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terça-feira, 13 de março de 2012

O Nordeste se rende a Chico Buarque


O primeiro dia das vendas dos ingressos do show de Chico Buarque, ontem (12), foi uma verdadeira loucura em Recife. A fila para garantir um lugarzinho no Teatro Guararapes, na capital pernambucana, era tão grande que dava voltas no quarteirão — as apresentações da turnê só chegam à cidade nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio. O cantor e seus belos olhos azuis passam antes por outra capital nordestina, Salvador, nos dias 19 e 22 de abril, no Teatro Castro Alves.
Quero ver quando chegara nossa vez! Brasília merece esse show também!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mesmo com chuva, 40 mil pessoas vibram no Ceilambódromo

Mesmo com chuva, 40 mil pessoas vibram no Ceilambódromo

Foto: Hmenon Oliveira/Agência Brasília - 21.02.2012

AS SEIS ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL DO DF SE APRESENTARAM NA NOITE DESSA TERÇA-FEIRA (21) EM UM ESPETÁCULO DE CORES, COREOGRAFIAS E GRANDIOSOS CARROS ALEGÓRICOS; DESFILES COMEÇARAM NO SÁBADO

Agência Brasília - O Carnaval de 2012 no Ceilambódromo foi marcado pela segurança e a presença de famílias em um clima de alegria e tranquilidade. Enquanto o público – estimado em 40 mil pessoas – prestigiava as apresentações de bandas e os desfiles das escolas de samba, a equipe formada pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal se encarregava da segurança nos quatro dias de evento.
A Polícia Militar não registrou ocorrência no Ceilambódromo entre sábado (18) e terça-feira (21). Ao todo, 1.650 policiais atuaram nos quatro dias de evento, com 60 viaturas. Já o Corpo de Bombeiros registrou um total de 28 incidentes. No sábado (18), foram duas ocorrências de casos clínicos. O Corpo de Bombeiros disponibilizou 1,3 mil homens para o Ceilambódromo entre sábado e terça-feira, utilizando 49 viaturas.
No domingo (19), houve apenas 18 atendimentos, sendo nove de casos clínicos por excesso de álcool, três de quedas, três por luxações e fraturas e três de vítimas de arma branca. Na segunda-feira (20) o posto registrou seis ocorrências: quatro por quedas e duas de casos clínicos por excesso de álcool. Ontem, dia 21, foram apenas dois incidentes por excesso de álcool.
Grupo Especial
A chuva no início da noite não conseguiu desanimar o público do Ceilambódromo nessa terça-feira (21), feriado de Carnaval. Todos aguardavam ansiosos pelo início dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, a elite da folia brasiliense. Com a trégua de São Pedro, a entrada do Grêmio Recreativo Escola de Samba Capela Imperial foi anunciada. A agremiação de Taguatinga apresentou o enredo Capela canta Elis e Elis encanta o Brasil e levou para a avenida a irreverência e o talento da pimentinha do Brasil – como era conhecida a cantora Elis Regina, falecida há 30 anos.
O samba-enredo, em sincronia com as coreografias da escola, esquentou a noite fria, e as fantasias chamaram a atenção pelo brilho e acabamento. Integrantes da diretoria e da harmonia se permitiram pular o Carnaval, formando a última ala da Capela, que exibiu três carros alegóricos.
Na dispersão, abraços, beijos e vibração, apesar de a escola não ter desfilado com 700 integrantes, quantidade mínima exigida pelo regulamento. “Entramos com 500 pessoas. E a chuva também atrapalhou, o rosto da Elis em um dos carros acabou ficando de fora. Mas fizemos um desfile compacto, bonito e mostramos criatividade em nossas fantasias. Estamos felizes”, disse a presidente da escola, Cíntia Aquino.
Cultura e misticismo
Rituais caiapó, o real que não é visto foi o tema trazido pela Associação Desportiva e Cultural Mocidade do Gama. Exaltar a diversidade da cultura brasileira e falar de fé e misticismo eram as metas do enredo, que inspirou um espetáculo na comissão de frente, com fantasias exóticas e danças tribais.
A natureza, os animais e as crenças foram marcantes nas fantasias e nos quatro carros alegóricos da escola, que cantou a grandeza da brasilidade. Durante o desfile, a Mocidade deixou espaços vagos entre as alas, mas procurou superar os erros com carisma. Cerca de 700 pessoas desfilaram.
“No Carnaval sempre há imprevistos. Mas conseguimos fazer um desfile simples, dentro do enredo, com harmonia. E o mais importante: passamos ao público a mensagem de preservação da natureza e da cultura no país”, ressaltou a diretora-geral de Carnaval da escola, Edilamar Melo.
Guardiões do conhecimento
A Acadêmicos da Asa Norte celebrou o cinquentenário da Universidade de Brasília com o enredo Do Saber ao ouro: 50 anos de história da UnB!. A escola se destacou pela empolgação dos cerca de 730 integrantes, que cantaram a letra da escola como se fosse um grito de guerra.
Os livros, a sabedoria e a diversidade foram exaltados nas fantasias e alegorias da Acadêmicos, que contou com professores, decanos, funcionários e alunos da UnB no desfile. O reitor da universidade, José Geraldo de Sousa, foi destaque no último dos três carros alegóricos da escola. “Para mim esta homenagem significa uma dupla satisfação. A de perceber que o Carnaval, uma manifestação cultural do povo, identifica na UnB uma instituição digna de reconhecimento social; e por sentir que a UnB é parte do povo, já que o público aplaudiu muito das arquibancadas”, destacou o reitor.
Ao samba-enredo da Acadêmicos, José Geraldo de Souza foi só elogios. “A letra da música captou bem todas as fases da UnB, de conquistas, avanços, do PAS, da educação a distância e até dos tempos de repressão na ditadura”, completou o reitor, que disse estar satisfeito com o Carnaval em Ceilândia, onde esteve pela primeira vez nessa terça-feira.
Aproximadamente 80 mulheres da Secretaria da Mulher e convidadas da Secretaria de Educação também fizeram parte do desfile da Acadêmicos da Asa Norte, em uma ala que representou o jubileu da UnB. Vestidas de branco, amarelo e dourado, as mulheres fecharam o desfile, demonstrando o sucesso da universidade em seus 50 anos.
O presidente da Acadêmicos, Robson Farias, ficou feliz com o resultado da escola. “Graças a Deus tudo correu dentro do que planejamos. Homenageamos uma instituição importante como a UnB e mostramos muita alegria em todo o desfile”, ressaltou o dirigente, ainda no ritmo do samba.
Homenagem a Portinari 
Campeã do grupo especial em 2011, a Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) investiu em uma homenagem ao pintor paulista Cândido Portinari ao levar para o Ceilambódromo o enredo Portinari – as cores e as caras do Brasil. Rostos pintados e roupas coloridas deram o tom da apresentação, que abriu com uma dança com lenços na comissão de frente.
A infância de Portinari no interior e a formação na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro foram alguns dos momentos contados pela Aruc, que relembrou obras do artista nas fantasias e nos três carros alegóricos. Ao final do desfile, integrantes da diretoria e da harmonia abriram uma grande roda e soltaram o grito de “É, campeão!”.
Para o presidente da agremiação, Moacir Oliveira Filho, a Aruc mostrou a que veio. “Fizemos um grande desfile, digno da tradição e da história da escola. Escolhemos o tema para homenagear os 50 anos da morte do artista e não tivemos falhas. Agora é esperar o resultado”, afirmou, otimista.
Dona da casa
Como já era esperado, a apresentação da Associação Recreativa Cultural Desportiva de Samba Águia Imperial de Ceilândia agitou as arquibancadas do Ceilambódromo. Antes mesmo que a escola entrasse na avenida, a torcida já estava de pé e cantava o samba-enredo de Brasil, 90 anos de modernismo.
Com o tema, a Águia retratou um dos maiores movimentos artísticos brasileiros, o qual mudou para sempre os rumos da arte no país. No carro abre-alas, um grande teatro municipal surgiu acompanhado da águia, símbolo da escola. Nos outros três carros alegóricos, pinturas clássicas, livros, músicas e culturas como a nordestina foram estampadas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Gaviões da Fiel emociona

Gaviões da Fiel foi a penúltima a entrar no sambódromo e animou o público com um enredo sobre a história do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O homenageado não pode participar do desfile por recomendação médica, mas foi representado pela mulher, Marisa Letícia, que desfilou no último carro, que simbolizava a paixão de Lula pelo time da escola.
Lula gravou um vídeo para agradecer a homenagem. "Estejam certos, essa é uma das maiores homenagens que eu já recebi na minha vida", diz.

A história do ex-presidente foi apresentada por uma comissão de frente inspirada na literatura de cordel. As duas musas da escola, Tati Minerato e Sabrina Sato, chamaram a atenção à frente da bateria --que protagonizou a grande surpresa da noite. No meio do desfile os ritmistas trocaram de fantasia, passando de operários para presidentes.

A escola realmente emocionou e levantou o público. Uma homenagem linda e rica em detalhes.
Presidente Lula merece todas as homenagens!

Programação do carnaval do DF

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sucesso de público marcou Festiarte

Cristina Avila, da Agência Brasília

O 1° Festival Internacional de Artes de Brasília (FestiArte) realizou neste fim de semana suas últimas apresentações. O festival terminou ontem (12) com o mérito de ter reunido, desde o último dia 4 de janeiro, cerca de 300 mil pessoas em torno da alegria e da cultura. Até o último dia, foram apresentados 58 shows e concertos, oito espetáculos de dança, 26 apresentações de teatro e 58 filmes, além de peças infantis, apresentações de circo e um sarau literário. A iniciativa favoreceu as cidades do Distrito Federal – que foram inseridas, pela primeira vez, nos roteiros dos grandes espetáculos artísticos.

Ao longo do período de realização do festival, as cidades funcionaram como palco de 12 concertos realizados pelo Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra), executados por alunos e professores. Tudo isso em oito regiões administrativas do DF: Plano Piloto, Gama, Ceilândia, São Sebastião, Guará, Taguatinga, Sobradinho e Estrutural.

“A acolhida da sociedade foi extraordinária. O Governo do Distrito Federal permitiu que toda a população tivesse acesso à cultura. Entendemos a cultura como direito básico e não apenas como oferta de mercadoria”, frisou o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira.  O FestiArte é um projeto do GDF  realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação. O evento conta com o apoio da Secretaria de Turismo do DF, Escola de Música de Brasília e embaixadas da Espanha, China, Venezuela, Dinamarca, México, Suécia e República Tcheca.

Pela sua extensão e pelo fato de ter possibilitado o acesso da população do DF às apresentações variadas, o FestiArte chamou a atenção de artistas, representantes do setor cultural e cidadãos diversos. O compositor Wagner Tiso, um destes que demonstrou boa impressão com a iniciativa, afirmou que se tratou de um festival “importante não apenas para Brasília, mas para o Brasil”. Assim como o compositor, a administradora da Cidade Estrutural, Socorro Torquato, foi outra a ressaltar a importância de serem levados espetáculos aos locais onde vive a população mais sujeita a vulnerabilidade social.

“A peça teatral ‘Meu chapéu é o céu’ foi vista por cerca de 700 pessoas da Cidade Estrutural, a maioria crianças e adolescentes. A Estrutural é reconhecidamente uma das regiões mais carentes do Distrito Federal, e uma oportunidade como essa transforma a cidade. Afasta a sensação de exclusão e gera a sensação de inclusão social. Nos alegrou muito ver o sorriso no rosto das crianças e seus olhos brilhando ao assistirem à peça. É com esse fascínio que buscamos trabalhar com elas”, comemorou Socorro Torquato.

Durante todo o período de realização do FestiArte, a cada distribuição de ingressos o público se multiplicou. Um dos espetáculos mais concorridos foi o do cantor Ney Matogrosso: mais de 4 mil pessoas disputaram um lugar na platéia, que só tinha 2,5 mil lugares. Não poderia ser diferente, já que o festival reuniu gente de peso, desde a abertura – que contou com shows de Paulino da Viola, Reco do Bandolim e o grupo Choro Livre.

Passaram pelos palcos do DF, ao longo do período, estrelas como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Vanessa da Mata e Oswaldo Montenegro, Pedro Mariano, Eumir Deodato, Cida Moreira, Lia de Itamaracá e Tulipa Ruiz, além de Felipe Catto. Artistas da cidade também contribuíram com a beleza do festival, como GOG, Renata Jambeiro, Ellen Oléria, InNatura, Patrick de Jongh, Dillo Daraujo, Marcelo Café e os músicos da Orquestra Sinfônica e da Orquestra Filarmônica de Brasília.

Na sexta-feira, foram programadas apresentações de danças e músicas tradicionais da China, para encerrar a programação com chave de ouro. O público ainda pôde assistir diversas peças de teatro, show da cantora Luiza Possi e dar muitas gargalhadas com o circo Udi Grudi.

Entrevista com o secretário de Cultura, Hamilton Pereira
 
Ao fazer um balanço sobre a realização do 1° Festiarte, o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira, destacou questões importantes para o êxito do evento, como a descentralização da oferta de atividades para as cidades e a programação diversificada. Nesta entrevista, o secretário destaca que o formato do festival foi feito de forma a responder às necessidades de aproximar a oferta de música, cinema, teatro, arte, às mais diferentes comunidades que o Distrito Federal abriga.
 
Agência Brasília – Que balanço o senhor faz do 1° FestiArte, em termos de metas alcançadas?Hamilton Pereira –Tomamos a decisão política de oferecer espetáculos em um período de agenda cultural carente, nos meses de janeiro e fevereiro. O Governo Agnelo Queiroz ofertou atividades qualificadas, por iniciativa das Secretarias de Educação e de Cultura. Isso é muito importante ressaltar, porque não se trata apenas de uma oferta de espetáculos, mas de eventos culturais de alta qualidade, da melhor expressão do que se produz no país. Particularmente na área da música, pois o festival dialoga com o tradicional Curso de Verão da Escola de Música, que a Secretaria de Educação realiza há 34 anos. A acolhida da sociedade foi extraordinariamente receptiva.
 
Agência Brasília – E qual o significado desta realização?

Hamilton Pereira – O Festival nos revelou, inclusive, que estamos carentes de espaços para a realização de espetáculos no Distrito Federal. Muita gente quis ver os espetáculos. Sobretudo, este foi um momento em que o Governo Agnelo Queiroz pôde oferecer à sociedade do DF o exercício do direito à cultura. Entendemos a cultura como direito básico e não apenas como oferta de mercadoria. 
 
Agência Brasília – Especialmente pelas apresentações nas diversas cidades do DF...
Hamilton Pereira – A descentralização da oferta de atividades para as cidades responde a necessidades de aproximar a oferta de música, cinema, teatro, arte, às mais diferentes comunidades que o Distrito Federal abriga. O FestiArte proporcionou uma oportunidade ímpar dessas comunidades acolherem múltiplos talentos, no sentido de sensibilização, formação de plateias, exercício de educação, do conhecimento da população sobre arte, em vez de concentrar tudo apenas no Plano Piloto. A demonstração que a sociedade de Brasília deu ao acolher o que de mais expressivo o Brasil produz,é uma resposta cabal sobre o dever do Estado de oferecer o melhor, e não escolher uma oferta rebaixada de cultura de massa. 
 
Agência Brasília – O senhor se refere à diversidade da programação?
Hamilton Pereira – Sim, pois o festival foi qualificado, expressivo, diverso, sem preconceitos. O que queremos é oferecer o amplo, um espectro de toda a grande diversidade cultural brasileira
 
Agência Brasília – Então, o festival foi um sucesso?

Hamilton Pereira – Digo sempre que o Governo Agnelo Queiroz é de reconstrução. Reconstrução institucional, reconstrução da credibilidade do Estado, reconstrução da auto-estima da população brasiliense, reconstrução física dos espaços culturais, inclusive daqueles tombados, que ao longo de dez anos foram tratados pela incúria, pela ausência de sensibilidade. Não podemos esperar que um mandato complete todas as carências. O festival apresentou resultados bem positivos, mas revelou que precisamos de espaços adequados para apresentação de nossos artistas e de outros do país e do mundo.
Foto

Foto: Mary Leal

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Artistas e moradores comemoram a destinação da área do Complexo Cultural Samambaia

Repórter: Élton Skartazini

Ocorrido no dia 27/01/2012, na área destinada à construção do Complexo Cultural Samambaia (lote 02, conjunto 04, quadra 102, Centro Urbano, em frente à Estação Terminal do Metrô), o 31º Sarau Complexo reuniu artistas e moradores, entusiasmados com essa grande conquista para a cultura e o turismo da região. O evento confirmou mais uma vez que a arte capaz de agregar grupos diferenciados num diálogo criativo e envolvente, a fim de gerar bem estar e qualidade de vida.

Os Saraus Complexos são realizados pelo Conselho de Cultura de Samambaia, formado por agentes culturais e governamentais. "Temos avançado gradativamente rumo ao nosso objetivo maior: a implantação do Complexo Cultural Samambaia, capaz de abrigar, com qualidade, a diversidade do fazer artístico. Queremos projetar nossa região por meio desse enorme potencial latente resultado do talento de pessoas de todas as idades, credos e etnias, dedicadas à cultura, e que cada vez em maior número aderem a esse propósito", dizem os conselheiros.
  
Junto com a destinação da área, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDHAB/GDF destinou também cinco milhões de reais do Fundo de Desenvolvimento Urbano – FUNDURB, para o inicio da construção ainda em 2012.  “A Administração Regional esta em processo de contratação de uma empresa para elaborar os projetos de engenharia e arquitetura do Complexo Cultural Samambaia". informa o administrador Risomar Carvalho.

A próxima reunião ordinária do Conselho de Cultura de Samambaia ocorre no dia 07/02/2012, terça feira, às 19:30h, na Escola Classe 501. A reunião é aberta aos entes e agentes culturais da região e convidados. Participe! Informações(61) 8414.1877 (Miguel Mariano), 8518.3897 (Nilson Souza), 9228.3902 (Domício Chaves) e 9908.4963 (Élton Skartazini).

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Oscar: “O Artista” é favorito, mas “Hugo” lidera indicações

Oscar: “O Artista” é favorito, mas “Hugo” lidera indicações

Foto: DIVULGAÇÃO

FILME DE MICHEL HAZANAVICIUS CONCORRE NAS PRINCIPAIS CATEGORIAS E A ATRAÇÃO EM 3D TEM GRANDES CHANCES DE DAR PREMIAÇÃO A MARTIN SCORSESE COMO MELHOR DIRETOR; VEJA LISTA COMPLETA

24 de Janeiro de 2012 às 13:56
Lucas Reginato _247 – A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta terça-feira, em uma cerimônia em Los Angeles, os escolhidos para concorrer ao Oscar 2012. Como esperado, O Artista foi o grande destaque, indicado nas principais categorias. Os Descendentes, que ganhou dois Globos de Ouro, aparenta ser o único longa que possa fazer frente ao favorito. Mas quem lidera a corrida mesmo é a animação em 3D do diretor Martin Scorsese, "A invenção de Hugo Cabret", com 11 indicações.
Michel Hazanavicius, diretor de O Artista, é um dos favoritos para ganhar o prêmio de Melhor Diretor por estar à frente do que será considerado, provavelmente, o melhor filme. Ele tem como concorrentes, no entanto, nomes como Woody Allen, de Meia-noite em Paris, e Martin Scorsese, de A Invenção de Hugo Cabret. O Artista concorre ainda como Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro Original.
Na disputa como melhor protagonista masculino, George Clooney é o favorito após vencer o Globo de Ouro por seu papel em Os Descendentes. Ele enfrenta o francês Jean Dujardin, grande surpresa do ano, também vencedor do Globo de Ouro por interpretar o artista do filme homônimo.
Entre as mulheres, Meryl Streep dificilmente perderá o troféu de Melhor Atriz. Ela concorre com Viola Davis (Histórias Cruzadas), Rooney Mara (Millenium - Os Homens que não amavam as mulheres), Glenn Close (Albert Nobbs) e Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn), vencedora do Globo de Ouro como Melhor Atriz de Musical e Comédia.
Com Tropa de Elite 2 fora já nas pré-indicações, o único título de origem brasileira pode ser o de Melhor Canção, no qual concorrem Sérgio Mendes e Carlinhos Brown pela composição da trilha sonora da animação Rio.
Como Melhor Filme, disputam, além de O Artista e Os Descendentes, outras sete produções: Cavalo de Guerra, Moneyball, Histórias Cruzadas, A Árvore da Vida, Meina-noite em Paris, A Invenção de Hugo Cabret. O anúncio dos vencedores e a entrega dos troféus serão feitos durante cerimônia no Teatro Kodak, em Los Angeles. Veja a lista completa:

Melhor Filme
Cavalo de Guerra
O Artista
Moneyball
Os Descendentes
Histórias Cruzadas
A Árvore da Vida
Meina-noite em Paris
A Invenção de Hugo Cabret

Melhor Atriz
Viola Davis, por Histórias Cruzadas
Meryl Streep, por A Dama de Ferro
Rooney Mara, por Millenium - Os Homens que não amavam as mulheres
Michelle Williams, por Sete Dias com Marilyn
Glenn Close, por Albert Nobbs

Melhor Ator
Demián Bichir, por A Better Life
George Clooney, por Os Descendentes
Jean Dujardin, por O Artista
Gary Oldman, por O Espião que Sabia Demais
Brad Pitt, por Moneyball

Melhor Atriz Coadjuvante
Bérénice Bejo, por O Artista
Jessica Chastain, por Histórias Cruzadas
Melissa McCarthy, por Missão Madrinha de Casamento
Janet McTeer, por Albert Nobbs
Octavia Spence, por Histórias Cruzadas

Ator Coadjuvante
Kenneth Branagah, por Sete Dias com Marilyn
Jonah Hill, por Moneyball
Nick Nolte, por Warrior
Christopher Plummer, por Toda Forma de Amor
Max von Sydow, por Tão Forte e Tão Perto

Melhor Diretor
Michel Hazanavicius, por O Artista
Alexander Payne, por Os Descendentes
Martin Scorsese, por A Invenção de Hugo Cabret
Woody Allen, por Meia-noite em Paris
Terrence Malick, por A Árvore da Vida