligência do Sistema de Bilhetagem Automática a cargo de uma empresa, o documento repassa à Secretaria de Estado de Transportes, através do DFTrans, a responsabilidade de gerir o SBA. Esse é o primeiro passo para a implantação de um novo modelo para o transporte público coletivo de Brasília: com monitoramente eletrônico, câmara de compensação, corredores exclusivos e bilhete único.

    A solenidade de assinatura do decreto contou com as presenças do vice-governador Tadeu Filippelli; do secretário de Estado de Transportes, José Walter Vazquez Filho; e do diretor-geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella.

Deputado Wasny de Roure

GDF assumirá controle da Fácil e do sistema de bilhetagem em até 90 dias


Correioweb

O Governador Agnelo Queiroz assinou um decreto às 16h30 desta sexta-feira (25/3), no Palácio do Buriti, determinando que a gestão da Fácil e do sistema de bilhetagem automático volte às mãos do Governo do Distrito Federal.
O decreto será publicado no Diário Oficial do GDF na próxima segunda-feira. O GDF estuda a Fácil há três meses e resolveu reassumir o controle da empresa como um primeiro passo para uma modificação completa no sistema de transporte público. Atualmente, o governo paga mas não sabe como o dinheiro é usado. Agora terá o controle dos gastos envolvidos.
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá assumir integralmente o serviço prestado pela Fácil em um prazo de 90 dias. Para isso, solicitará à empresa uma transferência amigável e de curto prazo. Em caso de os empresários não aceitarem ou desrespeitarem o prazo proposto, o GDF pode assumir o controle da empresa baseando-se no artigo 80 da Lei das licitações (Lei 8666/93).

O Governador Agnelo Queiroz assinou um decreto às 16h30 desta sexta-feira (25/3), no Palácio do Buriti, determinando que a gestão da Fácil e do sistema de bilhetagem automático volte às mãos do Governo do Distrito Federal.

O decreto será publicado no Diário Oficial do GDF na próxima segunda-feira. O GDF estuda a Fácil há três meses e resolveu reassumir o controle da empresa como um primeiro passo para uma modificação completa no sistema de transporte público. Atualmente, o governo paga mas não sabe como o dinheiro é usado. Agora terá o controle dos gastos envolvidos.
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá assumir integralmente o serviço prestado pela Fácil em um prazo de 90 dias. Para isso, solicitará à empresa uma transferência amigável e de curto prazo. Em caso de os empresários não aceitarem ou desrespeitarem o prazo proposto, o GDF pode assumir o controle da empresa baseando-se no artigo 80 da Lei das licitações (Lei 8666/93).
O DFTrans vai terceirizar a parte operacional da Fácil, destinando os cargos de gerência para servidores públicos concursados. Segundo o Secretário de Transportes do GDF, José Walter Vazquez Filho, a mudança da administração da Fácil e do sistema de bilhetagem pode ser feita até mesmo em menos de 90 dias. “A Fácil é uma empresa com um sistema inteligente e bem montado, mas está nas mãos erradas”, afirmou.

O secretário disse ainda que a partir de agora o governo poderá ter uma noção de como funciona o transporte público no Distrito Federal. A ideia é que as linhas mais rentáveis (como o Grande Circular) banquem as mais caras e que licitações sejam abertas para novas linhas, quando necessário.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Chávez diz que capitalismo pode ter acabado com a vida em Marte

Estadão
CARACAS - O capitalismo pode ter sido o culpado pela falta de vida em Marte, disse nesta terça-feira, 22, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. "Eu sempre digo, e ouço, que não seria estranho se tivesse existido uma civilização em Marte, mas talvez o capitalismo tenha chegado lá, o imperialismo chegou e acabou com o planeta", disse Chávez em discurso para marcar o Dia Mundial da Água.
Chávez, que também coloca no capitalismo a culpa por vários problemas do mundo, alertou que o abastecimento de água na Terra está acabando. "Cuidado! Aqui no planeta Terra, onde centenas de anos atrás ou menos havia grandes florestas, agora há desertos. Onde havia rios, há desertos", disse Chávez. Ele acrescentou que os ataques do Ocidente sobre a Líbia tinham como motivação fontes de água e reservas de petróleo.
O Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA recomendou neste mês que a principal prioridade da Nasa deveria ser construir um robô que ajudasse a determinar se já houve vida em Marte e que revelasse o histórico climático e geológico do planeta. Esse também seria o primeiro passo num esforço para trazer de volta à Terra amostras de Marte.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Exposições 'Mulheres, Artistas e Brasileiras" será aberta no Palácio do Planalto

 Qua, 23 de Março de 2011 Site Macro PT ABC


Concebida pela presidenta Dilma Rousseff em homenagem ao Mês da Mulher, será aberta nesta quarta-feira (23), no Salão Oeste do Palácio do Planalto, a exposição ‘Mulheres, Artistas e Brasileiras’, mostra que reúne obras de grandes artistas do século XX. O destaque da exposição é o Abapuru, de Tarsila do Amaral, que foi cedido a pedido da própria presidenta pelo colecionador Eduardo Costantini e que estava exposta no Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires (Malba). Outro desejo de Dilma Rousseff é que a mostra fosse composta por obras de acervos de órgão públicos como Banco Central, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, dentre outros. A convite do Palácio do Planalto, a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) organizou a mostra, que tem patrocínio do Banco do Brasil.
Durante a visita oficial do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no último sábado (19), ao Brasil, a presidenta Dilma fez questão de levar o casal Obama e Michelle a conhecer a mostra que homenageia as mulheres artistas brasileiras. Na ocasião, o casal demonstrou bastante interesse nas obras, sendo que a primeira-dama Michelle Obama se disse “encantada” pelo Autorretrato de Tarsila do Amaral.

A exposição será dividida em oito blocos. O primeiro reunirá 29 pinturas e nele serão homenageadas Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, principais representantes do modernismo brasileiro. Também poderá ser apreciada a tela de Djanira, retirada do gabinete da presidenta Dilma Rousseff especialmente para a exposição, e obras das artistas Zélia Salgado, Tomie Ohtake, Leda Catunda, entre outras. O segundo bloco é composto por desenhos de artistas como Noêmia Mourão e Mira Schendel. O passeio pela mostra conduz ao espaço que concentra 14 esculturas e objetos criados por Regina Silveira, Mary Vieira e Maria Martins.

Na seção de gravuras são dispostas 18 obras de, entre outras, Renina Katz, Maria Bonomi, Anna Letycia e Fayga Ostrower. Em fotografias, três artistas, como Rosângela Rennó apresentam seus olhares. O espaço dedicado à tapeçaria reúne peças de Gilda Azevedo e Shirley Paes Leme, que culminam na seção dedicada às obras que abrangem a cultura popular brasileira. Estarão expostas pinturas de Dalva de Oliveira, Cidinha Pereira e Zica Bergami. O percurso pela trajetória artística das mulheres é encerrado com o símbolo do pensamento antropofágico do movimento modernista: o Abaporu.

A presidenta Dilma fez ainda outro pedido especial: a exposição de bonecas de artistas populares da região do Vale do Jequitinhonha (MG). Serão oito bonecas de barro, de 24 a 30 cm, esculpidas por artistas da região norte de Minas Gerais. As bonecas trazem temáticas como maternidade e amamentação, além de uma noiva.

O curador José Luis Hernández Alfonso, do Museu de Arte Brasileira da Faap, comenta que as artistas modernistas Anita Malfatti e Tarsila do Amaral serão as principais homenageadas, por terem dado início à sólida e constante participação da mulher na arte brasileira.

“A elas juntam-se Georgina de Albuquerque, exemplo da arte pré-modernista, Noêmia Mourão, Colette Pujol e Djanira, representantes da continuidade do primeiro modernismo. Também poderão ser apreciadas produções de Lygia Pape e Mira Schendel, expoentes da arte contemporânea internacional, assim como obras de Tomie Ohtake, Edith Behring e Renina Katz. Ainda será possível admirar criações de artistas de gerações mais recentes, dentre elas Geórgia Kyriakakis, Mariannita Luzzati, Leda Catunda e Rosângela Rennó”, explica Alfonso.

A mostra conta ainda com obras dos acervos do Museu de Arte Brasileira, do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, do Museu de Arte de Brasília, do Museu Nacional de Belas Artes, do Museu Castro Maya e do Museu da República. Veja aqui lista com as obras que serão expostas por colecionadores.

“Mulheres, Artistas e Brasileiras” fica em cartaz de 24 de março a 5 de maio, de segunda a domingo, das 10h às 16h, com entrada gratuita. A Faap e o Palácio do Planalto também oferecem visitas educativas à exposição com transporte gratuito para escolas públicas.

Curiosidades

Pintada em 1928 por Tarsila do Amaral, a tela Abaporu – óleo sobre tela – retorna ao Brasil após anos consecutivos fora do país e é tido como o ícone do Movimento Antropofágico deflagrado pelos modernistas brasileiros a partir de 1928. O nome Abaporu significa, em tupi, “homem que come gente”, uma referência à proposta modernista de “deglutir” a cultura estrangeira, fazendo uma releitura com base na realidade brasileira. A pintora Tarsila do Amaral presenteou o Abaporu ao então seu marido, o escritor Oswald de Andrade.

Exposição “Mulheres, Artistas e Brasileiras”

Período de visitação: 24/03 a 05/05/2011

Horário: todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h

Local: Salão Oeste do Palácio do Planalto

Endereço: Praça dos Três Poderes – Brasília/DF

Agendamento de visitas: (61) 3033-2929

Entrada Franca
Blog do Planalto

terça-feira, 22 de março de 2011

Justiça do DF determina bloqueio de bens de Jaqueline Roriz

A 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal determinou nesta terça-feira o imediato bloqueio dos bens em até R$ 300 mil da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), filmada recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM.
Além de Jaqueline, também terão os bens bloqueados no mesmo valor o delator do esquema, Durval Barbosa, Manoel Neto --marido de Jaqueline Roriz que pega o dinheiro no vídeo-- e o ex-governador José Roberto Arruda.

Na decisão, o juiz Álvaro Ciarlini afirma que há indícios suficientes de crimes cometidos pelos acusados.
"Os elementos de prova e os indícios colacionados aos autos são suficientemente claros no sentido de que os réus teriam participado de esquema criminoso, com o pagamento e recebimento de vultosas quantias em dinheiro, advindas de conhecida prática de corrupção perpetrada em nossa capital."
De acordo com o magistrado, "é fundado o receio do Ministério Público de que os réus venham a dispor de seu patrimônio, notadamente adquirido de forma ilícita".
Segundo a assessoria de Jaqueline Roriz, ela tomará as medidas cabíveis para reverter a decisão. A defesa de Durval Barbosa informou que vai esperar ser comunicada oficialmente pela Justiça para se posicionar. Os advogados do ex-governador José Roberto Arruda não retornaram os telefonemas.

APOIO POLÍTICO

Na ação, o Ministério Público do DF afirma que o dinheiro recebido tem origem ilícita e foi entregue por Durval a Jaqueline --conforme vídeo divulgado-- "a mando de Arruda", como retribuição por "apoio político" na campanha de 2006, quando ela era candidata à deputada distrital e ele, a governador.
Os promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas afirmam que há "o perigo concreto de que os réus se desfaçam ou ocultem seu patrimônio, a fim de se esquivarem do pedido de perdido dos bens acrescidos ilicitamente, ressarcimento integral de danos aos cofres públicos e multa".
Na ação, o Ministério Público afirma que o dinheiro pago foi desviado por meio de contratações públicas viciadas.

Sexo e liberdade

“Sexo reprimido quer dizer liberdade reprimida. Ao restringir o sexo, a sociedade consegue ao mesmo tempo paralisar o indivíduo, isto é, torná-lo bonzinho, dócil, submisso, resignado, fácil de levar, de assustar e de explorar. E é por isso que o sexo é responsável pela maior perseguição na área dos costumes humanos e o maior mistério diante do óbvio. Todas as forças repressoras de todas as épocas se voltaram sistematicamente contra a sexualidade humana.” (José Ângelo Gaiarsa)

Tarso Genro chama Battisti de 'prisioneiro político do STF'

GRACILIANO ROCHA/ Folha.com
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) por manter preso italiano Cesare Battisti, apesar da decisão do ex-presidente Lula de rejeitar o pedido de extradição do terrorista feito pela Itália.

Ex-ministro da Justiça de Lula, Tarso concedeu a Battisti a condição de refugiado político, contrariando decisão por 3 votos a 2 do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), em 2009.
Para Tarso, Battisti está "ilegalmente preso".

"O Brasil tem um prisioneiro político e esse prisioneiro é do Supremo Tribunal Federal, que mantém preso um cidadão que recebeu refúgio do governo brasileiro", criticou o governador, ao proferir palestra em evento do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

No último dia de seu mandato, Lula rejeitou o pedido de extradição feito pela Itália --onde Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70, quando atuava na organização terrorista Proletários Armados pelo Comunismo. Battisti nega os crimes e se diz vítima de perseguição política do Estado italiano.

Ainda na palestra, o governador afirmou que o tribunal ignorou a lei no caso Battisti ao não interromper o processo de extradição após a concessão do refúgio em 2009 e, mais tarde, ao não libertá-lo após a decisão presidencial de rejeitar o pedido italiano.

"O STF tomou duas decisões absolutamente e flagrantemente ilegais", declarou.

Na sua versão sobre os bastidores do caso, Tarso conta que estimulou seu então auxiliar Luiz Paulo Barreto a votar contra Battisti, para que depois ele, Tarso, concedesse o refúgio negado.
O petista diz que fez isso como forma de preservar o comitê.

"O Conare seria severamente massacrado pela mídia se concedesse o refúgio. Então quis avocar para mim esse desgaste, enfrentei de maneira bem fundamentada e não me arrependo", disse.

No final do discurso, Tarso atacou a mídia. Segundo ele. a imprensa trata de maneira "irresponsável" e "semeia infâmias" sobre o caso Battisti, sem dar espaço à contestação.

"Os colunistas entendem de tudo, de direito, de economia, de política, de Constituição, mas não podem ser contestados no mesmo espaço. Estou me referindo particularmente à imprensa do centro do país que eu felizmente neste momento eu não estou obrigado a ler todos os dias", ironizou.