sexta-feira, 29 de março de 2013

Turismo cívico atrai milhares à capital


Os nordestinos Gibran Salomão e Larissa Oliveira posam em frente à Catedral: elogios 
ao planejamento urbanístico (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)
Os nordestinos Gibran Salomão e Larissa Oliveira posam em frente à Catedral: elogios ao planejamento urbanístico

Enquanto milhares de moradores do Distrito Federal aproveitam o feriado prolongado da semana santa em outras cidades do Brasil e do exterior, surge um movimento inverso de turistas. Esses procuram a capital da República para conhecer os monumentos, os edifícios onde ocorrem as decisões políticas e as atrações culturais. Um portal de vendas de passagens aéreas e de reservas de hospedagem pela internet coloca Brasília como o quinto destino mais procurado nesta data.

Os namorados Gibran Salomão, 25 anos, e Larissa Oliveira, 21, representam muito bem esse público. Eles moram em cidades diferentes, no Nordeste do país, mas se uniram neste feriado em uma viagem ao Planalto Central. Como muitos outros que chegam a Brasília nesse período, optaram por hospedar-se em casa de parentes. A estudante Larrisa esteve no DF em outras ocasiões, para visitar os familiares. Já Gibran passeia pela primeira vez na capital.

Graduado em administração de empresas, o rapaz destaca a organização do espaço. “É muito bonita, muito arborizada a cidade. Estou saindo hoje (ontem) pela primeira vez, estou gostando muito”, afirmou. 


Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 28 de março de 2013

Haddad convida Mano Brown para “conselhão” da Prefeitura



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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), convidou a empresária Viviane Senna, o rapper Mano Brown e o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, para fazer parte do conselho administrativo de sua gestão, uma promessa de campanha. A primeira reunião do conselho, que segue o mesmo modelo do criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, está marcada para às 9 horas da próxima terça-feira (26), na sede da prefeitura, centro da capital paulista.
 
De acordo com o secretário de Relações Institucionais de Haddad, João Antonio, secretário-executivo do conselho, o objetivo do grupo será "consultivo", para fazer propostas e avaliar medidas em todas as áreas da cidade. "Queremos ampliar a democracia e tornar a administração de Haddad ainda mais transparente", afirmou João Antonio a Terra Magazine.
 
Com trabalho voluntário, cerca de 120 pessoas irão se reunir quatro vezes durante o ano para opinar sobre os projetos da gestão e elaborar propostas que visam resolver os principais problemas da capital. Houve especulações, inclusive, sobre a participação de Lula no conselho. João Antonio, porém, negou que um convite tenha sido feito ao ex-presidente. 
 
"Teremos empresários, artistas, políticos, membros de centrais sindicias e movimentos sociais. Foram convidados ainda os três senadores por São Paulo [Aloysio Nunes, do PSDB; Antonio Carlos Rodrigues, do PR; e Eduardo Suplicy, do PT], e os presidentes da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal. A ideia é diversificar bastante", explica João Antonio.
 
O tucano Aloysio Nunes e o petista Eduardo Suplicy se dizem "honrados" pelo convite de Haddad, mas não participarão do primeiro encontro do conselho. Ambos justificaram a ausência em razão de compromissos em Brasília. Já o senador Antonio Carlos Rodrigues disse que sua presença está confirmada.
 
A pauta da primeira reunião será o Plano de Metas, que será divulgado por Haddad na própria terça-feira (26). O documento tem cerca de 100 itens, o que representa menos da metade dos 223 apresentados pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).  Destes, 123 foram cumpridos pelo ex-prefeito, o que representa 55,1% do total. 
 
Interlocutores de Haddad afirmam que, para fugir do baixo aproveitamento, o petista deve apresentar um plano "mais enxuto e viável". Após ser apreciado pelo conselho, o Plano de Metas será enviado à Câmara Municipal de São Paulo. 
 
Durante a segunda reunião, prevista para o início de julho, será discutido o novo Plano Diretor da cidade.
 
Fonte: Terra

terça-feira, 26 de março de 2013

Taguatinguenses celebram entrega de escola


  Leandro Cipriano, da Agência Brasília

    Taguatinguenses celebram entrega de escola

GDF atendeu pedidos da comunidade, que há décadas reivindicava reconstrução de unidade de ensino
Moradores de Taguatinga elogiaram o projeto de reconstrução da Escola Classe 19 (EC-19), que atende a região administrativa há 40 anos e que só na atual gestão do GDF recebeu as obras que a comunidade pedia desde 1964. Várias pessoas – entre elas algumas que lecionam em outras instituições e que têm filhos matriculados no estabelecimento – também destacaram o novo projeto de ensino aplicado ao educandário reinaugurado hoje (26/3/13) pelo governador Agnelo Queiroz.
 

"Eu e vários parentes estudamos nessa escola, cuja qualidade é atualmente superior à de qualquer instituição particular", comentou Márcia Severino, mãe de uma aluna da EC-19 e professora de outras instituições.
 

A unidade, que fica na QNA 39, atende 230 estudantes do ensino fundamental e recebeu R$ 2,3 milhões para a renovação de suas instalações. Ao todo, o GDF já investiu mais de R$ 40 milhões na construção e revitalização de unidades voltadas para os alunos dos cursos infantil, fundamental e médio. "Inauguramos outra escola pública com padrão de excelência. Já foram 23 lançadas no DF neste governo. Essa é a marca para uma educação de qualidade", afirmou o governador Agnelo Queiroz.
 

A EC-19 possui parque infantil, laboratório de informática, quadra esportiva, horta, jardins e salas de apoio para reforço escolar e alunos com necessidades especiais.
 

"Minha filha sempre estudou em escolas públicas, mas esta é a melhor que ela já frequentou. Ficamos orgulhosos em saber que o serviço do governo oferece um atendimento tão bom", contou a vendedora de veículos Nalseia Rodrigues.
 

Segundo o secretário de Educação, Denilson Bento, a expectativa é que a escola de Taguatinga funcione em tempo integral a partir de maio deste ano e ofereça dez horas de aula para os alunos do fundamental. "Essa unidade é referência no DF. Não apenas em questão de estrutura, mas também em recursos humanos, com os melhores professores à disposição", destacou o secretário.
 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Inscrições abertas para Candidatos do Conselho de Juventude


No dia 27/4, serão eleitos os 14 conselheiros titulares e seis suplentes que representarão os jovens do DF

O ano de 2013 será um marco para os jovens do Distrito Federal (DF). Pela primeira vez, a juventude terá a oportunidade de escolher seus representantes para um democrático espaço de discussão e elaboração das políticas públicas do setor: o recém-criado Conselho de Juventude do DF (Conjuve-DF).
A definição dos representantes da sociedade civil acontecerá durante a 1ª Conferência Eleitoral da Sociedade Civil do Conjuve-DF, que será realizada no dia 27 de abril, na Câmara Legislativa. No total, 14 membros titulares e seis suplentes serão eleitos pelos jovens para um mandato de dois anos. Cada um deles vai contemplar uma temática diferente, como juventude negra e direitos das pessoas com deficiência. 
Para Carlos Odas, coordenador de Juventude da Secretaria do Governo do Distrito Federal (GDF), a criação do Conselho atende a uma reivindicação histórica dos movimentos juvenis e também dá muito mais força às políticas públicas para os jovens.
“O Conselho é, sobretudo, o espaço de encontro das falas desses jovens, é onde o jovem que atua na cultura pode construir pontes com aquele que luta pelo direito à acessibilidade, por exemplo. Esses encontros ampliam o alcance da plataforma de luta dos movimentos juvenis organizados, mas também promovem o engajamento dos que ainda não participam. Articuladas, essas vozes ganham força junto ao Governo e à sociedade, motivando-os a promoverem mais e melhores políticas para a nossa juventude”, explica Odas.
O Conjuve-DF será composto ainda por outros 07 membros titulares e 04 suplentes, designados pelo GDF. As vagas serão preenchidas por várias secretarias como Governo; Educação; Justiça, Direitos Humanos e Cidadania; e Promoção da Igualdade Racial, Criança, etc.
Inscrições

Para se candidatar a uma vaga a conselheiro do Conjuve-DF é necessário ser jovem, residente no DF e também preencher o formulário, escolhendo apenas uma das cadeiras temáticas. As inscrições para candidatos estão abertas entre os dias 25 de março e 14 de abril.

As inscrições para os eleitores estarão abertas a partir do dia 8 de abril.
Para mais informações, entre em contato com a Coordenadoria de Juventude pelo e-mail: conjuvedf@gmail.com ou pelo telefone: (61) 3961-4475.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Presidente do PT, Rui Falcão denuncia complô midiático contra Dilma



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Rui Falcão: governo está em dívida com a sociedade quanto ao marco regulatório da mídia.
O PT manifestou, no início de março, apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações, capitaneado pelo Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC). Em entrevista, o presidente do partido, jornalista Rui Falcão, lembra que a regulação foi resolução de conferência nacional e que discutir o marco regulatório representa ampliar a democracia. Para ele, o governo tem uma dívida com a sociedade.
Logo após a divulgação, no início de março, da nota pública do Partido dos Trabalhadores (PT) intitulada Democratização da mídia é urgente e inadiável, os veículos que compõem o monopólio da comunicação no Brasil trataram a iniciativa do partido como censura. Em entrevista ao FNDC, nesta quarta-feira, Rui Falcão destaca que discutir o marco regulatório representa exatamente o contrário: ampliar a democracia. Para ele, o governo mantém uma dívida com a sociedade ao não adotar a regulação definida pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).
 O presidente do partido destacou, ainda, que a legenda pede o cumprimento dos artigos da Constituição que proíbem a existência de monopólios e oligopólios e a aplicação da complementaridade, ou a convivência de três tipos de sistema de comunicação. Para Falcão, a resistência à regulamentação será vencida por meio da formação do conjunto da sociedade sobre o tema, e que as ações dos movimentos sociais pela democratização da comunicação devem dialogar com a população e conseguir assinaturas para o projeto de Lei de Iniciativa Popular – esclarecendo a opinião pública sobre as mudanças “difíceis”, pois “mexem com interesses poderosíssimos e que hoje estão interditando o debate político mais livre na sociedade”.
Leia abaixo a entrevista
– Por que precisamos de um novo marco regulatório no Brasil?
– Todos os países têm algum tipo de regulação sobre os meios eletrônicos e não é cerceamento, ao contrário, procuram corresponder ao fato de que o direito à informação, à liberdade de expressão, é também um direito individual. Mas, com os meios modernos de comunicação, com a convergência das mídias, cada vez mais esse direito é interativo, coletivo e social. É preciso que o Estado, em nome da sociedade, fixe parâmetros e regras que não implicam a restrição de conteúdo, mas normas de funcionamento para esses meios, que são cada vez mais poderosos, formam opiniões e difundem interesses. Em todos os países há alguma regulamentação para os meios eletrônicos.
No Brasil, a Constituição fixou algumas regras para os meios de comunicação: os artigos 220, 221,222 e 223. O que temos defendido é que o marco regulatório deve se restringir ao que está escrito na Constituição e carece de regulamentação. Sei que na sociedade há propostas que extravasam isso. Esse debate foi feito na Conferência Nacional de Comunicação, que estabeleceu uma série de compromissos para o governo, você tinha a Lei de Imprensa, de 1969, que foi derrubada pelo Supremo, tem o Código Brasileiro de Telecomunicações, que já completou mais de 50 anos e é de uma época em que não havia nem internet. Até para atualizar a legislação você precisaria de um marco regulatório.
– O que o PT defende na prática?
– Primeiro, que se cumpram os artigos da Constituição que proíbem a existência de monopólios e oligopólios e a aplicação da complementaridade, a convivência de três tipos de sistema de comunicação: o privado, que predomina no Brasil e não vai ser desapropriado, nem seus conteúdos serão cerceados; o estatal e o setor público, que também deveria conviver nessa tríade. É preciso estimular o surgimento de um setor público, ter novas normas e leis que protejam as rádios comunitárias para que não aconteça como atualmente, em que boa parte funciona ilegalmente. A própria normatização das TVs abertas exige um percentual de conteúdo nacional e, para isso, precisa produzir um conteúdo que atenda à complexidade do país, as culturas, os sotaques.
Com relação à mídia impressa, não há nenhuma interferência do marco regulatório, a não ser a discussão se é necessário ou não uma lei específica para o direito de resposta, que não tem relação direta com o marco regulatório. A revogação da Lei de Imprensa deixou um vazio jurídico. Pessoalmente, entendo que deveríamos ter uma lei específica que não jogasse sobre o jornalista e sim sobre as empresas a responsabilidade sobre reparações financeiras. Também seria importante os jornalistas apoiarem esse movimento, que significa mais empregos e melhores condições de trabalho e permitiria estabelecermos um código de ética que fosse aceito nas empresas com direito de objeção de consciência – o jornalista não ser obrigado a fazer determinadas matérias que violem suas convicções.
E é importante enfatizar cada vez mais que isso não diz respeito a nenhum cerceamento de liberdade de expressão, não estamos propondo orientar as matérias que os jornalistas produzem e nem suprimir a oposição pela regulamentação dos meios. Se pode haver algum tipo de restrição, é aquilo que está previsto na Constituição.
– O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cesar Alvarez, disse que o governo não discutirá o marco regulatório. Como fazer para o governo mudar de opinião?
– Na reunião do diretório no início de março, fizemos um apelo ao governo para que reconsidere essa decisão. E o próprio Congresso Nacional, se quisesse, poderia regulamentar os artigos da Constituição independentemente do Executivo. Mas não parece ser esse o quadro no Congresso, tanto que tivemos, um dia depois da nossa decisão de apoiar a iniciativa popular da CUT e do FNDC de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, um dirigente do PMDB dizendo que é totalmente contrário a esse tipo de política que defendemos. Há setores do Congresso que se opõem a essa regulação e por isso não se faz. Há propostas, por exemplo, de que político não seja proprietário de meio de comunicação. É evidente que se isso fosse lei você precisaria de um tempo para que o político ou desistisse do mandato ou transferisse para outra pessoa a propriedade. Porque o argumento é que quem autoriza e renova concessão, no caso dos meio eletrônicos, não pode conceder pra si mesmo, mas sabemos que há resistência.
– E como se vence essa resistência?
– Através da pressão da sociedade. É uma luta de muitos anos que vem sendo travada por dezenas de entidades e acho que ganhou novo impulso porque parece que há o desejo de grandes entidades de levarem essa campanha pra rua. E é bom que se diga, ninguém vai mexer com o futebol na TV, ninguém vai acabar com as novelas. Ao contrário: em vez de acabar com o futebol, tem que democratizar a possibilidade de mais gente transmitir as partidas.
São coisas assim de senso comum, mas acho que a campanha da CUT, do FNDC, do Intervozes, das dezenas de blogueiros e entidades que lutam pela democratização da comunicação têm de dialogar com a sociedade e conseguir assinaturas e ganhar opinião pública para essas mudanças que são difíceis, mexem com interesses poderosíssimos e que hoje estão interditando o debate político mais livre na sociedade.
Estamos vivendo o período mais longo de democracia no Brasil e há mudanças que são urgentes e inadiáveis, e uma delas é o alargamento da liberdade de expressão. Estamos há anos falando da democratização da comunicação e fica parecendo que não vamos conseguir isso tão cedo, mas a pressão da sociedade e a influência das mídias digitais, a sociedade em movimento, uma grande ascensão social pode mudar a cabeça das pessoas. Por isso a importância dessa campanha ir pra rua, pedir assinaturas, porque cada assinatura requer uma informação, é a sociedade fazendo política.
– Qual a avaliação que o senhor faz a partir dos governos Lula e Dilma sobre o interesse em democratizar a comunicação?
– Primeiro, de que não há repressão sobre jornalistas e imprensa. Não há uma atividade de censura, uma invasão de empresa jornalística, um jornalista perseguido. Segundo, aprovamos a Lei de Acesso à Informação, que é um passo importante para democratizar a comunicação oficial, que sempre foi muito fechada. Terceiro, a veiculação de publicidade oficial se espalhou bastante. Essa também é uma postura que favorece ter mais liberdade de expressão no Brasil. Diminuiu muito a perseguição às rádios comunitárias, algumas TVs tiveram autorização para funcionar, como a TVT, que está prestes a conseguir instalar uma antena na Paulista e poderá atingir toda a região metropolitana. Houve a criação da TV Brasil. São avanços ainda insuficientes, mas que, comparados ao período anterior, são avanços. Como a realização da Conferência Nacional da Comunicação que, apesar da oposição de setores da grande imprensa, foi um sucesso. Uma das propostas era, inclusive, a construção de um marco regulatório. E isso o governo está devendo, sua própria deliberação.
– Em evento recente da CUT, o presidente Lula defendeu que os movimentos sociais se articulassem para a construção de uma mídia própria. Mas como é possível vencer esse gargalo se os critérios técnicos de publicidade federal acabam ainda beneficiando os monopólios e o acesso às concessões de rádio e TV por essas organizações ainda é muito difícil?– Quanto mais o campo popular puder reunir suas publicações, seus veículos eletrônicos para ter conteúdo semelhante, eu acho positivo. Mas não creio que esse seja o caminho alternativo à criação de um marco regulador. Cada publicação e cada veículo tem sua linha, representa seus segmentos, representa categorias profissionais, fica difícil ter pauta unificada. Quanto mais sinergia puder haver entre esses veículos, melhor, mas não creio que isso seja um contraponto ao monopólio. Eu acho que deveriam ser revistos os critérios para termos a possibilidade de novas concessões, e é preciso reorientar, sem favorecer, os critérios de veiculação.
Por Luiz Carvalho e Maria Mello/FNDC - de São Paulo

GDF vai assumir Dulcina de Moraes


O Governo do Distrito Federal (GDF) assumirá o projeto pedagógico da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, tornando-a a primeira instituição pública distrital voltada exclusivamente para o ensino de artes.

Situada no Setor de Diversões Sul,   a instituição, que tem como mantenedora a Fundação Brasileira de Teatro (FTB), passa há anos por diversos problemas financeiros e administrativos: falta de remuneração dos professores, escassez de investimentos em infraestrutura, conservação inadequada do acervo artístico, dentre outros. Tais entraves influenciaram diretamente no desempenho da faculdade, que já chegou a contar com dois mil estudantes. Hoje, somente 200 frequentam as salas de artes do local.

De acordo com o secretário de Governo do DF, Gustavo Ponce de Leon, o GDF já estudava uma forma de criar uma faculdade de artes para suprir a carência das escolas da rede pública e do próprio mercado regional.

Fonte: Jornal de Brasília

Menina de 12 anos é espancada por ser negra, no Recanto das Emas

Uma menina de 12 anos foi espancada próximo a um ponto de ônibus em Recanto das Emas, no Distrito Federal, na última segunda-feira (18). Ela teria sido agredida por quatro garotas, ainda desconhecidas, por ser negra. O ataque ocorreu enquanto a jovem ia para a escola, no período da manhã. Após se confundir e pegar o ônibus errado, a menina desceu em uma parada e foi abordada pelo grupo pouco depois. 

"As meninas disseram que não aceitavam negras no beco delas. Minha filha falou que tudo bem, que já estava indo embora, mas elas responderam que, como ela estava lá, ela teria que pagar pelo que fez", disse a empregada doméstica Márcia Pereira do Nascimento, mãe da jovem agredida, em entrevista ao G1.

Duas meninas encapuzadas imobilizaram a jovem enquanto as outras duas a insulturam e a agrediram. A adolescente diz não lembrar quanto tempo passou nas mãos do grupo e decidiu não reagir por medo das agressoras.

"É muito ruim mesmo, uma dor que nem tem como descrever, você ver um filho passando por isso. Ela só chora", diz. "Ela veio me perguntar se eu a amo de verdade, do jeito que ela é. E eu a amo e a amaria sempre, mesmo se não tivesse as duas pernas”, lamentou a mãe.

A garota passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), onde foram constatadas as lesões. Em seguida foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), devido à fortes dores no torzonelo.

O caso foi registrado pela 27ª DP. Em resposta à agressão, o governo do Distrito Federal criou o disque racismo, com número de 156. Por este canal a população poderá denunciar ataques ou desrespeito a cidadãos negros e indígenas.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Marco Maia pede que ministros do STF sejam impedidos de decidirem sobre assuntos do Legislativo


O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia quer que os ministros do STF sejam proibidos de decidirem sozinhos assuntos do Legislativo. Seria uma resposta à decisão da ministra Carmem Lúcia, que suspendeu a distribuição dos royalties do petróleo, que tinha sido aprovada pelo Congresso.

Fonte: Em Vinte Minutos, Tudo Pode Mudar - BandNews FM 

Ao Pé do Rádio

terça-feira, 19 de março de 2013

Aprovação do governo Dilma atinge recorde de 63%, diz Ibope


Última pesquisa indicava aprovação de 62%; índice está dentro da margem.
Aprovação pessoal entre janeiro e março oscilou de 78% para 79%.

 A aprovação do governo Dilma Rousseff passou de 62% para 63%  entre janeiro e março, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta terça-feira (19). É o maior índice já alcançado pelo governo Dilma. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O percentual de 63% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 143 municípios entre os últimos dias  8 e 11 de março.


A aprovação pessoal de Dilma passou de 78% para 79%, dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma se manteve em 17%, o mesmo percentual da pesquisa passada, realizada em dezembro.O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou, no segundo mandato, 73% de aprovação do governo e 84% na avaliação pessoal.
Perfil
Pela pesquisa Ibope, o índice de aprovação do governo Dilma é maior dentre as pessoas com mais de 50 anos. Nessa faixa etária, 66% consideram o atual governo "ótimo" ou "bom".

Os mais jovens são os que menos avaliam o governo como "ótimo" ou "bom". Entre os que têm de 16 a 24 anos, a aprovação é de 58%. O nível de escolaridade também influencia na avaliação do governo. De acordo com a pesquisa, quanto maior a instrução do entrevistado,pior a avaliação do governo.
Entre os que possuem curso superior, 53% consideram o governo "ótimo" ou "bom". Considerando os que cursaram até a 4ª série da educação fundamental, o percentual sobe para 71%.
Em termos geográficos, a região Nordeste é a que puxou para cima o índice de aprovação do governo. O percentual de "ótimo" ou "bom" passou de 68% para 72%. As demais regiões têm aprovação na faixa de 60%.
Índice de confiança
O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff  aumentou de 73% para 75%, variação dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população, mesmo percentual registrado na última pesquisa.

Dois últimos anos do governo
De acordo com o levantamento, aumentou o otimismo com relação aos próximos dois anos de governo da presidente.

Consideram que o restante do mandato de Dilma será "ótimo" ou "bom" 65% dos entrevistados, três pontos percentuais a mais que o verificado na última pesquisa. Aumento, portanto, que ultrapassa a margem de erro.
Passou de 25% para 24% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e foi de 7% para 8% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos.
Economia
A pesquisa Ibope revela uma pequena melhora avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. No entanto, a maioria dos brasileiros ainda desaprovam as políticas de impostos e taxa de juros.

O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação passou de 45% para 48%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 47% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder.
Também houve melhora na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação caiu de 65% em dezembro para 60%. A aprovação dos impostos cobrados passou de 30% para 36%.
O descontentamento em relação à taxa de juros, se manteve estável. O índice de aprovação passou de 41% para 42%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 51% em dezembro para 50%, em março, variações dentro da margem de errro.
O combate ao desemprego é bem avaliado por 57% dos entrevistados, contra 40%.
Áreas sociais
Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 25% para 32%. Desaprovam as medidas no setor 67% da população.

A aprovação na área de segurança pública passou de 30% em dezembro, para 32%, em março. A desaprovação caiu de 68% para 66%, oscilações dentro da margem de erro.
A área mais bem avaliada do governo continua sendo a do combate à fome e à pobreza, que passou de 62% em aprovação para 64%. A desaprovação caiu de 36% para 34%, variações dentro da margem de erro.
As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 57%, aumento de cinco pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado. A desaprovação passou de 42% para 36%.
Com relação à educação, a aprovação foi de 43% para 47%. Desaprovam as ações 50% da população.
Tragédia em Santa Maria
De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em março pela população, citadas por 12% dos entrevistados tratam do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou mais de 230 pessoas. Em segundo lugar, com 10%, está o noticiário sobre redução de tarifas de energia e matérias em que o governo descarta a possibilidade de apagão.

Em terceiro, estão notícias sobre a redução de impostos da cesta básica (7%), e sobre a votação da lei que altera a distribuição dos royalties do petróleo (7%).
Na pesquisa de dezembro, o noticiário mais lembrado pelos eleitores se referia ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus. O tema foi ressaltado, na época, por 23% dos entrevistados.
Comparação com Lula
De acordo com a pesquisa, 61% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em dezembro, esse índice era de 59%.

Aumentou de 19% para 20% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior. O restante dos entrevistados não respondeu.

Fonte: G1

Washington Olivetto será tema de documentário com estreia em 2014


  • O publicitário Washington Olivetto sorri para as câmeras no Camarote Brahma, no Sambódromo do Anhembi em São Paulo
    O publicitário Washington Olivetto sorri para as câmeras no Camarote Brahma, no Sambódromo do Anhembi em São Paulo
O publicitário Washington Olivetto será tema de um documentário com estreia prevista para janeiro de 2014.

O título provisório do projeto é "A Primeira Campanha a Gente Nunca Esquece", em referência ao trabalho mais famoso do publicitário para uma marca de roupas íntimas nos anos 1980.

O longa, comandado pela Carmela Produções, será dirigido por Maurício Eça, que há anos trabalha com publicidade e videoclipes. É dele o premiado vídeo de "Diário de um Detento", do Racionais MC's.

Orçado em R$ 1,8 milhões, a produtora conseguiu o aval da Ancine (Agência Nacional de Cinema) e está em fase de captação de recursos.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Samambaia e Brazlândia terão postos do Sistema de Bilhetagem Automática


As novas unidades serão inauguradas para facilitar a recarga dos cartões de alunos beneficiados pelo Passe Livre Estudantil (PLE)


Estudantes de Samambaia Norte e Brazlândia passam a contar, a partir desta semana, com postos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA/DFTrans). Os alunos poderão fazer a recarga dos cartões nos postos, que funcionam das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira.

"A intenção é dar maior comodidade àqueles alunos beneficiados pelo Passe Livre Estudantil nessas cidades”, avalia o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella.

Leia mais notícias em Cidades

Em Brazlândia, o posto será inaugurado na terça-feira (19/3). Os alunos que precisavam se deslocar para outras regiões para ter acesso aos serviços agora vão encontrar atendimento em dois guichês, instalados na Administração Regional da cidade. 

Com inauguração prevista para quarta-feira (20/3), o objetivo da nova unidade de Samambaia é reforçar o atendimento. A unidade, que estará instalada na Gerência Regional, próxima ao Posto de Saúde n° 3, em Samambaia Norte, visa desafogar o atendimento feito na agência do SBA existente na cidade.

Fonte: Correioweb

David Bowie lidera paradas britânicas

Cantor David Bowie recebe prêmio por Conjunto de Realizações na Carreira (Lifetime Achievement) na premiação Webby, que homenageia conteúdo online, em Nova York, em junho de 2007. David Bowie voltou ao topo das paradas de álbuns britânicas no domingo pela primeira vez em 20 anos, com uma coleção de novas gravações aclamada por um crítico como o " maior retorno na história do rock'n'roll". 05/06/2007 Foto: Lucas Jackson / Reuters

David Bowie voltou ao topo das paradas de álbuns britânicas no domingo pela primeira vez em 20 anos, com uma coleção de novas gravações aclamada por um crítico como o " maior retorno na história do rock'n'roll".
"The Next Day", gravado em segredo durante dois anos, disparou direto para o número 1 em sua primeira semana de lançamento, vendendo mais de 94.000 cópias, para se tornar o álbum vendido mais rapidamente de 2013, disse a Official Charts Company.
Bowie surpreendeu os fãs e a indústria da música em janeiro, com o lançamento inesperado do single "Where Are We Now?" no dia do seu aniversário de 66 anos, e com o anúncio de que um álbum com novas gravações seria lançado em março.
Ele estava longe dos holofotes desde que sofreu um ataque cardíaco durante uma turnê em 2004, e a última vez que se apresentou no palco foi em 2006.
Fonte: Portal Terra

sábado, 16 de março de 2013

TRT CASSA JUIZ ACUSADO DE SER PARCEIRO DE CACHOEIRA


sexta-feira, 15 de março de 2013

Nota do deputado Chico Vigilante


Por 


Me confesso assustado com os comentários do senhor Merval Pereira juntamente com o Carlos Alberto Sardenberg, comentaristas da rádio CBN, quando afirmam que as medidas anunciadas pela presidenta da República Dilma Rousseff, na manhã de hoje (15), Dia do Consumidor, sejam eleitoreiras e demagógicas. 

A presidenta lançou um pacote  na tentativa de aumentar os direitos do consumidor e cobrir lacunas na legislação escancaradas com o aumento do consumo de massa no Brasil.

Na semana passada, no Dia Internacional da Mulher, Dilma fez anúncio da retirada dos impostos federas que incidem sobre todos os produtos da cesta básica;

É lamentável que dois representantes máximos da direita travestidos de intelectuais venham criticar medidas importantes que reforçam a defesa do consumidor, que beneficiam diretamente a população.

Fico aqui me perguntando que autoridade tem o senhor Merval Pereira para criticar ações que visam unicamente a melhorar qualitativa e quantitativamente a vida do povo brasileiro, sobretudo a classe menos favorecida.

É muito cinismo da direita e fica evidente uma não conformação com a diminuição dos impostos diretamente no bolso do consumidor. Em vez de utilizar um espaço tão importante na rádio de maneira produtiva e benéfica para os ouvintes, atacam a cidadania do povo.
Que coisa feia, senhores intelectuais!

Quando digo que configuram a direita, relembro que ficou configurado desta forma quando eles mostraram a cara ao defender o aumento da taxa de juros. Isso é ou não estar a serviços dos banqueiros?

Portanto, vamos colocar a mão na consciência e levar informação à população com cidadania sem manipulação de palavras e muito menos dos fatos.

Parabéns presidenta Dilma Rousseff! O consumidor brasileiro agradece sua sensibilidade, inclusive a intelectual, apuradíssima.

Parabéns à população por esta conquista histórica!

Chico Vigilante
Deputado distrital

Governador Agnelo indica auditor para vaga no TCDF





A discussão sobre a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF) volta à pauta da Câmara Legislativa, na próxima semana. Ontem, o governador Agnelo Queiroz enviou mensagem ao Legislativo indicando o nome de José Roberto de Paiva Martins  para a vaga aberta em dezembro, pela aposentadoria compulsória da conselheira Marli Vinhadeli. ...

O apoio do governo ao nome de um auditor do órgão chega, coincidentemente ou não, ao mesmo tempo que o tribunal liberou duas licitações do Executivo.

Paiva é conselheiro substituto de Domingos Lamoglia, afastado desde dezembro de 2009 por ter sido filmado recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do esquema deflagrado pela Operação Caixa de Pandora.  Seu nome foi levantado desde a saída de Marli, porque a cadeira  deixada é uma das duas vagas de conselheiros vinculadas. Uma cabe a auditor do tribunal e outra ao Ministério Público de Contas.

Distritais de olho na vaga
No entanto, as vantagens oferecidas pelas vagas de conselheiros  -  cargo vitalício, alto salário, prerrogativas de desembargador - acenderam as disputas na Câmara Legislativa, que chegou a trabalhar internamente alguns nomes para indicação. Desde o início da briga pela vaga, retaliações começaram a ser trocadas, como o veto do governador ao projeto que reajustava os salários dos servidores do tribunal em até 65%.

Uma das críticas a Paiva é que o auditor já passou da idade prevista para assumir o cargo. Ele tem 66 anos – um a mais do que é permitido pela Constituição. “Vou levar um dossiê  para que não reste dúvidas sobre minhas condições, os fatos e os direitos em assumir a vaga”, afirmou.

Expectativa de tramitação rápida
Apesar do nome ter sido indicado pelo governador Agnelo, Paiva Martins terá de passar pelo crivo dos deputados distritais. A indicação será levada para análise das comissões de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) - onde o auditor será sabatinado-, e de Constituição e Justiça (CCJ). A intenção do governo é aprovar a indicação no plenário, na próxima semana. A  celeridade, no entanto, depende da inclusão na pauta das comissões.

Segundo o presidente da Ceof, Rôney Nemer (PMDB), não haverá resistência no colegiado. Presidente da CCJ, Chico Leite (PT) não foi encontrado para comentar  o assunto.

Após análise das duas comissões, o nome será enviado para aprovação no Plenário e precisa de maioria simples para ser aprovado.
 
“Acho que passa”

Chico Vigilante (PT), que chegou a cogitar o nome de Michel (PEN) para a vaga e a afirmar que  Martins não preencheria os requisitos do cargo, avalia que não haverá resistência: “Acho que a Câmara tinha todo direito de indicar um nome, mas o governador encaminhou o nome dele. Acho que passa”.

Por Camila Costa
Fonte: Clica Brasília - 15/03/2013

quinta-feira, 14 de março de 2013

Carta aberta do secretário-chefe da Casa Civil,Swedenberger Barbosa





Brasília, 13 de março de 2013

Prezada jornalista Conceição Freitas,

Na edição de 13 de março, li em sua coluna duas conclusões que envolvem meu posicionamento: “1 — Ele não tem compromisso com o tombamento de Brasília como patrimônio da humanidade. 2 — A depender dele, o GDF vai à Justiça todas as vezes o Iphan embargar obras que considera necessárias”.

Ao contrário do descrito na coluna, afirmo de maneira clara, objetiva e sem rodeios que sou a favor e defendo o tombamento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, e aposto no diálogo para resolver interpretações jurídicas distintas que tem o GDF com o Iphan quanto ao papel de cada um. Tenha certeza que se tivesse outro entendimento o exporia aqui com transparência e de maneira clara, condizente com meu perfil pessoal e profissional.

Considero que a conclusão equivocada que li na coluna desta quarta-feira é fruto de uma frase escrita por mim em uma rede social, que pode ter gerado esse tipo de interpretação. O meu comentário descrito na sua coluna sem o contexto próprio (o qual você certamente não conhecia) vem de uma reflexão sobre a atuação dos diferentes governos que passaram por aqui frente à preservação da cidade. Por isso, acredito que a preservação da cidade depende muito do compromisso de quem a governa. 

Para efeito de contextualização, lembro que no ano passado comemoramos os 25 anos do tombamento de Brasília pela UNESCO. Nesses 25 anos, vimos algumas gestões deixarem nossa capital ser degradada de uma forma absurda, mesmo existindo o Iphan e já sendo a cidade tombada. Apesar dos diversos esforços e de vitórias parciais importantes para a nossa capital, não foi evitada uma grande agressão ao DF. Isso é inconcebível. Tenho a concepção de que um governo deve atuar com a premissa central de conservar e preservar a cidade independentemente do tombamento, da atuação do Iphan ou da UNESCO.

Esse é o contexto no qual fiz a tal afirmação. Isso não significa, em hipótese alguma, que sou contra o tombamento e a preservação de Brasília, tampouco que desmereço o papel institucional de cada um.

Preciso destacar que respeito o Iphan, com o qual mantenho boas relações há muitos anos, estabelecidas quando eu ainda estava no Governo Federal. Desde que cheguei ao GDF, há praticamente um ano, tenho dialogado de maneira franca e aberta com os dirigentes da instituição a fim de encontrar as soluções possíveis para promover as melhorias fundamentais e necessárias para o desenvolvimento da nossa capital.

Destaco, inclusive, que pela celebração dos 25 anos do tombamento, a partir de uma parceria da Casa Civil do DF com o Iphan, fizemos um riquíssimo debate intitulado A Proteção do Plano Piloto de Brasília no Contexto Metropolitano, com a presença de autoridades e especialistas nacionais e internacionais. Posso afirmar que a minha preocupação neste governo está justamente em torno desse tema, ou seja, de preservar as características que levaram a nossa cidade a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade e, ao mesmo tempo, atender os anseios da população, que sente os efeitos de uma metrópole que cresce vertiginosamente.

Não aposto na judicialização, mas reconheço que se faz necessário um amplo, fraterno e franco debate para que as polêmicas sejam resolvidas pelo entendimento e apenas em ultimo caso por esta via. Infelizmente, já houve necessidade de usá-la.

Se nesse debate há divergências de opiniões – como na interpretação que o GDF e o Iphan fazem sobre a legislação em vigor –, isso não altera nossa convicção sobre a importância do tombamento. Por isso mesmo, tenho defendido a elaboração conjunta de um documento jurídico que especifique a atuação de cada ente (uma espécie de convênio de cooperação) a fim de que possamos diminuir ou mesmo extinguir nossas dissensões. Nosso objetivo, ao contrário da sua conclusão, sempre será resolver os desacordos por meio do diálogo. 

Atenciosamente,
Swedenberger Barbosa